Porém, agora ela está num horário mas competitivo e que exige muito mais do que o infantil. Para isso ela precisaria adequar seu programa, mas absolutamente nada foi alterado. As provas bobocas persistem e dificilmente alguma coisa ali atrai o telespectador.
Normalmente a atração apresenta uma banda para cantar "ao vivo" (quase nunca é,pois o famigerado playback ainda é uma constante), uma entrevista (o Papo X), o eterno "Transformação" (onde ela pega duas pessoas da platéia para melhorar o visual) e alguns games que dão muito sono. Um dos poucos jogos que era interessante, nos apresentava a reação de dois convidados (normalmente atores da Globo) ao se depararem com pessoas com quem eles convivem diariamente (padeiro, motorista, jornaleiro, enfim...) e tinham que lembrar quem eles eram e onde estariam presentes em suas rotinas. Sempre no final aparecia um amigo de infância e a emoção era quase sempre presente, já que os participantes não os viam há muito tempo. Porém, o quadro foi extinto.
A verdade é que a Xuxa não conseguiu amadurecer profissionalmente como a Angélica, ou até mesmo a Eliana. Sua linguagem "tatibitati" ainda continua e sua voz infantil idem. Seu programa também não tem força para gerar repercussão e muito menos sucesso. A atração fica na liderança com alguma folga,mas graças a emissora em que está. E seus concorrentes também não têm um programa de peso para um enfrentamento. A apresentadora tentou inúmeras vezes emplacar um programa infantil nas manhãs globais, mas após o Xuxa Park (e seu fim trágico) nunca mais obteve êxito. Assim sendo, resolveu mergulhar em uma atração "mais voltada para a família", como ela mesmo diz, mas os problemas continuam, são nítidos, e não há perspectiva de melhora. O "TV Xuxa" que o diga.
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