Após cinco retrospectivas relembrando os artistas que deixaram saudades, os piores do ano, os melhores casais, as cenas mais marcantes e as melhores atrizes e atores de 2019, chegou a hora de listar os destaques do ano que passou. A última retrô do blog é sobre as produções que mais marcaram ao longo destes doze meses e foram vários trabalhos admiráveis que merecem menção. Vamos a eles.
"Espelho da Vida":
A novela de Elizabeth Jhin enfrentou dificuldades de audiência na faixa das 18h da Globo. E o início da trama se mostrou bastante arrastado. Porém, o enredo da autora sempre teve potencial e ganhou ritmo quando chegou quase na metade. O mistério que envolvia o assassinato de Júlia Castelo despertava interesse e as viagens no tempo da mocinha foram uma ousadia da escritora que funcionou. As relações entre os personagens estavam muito bem entrelaçadas e todos tinham alguma ligação com o passado. As várias teorias sobre os rumos do folhetim dominaram as redes sociais e a repercussão foi imensa. A trama foi a mais assistida da Globo Play enquanto esteve no ar e a terceira produção mais buscada pelo Google em 2019. Um feito e tanto. O final, então, foi repleto de adrenalina e cenas emocionantes. A produção foi um acerto. Vale destacar Vitória Strada, Alinne Moraes, Irene Ravache, Felipe Camargo, Rafael Cardoso, Clara Galinari, entre tantos outros bons nomes que deram um show.
"Bom Sucesso":
A atual novela das sete de Rosane Svartman e Paulo Halm, dirigida com maestria por Luiz Henrique Rios, é um fenômeno de audiência e todo o sucesso é merecido. Os autores, responsáveis pelas também ótimas "Malhação - Intensa" (2012), "Malhação Sonhos" (2014) e "Totalmente Demais" (2016), emplacaram outro produto de qualidade e conquistaram o público com uma história deliciosa que aborda a literatura com delicadeza, apresenta personagens bem construídos, forma casais apaixonantes e ainda explora viradas que emocionam e tiram o fôlego com boas doses de tensão. Impossível não se envolver com Paloma (Grazi Massafera), Marcos (Romulo Estrela), Alberto (Antônio Fagundes), Nana (Fabiula Nascimento), entre tantos outros bons e bem interpretados perfis. É o melhor folhetim das 19h desde "Totalmente Demais", ironicamente, também escrito por eles.
▼
terça-feira, 31 de dezembro de 2019
segunda-feira, 30 de dezembro de 2019
Retrospectiva 2019: as melhores atrizes e os melhores atores do ano
Com mais de cento e trinta cenas na retrospectiva de melhores cenas da televisão, obviamente não faltou ator talentoso na telinha. Portanto, chegou a hora de listar as melhores atrizes e os melhores atores do ano que está perto do fim. Vários se destacaram, emocionaram e protagonizaram grandes momentos em novelas, séries e minisséries. Vamos a eles.
Melhores Atrizes:
1- Juliana Paes.
Após o imenso sucesso como Bibi Perigosa em "A Força do Querer", exibida em 2017, a atriz ganhou a Maria da Paz de Walcyr Carrasco. A boleira foi o centro das atenções de "A Dona do Pedaço" e Juliana protagonizou várias cenas dramáticas e cômicas com facilidade. Uma avalanche de emoções lindamente expostas por uma profissional cada vez mais reconhecida. O tipo mais popular de sua carreira, segundo a própria.
2- Grazi Massafera.
É inegável que a atriz teve uma virada na carreira em "Verdades Secretas", de 2015, quando impressionou o Brasil na pele da drogada Larissa. Depois teve um papel mais apagado em "O Outro Lado do Paraíso" e agora ganhou uma mocinha brilhantemente construída por Rosane Svartman e Paulo Halm em "Bom Sucesso". A ótima novela das sete vem sendo protagonizada com brilhantismo por uma atriz que empresta seu carisma a Paloma, uma costureira que ama os filhos e luta pelos seus.
Melhores Atrizes:
1- Juliana Paes.
Após o imenso sucesso como Bibi Perigosa em "A Força do Querer", exibida em 2017, a atriz ganhou a Maria da Paz de Walcyr Carrasco. A boleira foi o centro das atenções de "A Dona do Pedaço" e Juliana protagonizou várias cenas dramáticas e cômicas com facilidade. Uma avalanche de emoções lindamente expostas por uma profissional cada vez mais reconhecida. O tipo mais popular de sua carreira, segundo a própria.
2- Grazi Massafera.
É inegável que a atriz teve uma virada na carreira em "Verdades Secretas", de 2015, quando impressionou o Brasil na pele da drogada Larissa. Depois teve um papel mais apagado em "O Outro Lado do Paraíso" e agora ganhou uma mocinha brilhantemente construída por Rosane Svartman e Paulo Halm em "Bom Sucesso". A ótima novela das sete vem sendo protagonizada com brilhantismo por uma atriz que empresta seu carisma a Paloma, uma costureira que ama os filhos e luta pelos seus.
domingo, 29 de dezembro de 2019
Retrospectiva 2019: as melhores cenas do ano
Mais um ano está chegando ao fim e mais uma vez o telespectador foi presenteado com várias cenas grandiosas da nossa teledramaturgia. Momentos marcantes de novelas, séries e minisséries emocionaram, impactaram ou divertiram ao longo de 2019. E muitas sequências merecem menção para relembrar o show dos atores, a competência da direção e o talento dos escritores. Vamos a elas.
Margot descobre que seu filho está morto em "Espelho da Vida":
O desespero e a dor de uma mãe pôde ser sentido através da entrega de Irene Ravache. O momento em que Margot ouviu Hugo (Cadu Libonati) dizer que o filho desaparecido estava morto dilacerou o coração de quem assistiu. Que cena espetacular.
Cris confunde passado e presente em "Espelho da Vida":
Após ter sido dopada, a mocinha surtou e acabou misturando os personagens do passado de 1930 com os do presente de 2019. Vitória Strada brilhou em uma das suas cenas mais difíceis da novela de Elizabeth Jhin e a cena ainda merece elogios pela direção de Pedro Vasconcellos.
Margot descobre que seu filho está morto em "Espelho da Vida":
O desespero e a dor de uma mãe pôde ser sentido através da entrega de Irene Ravache. O momento em que Margot ouviu Hugo (Cadu Libonati) dizer que o filho desaparecido estava morto dilacerou o coração de quem assistiu. Que cena espetacular.
Cris confunde passado e presente em "Espelho da Vida":
Após ter sido dopada, a mocinha surtou e acabou misturando os personagens do passado de 1930 com os do presente de 2019. Vitória Strada brilhou em uma das suas cenas mais difíceis da novela de Elizabeth Jhin e a cena ainda merece elogios pela direção de Pedro Vasconcellos.
sábado, 28 de dezembro de 2019
Retrospectiva 2019: os melhores casais do ano
Ao contrário de todos os sites e blogs, que optam em apenas selecionar os destaques e os piores do ano, o De Olho Nos Detalhes também engloba outra categorias nas listas de retrospectivas. E um dos diferenciais do meu modesto espaço é listar os melhores pares românticos das tramas. Em 2019, "Espelho da Vida," "Bom Sucesso", "A Dona do Pedaço" foram algumas produções que presentearam o público com alguns ótimos pares românticos. Vamos ao casais.
Júlia e Danilo/Cris e Daniel ("Espelho da Vida"):
O amor de outras vidas raramente falha na dramaturgia. E Elizabeth Jhin apostou na química entre Vitória Strada e Rafael Cardoso nas cenas repletas de delicadeza protagonizada por eles em 1930, quando a mocinha viajava no tempo em busca da verdadeira história sobre a sua vida passada. O casal teve uma forte torcida e os mistérios em torno da trama despertaram cada vez mais interesse, incluindo o aparecimento do rapaz em 2019. A cena do mocinho salvando a mocinha do espelho, no penúltimo capítulo, então, foi de arrepiar e emocionar. Um amor infinito que deu gosto de ver.
Marcos e Paloma ("Bom Sucesso"):
Rosane Svartman e Paulo Halm tiveram a mesma inteligência de Elizabeth Jhin, mesmo com uma trama completamente diferente. A autora apresentou o amor dos protagonistas aos poucos através de idas ao passado. Nada de declarações apaixonadas no primeiro capítulo ou casamento na segunda semana. Marcos e Paloma também tiveram um amor construído aos poucos. Ele era um galinha convicto, enquanto ela tentava retomar um relacionamento do passado. Os dois foram se encantando um pelo outro até o amor se instaurar de vez. A química entre Rômulo Estrela e Grazi Massafera é avassaladora e os atores estão ótimos na deliciosa novela das sete de sucesso.
Júlia e Danilo/Cris e Daniel ("Espelho da Vida"):
O amor de outras vidas raramente falha na dramaturgia. E Elizabeth Jhin apostou na química entre Vitória Strada e Rafael Cardoso nas cenas repletas de delicadeza protagonizada por eles em 1930, quando a mocinha viajava no tempo em busca da verdadeira história sobre a sua vida passada. O casal teve uma forte torcida e os mistérios em torno da trama despertaram cada vez mais interesse, incluindo o aparecimento do rapaz em 2019. A cena do mocinho salvando a mocinha do espelho, no penúltimo capítulo, então, foi de arrepiar e emocionar. Um amor infinito que deu gosto de ver.
Marcos e Paloma ("Bom Sucesso"):
Rosane Svartman e Paulo Halm tiveram a mesma inteligência de Elizabeth Jhin, mesmo com uma trama completamente diferente. A autora apresentou o amor dos protagonistas aos poucos através de idas ao passado. Nada de declarações apaixonadas no primeiro capítulo ou casamento na segunda semana. Marcos e Paloma também tiveram um amor construído aos poucos. Ele era um galinha convicto, enquanto ela tentava retomar um relacionamento do passado. Os dois foram se encantando um pelo outro até o amor se instaurar de vez. A química entre Rômulo Estrela e Grazi Massafera é avassaladora e os atores estão ótimos na deliciosa novela das sete de sucesso.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2019
Retrospectiva 2019: os piores do ano
As retrospectivas de fim de ano viraram uma tradição e esse blog tem o costume de apresentá-la em partes. Após a lista de triste perdas do meio artístico em 2019, chegou a hora das listas de piores, melhores casais, atores e cenas. Começando, como sempre, pela seleção do que teve de pior no ano que passou. E vamos aos selecionados.
"O Sétimo Guardião":
Tudo de pior que poderia acontecer com uma novela aconteceu com a trama de Aguinaldo Silva. Antes mesmo de estrear, o autor já enfrentava um processo de seus alunos da Masterclass que exigiam a co-autoria da obra. Como se não bastasse o entrevero jurídico, o folhetim não caiu nas graças do público e o enredo sobre uma fonte da juventude e um homem que se transformava em gato preto foi um imenso fracasso. A volta do realismo fantástico não deu certo e o gênero nem foi muito utilizado pelo escritor. Os personagens eram mal construídos e sem carisma. O desenvolvimento se mostrou confuso e o roteiro se arrastou. Para culminar, houve um escândalo envolvendo a traição de José Loreto, um dos atores do elenco, com uma colega de núcleo (Marina Ruy Barbosa teve o nome citado pela agora ex do rapaz, Débora Nascimento, e negou com indignação). Todos queriam saber mais sobre essa fofoca do que sobre a novela. Uma produção para ser enterrada em uma cova bem funda.
"Órfãos da Terra":
A novela de Duca Rachid e Thelma Guedes teve um começo avassalador e arrebatou público e crítica com uma atrativa história sobre refugiados envolvendo um romance impossível entre Laila (Julia Dalavia) e Jamil (Renato Góes). Mas as autoras queimaram todos os cartuchos nas primeiras semanas e a morte do principal vilão, Aziz Abdallah (Herso Capri), iniciou uma sucessão de equívocos que não cessaram até o final. Não havia enredo para mais de um mês e a obsessão de Dalila (Alice Wegmann) pelo mocinho e por uma vingança que nunca fez o menor sentido se arrastou por longos meses. A trama teve êxito na audiência, mas a repercussão foi nula e infinitamente menor que a trama anterior, "Espelho da Vida", que gerou muito mais burburinho e não repetiu o feito nos números do Ibope, ironicamente.
"O Sétimo Guardião":
Tudo de pior que poderia acontecer com uma novela aconteceu com a trama de Aguinaldo Silva. Antes mesmo de estrear, o autor já enfrentava um processo de seus alunos da Masterclass que exigiam a co-autoria da obra. Como se não bastasse o entrevero jurídico, o folhetim não caiu nas graças do público e o enredo sobre uma fonte da juventude e um homem que se transformava em gato preto foi um imenso fracasso. A volta do realismo fantástico não deu certo e o gênero nem foi muito utilizado pelo escritor. Os personagens eram mal construídos e sem carisma. O desenvolvimento se mostrou confuso e o roteiro se arrastou. Para culminar, houve um escândalo envolvendo a traição de José Loreto, um dos atores do elenco, com uma colega de núcleo (Marina Ruy Barbosa teve o nome citado pela agora ex do rapaz, Débora Nascimento, e negou com indignação). Todos queriam saber mais sobre essa fofoca do que sobre a novela. Uma produção para ser enterrada em uma cova bem funda.
"Órfãos da Terra":
A novela de Duca Rachid e Thelma Guedes teve um começo avassalador e arrebatou público e crítica com uma atrativa história sobre refugiados envolvendo um romance impossível entre Laila (Julia Dalavia) e Jamil (Renato Góes). Mas as autoras queimaram todos os cartuchos nas primeiras semanas e a morte do principal vilão, Aziz Abdallah (Herso Capri), iniciou uma sucessão de equívocos que não cessaram até o final. Não havia enredo para mais de um mês e a obsessão de Dalila (Alice Wegmann) pelo mocinho e por uma vingança que nunca fez o menor sentido se arrastou por longos meses. A trama teve êxito na audiência, mas a repercussão foi nula e infinitamente menor que a trama anterior, "Espelho da Vida", que gerou muito mais burburinho e não repetiu o feito nos números do Ibope, ironicamente.
quinta-feira, 26 de dezembro de 2019
Retrospectiva 2019: os artistas que deixaram saudades
O ano de 2019 foi marcado por tragédias. Muitos famosos morreram de forma totalmente inesperada e até chocante. Acidentes de carro, queda de avião e de helicóptero, acidente doméstico, enfim... O Brasil ficou de luto em várias ocasiões e foi difícil encarar tantas perdas. É hora de lembrar e homenagear essas pessoas.
Ricardo Boechat (1952 - 2019):
O respeitado e querido jornalista faleceu em um trágico acidente de helicóptero. Amado pelos ouvintes da Band News, era uma companhia constante para os motoristas que saiam para trabalhar. Também brilhava como âncora do "Jornal da Band". Sua morte deixou o país em choque e todas as emissoras homenagearam o colega. Faleceu em fevereiro. Tinha 67 anos.
Caio Junqueira (1976 - 2019):
O talentoso ator não resistiu ao forte impacto de seu carro em uma árvore. Caio dirigia pelo Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, e perdeu o controle do veículo. O acidente ceifou a vida do intérprete, que tinha apenas 43 anos e trabalhava na Record, após muitas novelas na Globo. Nos deixou em fevereiro.
Ricardo Boechat (1952 - 2019):
O respeitado e querido jornalista faleceu em um trágico acidente de helicóptero. Amado pelos ouvintes da Band News, era uma companhia constante para os motoristas que saiam para trabalhar. Também brilhava como âncora do "Jornal da Band". Sua morte deixou o país em choque e todas as emissoras homenagearam o colega. Faleceu em fevereiro. Tinha 67 anos.
Caio Junqueira (1976 - 2019):
O talentoso ator não resistiu ao forte impacto de seu carro em uma árvore. Caio dirigia pelo Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, e perdeu o controle do veículo. O acidente ceifou a vida do intérprete, que tinha apenas 43 anos e trabalhava na Record, após muitas novelas na Globo. Nos deixou em fevereiro.
quarta-feira, 25 de dezembro de 2019
Globo emociona com "Juntos a Magia Acontece"
Em um passado não tão distante, a Globo promovia uma leva de especiais de Natal maravilhosos e vários deles acabavam virando série fixa no ano seguinte. Funcionava também como uma experimentação. Infelizmente, a emissora não faz mais isso já há um certo tempo em virtude da contenção de despesas. Porém, alguns poucos especiais ainda resistem. Ano passado foi exibido o lindo "O Natal Perfeito", escrito por Priscilla Steinman. E em 2019 foi ao ar "Juntos a Magia Acontece".
Escrita por Cleissa Regina Martins, dirigida por Maria de Médicis, a trama tem uma mensagem simples e eficiente sobre a magia do Natal e ainda expõe a questão da representatividade negra, com um elenco composto por atores negros em sua grande maioria. A primeira cena da felicidade de Orlando (Milton Gonçalves) e Neuza (Zezé Motta) comoveu, enquanto a morte da matriarca da família sensibilizou logo na sequência seguinte. E nem foi necessária a imagem do falecimento. Um enfeite de Natal se quebrando foi o suficiente.
Ao longo do enredo, o público se envolve com a iniciativa da neta de Orlando, a carismática Letícia (Gabriely Mota), que resolve provar para todos seus amigos que Papai Noel existe e acaba envolvendo sua família na complicada missão.
Morte de Elias destaca a boa direção de "Bom Sucesso"
A atual novela das sete da Globo é um sucesso e colhe muitos elogios merecidamente. Rosane Svartman e Paulo Halm estão inspirados e criaram uma ótima história. Mas "Bom Sucesso" tem outra qualidade que merece ser citada: a direção de Luiz Henrique Rios e sua equipe. Esse trabalho, embora seja observado desde a estreia, ficou ainda mais evidente com todas as sequências envolvendo a fuga de Elias (Marcelo Faria).
A entrada do vilão movimentou a novela e promoveu uma tensa virada na vida de Paloma (Grazi Massafera), afetando todo o núcleo central. O acidente sofrido por Gabriela (Giovanna Coimbra), enquanto salvava a vida de Alberto (Antônio Fagundes), implicou em uma transfusão de sangue, mas o tipo sanguíneo da menina era muito raro e somente o pai (dado como morto) era compatível. Graças ao fato todos descobriram, através de padre Paulo (Guti Fraga), que Elias estava vivo.
A cena do acidente mencionado já expôs com mais nitidez o preciso trabalho da direção, principalmente durante a queda do refletor que quase atingiu o dono da Prado Monteiro. Pareceu mesmo que o objeto estava quase caindo na cabeça do personagem.
A entrada do vilão movimentou a novela e promoveu uma tensa virada na vida de Paloma (Grazi Massafera), afetando todo o núcleo central. O acidente sofrido por Gabriela (Giovanna Coimbra), enquanto salvava a vida de Alberto (Antônio Fagundes), implicou em uma transfusão de sangue, mas o tipo sanguíneo da menina era muito raro e somente o pai (dado como morto) era compatível. Graças ao fato todos descobriram, através de padre Paulo (Guti Fraga), que Elias estava vivo.
A cena do acidente mencionado já expôs com mais nitidez o preciso trabalho da direção, principalmente durante a queda do refletor que quase atingiu o dono da Prado Monteiro. Pareceu mesmo que o objeto estava quase caindo na cabeça do personagem.
Feliz Natal!
Quero desejar aos leitores um Natal cheio de paz, saúde, luz e realizações. Agradeço a presença constante de todos no blog. Não só aqueles que comentam os textos, como também os que apenas leem as postagens. Esse espaço (bem simples, por sinal) não existiria sem vocês e foi criado exatamente para isso. Não recebo ajuda de ninguém para mantê-lo e conto só com os que acessam essa página mesmo. São mais de setenta mil seguidores no Twitter, mais de dezenove mil no Facebook e em torno de 1800 no Instagram recém-criado. Obrigado. Que o espírito natalino se mantenha vivo sempre, pois nunca precisamos tanto dele quanto nos últimos tempos. Felicidades a todos!
domingo, 22 de dezembro de 2019
Auditório aniquila chance de Dandara Mariana na "Dança dos Famosos"
A décima sexta temporada da "Dança dos Famosos" chegou ao fim neste domingo (22/12) e o formato do "Domingão do Faustão" segue vitorioso. Embora a edição de 2019 não tenha repercutido tanto quanto as anteriores, teve bons participantes e alguns destaques que brilharam ao longo das semanas. A final com Dandara Mariana, Kaysar e Jonathan Azevedo foi justa em virtude da evolução do trio. Porém, a plateia manchou a beleza dessa final.
Giovanna Lancellotti, Regiane Alves, Luiza Tomé, Junior Cigano, Fernanda Abreu, Luisa Sonza, Bruno Montaleone e Luis Lobianco foram os outros participantes. Todos tiveram um desempenho mediano, com exceção de Matheus. O ator fez ótimas apresentações, mas acabou injustiçado pelo juri, técnico e artístico, que sempre tiraram décimos preciosos do rapaz. Talvez em virtude de não ser tão conhecido, embora tenha brilhado na minissérie "Dois Irmãos" e em "Malhação - Viva a Diferença". Pena que o critério 'fama' conte para parte dos jurados.
Aliás, Matheus só conseguiu ir um pouco mais adiante na competição por causa de um problema de saúde de Cigano, que acabou indo para a repescagem direto. Mas nem assim chegou perto da final. Já Luiza Tomé era a pior candidata. Totalmente sem ritmo, não se saiu bem em nenhuma rodada.
Giovanna Lancellotti, Regiane Alves, Luiza Tomé, Junior Cigano, Fernanda Abreu, Luisa Sonza, Bruno Montaleone e Luis Lobianco foram os outros participantes. Todos tiveram um desempenho mediano, com exceção de Matheus. O ator fez ótimas apresentações, mas acabou injustiçado pelo juri, técnico e artístico, que sempre tiraram décimos preciosos do rapaz. Talvez em virtude de não ser tão conhecido, embora tenha brilhado na minissérie "Dois Irmãos" e em "Malhação - Viva a Diferença". Pena que o critério 'fama' conte para parte dos jurados.
Aliás, Matheus só conseguiu ir um pouco mais adiante na competição por causa de um problema de saúde de Cigano, que acabou indo para a repescagem direto. Mas nem assim chegou perto da final. Já Luiza Tomé era a pior candidata. Totalmente sem ritmo, não se saiu bem em nenhuma rodada.
sexta-feira, 20 de dezembro de 2019
Emanuel Jacobina destrói personagens e tira credibilidade de "Malhação - Toda Forma de Amar"
A atual temporada de "Malhação" teve um ótimo início, com elenco bem escalado, história promissora e personagens convidativos. Emanuel Jacobina parecia inspirado. Porém, a trama passou a andar em círculos meses depois e não avançava. Após um período de estagnação, o enredo aparentou uma revigorada. Parecia retomar a qualidade vista inicialmente. Todavia, os novos desdobramentos de "Malhação - Toda Forma de Amar" vêm expondo uma total perda de rumo do autor.
Os conflitos criados recentemente por Jacobina para simular uma movimentação no roteiro deixaram o conjunto sem um pingo de verossimilhança. A entrada de Rui (Romulo Arantes Neto), pai da filha de Rita (Alanis Guillen), tinha tudo para provocar uma boa dose de tensão na história e promover uma virada. Mas não aconteceu. O personagem acabou enfraquecendo toda a narrativa bem construída pela mocinha até agora.
O ex da protagonista nem tinha o nome citado em virtude do tamanho do horror que Rita sentia do garoto. Até mentiu em juízo, se prejudicando no processo de guarda da menina, por causa do medo de relembrar o passado.
Os conflitos criados recentemente por Jacobina para simular uma movimentação no roteiro deixaram o conjunto sem um pingo de verossimilhança. A entrada de Rui (Romulo Arantes Neto), pai da filha de Rita (Alanis Guillen), tinha tudo para provocar uma boa dose de tensão na história e promover uma virada. Mas não aconteceu. O personagem acabou enfraquecendo toda a narrativa bem construída pela mocinha até agora.
O ex da protagonista nem tinha o nome citado em virtude do tamanho do horror que Rita sentia do garoto. Até mentiu em juízo, se prejudicando no processo de guarda da menina, por causa do medo de relembrar o passado.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2019
Volta de Elias movimenta "Bom Sucesso"
Paloma (Grazi Massafera) é uma ótima protagonista e os conflitos que permeiam a personagem sustentam bem "Bom Sucesso", atual novela das sete da Globo. Mas o passado da mocinha com seu segundo marido nunca foi muito explicado. Após o fim de seu romance com Ramon (David Junior), que a abandonou com a filha recém-nascida (Alice - Bruna Inocêncio), a batalhadora costureira se casou com Elias e teve mais dois filhos: Gabriela (Giovanna Coimbra) e Peter (João Bravo). A única informação era a respeito de sua morte.
Portanto, era óbvio que esse personagem enigmático apareceria vivinho da silva em algum momento. E apareceu graças a um trágico acidente sofrido por Gabriela, que se feriu gravemente com o estilhaço de um refletor, que caiu durante o primeiro desfile oficial da grife de Paloma. A menina salvou a vida de Alberto (Antônio Fagundes) e ficou em estado crítico no hospital. Seu sangue é raro (falso O) e somente o pai é compatível. Padre Paulo (Guti Fraga) era o único que sabia o segredo sobre Elias por causa da confissão do então marido de Paloma na época.
Elias assaltou um banco com um comparsa, mas sofreu um acidente e precisou fugir para não ser preso junto com o outro bandido. Conseguiu se passar por morto e foi viver longe. Mas, em virtude da gravidade da situação, o padre foi atrás do homem para pedir ajuda. Só não imaginava que o 171 exigiria dinheiro para salvar a vida da filha.
Portanto, era óbvio que esse personagem enigmático apareceria vivinho da silva em algum momento. E apareceu graças a um trágico acidente sofrido por Gabriela, que se feriu gravemente com o estilhaço de um refletor, que caiu durante o primeiro desfile oficial da grife de Paloma. A menina salvou a vida de Alberto (Antônio Fagundes) e ficou em estado crítico no hospital. Seu sangue é raro (falso O) e somente o pai é compatível. Padre Paulo (Guti Fraga) era o único que sabia o segredo sobre Elias por causa da confissão do então marido de Paloma na época.
Elias assaltou um banco com um comparsa, mas sofreu um acidente e precisou fugir para não ser preso junto com o outro bandido. Conseguiu se passar por morto e foi viver longe. Mas, em virtude da gravidade da situação, o padre foi atrás do homem para pedir ajuda. Só não imaginava que o 171 exigiria dinheiro para salvar a vida da filha.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2019
"MasterChef - A Revanche" foi uma boa ideia da Band
Não é segredo que a Band fez do "MasterChef" o seu grande trunfo em uma programação bastante deficiente de bons programas. Há um bom tempo que a emissora enfrenta problemas em virtude da crise financeira que provocou inúmeras perdas em sua grade, como os direitos da transmissão do futebol. E o desgaste do formato foi inevitável. Afinal, exibir duas temporadas por ano acaba cansando. Mas ao mesmo tempo é preciso reconhecer a boa ideia do canal com a criação do "MasterChef - A Revanche".
A temporada estreou em outubro e chegou ao fim nesta terça-feira (17/12). A produção fez uma boa seleção de participantes que marcaram a história do programa, tanto positiva quanto negativamente. Ana Luiza (4ª temporada), Aristeu (5ª), Bianca (1ª), Cecília (1ª), Estefano (1ª), Fábio (3ª), Fernando Cavinato (3ª), Fernando Kawasaki (2ª), Haila (6ª), Helton (6ª), Juliana (6ª), Iranete (2ª), Katleen (5ª), Mirian (4ª), Raquel (3ª), Sabrina (2ª), Thiago (5ª), Valter (4ª), Vanessa (3ª) e Vitor (4ª) foram os escolhidos e logo no início vários foram eliminados em duelos emocionantes. Ousaram com um começo mais disputado e funcionou.
Ao longo da edição também houve êxito na escolha de ótimas provas, entre elas algumas das mais difíceis e marcantes das temporadas passadas que aterrorizaram os participantes. E, claro, Henrique Fogaça, Paola Carosella e Erick Jacquin continuaram entrosados e afiados como de costume.
A temporada estreou em outubro e chegou ao fim nesta terça-feira (17/12). A produção fez uma boa seleção de participantes que marcaram a história do programa, tanto positiva quanto negativamente. Ana Luiza (4ª temporada), Aristeu (5ª), Bianca (1ª), Cecília (1ª), Estefano (1ª), Fábio (3ª), Fernando Cavinato (3ª), Fernando Kawasaki (2ª), Haila (6ª), Helton (6ª), Juliana (6ª), Iranete (2ª), Katleen (5ª), Mirian (4ª), Raquel (3ª), Sabrina (2ª), Thiago (5ª), Valter (4ª), Vanessa (3ª) e Vitor (4ª) foram os escolhidos e logo no início vários foram eliminados em duelos emocionantes. Ousaram com um começo mais disputado e funcionou.
Ao longo da edição também houve êxito na escolha de ótimas provas, entre elas algumas das mais difíceis e marcantes das temporadas passadas que aterrorizaram os participantes. E, claro, Henrique Fogaça, Paola Carosella e Erick Jacquin continuaram entrosados e afiados como de costume.
domingo, 15 de dezembro de 2019
Os vencedores e os injustiçados do "Melhores do Ano" de 2019
Injustiça em premiação é quase uma rotina. São raros os eventos do tipo onde o merecimento ocorre em todas as categorias. E o "Melhores do Ano", costumeiramente exibido no "Domingão do Faustão" em dezembro, não foge à regra. O fato de cada categoria permitir apenas três indicados contribui muito para isso. E em 2019 as controvérsias ficaram evidentes em muitos momentos. Todavia, ao menos, houve um certo equilíbrio nas indicações e muitos dos vencedores fizeram por merecer. E mais uma vez algumas observações merecem ser feitas.
A ausência de "Espelho da Vida" em todas as indicações foi o maior absurdo da premiação, embora nada surpreendente. Como não foi um sucesso de audiência e ainda terminou no início do ano (em abril), o folhetim primoroso de Elizabeth Jhin foi ignorado. E a categoria que mais despertou indignação foi a de Ator/Atriz Mirim. A escolha de João Bravo e Valentina Vieira, por Peter e Sofia em "Bom Sucesso", foi muito justo. Porém, a seleção de Maria Alice Guedes, por "Malhação - Vidas Brasileiras" se mostrou um despautério. A criança nem teve falas. Como podem ter ignorado o show de Clara Galinari como Priscila/Teresa? E Maria Luiza Galhano pelo seu desempenho como Florzinha? Ao menos João foi o vencedor com mérito, mas Valentina merecia mais pela dramaticidade de Sofia.
O esquecimento de Vitória Strada e Alinne Moraes, que brilharam como Cris/Júlia Castelo e Isabel/Dora em "Espelho da Vida", na indicação de Melhor Atriz foi outra injustiça. Porém, ao menos houve um bom equilíbrio nas seleções e as três escolhidas foram merecedoras. Juliana Paes fez jus ao protagonismo de Maria da Paz em "A Dona do Pedaço" e foi sua personagem mais popular da carreira, segundo a própria, que venceu e se emocionou na hora do agradecimento.
A ausência de "Espelho da Vida" em todas as indicações foi o maior absurdo da premiação, embora nada surpreendente. Como não foi um sucesso de audiência e ainda terminou no início do ano (em abril), o folhetim primoroso de Elizabeth Jhin foi ignorado. E a categoria que mais despertou indignação foi a de Ator/Atriz Mirim. A escolha de João Bravo e Valentina Vieira, por Peter e Sofia em "Bom Sucesso", foi muito justo. Porém, a seleção de Maria Alice Guedes, por "Malhação - Vidas Brasileiras" se mostrou um despautério. A criança nem teve falas. Como podem ter ignorado o show de Clara Galinari como Priscila/Teresa? E Maria Luiza Galhano pelo seu desempenho como Florzinha? Ao menos João foi o vencedor com mérito, mas Valentina merecia mais pela dramaticidade de Sofia.
O esquecimento de Vitória Strada e Alinne Moraes, que brilharam como Cris/Júlia Castelo e Isabel/Dora em "Espelho da Vida", na indicação de Melhor Atriz foi outra injustiça. Porém, ao menos houve um bom equilíbrio nas seleções e as três escolhidas foram merecedoras. Juliana Paes fez jus ao protagonismo de Maria da Paz em "A Dona do Pedaço" e foi sua personagem mais popular da carreira, segundo a própria, que venceu e se emocionou na hora do agradecimento.
sexta-feira, 13 de dezembro de 2019
Genial como Lurdes, Regina Casé rouba a cena em "Amor de Mãe"
Longe das novelas desde uma pequena participação no remake de "Ciranda de Pedra", em 2008, Regina Casé retornou ao gênero em "Amor de Mãe", recém-iniciada, em pleno horário nobre da Globo. E vendo o desempenho da atriz na trama de Manuela Dias, dirigida por José Luiz Villamarim, é possível afirmar com tranquilidade como fazia falta. A produção ainda está no começo e muito água vai rolar, mas Lurdes chegou iluminando a tela.
A protagonista é a que mais honra o título do folhetim. Lurdes é a típica mãe brasileira e todas as suas atitudes são facilmente identificáveis. Todos os filhos observam características de suas mães na personagem. É a mãe leoa, a mãe protetora, a mãe que dá tudo pelos filhos, a mãe que se preocupa com cada passo que o filho dá, a mãe acolhedora, a mãe amorosa, a mãe barraqueira, a mãe que enfrenta até bandido para encontrar um filho desaparecido.
Nordestina, a personagem é mãe de Magno (Juliano Cazarré), Érica (Nanda Costa), Ryan (Thiago Martins) e Camila (Jéssica Ellen), adotada pela mulher assim que a encontrou abandonada em plena estrada. Nunca perdeu a esperança de achar Domênico, filho que foi vendido pelo pai há 20 anos. Humilde, luta para sustentar seus herdeiros e conseguiu dar uma educação de qualidade a todos.
A protagonista é a que mais honra o título do folhetim. Lurdes é a típica mãe brasileira e todas as suas atitudes são facilmente identificáveis. Todos os filhos observam características de suas mães na personagem. É a mãe leoa, a mãe protetora, a mãe que dá tudo pelos filhos, a mãe que se preocupa com cada passo que o filho dá, a mãe acolhedora, a mãe amorosa, a mãe barraqueira, a mãe que enfrenta até bandido para encontrar um filho desaparecido.
Nordestina, a personagem é mãe de Magno (Juliano Cazarré), Érica (Nanda Costa), Ryan (Thiago Martins) e Camila (Jéssica Ellen), adotada pela mulher assim que a encontrou abandonada em plena estrada. Nunca perdeu a esperança de achar Domênico, filho que foi vendido pelo pai há 20 anos. Humilde, luta para sustentar seus herdeiros e conseguiu dar uma educação de qualidade a todos.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2019
"Amor sem Igual" não deve enfrentar dificuldade para manter a audiência de "Topíssima"
"Topíssima", recém-encerrada novela de Cristianne Fridman, não foi um grande sucesso da Record. Porém, não fez feio na audiência e sua média em torno dos oito pontos, até pelo horário que era exibida (por volta das 19h45), se mostrou satisfatória. Afinal, a emissora voltou apostar em uma novela não bíblica, após anos produzindo apenas formatos do gênero. E a autora, por falta de opção (os bispos demitiram vários escritores, como Carlos Lombardi e Gustavo Reiz), recebeu a missão de escrever outro folhetim para substituir a sua obra.
Cristianne criou, então, "Amor sem Igual", que estreou nesta terça-feira (10/12), na faixa das 20h30. Nem Walcyr Carrasco, autor mais requisitado da Globo, teve tamanha proeza: encerrar uma novela e escrever a sua substituta. No caso da Record, houve uma ideia de última hora porque as gravações de "Gênesis", trama bíblica prevista para esse horário, atrasou. E como a produção contemporânea cumpriu o objetivo, os responsáveis apelaram para a autora, que também já recebeu a ordem para escrever "Topíssima 2". Só é difícil imaginar como arranjará tempo para a realização desse outro pedido nada simples.
A nova história tem uma premissa ousada em se tratando de uma emissora evangélica. A protagonista é Angélica, uma prostituta conhecida como Poderosa, interpretada por Day Mesquita (ironicamente, a atriz viveu Maria Madalena em "Jesus"). A trama, dirigida por Rudi Lagemann e ambientada em São Paulo, tem como premissa o clichê mais conhecido pelo filme "Uma Linda Mulher", de 1990.
Cristianne criou, então, "Amor sem Igual", que estreou nesta terça-feira (10/12), na faixa das 20h30. Nem Walcyr Carrasco, autor mais requisitado da Globo, teve tamanha proeza: encerrar uma novela e escrever a sua substituta. No caso da Record, houve uma ideia de última hora porque as gravações de "Gênesis", trama bíblica prevista para esse horário, atrasou. E como a produção contemporânea cumpriu o objetivo, os responsáveis apelaram para a autora, que também já recebeu a ordem para escrever "Topíssima 2". Só é difícil imaginar como arranjará tempo para a realização desse outro pedido nada simples.
A nova história tem uma premissa ousada em se tratando de uma emissora evangélica. A protagonista é Angélica, uma prostituta conhecida como Poderosa, interpretada por Day Mesquita (ironicamente, a atriz viveu Maria Madalena em "Jesus"). A trama, dirigida por Rudi Lagemann e ambientada em São Paulo, tem como premissa o clichê mais conhecido pelo filme "Uma Linda Mulher", de 1990.
terça-feira, 10 de dezembro de 2019
"APCA" consagra "Bom Sucesso", "Segunda Chamada" e outros merecidos vitoriosos
Nesta segunda-feira (10/12), a "Associação Paulista de Críticos de Arte" (APCA) escolheu os vencedores do Troféu APCA - Os Melhores da Televisão de 2019. Todos já haviam escolhido os finalistas de cada categoria e os premiados levarão seus troféus em uma cerimônia a ser realizada no dia 17 de fevereiro de 2020 no Teatro Sérgio Cardoso em São Paulo. Como de costume, houve justiça em todas as sete categorias, ainda que algumas indicações tenham sido questionáveis.
"Bom Sucesso" foi eleita a Melhor Novela do ano com todo mérito. A trama de Rosane Svartman e Paulo Halm, dirigida por Luiz Henrique Rios, é repleta de qualidades e o sucesso que vem fazendo desde a estreia honra a história apresentada, o elenco diverso escalado, os personagens bem construídos, os casais apaixonantes e o incentivo ao mundo dos livros através da paixão de Alberto (Antônio Fagundes). É a melhor novela das sete da Globo desde "Totalmente Demais", dos mesmos autores.
Porém, "Espelho da Vida" também concorria e seria outra merecedora. O enredo ousado e emocionante de Elizabeth Jhin, que abordou com maestria uma viagem interdimensional e a temática do espiritismo, sofreu uma rejeição inicial, mas arrebatou parte do público, o que refletiu no crescimento da audiência na reta final. A história de amor de várias vidas de Julia Castelo (Vitória Strada) e Danilo Breton (Rafael Cardoso) foi desenvolvida com grande sensibilidade da autora.
"Bom Sucesso" foi eleita a Melhor Novela do ano com todo mérito. A trama de Rosane Svartman e Paulo Halm, dirigida por Luiz Henrique Rios, é repleta de qualidades e o sucesso que vem fazendo desde a estreia honra a história apresentada, o elenco diverso escalado, os personagens bem construídos, os casais apaixonantes e o incentivo ao mundo dos livros através da paixão de Alberto (Antônio Fagundes). É a melhor novela das sete da Globo desde "Totalmente Demais", dos mesmos autores.
Porém, "Espelho da Vida" também concorria e seria outra merecedora. O enredo ousado e emocionante de Elizabeth Jhin, que abordou com maestria uma viagem interdimensional e a temática do espiritismo, sofreu uma rejeição inicial, mas arrebatou parte do público, o que refletiu no crescimento da audiência na reta final. A história de amor de várias vidas de Julia Castelo (Vitória Strada) e Danilo Breton (Rafael Cardoso) foi desenvolvida com grande sensibilidade da autora.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2019
Cássio Gabus Mendes merecia um papel como o Afonso de "Éramos Seis"
A atual novela das seis da Globo vem merecendo os elogios e o prestígio do público. O quinto remake de "Éramos Seis" é um produto de qualidade inquestionável e a trama, baseada no livro de Maria José Dupré e na novela exibida pelo SBT em 1994, prende através de conflitos reais protagonizados por personagens humanos. E um dos perfis mais cativantes do enredo é Seu Afonso, interpretado com brilhantismo por Cássio Gabus Mendes.
O dono do Armazém e grande amigo de Dona Lola (Glória Pires) é um coadjuvante que cresce sempre que surge em cena. E está longe de ser um tipo cuja função é apenas servir de "orelha" para a protagonista. Tanto que o enredo que o cerca desperta tanta atenção quanto a da família central. Afonso tem um drama que provoca grande compaixão no público, principalmente pela forma como tudo acontece em sua vida.
O bondoso homem se viu abandonado pela então companheira, Shirley (Bárbara Reis), que levou a filha embora para viver com seu verdadeiro amor, João Aranha (Caco Ciocler). Dez anos se passaram e Afonso nunca mais viu Inês (Gabriella Saraivah/Carol Macedo), sua filha de coração.
O dono do Armazém e grande amigo de Dona Lola (Glória Pires) é um coadjuvante que cresce sempre que surge em cena. E está longe de ser um tipo cuja função é apenas servir de "orelha" para a protagonista. Tanto que o enredo que o cerca desperta tanta atenção quanto a da família central. Afonso tem um drama que provoca grande compaixão no público, principalmente pela forma como tudo acontece em sua vida.
O bondoso homem se viu abandonado pela então companheira, Shirley (Bárbara Reis), que levou a filha embora para viver com seu verdadeiro amor, João Aranha (Caco Ciocler). Dez anos se passaram e Afonso nunca mais viu Inês (Gabriella Saraivah/Carol Macedo), sua filha de coração.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2019
Tudo sobre a primeira apresentação de "Salve-se Quem Puder", próxima novela das sete
A Globo promoveu, nesta segunda-feira (02/12), uma primeira reunião para uma conversa sobre os preparativos para "Salve-se Quem Puder", nova novela das sete, escrita por Daniel Ortiz e dirigida por Fred Mayrink, cuja estreia está prevista para final de janeiro de 2020. Além do autor e do diretor, participaram também as três protagonistas: Juliana Paiva, Vitória Strada e Deborah Secco.
O bate-papo foi descontraído e o entrosamento das atrizes era visível a todo instante. O trio realmente criou um vínculo forte nas gravações, o que só beneficia a história da nova novela. Afinal, Luna (Juliana Paiva) --- estudante de fisioterapia ---, Kyra (Vitória Strada) --- jovem que se prepara para o casamento dos sonhos --- e Alexia (Deborah Secco) --- atriz em ascensão prestes a viver a melhor fase da vida --- terão suas vidas entrelaçadas para sempre em Cancún, no México.
As protagonistas presenciam a chegada de um furacão e os efeitos especiais da complicada sequência prometem surpreender. Como o fenômeno climático não existe no Brasil e o autor não abriu mão de usá-lo, houve a necessidade de iniciar o enredo em um lugar propício. Mas a devastação que os fortes ventos causam no lugar não é nada perto da ameaça de morte que o trio enfrentará.
O bate-papo foi descontraído e o entrosamento das atrizes era visível a todo instante. O trio realmente criou um vínculo forte nas gravações, o que só beneficia a história da nova novela. Afinal, Luna (Juliana Paiva) --- estudante de fisioterapia ---, Kyra (Vitória Strada) --- jovem que se prepara para o casamento dos sonhos --- e Alexia (Deborah Secco) --- atriz em ascensão prestes a viver a melhor fase da vida --- terão suas vidas entrelaçadas para sempre em Cancún, no México.
As protagonistas presenciam a chegada de um furacão e os efeitos especiais da complicada sequência prometem surpreender. Como o fenômeno climático não existe no Brasil e o autor não abriu mão de usá-lo, houve a necessidade de iniciar o enredo em um lugar propício. Mas a devastação que os fortes ventos causam no lugar não é nada perto da ameaça de morte que o trio enfrentará.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2019
Entrada de Ângela Vieira e Marisa Orth enriquece "Bom Sucesso"
O elenco de "Bom Sucesso" é muito bem escalado. Rosane Svartman e Paulo Halm, juntamente com o diretor Luiz Henrique Rios, fizeram uma seleção diversa e repleta de talentos. Não é por acaso que tantos nomes se destacam na atual novela das sete da Globo. E todo folhetim que se preza também conta com participações ao longo dos meses. Algumas funcionam tão bem que acabam permanecendo na história até o final. No caso da atual produção, a entrada de Ângela Vieira e Marisa Orth se mostrou uma grata surpresa.
O público matou um pouco da saudade de Ângela na recém-terminada reprise de "Por Amor", no "Vale a Pena Ver de Novo", onde viveu com brilhantismo a íntegra Virgínia, irmã de Helena (Regina Duarte). E a última novela da atriz foi "Pega Pega", em 2017, na pele de Lígia, um papel que não honrou seu talento. Aliás, há anos a intérprete não ganhava uma personagem realmente relevante na televisão. A cruel Janete, em "Terra Nostra", de 1999, foi a última que valorizou, de fato, Ângela. É por isso que tem valido tão a pena vê-la no atual sucesso das 19h.
Vera parece escrita especialmente para a atriz. A personagem chegou com o claro objetivo de mexer com a vida amorosa de Alberto (Antônio Fagundes), que vem passando seus últimos meses de vida alimentando uma paixão platônica por Paloma (Grazi Massafera). Mas o papel não foi criado apenas com essa função.
O público matou um pouco da saudade de Ângela na recém-terminada reprise de "Por Amor", no "Vale a Pena Ver de Novo", onde viveu com brilhantismo a íntegra Virgínia, irmã de Helena (Regina Duarte). E a última novela da atriz foi "Pega Pega", em 2017, na pele de Lígia, um papel que não honrou seu talento. Aliás, há anos a intérprete não ganhava uma personagem realmente relevante na televisão. A cruel Janete, em "Terra Nostra", de 1999, foi a última que valorizou, de fato, Ângela. É por isso que tem valido tão a pena vê-la no atual sucesso das 19h.
Vera parece escrita especialmente para a atriz. A personagem chegou com o claro objetivo de mexer com a vida amorosa de Alberto (Antônio Fagundes), que vem passando seus últimos meses de vida alimentando uma paixão platônica por Paloma (Grazi Massafera). Mas o papel não foi criado apenas com essa função.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2019
Antônio Calloni abrilhantou "Éramos Seis"
O remake de "Éramos Seis", na Globo, vem presenteando o telespectador com uma versão bastante fiel ao do até hoje lembrado e elogiado produto do SBT, exibido em 1994, baseado no livro de Maria José Dupré. A história, bem conduzida por Ângela Chaves, está com uma produção caprichada e ótimo elenco. Vários conseguem destaque. Infelizmente, um dos grandes nomes do talentoso time se despediu da trama e deixará saudades: Antônio Calloni.
Júlio era um tipo que despertava uma avalanche de sentimentos no público. Em alguns momentos provocava ódio, em outros pena e até empatia. Um personagem que passou longe do maniqueísmo. O patriarca da família Lemos, que norteia o enredo, teve um início parecido com um quase vilão. Vivia bêbado e não se importava com situações vexatórias que protagonizava. Muitas vezes era extremamente rígido com os filhos e os agredia fisicamente, principalmente Carlos (Xande Valois) e Alfredo (Pedro Sol).
O marido de Lola (Glória Pires) também a traía em muitas noites com Marion (Ellen Rocche) e o remorso pela espera da esposa em casa era nulo. Todavia, Júlio realmente amava a mãe de seus filhos e seu carinho pelos herdeiros existia. Ele só não sabia como demonstrar o seu lado mais sereno.
Júlio era um tipo que despertava uma avalanche de sentimentos no público. Em alguns momentos provocava ódio, em outros pena e até empatia. Um personagem que passou longe do maniqueísmo. O patriarca da família Lemos, que norteia o enredo, teve um início parecido com um quase vilão. Vivia bêbado e não se importava com situações vexatórias que protagonizava. Muitas vezes era extremamente rígido com os filhos e os agredia fisicamente, principalmente Carlos (Xande Valois) e Alfredo (Pedro Sol).
O marido de Lola (Glória Pires) também a traía em muitas noites com Marion (Ellen Rocche) e o remorso pela espera da esposa em casa era nulo. Todavia, Júlio realmente amava a mãe de seus filhos e seu carinho pelos herdeiros existia. Ele só não sabia como demonstrar o seu lado mais sereno.