A trágica morte de Fernanda (Vanessa Gerbelli), exibida em "Mulheres Apaixonadas" no ano de 2002, teve um impacto que nem Manoel Carlos esperava. Afinal, vinte anos se passaram e até hoje a cena está viva na memória dos telespectadores a ponto de sempre ser um chamariz quando a obra está sendo reprisada. Foi assim no "Vale a Pena Ver de Novo" em 2008, na reexibição no Canal Viva entre 2020 e 2021 e agora novamente na faixa vespertina de reprises da Globo em 2023, com direito até a uma chamada especial anunciando a cena.
A cena do assassinato de Fernanda era a mais aguardada na época. Vale lembrar que a personagem morreria por volta do capítulo 30. O sucesso, no entanto, fez Maneco adiar o momento, o que valorizou mais o talento da atriz. Vanessa acabou ganhando mais cenas e até um núcleo próprio. Somente no capítulo 150 que a tragédia acontece, após meses de 'preparação' através dos pesadelos de Salete (Bruna Marquezine) com um anjo que alertava sobre a partida da mãe. E a sequência, uma das mais trabalhosas da novela, foi um primor.
O instante que Téo lembra dos sonhos de Salete, enquanto Fernanda sai do carro em pânico, é de arrepiar. O ex de Helena (Christiane Torloni) ainda tenta ir atrás, mas não consegue impedir que a mãe da menina seja baleada e também leva um tiro. Os dois caem desmaiados em meio aos caos. De tirar o fôlego. Vanessa Gerbelli e Tony Ramos deram um show de atuação. Não por acaso é a imagem mais lembrada pelos telespectadores até hoje.
É preciso lembrar os bastidores da cena, exibido pelo "Vídeo Show" na época: toda a equipe da trama gravou o importante momento em pleno Leblon e com uma multidão em volta. Os passantes e moradores atenderam ao pedido da direção e ficaram em silêncio durante toda a gravação. E, quando o diretor gritou 'corta', houve uma intensa salva de palmas que deixou Tony com os olhos lacrimejados. Foi quase um teatro a céu aberto.
"Mulheres Apaixonadas" é um dos maiores sucessos de Manoel Carlos e tem sido muito bom rever a trama no "Vale a Pena Ver de Novo", apesar dos cortes grosseiros da Globo. O assassinato de Fernanda marcou a carreira de Vanessa Gerbelli, fechou a participação da personagem Fernanda em grande estilo e entrou para a história da teledramaturgia.
22 comentários:
Essa novela é um MARCO.
Sem dúvidas a cena da morte de Fernanda (Vanessa Gerbelli) em "Mulheres Apaixonadas" (2003) é uma das cenas mais memoráveis da teledramaturgia, com interpretações irretocáveis de Tony Ramos, Vanessa Gerbelli e Bruna Marquezine. Na minha humilde opinião, entre as cenas mais marcantes do folhetim, ela supera, por exemplo, as de Rodrigo (Leonardo Miggiorin) chorando a morte da mãe, Isabel (Cris Bonna); de Estela (Lavínia Vlasak) sofrendo um acidente; de Marina (Paloma Duarte) e Luciana (Camila Pitanga) se digladiando; e de Dóris (Regiane Alves) levando uma surra de Carlão (Marcos Caruso).
Guilherme
Essa =novela foi boa mesmo! Vim dizer que adorei teu comentário na palavra CATENGA! rssss...Tive que rir!
abração praiano, chica
Cenas assim atraem quem gosta de dramas...
Vanessa gerbelli atriz muito menosprezada bastante talentosa merecia mais oportunidade
Realmente, esta cena - tão impatante - entrou para os anais da teledramaturgia brasileira. Deixo aqui um salve para Vanessa Gerbelli,
Beijo
Uma novela que deve ter sido impactante. Bjs.
Mulheres Apaixonadas é uma das melhores novelas do Maneco, junto de Laços de Família pra mim ^^
Se você tiver tempo, a gente poderia falar por videochamada no Instagram um dia qualquer, principalmente onde recentemente eu falei com um amigo meu no Insta por videochamada :)
Cenas bem concebidas e com um impacto tão forte no publico, que ficam para sempre na memória de quem assistiu.
Um grande abraço
Uma cena bem feita que ficou na memória.
Novela boa é assim.
Ane/ A Lua e Eu :)
Realmente foi uma cena memorável até os dias de hoje.
Boa semana!
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Até mais, Emerson Garcia
É mesmo, Gabi.
Fato, Guilherme.
Bjs, Chica.
Sim, Fá!
Merece mesmo, anonimo.
Beijo, Marly!
Foi mt, Céu!
Essas duas tb são as minhas preferidas, Maria Julia.
Issso, Maria.
Perfeito, Ane.
Memorável, Emerson.
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