quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Tudo sobre a coletiva online de "Turma da Mônica - Origens", nova série do Globoplay

 O Globoplay promoveu nesta segunda-feira, dia 21, a coletiva virtual de "Turma da Mônica - Origens", nova série da plataforma de streaming, baseada na saga de sucesso de Maurício de Souza. Participaram a diretora geral Isabel Valiante, a roteirista chefe Marina Maria Iório e os atores Daniel Dantas, Malu Valle, Dhu Moraes, Paulo Betti, Louise Cardoso, Rocco Pitanga, Felipe Rica, Fafá Renó, Fe Ross, entre outros. Fui um dos convidados e conto sobre o bate-papo.


Isabel Valiante comentou: "São crianças de 70 anos. É a mesma turma. O Cascão toma banho agora, mas é um craque de bola, o Cebolinha ainda quer ser o dono da rua. Os atores mais velhos estão parecidos com aquelas crianças e foi muito bonito de ver. Foram muitos testes e o desafio foi chegar em crianças que fossem parecidas com os atores da temporada anterior. A gente quis respeitar isso. E as crianças vêm com arquétipos dos personagens. A gente está contando como tudo aconteceu, como tudo surgiu. E é emocionante em muitos momentos, como a primeira vez que cada coisa aconteceu. A primeira vez que a Mônica rodou o coelho, enfim". 

Marina Maria acrescentou: "O mais difícil é tirar o tom infantilizado da história porque não são mais crianças. Mas dona Mônica não vai deixar de ser Mônica e o seu Cebolinha vai continuar implicando com ela. Foi preciso muita reescrita para trazer a leveza para a série até acertarmos o tom. Não é fácil carregar um grupo de amigos a vida inteira e procuramos mostrar esse processo. Porque todo mundo já conhece os personagens e as histórias.

Mostramos como se formou essa turma e qual o segredo para que estejam juntos para sempre. O que a gente traz de novo na série é contar como todos ficaram amigos. Mostramos a origem do Sansão, do plano infalível do Cebolinha, enfim, vamos responder tudo isso. As crianças têm mais tempo de tela que os adultos e o público infantil está garantido. A gente tenta conquistar agora o público adulto e acho que conseguimos". 

Louise Cardoso falou da responsabilidade de viver uma personagem tão conhecida: "Eu amava 'Turma da Mônica'. Lia 'Luluzinha' e 'Turma da Mônica'. Mas acabei me esquecendo de tudo com o tempo. Quando me chamaram para fazer a Mônica voltei a ler os gibis e fiquei viciada legal. Os nossos ensaios com as crianças foi ótimo. Tomei um grande susto quando a minha empresária falou que eu seria a Mônica. Mas a Mônica é uma criança de 7 anos, como assim? Aí li o roteiro e fiquei encantada porque a ideia é incrível. Me identifico com a Mônica porque eu batia nos meninos quando era pequena. Cheguei a apanhar do meu pai porque batia em um menino. E eu sou forte fisicamente. E me identifico com ela porque a Mônica luta pelos seus direitos. Luta pelo muque, mas luta. A Mônica faz parte da nossa cultura, da cultura brasileira. Maurício de Souza sempre foi à frente do tempo dele". 

Paulo Betti divertiu a todos com sua declaração: "Achei a ideia do roteiro muito bacana e dá uma certa melancolia com o passar do tempo. A direção foi muito bacana em nos integrar com as crianças. A gente gravou todos juntos em Poços de Caldas (MG) e quero parabenizar a produção do elenco. Quando saiu a primeira foto do elenco para a série, as crianças já vieram falar comigo. Como vocês descobriram que eu era o Cascão? Minha mãe raspava meus calcanhares com caco de telha de tão cascudo que ficava. Até hoje não gosto muito de tomar banho".

Daniel Dantas resumiu sobre o seu estudo para compor seu personagem: "Veio um inconsciente coletivo de tudo o que você já ouviu sobre a história. Foi fácil fazer porque estava tudo no texto. Foi muito tranquilo e gostoso fazer o Cebolinha. A produção no todo e os roteiristas estão de parabéns".

Malu Valle também a comparou com a personagem que interpreta: "Sempre amei comer e me chamavam de Magali. Acho que nasci para ser a personagem. E todos são personagens icônicos. É uma série sobre amizade. A Louise me deu um presente que era a carta da estrela que vocês vão entender quando ver a série. Todos nós somos amigos que nem os personagens são. Foi importante para somar ao roteiro".

Dhu Moraes se emocionou durante seu relato: "Foi um prazer ter sido convidada para esse projeto. Fazer um trabalho direcionado a crianças e adolescentes é divino. O retorno é verdadeiro e gostoso do público. E a importância da representatividade em fazer a Milena e mostrando uma negra porque agora tem na 'Turma da Mônica'. Foi maravilhoso e espero que seja um sucesso".

Érico Brás falou sobre a produção: "O espírito da criança está em todo mundo, uns mais e outros menos. Na série, as crianças e os adultos estão fundidas em uma história que te leva para um lugar em que você é tocado e conduzido por essa história.  É para qualquer idade e todo mundo vai se divertir".

Fafá Renó relembrou algo da sua época: "A gente na infância esperava sair o 'Almanacão de Férias da Turma da Mônica'. E nas provas, que tinham o cheirinho do mimeógrafo, sempre tinha alguma questão relacionada aos gibis. É algo muito legal e até hoje faz parte da nossa vida".

Fe Ross encerrou falando da representatividade na trama: "Lia muito 'Turma da Mônica' e na minha época ainda não tinha a Milena. Meu pai falava 'Ô minha filha você fica lendo essas histórias que não mostram nosso povo'. E eu falava que devia ser histórias de outro planeta. E agora faço a mãe da Milena e meu pai me disse 'Lembra quando eu te falei na época?'. E agora faço parte disso". 

"Turma da Mônica - Origens" estreia nesta quinta-feira, dia 24, no Globoplay. 

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