terça-feira, 19 de novembro de 2019

Amado pelo público e odiado pela crítica, Walcyr Carrasco é um sucesso

Ele é praticamente uma fábrica de fazer novelas e um conquistador de sucessos. Mas nunca foi uma unanimidade. É amado e odiado na mesma proporção. É o escritor de maior produtividade da Globo e ainda consegue dividir sua rotina com textos para peças teatrais e lançamentos de livros. Fracassou apenas duas vezes em sua carreira televisiva, algo incomum quando comparado com a trajetória de seus colegas. A crítica nunca viu seus trabalhos com bons olhos. A antipatia é evidente e chegou até a ser confirmada pelo jornalista Flávio Ricco, recentemente em um podcast do Uol. Seu nome? Walcyr Carrasco, claro. O autor, incontestavelmente, é o mais versátil da emissora.


Walcyr já escreveu para todas as faixas da líder e conseguiu emplacar sucessos em todos os horários. Tanto que é um dos escritores mais requisitados da Globo. A emissora sempre encomenda várias novelas a ele, ao contrário do que costuma ocorrer com seus colegas, que têm um período de férias um pouco mais longo quando terminam seus folhetins. No caso do escritor é praticamente uma novela a cada dois anos (vale citar que de 2011 a 2013 foram três em três anos), um intervalo bem curto de uma produção para a outra, ainda mais em se tratando de teledramaturgia que fica no mínimo quatro meses no ar.

"A Dona do Pedaço" é o oitavo sucesso seguido do autor. Uma marca de respeito. A história da boleira Maria da Paz (Juliana Paes) caiu no gosto popular e reergueu o horário nobre, após o fiasco de "O Sétimo Guardião". Elevou a média geral em sete pontos. A produção, dirigida por Amora Mautner, vem alcançando elevados índices de audiência e está na boca do povo.
A cena em que a mocinha flagrou a filha psicopata beijando o seu então marido chegou a 45 pontos de média. Todos os núcleos provocam repercussão e destacam o talento do elenco, entre eles a já citada Juliana, Agatha Moreira (ótima como a vilã Josiane), Nathalia Dill (Fabiana), Paolla Oliveira (Vivi Guedes), Malvino Salvador (Agno), Sérgio Guizé (Chiclete), Reynaldo Gianecchini (Régis), entre tantos outros.


A primeira trama dele foi no SBT, em 1989, quando escreveu "Cortina de Vidro". A trama não é muito lembrada, mas foi até bem ousada para a época, uma vez que teve como elemento central a figura de um milionário (Frederico Stuart - Herson Capri) que se fazia passar por um pobretão para se aproximar da jovem bailarina Branca (Betty Gofman). Ele ainda se aproximava da operária Ângela (Sandra Annenberg, antes de virar uma conhecida jornalista), formando um triângulo amoroso. Na década de 90, foi para a TV Manchete, onde escreveu três minisséries: "Filhos do Sol", "O Guarani" e "Rosa dos Rumos".


Mas seu grande sucesso na extinta emissora foi "Xica da Silva", novela que o consagrou como autor em 1996. O folhetim era extremamente forte e apresentou a primeira protagonista negra da teledramaturgia, interpretada por Taís Araújo. Vale lembrar que Walcyr assinou a obra sob o pseudônimo de Adamo Rangel, pois era contratado do SBT na época. E, em 1998, escreveu para o canal de Silvio Santos outra trama de grande repercussão: "Fascinação", protagonizada por Regiane Alves (sua primeira aparição na televisão) e Marcos Damigo. Além de Regiane, a produção também lançou Mariana Ximenes.


Já em 2000, o autor foi contratado pela Globo, onde está até hoje. Sua estreia não poderia ter sido melhor. Ele simplesmente escreveu, em parceria com Mário Teixeira, um dos maiores e mais lembrados sucessos das seis: "O Cravo e a Rosa". Baseada no clássico "A Megera Domada", de William Shakespeare, a trama conquistou o público e foi brilhantemente protagonizada por Adriana Esteves e Eduardo Moscovis. Catarina e Petruchio eram um casal apaixonante e hilário. A novela, aliás, foi a última do grande diretor Walter Avancini, que veio a falecer em setembro de 2001.


Depois desse grande acerto, o autor teve seu primeiro tropeço na carreira. Um dos poucos. A Globo, empolgada com o êxito da primeira novela dele na emissora, encomendou logo outro trabalho e veio "A Padroeira" (2001). O tema central foi a devoção à imagem de Nossa Senhora da Aparecida, encontrada por pescadores. Mas, protagonizada por Deborah Secco e Luigi Baricelli (que formaram um casal insosso), a história foi rejeitada pelo público e teve baixa audiência. Sofreu modificações, apresentando uma melhora considerável nos números, mas terminou como um fracasso.


Em 2002, ele foi chamado às pressas para assumir "Esperança", trama de Benedito Ruy Barbosa que estava naufragando o horário nobre da emissora. Conseguiu melhorar significativamente os índices com as alterações no roteiro, mas não fez milagre. Só que, em 2003, Walcyr reencontrou o sucesso. E foi um acerto e tanto. Novamente de volta ao horário das seis, o autor escreveu "Chocolate com Pimenta", um delicioso folhetim, que contou a história da ingênua Ana Francisca (Mariana Ximenes), menina pura, humilhada por todos, que voltou tempos depois, milionária, para se vingar de um a um. O pano de fundo era a fábrica de chocolates Bombom e foi a primeira trama do escritor que abusou das guerras de comida, virando uma de suas marcas em histórias mais leves. Também marcou o início de sua tão bem-sucedida parceria com o saudoso diretor Jorge Fernando.


Dois anos depois, Walcyr conseguiu superar a si mesmo. Isso porque, se mantendo na faixa das 18h, escreveu um dos maiores fenômenos do horário: "Alma Gêmea". A novela chegou a ultrapassar os 50 pontos na reta final e sua audiência foi estrondosa ao longo dos meses. A trama espírita falava de reencarnação e arrebatou o público, que vibrou com o romance de Serena (Priscila Fantin) e Rafael (Eduardo Moscovis), amou odiar as maldades de Cristina (Flávia Alessandra) e Débora (Ana Lúcia Torre) e se divertiu com as trapalhadas na pensão da Divina (Neusa Maria Faro). Essa produção, aliás, o consagrou como o 'mago das novelas de época'. Era seu quarto trabalho na Globo ambientado por volta dos anos 20.


A princípio parecia que Walcyr ficaria limitado ao horário das seis. Mas a Globo o transferiu para a faixa das sete, como experimentação. Não deu certo inicialmente. "Sete Pecados" (2007), cujo enredo era voltado para os sete pecados capitais, foi uma novela problemática e ele ainda teve um bloqueio criativo, pedindo ajuda ao colega Silvio de Abreu. A trama, protagonizada por Priscila Fantin, não foi um fracasso, mas passou longe de ser um sucesso. Parecia que o escritor não tinha se adaptado bem ao novo desafio. Porém, sua versatilidade começou a ser exposta dois anos depois.


"Caras & Bocas" (2009) foi um dos maiores sucessos da faixa das 19h e, na época, chegou a ter mais audiência que "Viver a Vida", trama de Manoel Carlos, exibida no horário nobre. O autor ousou ao colocar um macaco, que pintava quadros vendidos a peso de ouro, como protagonista (Xico) e conquistou o telespectador com uma comédia romântica ótima. Malvino Salvador (Gabriel) e Flávia Alessandra (Dafne) formaram o casal principal e Isabelle Drummond brilhou na pele da atrevida Bianca, cujo bordão "É a treva" caiu na boca do povo. Outro perfil que se destacou foi o afetado Cássio, melhor papel de Marco Pigossi, que vivia 'rosa chiclete'.


Em 2011, o autor emplacou outro sucesso, após um início conturbado. "Morde & Assopra" tinha uma proposta ousada, mostrando que o escritor nunca teve medo de sair da mesmice. O pano de fundo era o avanço da ciência ---- através do personagem Ícaro (Mateus Solano), que construía vários robôs, incluindo um clone da sua esposa desaparecida (Naomi - Flávia Alessandra) ---- e a pesquisa de arqueólogos em busca de fósseis de dinossauros. A trama enfrentou problemas de audiência no começo, mas, após algumas pequenas mudanças, o folhetim caiu nas graças do público ----- muito por causa do carisma da doce e ignorante Dulce (vivida magistralmente por Cássia Kiss), que virou a protagonista da história.


Depois de ter emplacado sucessos da faixa das seis e das sete, o autor foi escolhido pela Globo para escrever o remake de "Gabriela", sendo a segunda novela da até então nova faixa das onze. Missão novamente cumprida. A produção foi um grande acerto e teve excelente repercussão. Porém, a personagem-título, vivida por Juliana Paes (que não convenceu neste trabalho), foi ofuscada por tipos como Dona Dorotéia (Laura Cardoso em um de seus melhores momentos na carreira), Coronel Jesuíno (saudoso José Wilker), Mundinho Falcão (Mateus Solano) e Lindinalva (Giovanna Lancellotti). A produção teve 19 pontos de média e foi a primeira ótima parceria do autor com o diretor Mauro Mendonça Filho, que se repetiu nos três trabalhos posteriores.


Em 2013, Walcyr estreou no horário nobre e honrou a confiança da emissora. "Amor à Vida" foi um grande sucesso e ousou com a presença de um grande vilão gay, que foi o melhor papel da carreira de Mateus Solano, vencedor de todos os prêmios referentes ao cativante Félix. O personagem acabou se regenerando em função da torcida do público para que ele ficasse com Niko (Thiago Fragoso). O casal acabou virando o par principal da novela e o beijo protagonizado por eles entrou para a história, quebrando um tabu de anos. O autismo de Linda (Bruna Linzmeyer) também arrebatou o público, assim como as trapalhadas da periguete Valdirene (Tatá Werneck) e de sua mãe Márcia (Elizabeth Savalla). A vilania de Aline (Vanessa Giácomo) foi outro acerto, assim como a homofobia de César (Antônio Fagundes, que fez a cena mais linda do folhetim no último capítulo, ao lado de Mateus Solano).


E, após a estreia bem-sucedida na principal faixa da Globo, o autor migrou novamente para outro horário e escreveu a primeira trama inédita das 23h, que até então exibia apenas em remakes. "Verdades Secretas" se consagrou como o maior fenômeno das onze e primou pela quantidade de cenas ousadas e sensuais. O folhetim que abordou com maestria o submundo da moda, a prostituição, o alcoolismo, a bissexualidade, as drogas, o assédio moral e sexual, os jogos de interesse e o suspense em torno de um triângulo amoroso macabro, foi um dos melhores trabalhos do Walcyr. Entrou, com louvor, para a história da teledramaturgia. Camila Queiroz (Angel), Drica Moraes (Carolina), Rodrigo Lombardi (Alex), Grazi Massafera (Larissa) e Agatha Moreira (Giovana) foram alguns dos destaques. Uma produção irretocável. Tanto que ganhou vários prêmios, entre eles o Emmy Internacional de Melhor Novela, merecidamente.


Em 2016, o autor foi novamente escalado e voltou ao horário que o consagrou. E emplacou um novo fenômeno. Com "Êta Mundo Bom!", baseada nos contos "Cândido ou O Otimismo", publicado em 1759 por Voltaire, Walcyr atingiu a marca de 27 pontos de média. A maior da faixa das seis da última década. Sérgio Guizé viveu seu melhor momento na carreira como o ingênuo Candinho e a história reunia todos os clichês do escritor que funcionaram no horário: fazenda com caipiras, chiqueiro, guerra de bolo e uma vilã bem sedutora, no caso Sandra, vivida por Flávia Alessandra. Marco Nanini também brilhou como o professor Pancrácio e pôde interpretar vários tipos graças as constantes disfarces do personagem malandro. O bordão "Tudo de ruim que acontece na vida da gente é pa meiorá" caiu nas graças do público. Enfim, um sucesso.


No ano seguinte, Walcyr foi mais uma vez chamado para a faixa nobre. E emplacou outro projeto vitorioso: "O Outro Lado do Paraíso". A novela atingiu 38 pontos de média e entrou para a lista de maiores índices da faixa, junto com "Avenida Brasil". A história da vingança de Clara Tavares (Bianca Bin) conquistou a audiência e a cena da volta triunfal da mocinha, ao som de "Blaze of Glory" (Jon Bon Jovi), entrou para a história da teledramaturgia. Nunca será esquecida. Marieta Severo deu show como a vilã Sofia, Fernanda Montenegro engrandeceu o elenco com sua vidente Mercedes e Bella Piero emocionou a todos com o drama de Laura, menina assediada pelo padrasto ---- a sequência do julgamento impactou. Thiago Fragoso, Sérgio Guizé, Lima Duarte, Laura Cardoso, Mayana Neiva, Érika Januza e Eliane Giardini foram alguns dos outros destaques da trama.


A imensa versatilidade de Walcyr Carrasco é incontestável e seu currículo é a prova ---- vale ressaltar os prêmios que também coleciona na literatura e em peças teatrais. Foram vários sucessos e muitas novelas bem escritas, repletas de conflitos e personagens marcantes. Todavia, é fato que parte da crítica não suporta seus folhetins e despreza seu texto mais simplista e sem qualquer sutileza. Quase todas as suas produções acabam criticadas ou subestimadas por uma parcela dos críticos. Não deixa de ser uma similaridade com a saudosa Janete Clair, outra autora bastante diminuída por jornalistas enquanto era viva. Seus folhetins muitas vezes com dramalhões rasgados e situações absurdas eram espinafradas. Seu valor só foi reconhecido, de fato, quando faleceu --- virou a dama das telenovelas. Será que o escritor terá a mesma trajetória? Ainda bem que Carrasco tem muita vida pela frente. A grande repercussão de "A Dona do Pedaço" --- cuja sinopse foi desenvolvida em apenas 15 dias --- apenas comprova que o autor é o verdadeiro coringa da Globo, principalmente em tempos de dificuldades de audiência. Todo esse reconhecimento é merecido e sua capacidade para criar novas histórias, em um curto intervalo de tempo, impressiona. Aliás, "Verdades Secretas 2" será produzida em 2020. Amem ou odeiem, Walcyr é um sucesso.

37 comentários:

Anônimo disse...

Agora que os haters vão espumar e te xingar de tudo quanto é nome, Serginho!!!!! kkkkk

Anônimo disse...

QUE TEXTO MARAVILHOSO! AQUELES VELHOS DO UOL DEVIAM LER!

Andressa Mattos M. disse...

Que texto primoroso! Admito que nao percebia o ódio da crítica, mas anos lendo seus comentários a respeito disso passei a observar melhor e voce tem toda razão. A má vontade deles é explícita.

Pedro disse...

Ninguem fica indiferente a ele.

Patrícia Campos disse...

A minha avó me contou que a Janete era critica mesmo.Agora os hipócritas a endeusam só pq morreu. E vale por Jorge Fernando também que sempre teve a direção exagerada criticada e depois que morreu virou o gênio. Esses hipócritas farão o mesmo com o Walcyr.

Anônimo disse...

Só li verdades, Sérgio. Walcyr Carrasco é mesmo incansável, e o vasto currículo dele, englobando todas as obras que escreveu pelas emissoras por que passou, comprova quão competente o autor é no ofício, além de possuir uma legião de fãs. (E alguns poucos haters, bem insensatos por sinal! 😆).

Guilherme

Bethania disse...

O que ele faz nenhum faz nao adianta negar.Emplaca um sucesso atrás do outro e escreve uma novela atrás da outra enquanto colegas precisam de anos pra elaborar qualquer sinopse e ainda entregam porcaria que não dura um mês como aquelas senhoras da novela dos árabes.

Unknown disse...

Adoraria ver Walcyr escrevendo um remake de xica da Silva para Globo

Anônimo disse...

A Dona do Pedaço é a 'fast novela': Popularesca e descartável, por isso tem sucesso fácil no ibope - que é o que a Globo quer - sendo que o Brasil precisa de dramaturgia de qualidade para alcançar sétima arte de verdade.

A trama de Walcyr Carrasco é mal concebida e alinhavada, cheia de furos e incoerências.

Anônimo disse...

Daí a os cri-criticos diz que Walcyr não aceita críticas ao seu trabalho. Também pudera, se antes fossem comentários a respeito da obra, mas não, tem que criticar a obra, o autor e sobra até mesmo para o público que o aprecia, como se gostar de alguma coisa q ele faz fosse crime ou um atestado de ignorância. Aí fica difícil...
Como já havia comentado no Twitter, não precisa tecer apenas elogios mas que, no mínimo, reconheçam o seu sucesso e sua capacidade de fisgar o público. Eu tenho certeza que a língua e os dedos não cairão por isso.

Anônimo disse...

Fazendo um update do primeiro comentário, o @ já bloqueado por vc, Sérgio e que diz que "não tem compromisso nenhum com fandom de autor", andou dando uma prestigiada no seu blog. Se bem que no caso dessa gente não se deve chamar isso de prestígio.

Anônimo disse...

Vou falar uma coisa que vc vai ficar puto agora. O Walcyr, seu queridinho, parece um bolsominion. E sabe pq? Pq ele milita totalmente errado, ao contrário. Já a Glória Perez, varias vezes criticada por vc e que realmente é uma minion, não parece. Ela aborda os temas com muita delicadeza e competência, aprofunda antes de sair criando histórias sem nexo. O Walcyr deveria fazer o mesmo, mas não. Ele só quer ibope e a qualidade da trama que se exploda. Alguém comenta em baixo se eu estou mentindo, por favor! Eu só estou falando fatos.
Me responda, Sérgio! Quero ver vc explicar como um homossexual como o walcyr carrasco tem coragem de fazer chacota com os gays, ainda mais no horário sério como é o das nove. E não é só com os gays, eu me refiro no geral: homofobia, machismo, racismo etc... ele milita errado e vc sabe e ainda passa o famoso pano. Explica essa pra mim e não bloqueia

Melina disse...

Além da Janete e do Jorge Fernando citado pelo colega comentarista faltou a Gloria Magadan, outra autora ridicularizada e depois que morreu virou referência e até o terremoto que ela inventou pra matar geral numa novela virou cult.

Anônimo disse...

Mas meu "querido", ninguém está negando o sucesso desse autor. Acontece que, vc fanático pelo escritor do jeito que é, fica arrumando desculpa para poder passar aquele famoso pano para as bizarrices dele. Então, nesse caso, vc não pode ser chamado de crítico de novelas, especialista no assunto. Por isso, gosto e admiro críticos como o Nilson e o Maurício Stycer. Vc, Zaza, esta mais para bajulador fanático, em busca de visualizações e ibope, assim como o seu ídolo. Bjs!

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse...

Das três novelas desse autor no horário nobre, acho amor à vida menos pior.
Ele é muito bom na comédia romântica das seis.
Mas quando ele se propõe a abordar assuntos sérios, não rola.
Antes dele escrever para o horário das nove, o Walcyr precisa melhorar o texto e tbm as abordagens.
A Glória, com toda a competência e inteligência, conseguiu fazer uma novela maravilhosa, que dava muito prazer em ligar a tv para assistir.
O Carrasco, definitivamente, não é o ideal para o horário nobre.

Anônimo disse...

Olha, eu acho o Aguinaldo pior que o Walcyr. No entanto, ele não recebe nem 1% das críticas que o Carrasco recebe. Pegam muito no pé dele por ele ser popular e tal, mas a tia Agui não fica por baixo. O sétimo guardião foi uma zorra de novela, fora os protagonistas sem carisma dessa tragédia de "trama". Enfim, espero que as críticas com relação a essa atual novela do autor façam ele refletir para a próxima vez voltar inspirado pra calar a boca dos haters. Críticas construtivas são sempre bem vindas, espero que ele capte a mensagem e volte para o horário nobre tratando os assuntos com mais seriedade e densidade.

Anônimo disse...

O anonimo admira Nilson, DEMITIDO DO UOL DE TÃO RUIM QUE É, e o Stycer mas tá comentando no blog de quem??? DO SÉRGIO. HAHAHAHAHHAHAH A CHACOTA DO HATER.

John disse...

O Walcyr pode escrever novelas bobas, sem pé nem cabeça, com texto pobre, diversas incoerências e por aí vai. Porém ele faz o que a Globo tanto almeja, que é manter o público ligado no canal e rendendo audiência. Comparo ele com o cinema! Tantos filmes maravilhosos que afundam nas bilheterias, e tantos outros bizarros que rendem milhões. Sinal de que qualidade e retorno nem sempre andam lado a lado. E como a Globo (e qualquer emissora na verdade) querem retorno financeiro, o Walcyr acertou em cheio e suas novelas cumprem bem o propósito delas, entreter e trazer dinheiro para os cofres da emissora.

Sérgio Santos disse...

Espumaram muito, anonimo.

Sérgio Santos disse...

Obrigado, anonimo.

Sérgio Santos disse...

Obrigado, Andressa.

Sérgio Santos disse...

Isso, Pedro.

Sérgio Santos disse...

Minha mae idem, Patricia.

Sérgio Santos disse...

Valeu, Guilherme.

Sérgio Santos disse...

Exato, Bethania.

Sérgio Santos disse...

Ja pensou, anonimo...

Sérgio Santos disse...

Escreva por vc, anonimo, nao fique copiando textos dos outros...

Sérgio Santos disse...

Onde eu assino, anonimo?

Sérgio Santos disse...

Ele nao me larga, anonimo..É fixação.

Sérgio Santos disse...

Anonimo, veja só, nao fiquei puto. E nao vou bloquear pq eu bloqueio QUEM ME OFENDE NAO QUEM DISCORDA, APRENDA. E que chacota??? Agno foi uma chacota? Britney foi chacota??? Chacota foi a Nany People sendo chamada de viado em todo capitulo de Setimo Guardião e voces e os ditos críticos IGNORARAM... Abçs.

Sérgio Santos disse...

É verdade, Melina.

Sérgio Santos disse...

Quero, vc gosta tantos deles e me odeia mas vem no meu blog ler o texto e comentar??? kkkkk UÉ

Sérgio Santos disse...

Ok, anonimo.

Sérgio Santos disse...

Bom comentario, anonimo.

Sérgio Santos disse...

Veja a chacota do @, anonimo... kkkkk

Sérgio Santos disse...

Pois é, John.