Após cinco retrospectivas relembrando os artistas que deixaram saudades, os piores do ano, os melhores casais, as cenas mais marcantes e as melhores atrizes e atores de 2018, chegou a hora de listar os destaques do ano que passou. A última retrô do blog é sobre as produções que mais marcaram ao longo destes doze meses e foram vários trabalhos admiráveis que merecem menção. Vamos a eles.
"Orgulho e Paixão".
A melhor novela de 2018 com louvor. Marcos Berstein estreou como autor solo com o pé direito, após um trabalho criticado em parceria com Carlos Gregório, quando escreveu a ousada "Além do Horizonte", em 2013. A novela das seis, baseada em vários livros de sucesso da escritora Jane Austen, foi irretocável. Foram vários casais apaixonantes, um elenco muito bem escalado, personagens construídos com excelência e uma trilha sonora de qualidade. A trama ainda abordou temas importantes, como violência contra a mulher, racismo e homossexualidade, mesmo ambientada em 1910. Vale citar também os lindos musicais e o destaque de vários atores, como Gabriela Duarte, Ary Fontoura, Agatha Moreira, Rodrigo Simas, Nathalia Dill, Alessandra Negrini, Natália do Vale, entre tantos mais. O colorido Vale do Café deixou muita saudade.
"Malhação - Viva a Diferença".
Após duas temporadas repletas de erros escritas por Emanuel Jacobina, Cao Hamburger veio para devolver a qualidade ao longevo seriado adolescente. Com uma direção ótima de Paulo Silvestrini, a trama abordou diversos temas pertinentes com propriedade e presenteou o público com personagens humanos, cheios de qualidades e defeitos. O universo adolescente foi retratado com total realismo, vide festas regadas a drogas e bebidas alcoólicas, além de conflitos verossímeis em torno dos jovens. A história ainda teve o diferencial de não ter sido focada em casais e, sim, na força da amizade do quinteto central, representado por Lica, Tina, Keyla, Ellen e Benê. Mas também houve espaço para bons romances, todos repletos de sensibilidade e química ("Gunê", "Keyto", "Tinderson", "Jotellen", "Limantha", por exemplo). E as cinco atrizes que protagonizaram foram selecionadas a dedo: Manoela Aliperti, Ana Hikari, Gabriela Medvedovski, Heslaine Vieira e Daphne Bozaski deram um show. Pena que a temporada substituta tenha descido tanto o nível.
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segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
domingo, 30 de dezembro de 2018
Retrospectiva 2018: as melhores atrizes e os melhores atores do ano
Com mais de cento e vinte cenas na retrospectiva de melhores cenas da televisão, obviamente não faltou ator talentoso na telinha. Portanto, chegou a hora de listar as melhores atrizes e os melhores atores do ano que está perto do fim. Vários se destacaram, emocionaram e protagonizaram grandes momentos em novelas, séries e minisséries. Vamos a eles.
Melhores Atrizes:
1- Fernanda Montenegro.
A vidente Mercedes foi uma das principais personagens de "O Outro Lado do Paraíso" e valeu muito acompanhar a valorização de uma das maiores atrizes brasileiras no fenômeno de Walcyr Carrasco. Fernanda protagonizou várias cenas emocionantes na trama e ainda formou um lindo casal com o também grande Lima Duarte.
2- Marieta Severo.
Sophia foi uma vilã que fez jus ao seu posto em "O Outro Lado do Paraíso". Após a bem-sucedida parceria com Walcyr em "Verdades Secretas", a atriz repetiu o sucesso ao lado do autor e deu show na pele da ambiciosa mulher que matava seus inimigos a tesouradas. Uma de suas melhores cenas, vale lembrar, foi o AVC sofrido pela víbora em pleno julgamento. O trabalho corporal da veterana impressionou.
Melhores Atrizes:
1- Fernanda Montenegro.
A vidente Mercedes foi uma das principais personagens de "O Outro Lado do Paraíso" e valeu muito acompanhar a valorização de uma das maiores atrizes brasileiras no fenômeno de Walcyr Carrasco. Fernanda protagonizou várias cenas emocionantes na trama e ainda formou um lindo casal com o também grande Lima Duarte.
2- Marieta Severo.
Sophia foi uma vilã que fez jus ao seu posto em "O Outro Lado do Paraíso". Após a bem-sucedida parceria com Walcyr em "Verdades Secretas", a atriz repetiu o sucesso ao lado do autor e deu show na pele da ambiciosa mulher que matava seus inimigos a tesouradas. Uma de suas melhores cenas, vale lembrar, foi o AVC sofrido pela víbora em pleno julgamento. O trabalho corporal da veterana impressionou.
sábado, 29 de dezembro de 2018
Retrospectiva 2018: as melhores cenas do ano
Mais um ano está chegando ao fim e mais uma vez o telespectador foi presenteado com várias cenas grandiosas da nossa teledramaturgia. Momentos marcantes de novelas, séries e minisséries emocionaram, impactaram ou divertiram ao longo de 2018. E muitas sequências merecem menção para relembrar o show dos atores, a competência da direção e o talento dos escritores. Vamos a elas.
Emília conhece o mar em "Entre Irmãs":
A Globo transformou o ótimo filme em minissérie e uma das mais belas cenas é o momento em que a sofrida e ingênua Emília se depara com o mar graças a Lindalva, mulher moderna com quem teve um rápido relacionamento e conheceu o sexo com amor. Marjorie Estiano nem precisou de falas para expor a emoção da personagem. Letícia Colin ótima também.
Luzia e Emília se reencontram e se despedem em "Entre Irmãs":
Após uma dolorosa separação anos atrás, as sofridas irmãs se reencontraram e Vitrola --- que havia fugido com os cangaceiros e se tornado a líder deles, após a morte de seu amor --- deixou seu filho para a irmã cuidar, já sabendo que dificilmente sobreviveria ao confronto contra a guarda. Que show de Nanda Costa e Marjorie Estiano. Emoção à flor da pele.
Emília conhece o mar em "Entre Irmãs":
A Globo transformou o ótimo filme em minissérie e uma das mais belas cenas é o momento em que a sofrida e ingênua Emília se depara com o mar graças a Lindalva, mulher moderna com quem teve um rápido relacionamento e conheceu o sexo com amor. Marjorie Estiano nem precisou de falas para expor a emoção da personagem. Letícia Colin ótima também.
Luzia e Emília se reencontram e se despedem em "Entre Irmãs":
Após uma dolorosa separação anos atrás, as sofridas irmãs se reencontraram e Vitrola --- que havia fugido com os cangaceiros e se tornado a líder deles, após a morte de seu amor --- deixou seu filho para a irmã cuidar, já sabendo que dificilmente sobreviveria ao confronto contra a guarda. Que show de Nanda Costa e Marjorie Estiano. Emoção à flor da pele.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
Retrospectiva 2018: os melhores casais do ano
Ao contrário de todos os sites e blogs, que optam em apenas selecionar os destaques e os piores do ano, o De Olho Nos Detalhes também engloba outra categorias nas listas de retrospectivas. E um dos diferenciais do meu modesto espaço é listar os melhores pares românticos das tramas. Em 2018, tivemos casais apaixonantes em vários horários, mas "Orgulho e Paixão" foi a novela que mais contou com romances cheios de química. Mas outras faixas também tiveram sua fatia de romantismo. Vamos ao casais.
Ernesto e Ema ("Orgulho e Paixão"):
O romance do italiano desbocado com a sua Baronesinha não estava previsto no roteiro da primorosa novela de Marcos Berstein. Na verdade, até estava. Mas seria apenas um rápido conflito para par "oficial": Jorge (Murilo Rosa) e Ema. Todavia, a relação cheia de tapas e beijos conquistou o público e o casal virou um dos trunfos da história, dividindo o protagonismo com os irmãs Benedito. Rodrigo Simas e Agatha Moreira transbordaram química e a música "Ficar", de Anavitória, combinou lindamente com o par.
Clara e Patrick ("O Outro Lado do Paraíso"):
A novela de Walcyr Carrasco foi o maior fenômeno do ano e a cumplicidade da mocinha vingativa com o seu advogado logo despertou torcida por um romance. Os laços cada vez mais fortes acabaram virando uma linda história de amor, após muitas vinganças e planos contra os seus inimigos. O autor adiou o quanto pôde a primeira transa do par e só a exibiu no último capítulo. Mas a espera valeu a pena e a sequência protagonizada por Thiago Fragoso e Bianca Bin elevou a temperatura do final da trama.
Ernesto e Ema ("Orgulho e Paixão"):
O romance do italiano desbocado com a sua Baronesinha não estava previsto no roteiro da primorosa novela de Marcos Berstein. Na verdade, até estava. Mas seria apenas um rápido conflito para par "oficial": Jorge (Murilo Rosa) e Ema. Todavia, a relação cheia de tapas e beijos conquistou o público e o casal virou um dos trunfos da história, dividindo o protagonismo com os irmãs Benedito. Rodrigo Simas e Agatha Moreira transbordaram química e a música "Ficar", de Anavitória, combinou lindamente com o par.
Clara e Patrick ("O Outro Lado do Paraíso"):
A novela de Walcyr Carrasco foi o maior fenômeno do ano e a cumplicidade da mocinha vingativa com o seu advogado logo despertou torcida por um romance. Os laços cada vez mais fortes acabaram virando uma linda história de amor, após muitas vinganças e planos contra os seus inimigos. O autor adiou o quanto pôde a primeira transa do par e só a exibiu no último capítulo. Mas a espera valeu a pena e a sequência protagonizada por Thiago Fragoso e Bianca Bin elevou a temperatura do final da trama.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2018
Retrospectiva 2018: os piores do ano
As retrospectivas de fim de ano viraram uma tradição e esse blog tem o costume de apresentá-la em partes. Após a lista de triste perdas do meio artístico em 2018, chegou a hora de das listas de piores, melhores casais, atores e cenas. Começando, como sempre, pela seleção do que teve de pior no ano que passou. Em comparação com 2017, tivemos até menos produções citadas. Todavia, isso se deve ao fato do ano ter sido marcado pela Copa do Mundo e Eleições, o que implicou em menos produtos levados ao ar em virtude das respectivas coberturas. Mas, ainda assim, vamos aos selecionados.
"Malhação - Vidas Brasileiras":
Patrícia Moretzohn resolveu adaptar o formato da série canadense "30 Vies", mudando o protagonismo do enredo a cada 15 dias, mas não funcionou. O esquema adotado pela autora deixou todos os dramas superficiais e aniquilou qualquer possibilidade do público se envolver com os enredos, ainda mais exibindo conflitos que eram solucionados magicamente em menos de dez dias. O elenco escalado também deixa a desejar e vale lamentar uma atriz talentosa como Camila Morgado em um perfil central tão desinteressante quanto a professora Gabriela. A péssima audiência reflete o que vem sendo apresentado para os telespectadores. Várias vezes já perdeu a liderança para o sensacionalista "Cidade Alerta", da Record, fato que nunca havia ocorrido antes.
"Segundo Sol":
Após a equivocada "A Regra do Jogo", João Emanuel Carneiro tinha a missão de reverter a má impressão da sua novela exibida em 2015 e trazer de volta a empolgação do público, vista em seus folhetins anteriores, como "Da Cor do Pecado", "A Favorita" e "Avenida Brasil". Porém, o autor conseguiu o efeito contrário: escreveu sua pior trama. A ideia era contar a vida de um cantor de axé decadente, Beto Falcão, mas o enredo se voltou para o drama repetitivo de Luzia, uma das mocinhas mais imbecis e passivas dos últimos anos. A história andou em círculos e apenas a primeira fase despertou atenção. A segunda se mostrou um erro do início ao fim e a audiência foi apenas morna (33 pontos de média, seis a menos que "O Outro Lado do Paraíso" e igual a de "Império", de 2014). Nem mesmo a reta final empolgou. Destaque apenas para o bom desempenho do elenco, entre eles Adriana Esteves, Kelzy Ecard, Claudia Di Moura, Giovanna Lancellotti, Letícia Colin, Chay Suede, Deborah Secco, Vladimir Brichta, entre outros.
"Malhação - Vidas Brasileiras":
Patrícia Moretzohn resolveu adaptar o formato da série canadense "30 Vies", mudando o protagonismo do enredo a cada 15 dias, mas não funcionou. O esquema adotado pela autora deixou todos os dramas superficiais e aniquilou qualquer possibilidade do público se envolver com os enredos, ainda mais exibindo conflitos que eram solucionados magicamente em menos de dez dias. O elenco escalado também deixa a desejar e vale lamentar uma atriz talentosa como Camila Morgado em um perfil central tão desinteressante quanto a professora Gabriela. A péssima audiência reflete o que vem sendo apresentado para os telespectadores. Várias vezes já perdeu a liderança para o sensacionalista "Cidade Alerta", da Record, fato que nunca havia ocorrido antes.
"Segundo Sol":
Após a equivocada "A Regra do Jogo", João Emanuel Carneiro tinha a missão de reverter a má impressão da sua novela exibida em 2015 e trazer de volta a empolgação do público, vista em seus folhetins anteriores, como "Da Cor do Pecado", "A Favorita" e "Avenida Brasil". Porém, o autor conseguiu o efeito contrário: escreveu sua pior trama. A ideia era contar a vida de um cantor de axé decadente, Beto Falcão, mas o enredo se voltou para o drama repetitivo de Luzia, uma das mocinhas mais imbecis e passivas dos últimos anos. A história andou em círculos e apenas a primeira fase despertou atenção. A segunda se mostrou um erro do início ao fim e a audiência foi apenas morna (33 pontos de média, seis a menos que "O Outro Lado do Paraíso" e igual a de "Império", de 2014). Nem mesmo a reta final empolgou. Destaque apenas para o bom desempenho do elenco, entre eles Adriana Esteves, Kelzy Ecard, Claudia Di Moura, Giovanna Lancellotti, Letícia Colin, Chay Suede, Deborah Secco, Vladimir Brichta, entre outros.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2018
Retrospectiva 2018: os artistas que deixaram saudades
O ano de 2018 foi marcado pela derrota do Brasil na Copa do Mundo e eleições dominadas pelo clima de guerra entre os eleitores. As famigeradas "Fake News" também estiveram no centro das atenções. Um ano bem turbulento e recheado de tensão. Sabe-se lá o que se espera de 2019, mas as perspectivas não são das melhores. Além de tudo isso, o país ainda perdeu muitas figuras de imenso talento e queridas do grande público. É hora de lembrar essas tristes perdas.
Tônia Carrero (1922 - 2018):
A respeitada atriz estava afastada da televisão desde 2004, quando participou de "Senhora do Destino", e enfrentava uma hidrocefalia. Faleceu em março, aos 95 anos, vítima de uma parada cardíaca enquanto realizava um procedimento cirúrgico. Ela já não falava e nem se locomovia há um certo tempo.
Eloísa Mafalda (1924 - 2018):
A querida intérprete não fazia mais novelas desde 2002, época em que esteve no elenco de "O Beijo do Vampiro". A atriz resolveu se afastar porque não conseguia mais decorar textos e foi morar com a filha em um sítio em Petrópolis, onde cuidava de suas plantas. Faleceu em maio, vítima de insuficiência respiratória, deixando muitos fãs de luto.
Tônia Carrero (1922 - 2018):
A respeitada atriz estava afastada da televisão desde 2004, quando participou de "Senhora do Destino", e enfrentava uma hidrocefalia. Faleceu em março, aos 95 anos, vítima de uma parada cardíaca enquanto realizava um procedimento cirúrgico. Ela já não falava e nem se locomovia há um certo tempo.
Eloísa Mafalda (1924 - 2018):
A querida intérprete não fazia mais novelas desde 2002, época em que esteve no elenco de "O Beijo do Vampiro". A atriz resolveu se afastar porque não conseguia mais decorar textos e foi morar com a filha em um sítio em Petrópolis, onde cuidava de suas plantas. Faleceu em maio, vítima de insuficiência respiratória, deixando muitos fãs de luto.
terça-feira, 25 de dezembro de 2018
Feliz Natal!
Quero desejar aos leitores um Natal cheio de paz, saúde, luz e realizações. Agradeço a presença constante de todos no blog. Não só aqueles que comentam os textos, como também os que apenas leem as postagens. Esse espaço (bem simples, por sinal) não existiria sem vocês e foi criado exatamente para isso. Não recebo ajuda de ninguém para mantê-lo e conto só com os que acessam essa página mesmo. Que o espírito natalino se mantenha vivo sempre, pois nunca precisamos tanto dele quanto nos últimos tempos. Felicidades a todos!
segunda-feira, 24 de dezembro de 2018
Tudo sobre a coletiva da última temporada do "Tá no Ar: a TV na TV"
A Globo promoveu, na quarta-feira retrasada (12/12), uma coletiva da sexta e última temporada do "Tá no Ar: a TV na TV" nos Estúdios Globo, em Curicica, Rio de Janeiro. Fui um dos convidados e todos os presentes aguardavam em uma sala reservada para a imprensa os atores, que apareciam a cada intervalo de gravações. Não foi uma reunião com o elenco, pois todos estavam gravando vários quadros. Então, foi adotado um esquema de revezamento. Um ator era entrevistado por vez, durante uns 30 minutos. Foi assim ao longo do dia.
Todos participaram do encontro e a primeira entrevistada foi Luana Martau, que não escondeu a tristeza pelo fim do programa. Ela ainda falou do bom momento que viveu ao lado dos colegas e até comentou sobre a reprise de "Cordel Encantado" (2011) no "Vale a Pena Ver de Novo", sua segunda novela na Globo. Na pele da mimada Lady Carlota, aprendeu muito com Débora Bloch e Luis Fernando Guimarães, seus maiores companheiros de cena. E os dois eram figuras importantes do inesquecível "TV Pirata"(1988/1992), formato que já tinha muito do "Tá no Ar".
Márcio Vito foi o segundo entrevistado e também comentou sobre o sucesso da atração. Ainda fez uma observação sobre o atual momento político do país, respondendo a uma pergunta sobre o futuro do humor durante o novo governo. Welder Rodrigues chegou depois e esbanjou simpatia. Sua gargalhada deliciosa contagiou a todos e o clima de descontração foi a marca de sua entrevista.
Todos participaram do encontro e a primeira entrevistada foi Luana Martau, que não escondeu a tristeza pelo fim do programa. Ela ainda falou do bom momento que viveu ao lado dos colegas e até comentou sobre a reprise de "Cordel Encantado" (2011) no "Vale a Pena Ver de Novo", sua segunda novela na Globo. Na pele da mimada Lady Carlota, aprendeu muito com Débora Bloch e Luis Fernando Guimarães, seus maiores companheiros de cena. E os dois eram figuras importantes do inesquecível "TV Pirata"(1988/1992), formato que já tinha muito do "Tá no Ar".
Márcio Vito foi o segundo entrevistado e também comentou sobre o sucesso da atração. Ainda fez uma observação sobre o atual momento político do país, respondendo a uma pergunta sobre o futuro do humor durante o novo governo. Welder Rodrigues chegou depois e esbanjou simpatia. Sua gargalhada deliciosa contagiou a todos e o clima de descontração foi a marca de sua entrevista.
sábado, 22 de dezembro de 2018
As teorias sobre "Espelho da Vida"
A atual novela das seis não é um estouro de audiência. Aliás, pelo contrário. Os índices deixam bastante a desejar e estão bem abaixo do esperado. Mas, "Espelho da Vida" tem reagido aos poucos no Ibope e há perspectiva de melhora ano que vem. Afinal, a trama de Elizabeth Jhin é muito bem amarrada e os vários mistérios em torno da história despertam imensa curiosidade no público. Esse conjunto de enigmas tem proporcionado várias teorias dos telespectadores, gerando repercussão e debates nas redes sociais.
Não é incomum que uma novela com audiência modesta provoque grande repercussão. Um bom caso foi a primorosa "A Vida da Gente", de 2011. O enredo de Lícia Manzo não registrava números extraordinários (embora tenha passado longe de um fracasso), mas os debates sobre os rumos de Manu (Marjorie Estiano), Ana (Fernanda Vasconcellos) e Rodrigo (Rafael Cardoso) eram intensos. Também não é raro uma produção de Ibope excelente não despertar qualquer tipo de "burburinho" ---- "Pega Pega", por exemplo, exibida ano passado, teve uma das maiores médias da faixa das sete, mas ninguém falava sobre a trama.
O folhetim das seis tem telespectadores apaixonados. Quem assiste todos os dias realmente está envolvido com o roteiro de Elizabeth e não são poucas as teorias que se proliferam no Twitter, Facebook, Instagram e afins, provocando discussões acaloradas ----- várias vezes resultando em brigas, inclusive.
Não é incomum que uma novela com audiência modesta provoque grande repercussão. Um bom caso foi a primorosa "A Vida da Gente", de 2011. O enredo de Lícia Manzo não registrava números extraordinários (embora tenha passado longe de um fracasso), mas os debates sobre os rumos de Manu (Marjorie Estiano), Ana (Fernanda Vasconcellos) e Rodrigo (Rafael Cardoso) eram intensos. Também não é raro uma produção de Ibope excelente não despertar qualquer tipo de "burburinho" ---- "Pega Pega", por exemplo, exibida ano passado, teve uma das maiores médias da faixa das sete, mas ninguém falava sobre a trama.
O folhetim das seis tem telespectadores apaixonados. Quem assiste todos os dias realmente está envolvido com o roteiro de Elizabeth e não são poucas as teorias que se proliferam no Twitter, Facebook, Instagram e afins, provocando discussões acaloradas ----- várias vezes resultando em brigas, inclusive.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2018
Globo foi a culpada pelo fracasso de "Os Melhores Anos das Nossas Vidas"
O programa comandado por Lázaro Ramos, que se baseia em uma nostálgica "batalha" de gerações, estreou em outubro e chegou ao fim nesta quinta (20/12), após dez episódios. A atração foi um fracasso. Lutou para manter a liderança várias vezes e em outras tantas perdia para "A Fazenda", da Record", e "A Praça é Nossa", do SBT. Em alguns momentos ficava até em terceiro lugar. Mas a culpa do fiasco é exclusivamente da própria Globo.
Apesar da apresentação engessada de Lázaro e de algumas escolhas equivocadas para a defesa de décadas ---- Marcos Veras e Marco Luque nem eram nascidos nos anos 60 e 70 ----, a atração era gostosa de se acompanhar. É sempre agradável lembrar das modas, dos brinquedos, dos desenhos, das músicas, dos fatos importantes e dos costumes de cada período. Tanto para quem viveu quanto para quem apenas ouviu falar. E o formato é interessante.
Todavia, a emissora jamais poderia colocar um programa tão leve como esse às 23h30, muitas vezes indo ao ar depois da meia noite. Para culminar, depois de "Carcereiros", uma série pesada sobre o caótico sistema prisional brasileiro.
Apesar da apresentação engessada de Lázaro e de algumas escolhas equivocadas para a defesa de décadas ---- Marcos Veras e Marco Luque nem eram nascidos nos anos 60 e 70 ----, a atração era gostosa de se acompanhar. É sempre agradável lembrar das modas, dos brinquedos, dos desenhos, das músicas, dos fatos importantes e dos costumes de cada período. Tanto para quem viveu quanto para quem apenas ouviu falar. E o formato é interessante.
Todavia, a emissora jamais poderia colocar um programa tão leve como esse às 23h30, muitas vezes indo ao ar depois da meia noite. Para culminar, depois de "Carcereiros", uma série pesada sobre o caótico sistema prisional brasileiro.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2018
"O Sétimo Guardião" parece que ainda não começou
O primeiro capítulo de "O Sétimo Guardião" não deixou o telespectador piscar. Repleto de acontecimentos, proporcionou cenas aterrorizantes e a estreia foi bem movimentada. O mocinho estava prestes a se casar, mas abandonou a noiva no dia do casamento por influência do misterioso gato Léon e foi em direção a Serro Azul. A mãe não aceitou a situação e mandou seu capanga atrás do filho. O homem perseguiu o herdeiro da patroa, mas o rapaz sofreu um grave acidente. Achando que a vítima já estava morta, o braço direito da vilã a enterrou. Mas ele estava vivo e a mocinha mediúnica acabou guiada pelo gato até o seu futuro amor. Ela o desenterrou e o salvou. Ótimo início. Porém, a partir do segundo capítulo tudo mudou.
Parecia outra novela. O ritmo se tornou vagaroso, a aproximação dos protagonistas ficou artificial e poucos conflitos despertaram real interesse. O mistério em torno dos sete guardiões da fonte milagrosa da cidade interiorana não desperta maior atenção pelo fato de todos já terem sido apresentados na estreia ----- fica difícil comprar uma escolha sem o menor critério. Aliás, todos protegem o lugar muito mal, já que Valentina (Lília Cabral) a encontrou assim que chegou à cidade e já levou Olavo (Tony Ramos) até lá. Para culminar, os dramas pessoais dos perfis ainda não provocou desdobramentos promissores.
Até o momento foram raras cenas interessantes. A novela parece não andar. Ou causa a impressão de não ter uma história sólida para um bom desenvolvimento. O romance meloso de Luz e Gabriel não desperta torcida e a química entre Marina Ruy Barbosa e Bruno Gagliasso é nula. A relação foi mal construída.
Parecia outra novela. O ritmo se tornou vagaroso, a aproximação dos protagonistas ficou artificial e poucos conflitos despertaram real interesse. O mistério em torno dos sete guardiões da fonte milagrosa da cidade interiorana não desperta maior atenção pelo fato de todos já terem sido apresentados na estreia ----- fica difícil comprar uma escolha sem o menor critério. Aliás, todos protegem o lugar muito mal, já que Valentina (Lília Cabral) a encontrou assim que chegou à cidade e já levou Olavo (Tony Ramos) até lá. Para culminar, os dramas pessoais dos perfis ainda não provocou desdobramentos promissores.
Até o momento foram raras cenas interessantes. A novela parece não andar. Ou causa a impressão de não ter uma história sólida para um bom desenvolvimento. O romance meloso de Luz e Gabriel não desperta torcida e a química entre Marina Ruy Barbosa e Bruno Gagliasso é nula. A relação foi mal construída.
terça-feira, 18 de dezembro de 2018
Melhor série de 2017, "Sob Pressão" manteve o posto com louvor em 2018
Maior surpresa da Globo ano passado, "Sob Pressão" arrebatou telespectadores e crítica com a rotina dos médicos Evandro (Júlio Andrade) e Carolina (Marjorie Estiano) em um hospital público. A série foi uma adaptação muito bem-sucedida da emissora, que pela primeira vez não dividiu o filme homônimo --- baseado no livro de Márcio Maranhão ("Sob Pressão - A Rotina de Guerra de um Médico Brasileiro") --- em quatro ou cinco partes, como costuma fazer quando transforma um longa em seriado.
Optaram pelo desenvolvimento do enredo, expondo com muito mais detalhes os inúmeros problemas da saúde pública do Brasil e conseguindo explorar os dramas dos protagonistas, que foram exibidos superficialmente no filme. O sucesso foi tanto que a segunda temporada logo recebeu sinal verde para ser produzida e o resultado pôde ser acompanhado ao longo das últimas 11 semanas. A trama, de Jorge Furtado, dirigida por Andrucha Waddington e com redação final de Lucas Paraizo, ficou ainda melhor e mais impactante, repleta de tensão, emoção e sensibilidade.
Foram 11 episódios irretocáveis. Houve uma preocupação em seguir desenvolvendo a relação dos protagonistas ---- que se casaram em uma cerimônia que não durou nem dois minutos porque logo foram chamados para um atendimento ----, emocionar com novos casos médicos importantes e expor um novo drama do sistema precário de saúde: a corrupção. Fernanda Torres e Humberto Carrão entraram para o elenco e seus personagens foram o retrato da podridão do país.
Optaram pelo desenvolvimento do enredo, expondo com muito mais detalhes os inúmeros problemas da saúde pública do Brasil e conseguindo explorar os dramas dos protagonistas, que foram exibidos superficialmente no filme. O sucesso foi tanto que a segunda temporada logo recebeu sinal verde para ser produzida e o resultado pôde ser acompanhado ao longo das últimas 11 semanas. A trama, de Jorge Furtado, dirigida por Andrucha Waddington e com redação final de Lucas Paraizo, ficou ainda melhor e mais impactante, repleta de tensão, emoção e sensibilidade.
Foram 11 episódios irretocáveis. Houve uma preocupação em seguir desenvolvendo a relação dos protagonistas ---- que se casaram em uma cerimônia que não durou nem dois minutos porque logo foram chamados para um atendimento ----, emocionar com novos casos médicos importantes e expor um novo drama do sistema precário de saúde: a corrupção. Fernanda Torres e Humberto Carrão entraram para o elenco e seus personagens foram o retrato da podridão do país.
domingo, 16 de dezembro de 2018
Érika Januza, Pâmela Tomé e Mariana Ferrão foram as grandes injustiçadas da "Dança dos Famosos" de 2018
A décima quinta temporada da "Dança dos Famosos" estreou no dia 19 de agosto e chegou ao fim neste domingo, dia . O quadro segue como maior chamariz do "Domingão do Faustão" e a edição de 2018 contou com um time feminino fortíssimo, enquanto o masculino deixou bem mais a desejar. E uma característica deste ano, infelizmente, foi a injustiça com mais de um candidato, prejudicando a grande final, que acabou não contando com os três melhores e premiando quem não merecia.
Érika Januza foi a única que fez realmente por merecer a sua presença na grande final. Com todo respeito ao processo evolutivo de Dani Calabresa e Leo Jaime, os dois nunca chegaram a dançar melhor que Mariana Ferrão e Pâmela Tomé, as duas francas favoritas ao lado de Érika. Mas, infelizmente, as participantes acabaram prejudicadas por notas injustas de parte do juri e, surpreendentemente, pelas avaliações da plateia do programa.
Pâmela sempre esteve nas primeiras posições e liderou o ranking várias vezes. Era uma pessoa praticamente certa para disputar o prêmio, até porque nunca fez uma apresentação que tenha deixado a desejar.
Érika Januza foi a única que fez realmente por merecer a sua presença na grande final. Com todo respeito ao processo evolutivo de Dani Calabresa e Leo Jaime, os dois nunca chegaram a dançar melhor que Mariana Ferrão e Pâmela Tomé, as duas francas favoritas ao lado de Érika. Mas, infelizmente, as participantes acabaram prejudicadas por notas injustas de parte do juri e, surpreendentemente, pelas avaliações da plateia do programa.
Pâmela sempre esteve nas primeiras posições e liderou o ranking várias vezes. Era uma pessoa praticamente certa para disputar o prêmio, até porque nunca fez uma apresentação que tenha deixado a desejar.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2018
Vários personagens se perderam em "O Tempo Não Para"
Mário Teixeira conseguiu criar um folhetim criativo e com uma proposta ousada em torno o descongelamento de uma família de 1886 em pleno 2018. "O Tempo Não Para" começou muito bem explorando o ótimo recurso dos protagonistas precisando se acostumar com os novos tempos, se chocando com cada modernidade. E, além deles, os personagens secundários também eram promissores. Todavia, o fôlego do contexto dos congelados se esgotou. Ainda assim, a trama segue agradável e os protagonistas têm grande destaque. Mas, infelizmente, vários perfis dos outros núcleos se perderam.
O que se observa na novela, dirigida por Leonardo Nogueira, é a dificuldade que o autor tem em desenvolver ou destacar os personagens que não fazem parte do núcleo principal. A produção tem um elenco numeroso e já é um desafio valorizar tantos nomes escalados. Para piorar, alguns perfis que pareciam animadores (e com tudo para momentos de destaque) foram sumindo do enredo gradativamente. Mário prefere focar apenas na trama central, mesmo quando não há conflitos relevantes sendo desenvolvidos. Com isso, infelizmente, perde o conjunto do roteiro, os atores e o próprio público.
Amadeu (Luiz Fernando Guimarães), por exemplo, começou com um propósito bem criativo. O vilão sofre de uma doença incurável e precisa usar um tubo de oxigênio o tempo todo. Com a notícia do descongelamento de uma família de 1886, se animou com a possibilidade de poder se congelar até a medicina descobrir a cura de sua enfermidade. Para isso, fez questão de se aproximar da família Sabino Machado e virou grande amigo de Dom Sabino (Edson Celulari).
O que se observa na novela, dirigida por Leonardo Nogueira, é a dificuldade que o autor tem em desenvolver ou destacar os personagens que não fazem parte do núcleo principal. A produção tem um elenco numeroso e já é um desafio valorizar tantos nomes escalados. Para piorar, alguns perfis que pareciam animadores (e com tudo para momentos de destaque) foram sumindo do enredo gradativamente. Mário prefere focar apenas na trama central, mesmo quando não há conflitos relevantes sendo desenvolvidos. Com isso, infelizmente, perde o conjunto do roteiro, os atores e o próprio público.
Amadeu (Luiz Fernando Guimarães), por exemplo, começou com um propósito bem criativo. O vilão sofre de uma doença incurável e precisa usar um tubo de oxigênio o tempo todo. Com a notícia do descongelamento de uma família de 1886, se animou com a possibilidade de poder se congelar até a medicina descobrir a cura de sua enfermidade. Para isso, fez questão de se aproximar da família Sabino Machado e virou grande amigo de Dom Sabino (Edson Celulari).
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
"APCA" premia ótimas produções e faz jus ao talento de Marjorie Estiano e Fábio Assunção
O Troféu APCA de 2018 cometeu várias injustiças, isso é fato. A Associação Paulista de Críticos de Artes ignorou a elogiada "Orgulho e Paixão", a melhor novela do ano, e não selecionou ninguém do elenco para o prêmio de Melhor Ator ou Melhor Atriz ---- Gabriela Duarte tinha que estar. Também ignorou a produção na categoria de Melhor Dramaturgia. Lamentável. No entanto, a premiação honrou o trabalho de grandes intérpretes e premiou ótimas produções.
Marjorie Estiano foi a vencedora da categoria de Melhor Atriz e sua entrega visceral em "Sob Pressão" merece todo o reconhecimento. A complexa Carolina é uma personagem fascinante e vem sendo defendida com uma dedicação impressionante. A médica da melhor série da Globo protagoniza uma sucessão de cenas intensas e pesadas. Troféu merecido para Marjorie, que concorreu com as igualmente talentosas Alice Wegmann ("Onde Nascem os Fortes"), Letícia Colin, Adriana Esteves (ambas por "Segundo Sol") e Patrícia Pillar ("Onde Nascem os Fortes").
Fábio Assunção venceu como Melhor Ator e a escolha foi muito justa. Seu trabalho em "Onde Nascem os Fortes" foi espetacular. O intérprete viveu um de seus melhores momentos na carreira na pele do implacável e monstruoso Ramiro, todo poderoso do Sertão. Dava até medo do olhar diabólico do vilão que matava qualquer um que atrapalhasse seu caminho.
Marjorie Estiano foi a vencedora da categoria de Melhor Atriz e sua entrega visceral em "Sob Pressão" merece todo o reconhecimento. A complexa Carolina é uma personagem fascinante e vem sendo defendida com uma dedicação impressionante. A médica da melhor série da Globo protagoniza uma sucessão de cenas intensas e pesadas. Troféu merecido para Marjorie, que concorreu com as igualmente talentosas Alice Wegmann ("Onde Nascem os Fortes"), Letícia Colin, Adriana Esteves (ambas por "Segundo Sol") e Patrícia Pillar ("Onde Nascem os Fortes").
Fábio Assunção venceu como Melhor Ator e a escolha foi muito justa. Seu trabalho em "Onde Nascem os Fortes" foi espetacular. O intérprete viveu um de seus melhores momentos na carreira na pele do implacável e monstruoso Ramiro, todo poderoso do Sertão. Dava até medo do olhar diabólico do vilão que matava qualquer um que atrapalhasse seu caminho.
terça-feira, 11 de dezembro de 2018
"Espelho da Vida" ganha ritmo e enredo desperta cada vez mais interesse
A atual novela das seis sempre demonstrou potencial. Todos os enigmas que permeiam a trama central despertam interesse e promovem várias teorias entre os telespectadores. Sinal que o enredo construído por Elizabeth Jhin atrai. O maior problema do folhetim é justamente o ritmo arrastado que impede o desenvolvimento do roteiro. Porém, parece que a autora e a equipe do diretor Pedro Vasconcellos resolveram ouvir as críticas. "Espelho da Vida" ganhou dinamismo nos capítulos mais recentes.
A história ganhou um novo tom de delicadeza através dos encontros dos espíritos André (Emiliano Queiroz) e Vicente (Reginaldo Faria), que têm conversado sobre a vida de Cris (Vitória Strada) de forma enigmática, mas com pistas sobre o que está por vir. As cenas irrelevantes do núcleo do cinema perderam o espaço e o foco passou a ser quase integralmente o enredo principal. As cenas da última semana, por exemplo, engrandeceram a produção e já houve uma resposta da audiência, ainda que não muito expressiva.
O desaparecimento de Priscila (Clara Galinari), que se chocou com o fato de Alain (João Vicente de Castro) ser seu pai, promoveu uma sucessão de acontecimentos atrativos, destacando o elenco e movimentando a novela. A pequena Clara é uma grata revelação mirim e emocionou com o desespero da menina, que não suporta o ex da mãe com motivos de sobra.
A história ganhou um novo tom de delicadeza através dos encontros dos espíritos André (Emiliano Queiroz) e Vicente (Reginaldo Faria), que têm conversado sobre a vida de Cris (Vitória Strada) de forma enigmática, mas com pistas sobre o que está por vir. As cenas irrelevantes do núcleo do cinema perderam o espaço e o foco passou a ser quase integralmente o enredo principal. As cenas da última semana, por exemplo, engrandeceram a produção e já houve uma resposta da audiência, ainda que não muito expressiva.
O desaparecimento de Priscila (Clara Galinari), que se chocou com o fato de Alain (João Vicente de Castro) ser seu pai, promoveu uma sucessão de acontecimentos atrativos, destacando o elenco e movimentando a novela. A pequena Clara é uma grata revelação mirim e emocionou com o desespero da menina, que não suporta o ex da mãe com motivos de sobra.
domingo, 9 de dezembro de 2018
"Orgulho e Paixão" e "O Tempo Não Para" não existiram para o "Melhores do Ano"
A vigésima terceira edição do "Melhores do Ano" foi ao ar neste domingo (09/12) e nesta premiação sempre há muitas injustiças. Principalmente porque são apenas três indicados por cada categoria, limitando bastante a seleção. Ainda ocorre um claro favorecimento em torno das novelas das nove. Porém, o evento de 2018 já pode ser considerado um dos mais injustos do "Domingão do Faustão".
A premiação simplesmente ignorou a existência de "Orgulho e Paixão" e "O Tempo Não Para", duas novelas elogiadas por público e crítica. No caso da trama das 18h, a produção foi um sucesso e obteve ótimos índices de audiência, mesmo recebendo em baixa da fracassada temporada de "Malhação". Marcos Berstein estreou com o pé direito em seu primeiro trabalho como autor solo e a história baseada em vários livros de Jane Austen foi a melhor novela de 2018, sem qualquer exagero. Personagens bem construídos, casais apaixonantes, elenco entregue e trilha inspirada.
Mas nenhum ator foi indicado para o "Melhores do Ano". E o maior absurdo, sem dúvida, foi a não indicação de Gabriela Duarte como Melhor Atriz Coadjuvante. A atriz deu um banho de interpretação na pele da complexa Julieta e protagonizou inúmeras cenas dramáticas. Sua entrega saltou aos olhos. Não por acaso virou um dos muitos trunfos do folhetim das seis.
A premiação simplesmente ignorou a existência de "Orgulho e Paixão" e "O Tempo Não Para", duas novelas elogiadas por público e crítica. No caso da trama das 18h, a produção foi um sucesso e obteve ótimos índices de audiência, mesmo recebendo em baixa da fracassada temporada de "Malhação". Marcos Berstein estreou com o pé direito em seu primeiro trabalho como autor solo e a história baseada em vários livros de Jane Austen foi a melhor novela de 2018, sem qualquer exagero. Personagens bem construídos, casais apaixonantes, elenco entregue e trilha inspirada.
Mas nenhum ator foi indicado para o "Melhores do Ano". E o maior absurdo, sem dúvida, foi a não indicação de Gabriela Duarte como Melhor Atriz Coadjuvante. A atriz deu um banho de interpretação na pele da complexa Julieta e protagonizou inúmeras cenas dramáticas. Sua entrega saltou aos olhos. Não por acaso virou um dos muitos trunfos do folhetim das seis.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2018
Tudo sobre a coletiva de "10 Segundos para Vencer" e "Elis - Viver é melhor que sonhar"
A Globo já vem adotando uma espécie de tradição em torno de alguns filmes: a emissora costuma selecionar alguns longas da Globo Filmes e os transforma em séries de quatro a cinco capítulos, as exibindo normalmente no início do ano. Os dramas são sempre os escolhidos. É um claro corte de custos, afinal, gasta-se bem menos do que produzindo uma microssérie original. Em 2019, serão logo dois filmes adaptados entre 8 e 14 de janeiro: "10 Segundos para Vencer" e "Elis - Viver é melhor que sonhar".
As duas produções serão exibidas em sequência, logo após a novela "O Sétimo Guardião", e a emissora promoveu uma coletiva das tramas na última quarta-feira (05/12), na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, Rio de Janeiro. Fui um dos convidados e a apresentação das séries contou com a presença de parte do elenco e autores. O evento começou com "10 Segundos para Vencer" e finalizou com "Elis - Viver é melhor que sonhar".
Os atores Daniel de Oliveira, Sandra Corveloni e Osmar Prado marcaram presença, além do diretor José Alvarenga Jr. e do roteirista Thomas Stavros. O filme, coprodução da Globo Filmes e Tambelini Filmes, contou a história do icônico Éder Jofre, lutador de boxe bicampeão mundial e recebeu elogios da crítica.
As duas produções serão exibidas em sequência, logo após a novela "O Sétimo Guardião", e a emissora promoveu uma coletiva das tramas na última quarta-feira (05/12), na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, Rio de Janeiro. Fui um dos convidados e a apresentação das séries contou com a presença de parte do elenco e autores. O evento começou com "10 Segundos para Vencer" e finalizou com "Elis - Viver é melhor que sonhar".
Os atores Daniel de Oliveira, Sandra Corveloni e Osmar Prado marcaram presença, além do diretor José Alvarenga Jr. e do roteirista Thomas Stavros. O filme, coprodução da Globo Filmes e Tambelini Filmes, contou a história do icônico Éder Jofre, lutador de boxe bicampeão mundial e recebeu elogios da crítica.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2018
Por que "Orgulho e Paixão" foi ignorada no "Melhores do Ano" e na "APCA"?
Escolhas são sempre muito subjetivas. Afinal, cada um tem sua opinião e gosto pessoal. Por isso mesmo, as premiações sempre rendem polêmicas e injustiças. Dificilmente alguma sai ilesa de reclamações. Tanto que muitas vezes críticos discordam uns dos outros e até da opinião do público. Entretanto, independente da análise de cada um, é fato que "Orgulho e Paixão" foi uma novela bastante injustiçada em várias premiações deste final de ano, principalmente no "Melhores do Ano" e na "APCA".
E o grave problema nem foi perder em várias categorias, afinal, isso acaba fazendo parte, concorde-se ou não. Mas, sim, ter sido completamente ignorada. O caso mais gritante foi o "Melhores do Ano", do "Domingão do Faustão". Já conhecido por premiar apenas produtos e atores da Globo (o que é natural), o evento simplesmente considerou que a trama de Marcos Berstein, baseada em vários sucessos da escritora inglesa Jane Austen, não existiu em 2018. Se o enredo tivesse fracassado em audiência ou repercussão, até daria para entender. Mas o folhetim foi um sucesso de público e crítica.
Infelizmente, de uns anos para cá, o esquecimento das novelas das seis e das sete virou uma espécie de ''padrão" da premiação criada em 1995. Ainda assim, havia uma 'tentativa de disfarce', como por exemplo a indicação de um ator ou atriz em apenas uma ou duas categorias. Eram indicações quase sempre sem chances de vitória, mas, ao menos, a trama era lembrada.
E o grave problema nem foi perder em várias categorias, afinal, isso acaba fazendo parte, concorde-se ou não. Mas, sim, ter sido completamente ignorada. O caso mais gritante foi o "Melhores do Ano", do "Domingão do Faustão". Já conhecido por premiar apenas produtos e atores da Globo (o que é natural), o evento simplesmente considerou que a trama de Marcos Berstein, baseada em vários sucessos da escritora inglesa Jane Austen, não existiu em 2018. Se o enredo tivesse fracassado em audiência ou repercussão, até daria para entender. Mas o folhetim foi um sucesso de público e crítica.
Infelizmente, de uns anos para cá, o esquecimento das novelas das seis e das sete virou uma espécie de ''padrão" da premiação criada em 1995. Ainda assim, havia uma 'tentativa de disfarce', como por exemplo a indicação de um ator ou atriz em apenas uma ou duas categorias. Eram indicações quase sempre sem chances de vitória, mas, ao menos, a trama era lembrada.
terça-feira, 4 de dezembro de 2018
Tudo sobre a primeira apresentação de "Verão 90", próxima novela das sete
A primeira coletiva para a apresentação de "Verão 90", próxima novela das sete da Globo, que estreia no final de janeiro de 2019, foi realizada na última sexta-feira (30/11), em um hotel no Leblon, Rio de Janeiro. As autoras Izabel de Oliveira e Paula Amaral estiveram presentes, assim como os diretores Jorge Fernando e Marcelo Zambelli, e os atores Isabelle Drummond, Rafael Vitti, Jesuíta Barbosa, Cláudia Raia e Dira Paes.
O apresentador Zeca Camargo também participou, mas apenas para contar um pouco sobre os anos 90, época do auge da MTV, onde esteve presente por muitos anos. Como o novo folhetim terá a década de 90 como ambiente para o enredo e focará bastante no meio musical, a presença de Zeca fez bastante sentido. Fui um dos convidados da coletiva e a animação pelo projeto era visível no rosto de todos. A expectativa é alta e realmente parece que teremos uma boa novela logo no início do ano que vem.
O diretor Jorge Fernando fez questão de descontrair os convidados e mostrou que está plenamente recuperado do AVC que sofreu há dois anos. Os colegas também fizeram questão de homenageá-lo em vários momentos. Ele, aliás, deixou claro que o intuito da novela é brincar com os anos 90 e não fazer um retrato fiel do período.
O apresentador Zeca Camargo também participou, mas apenas para contar um pouco sobre os anos 90, época do auge da MTV, onde esteve presente por muitos anos. Como o novo folhetim terá a década de 90 como ambiente para o enredo e focará bastante no meio musical, a presença de Zeca fez bastante sentido. Fui um dos convidados da coletiva e a animação pelo projeto era visível no rosto de todos. A expectativa é alta e realmente parece que teremos uma boa novela logo no início do ano que vem.
O diretor Jorge Fernando fez questão de descontrair os convidados e mostrou que está plenamente recuperado do AVC que sofreu há dois anos. Os colegas também fizeram questão de homenageá-lo em vários momentos. Ele, aliás, deixou claro que o intuito da novela é brincar com os anos 90 e não fazer um retrato fiel do período.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2018
Talentosa, Fernanda Torres mostra outra faceta em "Sob Pressão"
As qualidades de "Sob Pressão" são visíveis em cada episódio e o sucesso de público e crítica da série é mais do que merecido. Além de todos os ponto positivos já abordados neste blog, é preciso citar mais um da segunda temporada: a entrada de Fernanda Torres em um papel dramático, após longos anos fazendo apenas comédia na televisão.
A Dra. Renata entrou na trama no quarto episódio como uma gestora experiente que estava apenas fazendo uma supervisão de rotina no Hospital público conhecido como Macedão, administrado por Samuel (Stepan Nercessian). No capítulo seguinte, entretanto, uma reviravolta ocorreu: a personagem tomou o lugar de Samuel graças a um acordo político que prometia benefícios financeiros ao hospital, desde que uma pessoa de confiança do prefeito tivesse um bom cargo no local.
Aos poucos, Renata foi expondo sua frieza em torno da rotina dos médicos, sempre fazendo questão de priorizar a burocracia ao invés do atendimento de emergência em vários casos considerados "polêmicos".
A Dra. Renata entrou na trama no quarto episódio como uma gestora experiente que estava apenas fazendo uma supervisão de rotina no Hospital público conhecido como Macedão, administrado por Samuel (Stepan Nercessian). No capítulo seguinte, entretanto, uma reviravolta ocorreu: a personagem tomou o lugar de Samuel graças a um acordo político que prometia benefícios financeiros ao hospital, desde que uma pessoa de confiança do prefeito tivesse um bom cargo no local.
Aos poucos, Renata foi expondo sua frieza em torno da rotina dos médicos, sempre fazendo questão de priorizar a burocracia ao invés do atendimento de emergência em vários casos considerados "polêmicos".