Desde que o vilão Timóteo(Bruno Gagliasso, numa interpretação forçada) se tornou 'rei' de Brogodó, temos observado que a novela apresentou uma grande estagnada. Se antes tínhamos uma sucessão de acontecimentos e muita agilidade, agora vemos uma situação completamente oposta.
Alguém ainda aguenta essa quantidade imensa de sequestros? Açucena (Bianca Bin) já foi raptada milhares de vezes e no final sempre vemos o herói Jesuíno (Cauã Reymond) a salvando. E quando não é a mocinha é o mocinho a nova vítima do insano Timóteo Cabral. As cenas continuam muito bem produzidas e sempre acabam rendendo boas sequências de tiroteios,mas a criatividade está passando longe.
Além disso, a centralização nas loucuras do coronelzinho estão fazendo com que diversos personagens tenham as suas respectivas participações reduzidíssimas.E os que já apareciam pouco, sumiram por completo.Caso de Tony Tornado e Debora Duarte, por exemplo. O envolvimento de Florinda(Emanuelle Araújo) com Petrus (Felipe Camargo),traindo Zenóbio (Guilherme Fontes), também foi mais um equívoco. Além de ter gerado uma alta rejeição do público, acabou sendo totalmente desnecessário.
O ponto positivo tem sido vermos vários núcleos tendo seus desfechos traçados bem antes dos últimos capítulos,o que evitará a correria tão comum na reta final. As autoras,aliás,costumam ter essa preocupação em suas tramas. O mesmo acerto foi feito em "Cama de Gato" (2009).
"Cordel Encantado" continua sendo merecedora de elogios pela trama ousada e qualidade inquestionável, mas que acabou se perdendo nessas últimas semanas é notório.
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