O 'pós-BBB' de Manu Gavassi, Rafa Kalimann, Boca Rosa e Babu Santana, integrantes do time Camarote do "BBB 20", tirou o medo que muitos famosos tinham de entrar no "Big Brother Brasil". Na verdade, Boninho nunca convidou figuras 'conhecidas'. A primeira vez foi na vigésima edição. Mas deu certo. E o diretor resolveu repetir a estratégia no "BBB 21". Acabou tendo bem mais facilidade na escalação e conseguiu nomes de maior peso, como Karol Conká. Só que a cantora nunca imaginou o quão equivocada seria sua decisão. Sua carreira afundou e a vida virou uma catástrofe. Por conta desta avalanche, a Globoplay lançou no dia 29 de abril "A Vida Depois do Tombo".
Com direção geral de Patricia Carvalho, a equipe de ‘A Vida Depois do Tombo’, formada por Valéria Almeida (repórter e apresentadora do Bem-estar) e Patricia Cupello (uma das diretoras do programa Encontro com Fátima Bernardes), acompanhou intimamente a nova vida da cantora por mais 20 dias, após a sua saída do reality. Em plena pandemia, e com um momento da cantora recebendo a visita em sua casa de dois amigos sem máscara, o documentário mostra os bastidores da retomada de seus projetos profissionais e pessoais, além dos conflitos decorrentes de sua participação no programa.
Por meio de uma extensa pesquisa sobre a vida da artista, o projeto explora não apenas imagens e conteúdos do "Big Brother", mas também resgata todo o acervo de Karol Conká, trazendo memórias de shows, turnês por outros países, participações em outros programas de televisão e entrevistas com mais de 20 pessoas de seu convívio. A série documental revela, ainda, o processo de composição de sua primeira música após o "BBB" chamada "Dilúvio" --- cujo clipe foi lançado hoje, dia 11. Cada um dos episódios segue esse percurso tendo em paralelo a participação de Karol no "BBB 21". A cantora, vale ressaltar, apresentou sua nova canção na final do programa, vestida com uma roupa azul celeste e mantendo uma expressão de doçura.
A série não esclarece muita coisa e nem provoca uma redenção. A explicação sobre o comportamento de Lucas lembrar o pai alcoólatra da cantora, já falecido, é colocada apenas no último episódio, mas ainda assim passa longe de justificar seus atos na casa. Há também a proibição da inserção das músicas de maior sucesso da cantora no documentário por conta de desavenças com antigos parceiros. O que só comprova seu temperamento difícil. E é preciso observar um pequeno trecho do documentário, quando Karol conversa com sua equipe e nega que tenha sido xenofóbica com Juliette. Aliás, a própria advogada diz que 'houve uma confusão', já que a sua cliente imitava o sotaque de Lumena. O fato é que foi amplamente divulgado nas redes sociais o vídeo da então participante dizendo: "Não, é o jeito, porque lá na terra dessa pessoa é normal falar assim. Eu sou de Curitiba, entendeu? É de uma cidade muito reservadinha. Tenho muita educação para falar com as pessoas, eu não desrespeito, eu não fico falando pegando nas pessoas". Vale lembrar que Juliette é da Paraíba. Ou seja, alguns erros foram reconhecidos, outros não.
"A Vida Depois do Tombo" é um documentário original Globoplay, realizado pelo núcleo de Mariano Boni, diretor de gênero de variedades da Globo. A obra tem supervisão artística de Rafael Dragaud, direção geral de Patricia Carvalho, direção de Patricia Cupello, e roteiro de Valéria Almeida e Malu Vergueiro.
8 comentários:
Nem vou perder meu tempo.
Concordo com o texto e a mim nao convenceu. Desculpa.
Tenho vontade de ver esse documentário para entender até que ponto a Globo passou ou não pano para a Karol Conká. Eu acredito que as pessoas não mudem da noite para o dia. Ela nem me convenceu posando de santa no "BBB 101", não. Sobre o clipe, não sabia que tinha lançado. Depois vou dar uma olhada, pois apesar de odiar suas atitudes, adorei essa música (Contraditório, não? kkk).
Boa semana!
Jovem Jornalista
Instagram
Até mais, Emerson Garcia
Olá Sérgio,
Nem faço questão de ver esse documentário.
Big Beijos,
Lulu on the sky
Entendo, anonimo.
Tudo bem, Gabi.
Pior que tb gostei, Jornalista. abçs
Bjs, Lulu
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