"Haja Coração" está quase no seu fim e a segunda novela de Daniel Ortiz teve mais erros que acertos. Entretanto, a trama apresentou alguns bons destaques e outros que fizeram um sucesso além do esperado. O caso de Shirlei, por exemplo, ultrapassou até o mais otimista: a personagem tinha uma participação relativamente pequena no início do enredo, mas foi crescendo à medida que Sabrina Petraglia ia mostrando o seu talento. Até chegar ao ponto de virar um dos trunfos do folhetim das sete, ganhando ares de protagonista.
A personagem foi a única que não fazia parte de "Sassaricando", produção de Silvio de Abreu que originou a atual versão, e sim de outra novela: "Torre de Babel", do mesmo autor, cuja reprise pode ser vista no Canal Viva. A menina extremamente sensível, com baixa autoestima e que tem uma deficiência na perna fez um imenso sucesso na obra original, destacando Karina Barum, que emocionou e cativou o público na época. Ironicamente, agora, não foi diferente. O perfil mais uma vez caiu nas graças do telespectador.
Para culminar, Shirlei ainda protagoniza um romance claramente inspirado nos contos de fadas, especialmente "Cinderela". Ela conheceu Felipe (Marcos Pitombo) quando o rapaz quase a atropelou e perdeu sua bota ortopédica, que ficou com ele até o aguardado reencontro. O 'príncipe' calçou a bota em sua amada e aí o amor se concretizou, iniciando uma saga que encantou o público.
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sexta-feira, 28 de outubro de 2016
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
Jurados equivocados e candidatos fracos fazem do "X Factor" uma decepção
O "X Factor" é um vitorioso formato que faz sucesso no mundo todo. Criado em 2004 por Simon Cowell, a atração não é muito diferente dos inúmeros outros programas do gênero. Consiste em achar talentos musicais e transformá-los em estrelas. Quatro jurados são os responsáveis em julgar os concorrentes até a grande final. A versão nacional até que demorou bastante para surgir, mas finalmente veio e na Band, que adquiriu o produto em coprodução com a TNT e a Freemantle, estreando a primeira temporada no dia 29 de agosto.
Apresentado por Fernanda Paes Leme (que está em seu primeiro trabalho fora da Globo), o programa tem o produtor musical Rick Bonadio e os cantores Paulo Miklos, Di Ferrero e Alinne Rosa integrando o juri. A emissora, com o intuito de resolver um pouco os buracos que surgiram na sua grade após a desistência dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, colocou a atração em dois dias da semana: segundas e quartas, às 22h30. Em virtude do sucesso do formato, havia um otimismo grande em relação ao retorno do público. Porém, já há quase dois meses no ar, o resultado não poderia ser mais desanimador.
Infelizmente, quase nada tem funcionado na versão nacional. O nível dos candidatos é fraquíssimo; os jurados estão cada vez mais equivocados e muitas vezes forçados; não houve explicação em cima da seleção dos escolhidos para as primeiras audições; e a duração do programa (mais de duas horas, ou seja, praticamente quatro horas e meia por semana) se mostra acima do necessário em função do que vem sendo apresentado.
Apresentado por Fernanda Paes Leme (que está em seu primeiro trabalho fora da Globo), o programa tem o produtor musical Rick Bonadio e os cantores Paulo Miklos, Di Ferrero e Alinne Rosa integrando o juri. A emissora, com o intuito de resolver um pouco os buracos que surgiram na sua grade após a desistência dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, colocou a atração em dois dias da semana: segundas e quartas, às 22h30. Em virtude do sucesso do formato, havia um otimismo grande em relação ao retorno do público. Porém, já há quase dois meses no ar, o resultado não poderia ser mais desanimador.
Infelizmente, quase nada tem funcionado na versão nacional. O nível dos candidatos é fraquíssimo; os jurados estão cada vez mais equivocados e muitas vezes forçados; não houve explicação em cima da seleção dos escolhidos para as primeiras audições; e a duração do programa (mais de duas horas, ou seja, praticamente quatro horas e meia por semana) se mostra acima do necessário em função do que vem sendo apresentado.
terça-feira, 25 de outubro de 2016
"Rock Story": o que esperar da próxima novela das sete?
A próxima novela das sete chegou a se chamar "Sonha Comigo" por um bom tempo, até mudar definitivamente para "Rock Story". E a trama marca a estreia de Maria Helena Nascimento como autora solo, após ter sido colaboradora de vários autores, como Antônio Calmon ("Caras & Coroa", "Um Anjo Caiu do Céu", "O Beijo do Vampiro" e "Começar de Novo"), Aguinaldo Silva ("Suave Veneno") e Gilberto Braga ("Pátria Minha", "Celebridade", "Paraíso Tropical" e "Insensato Coração"), entre outros. Agora o seu desafio é manter os bons índices de audiência de "Haja Coração" e conquistar o público de uma das faixas mais complexas da Globo.
A trama será bem musical, tendo um quê de "Cheias de Charme" (fenômeno das sete que vem sendo reprisado no "Vale a Pena Ver de Novo"). O mocinho é interpretado por Vladimir Brichta, que retorna aos folhetins após 11 anos (sua última novela foi "Belíssima", em 2005). Ele viverá o Gui, um roqueiro que fez muito sucesso nos anos 90, mas enfrenta um período de esquecimento, principalmente pela perda de espaço do rock no mercado da música. Seu objetivo é tentar se reerguer nos dias atuais. E seu maior inimigo será Léo Régis (Rafael Vitti), cantor romântico que faz imenso sucesso entre as adolescentes.
A rivalidade se dará por conta da canção "Sonha Comigo", que Gui garante ser sua e acusa o concorrente de roubá-la. A situação lembra um pouco, guardada as devidas proporções, a vivida por Maria Clara Diniz (Malu Mader) e Laura Prudente da Costa (Cláudia Abreu) em "Celebridade. Na trama, a empresária ganha fortunas após ser intitulada a "Musa do Verão", em virtude da música de mesmo título escrita para ela.
A trama será bem musical, tendo um quê de "Cheias de Charme" (fenômeno das sete que vem sendo reprisado no "Vale a Pena Ver de Novo"). O mocinho é interpretado por Vladimir Brichta, que retorna aos folhetins após 11 anos (sua última novela foi "Belíssima", em 2005). Ele viverá o Gui, um roqueiro que fez muito sucesso nos anos 90, mas enfrenta um período de esquecimento, principalmente pela perda de espaço do rock no mercado da música. Seu objetivo é tentar se reerguer nos dias atuais. E seu maior inimigo será Léo Régis (Rafael Vitti), cantor romântico que faz imenso sucesso entre as adolescentes.
A rivalidade se dará por conta da canção "Sonha Comigo", que Gui garante ser sua e acusa o concorrente de roubá-la. A situação lembra um pouco, guardada as devidas proporções, a vivida por Maria Clara Diniz (Malu Mader) e Laura Prudente da Costa (Cláudia Abreu) em "Celebridade. Na trama, a empresária ganha fortunas após ser intitulada a "Musa do Verão", em virtude da música de mesmo título escrita para ela.
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
Ótima surpresa de "Haja Coração", Cristina Pereira fazia falta nas novelas
Ela estava afastada das novelas desde 2012 (quando atuou na fraca "Balacobaco", da Record) e seu último trabalho na Globo havia sido em 2005, em "A Lua me Disse", folhetim das sete escrito por Miguel Falabella. Sua última aparição na televisão foi em um episódio da série "Milagres de Jesus" (2014), da Record, fazendo parte do elenco de apoio. Agora, onze anos depois, Cristina Pereira retorna à emissora que a consagrou e se destaca merecidamente em "Haja Coração, na pele da arrogante Safira, tia de Fedora Abdala (Tatá Werneck).
A personagem chegou para movimentar o núcleo Abdala, que se perdeu completamente após a saída de Teodora (Grace Gianoukas). E a sua participação também é uma justa homenagem, pois Cristina interpretou a Fedora em "Sassaricando", imenso sucesso de Silvio de Abreu em 1987. A Safira, inclusive, reúne muitas semelhanças propositais com a filha de Aparício (na época Paulo Autran e hoje Alexandre Borges) no folhetim da década de 80. As vestimentas e acessórios todos vermelhos, a prepotência e sexualidade à flor da pele remetem imediatamente ao papel vivido pela atriz, que foi um de seus mais populares perfis da carreira.
A tia de Fedora chegou com o objetivo de decidir para quem irá transferir os seus 2% da empresa, alvo de cobiça da sobrinha e de Aparício. Porém, a situação fica em segundo plano diante dos momentos hilários protagonizados por ela, que tem a comicidade em seu DNA.
A personagem chegou para movimentar o núcleo Abdala, que se perdeu completamente após a saída de Teodora (Grace Gianoukas). E a sua participação também é uma justa homenagem, pois Cristina interpretou a Fedora em "Sassaricando", imenso sucesso de Silvio de Abreu em 1987. A Safira, inclusive, reúne muitas semelhanças propositais com a filha de Aparício (na época Paulo Autran e hoje Alexandre Borges) no folhetim da década de 80. As vestimentas e acessórios todos vermelhos, a prepotência e sexualidade à flor da pele remetem imediatamente ao papel vivido pela atriz, que foi um de seus mais populares perfis da carreira.
A tia de Fedora chegou com o objetivo de decidir para quem irá transferir os seus 2% da empresa, alvo de cobiça da sobrinha e de Aparício. Porém, a situação fica em segundo plano diante dos momentos hilários protagonizados por ela, que tem a comicidade em seu DNA.
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
Juliana Silveira foi um bom destaque do elenco de "A Terra Prometida"
Nesta semana, foi ao ar uma sequência muito aguardada de "A Terra Prometida": a queda das muralhas de Jericó. A prévia da cena já havia sido mostrada na estreia da novela, no dia 5 de julho, antes do enredo retroceder no tempo, exibindo tudo o que ocorreu antes da chegada de Josué (Sidney Santiago) com o povo hebreu. Os momentos de batalha honraram a boa audiência (17/18 pontos), culminando ainda em uma quase mudança de fase. Afinal, muitos personagens importantes morreram e novos estão entrando. E um dos perfis vitimados foi a rainha de Jericó, vivida por Juliana Silveira.
A atriz foi um dos destaques da trama bíblica, mostrando mais uma vez o seu conhecido talento. Kalesi foi uma vilã extremamente caricata, parecendo as bruxas de peças infantis. Tudo era 'over': tanto a vestimenta, quanto as situações que protagonizava e o texto que proferia. Juliana seguiu o que foi imposto: imprimiu uma interpretação quase teatral e cumpriu a sua missão com louvor. Seria bem mais proveitoso se o papel tivesse um tom a menos, porém, a direção de Alexandre Avancini não quis assim e nem o autor Renato Modesto. Ou seja, a intérprete corria uma avalanche de riscos.
Mas Juliana conseguiu se sair muito bem na complicada empreitada. Apesar das inúmeras armadilhas que a personagem lhe impunha constantemente (muitas cenas eram exageradas demais), a atriz se destacou positivamente e foi um dos trunfos do elenco.
A atriz foi um dos destaques da trama bíblica, mostrando mais uma vez o seu conhecido talento. Kalesi foi uma vilã extremamente caricata, parecendo as bruxas de peças infantis. Tudo era 'over': tanto a vestimenta, quanto as situações que protagonizava e o texto que proferia. Juliana seguiu o que foi imposto: imprimiu uma interpretação quase teatral e cumpriu a sua missão com louvor. Seria bem mais proveitoso se o papel tivesse um tom a menos, porém, a direção de Alexandre Avancini não quis assim e nem o autor Renato Modesto. Ou seja, a intérprete corria uma avalanche de riscos.
Mas Juliana conseguiu se sair muito bem na complicada empreitada. Apesar das inúmeras armadilhas que a personagem lhe impunha constantemente (muitas cenas eram exageradas demais), a atriz se destacou positivamente e foi um dos trunfos do elenco.
terça-feira, 18 de outubro de 2016
Insossa e com conflitos simplórios, "Sol Nascente" é uma novela sem atrativos
A atual novela das seis estreou no final de agosto (dia 29), ou seja, está há pouco mais de um mês no ar. A trama começou com belíssimas imagens e pouca história. Poderia ter sido apenas uma impressão inicial, revertida ao longo dos capítulos. Entretanto, não foi. Pelo contrário. Tudo o que havia sido observado no início se confirmou com o tempo, lamentavelmente. O folhetim escrito por Walther Negrão, Suzana Pires e Júlio Fisher ---- dirigido por Leo Nogueira ----, resumindo em apenas uma palavra, é entediante.
O enredo é fraquíssimo e não há atrativos que provoquem interesse em acompanhar a trama. O núcleo central é baseado no romance bobinho protagonizado por Mário (Bruno Gagliasso) e Alice (Giovanna Antonelli). A história do casal seria limitada até mesmo se fosse correspondente a um par coadjuvante, quanto mais protagonistas. Nunca houve empecilho para os dois ficarem juntos. Os dois são amigos desde a infância e só agora o rapaz se descobriu apaixonado. Ele se declarou, mas ela recuou, não querendo estragar a amizade. Passaram-se dois anos e a mocinha acabou se envolvendo com o vilão César (Rafael Cardoso), que deseja dar um golpe na família dela.
A situação já se esgotou com um mês de novela no ar. Não há elementos possíveis para se manter até março de 2017. Mário, nas primeiras semanas, se mostrou um sujeito quase obcecado e as cenas do personagem se lamuriando por amor foram constrangedoras. Nem mesmo os adolescentes da "Malhação" fariam algo parecido.
O enredo é fraquíssimo e não há atrativos que provoquem interesse em acompanhar a trama. O núcleo central é baseado no romance bobinho protagonizado por Mário (Bruno Gagliasso) e Alice (Giovanna Antonelli). A história do casal seria limitada até mesmo se fosse correspondente a um par coadjuvante, quanto mais protagonistas. Nunca houve empecilho para os dois ficarem juntos. Os dois são amigos desde a infância e só agora o rapaz se descobriu apaixonado. Ele se declarou, mas ela recuou, não querendo estragar a amizade. Passaram-se dois anos e a mocinha acabou se envolvendo com o vilão César (Rafael Cardoso), que deseja dar um golpe na família dela.
A situação já se esgotou com um mês de novela no ar. Não há elementos possíveis para se manter até março de 2017. Mário, nas primeiras semanas, se mostrou um sujeito quase obcecado e as cenas do personagem se lamuriando por amor foram constrangedoras. Nem mesmo os adolescentes da "Malhação" fariam algo parecido.
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
José Luiz Villamarim se firma como um dos melhores diretores da Globo
A minissérie "Justiça" fez um grande sucesso e os acertos foram muitos. Os constantes elogios de público e crítica não aconteceram por acaso. E um dos êxitos dessa primorosa produção foi a direção precisa de José Luiz Villamarim, profissional que tem se destacado cada vez mais por seus cuidadosos trabalhos. Afinal, antes de mergulhar de cabeça na atual produção da Globo, o diretor foi o responsável pela direção de "O Canto da Sereia" (2013), "Amores Roubados" (2014) e "O Rebu" (2014), citando apenas as tramas mais recentes.
As quatro obras primaram pela qualidade e o trabalho de Luiz foi vital para o evidente capricho das mesmas. O diretor consegue extrair o melhor dos atores e seu cuidado com as câmeras fica claro em cada sequência, procurando sempre aproveitar o máximo dos cenários e iluminação de cada ambiente. Em "Justiça", por exemplo, houve um processo bem mais complicado. Afinal, a minissérie de Manuela Dias contava quatro histórias independentes que se cruzavam e o grande trunfo da trama era a diferente angulação de cada cena. O telespectador via a mesma situação sob diferentes óticas, ressaltando a importância da colocação das câmeras e dos enquadramentos.
Em algumas sequências, por exemplo, ficava explícito que precisaram gravar várias vezes para que houvesse uma precisão na filmagem, destacando bem o olhar de cada personagem. Já em outras, havia a clareza da existência de alguns cinegrafistas colocados em pontos estratégicos, deixando o conjunto primoroso.
As quatro obras primaram pela qualidade e o trabalho de Luiz foi vital para o evidente capricho das mesmas. O diretor consegue extrair o melhor dos atores e seu cuidado com as câmeras fica claro em cada sequência, procurando sempre aproveitar o máximo dos cenários e iluminação de cada ambiente. Em "Justiça", por exemplo, houve um processo bem mais complicado. Afinal, a minissérie de Manuela Dias contava quatro histórias independentes que se cruzavam e o grande trunfo da trama era a diferente angulação de cada cena. O telespectador via a mesma situação sob diferentes óticas, ressaltando a importância da colocação das câmeras e dos enquadramentos.
Em algumas sequências, por exemplo, ficava explícito que precisaram gravar várias vezes para que houvesse uma precisão na filmagem, destacando bem o olhar de cada personagem. Já em outras, havia a clareza da existência de alguns cinegrafistas colocados em pontos estratégicos, deixando o conjunto primoroso.
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
"Tamanho Família" foi o melhor programa dos domingos
O "Tamanho Família" foi a concretização da promessa da Globo a Márcio Garcia. Após ter apresentado o "O Melhor do Brasil" na Record entre 2005 e 2008, o ator/apresentador voltou ao canal que o lançou com a condição de ter seu próprio programa. Porém, demorou bastante para esse seu desejo se concretizar. Ainda assim, ele permaneceu na emissora fazendo pequenas participações em novelas. Mas finalmente a aguardada atração veio e estreou em junho (dia 10), ficando quase quatro meses no ar.
A primeira temporada se encerrou no último domingo (09/10), já garantindo a segunda em 2017 em virtude do imenso sucesso. O programa foi uma das gratas surpresas da Globo este ano, presenteando Márcio Garcia com um formato que é a sua cara. A competição entre famílias dos famosos foi uma ideia simples, mas executada de forma criativa e que funcionou perfeitamente, engrandecendo a grade vespertina dominical, sempre repleta de atrações parecidas e apelativas da concorrência. Houve uma espécie de 'respiro' no horário.
A disputa através de divertidas brincadeiras serve para que os convidados fiquem ainda mais à vontade junto de seus familiares, entretendo o público durante as provas e ainda contando curiosidades a respeito da vida deles em família.
A primeira temporada se encerrou no último domingo (09/10), já garantindo a segunda em 2017 em virtude do imenso sucesso. O programa foi uma das gratas surpresas da Globo este ano, presenteando Márcio Garcia com um formato que é a sua cara. A competição entre famílias dos famosos foi uma ideia simples, mas executada de forma criativa e que funcionou perfeitamente, engrandecendo a grade vespertina dominical, sempre repleta de atrações parecidas e apelativas da concorrência. Houve uma espécie de 'respiro' no horário.
A disputa através de divertidas brincadeiras serve para que os convidados fiquem ainda mais à vontade junto de seus familiares, entretendo o público durante as provas e ainda contando curiosidades a respeito da vida deles em família.
terça-feira, 11 de outubro de 2016
Segunda fase de "A Lei do Amor" começa movimentada e com ótimas cenas
A nova novela das nove entrou em sua segunda semana, após a segunda fase do enredo escrito por Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari ter sido iniciada no final do capítulo de sexta-feira (07/10). A trama, contada inicialmente em 1995, teve uma passagem de 20 anos e praticamente apresentou um novo começo, tendo como base o amor interrompido de Pedro (Reynaldo Gianecchini) e Helô (Cláudia Abreu). E esse início não poupou acontecimentos, se mostrando ainda melhor que a primeira fase.
O capítulo desta segunda-feira (10/10) foi digno de uma reta final ou então de uma metade de novela, quando costuma acontecer alguma grande virada para movimentar o enredo. Mas foi apenas o sétimo capítulo, mostrando a coragem dos autores em resolver o motivo da separação do casal de mocinhos logo no começo, não poupando história e comprovando que há ainda muitas cartas na manga. Foram muitas cenas dignas de elogios, destacando não só o elenco como também a direção de Denise Saraceni, principalmente no forte momento do atentado sofrido por Fausto (Tarcísio Meira) e Suzana (Regina Duarte).
O remorso do poderoso empresário acabou sendo o responsável por todos os grandes acontecimentos do início da agitada segunda fase. Ele contou para o filho sobre a armação que provocou a sua separação de Helô, despertando a ira de Pedro e uma quase imediata reconciliação dele com a agora esposa de Tião Bezerra (José Mayer).
O capítulo desta segunda-feira (10/10) foi digno de uma reta final ou então de uma metade de novela, quando costuma acontecer alguma grande virada para movimentar o enredo. Mas foi apenas o sétimo capítulo, mostrando a coragem dos autores em resolver o motivo da separação do casal de mocinhos logo no começo, não poupando história e comprovando que há ainda muitas cartas na manga. Foram muitas cenas dignas de elogios, destacando não só o elenco como também a direção de Denise Saraceni, principalmente no forte momento do atentado sofrido por Fausto (Tarcísio Meira) e Suzana (Regina Duarte).
O remorso do poderoso empresário acabou sendo o responsável por todos os grandes acontecimentos do início da agitada segunda fase. Ele contou para o filho sobre a armação que provocou a sua separação de Helô, despertando a ira de Pedro e uma quase imediata reconciliação dele com a agora esposa de Tião Bezerra (José Mayer).
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
Isabelle Drummond e Chay Suede formaram um encantador casal na primeira fase de "A Lei do Amor"
A primeira fase de "A Lei do Amor" teve apenas cinco capítulos e nem estava prevista antes da novela ser adiada, cedendo lugar para "Velho Chico". Esse prólogo serviu para expôr toda a construção do amor dos protagonistas, além de mostrar as manipulações dos vilões do enredo. Vera Holtz e Tarcísio Meira já mostraram que Magnólia e Fausto serão grandes personagens, sendo necessário ainda mencionar a ótima Ana Rosa na pele da doce Zuza e a talentosa Gabriela Duarte como Suzana. A luxuosa participação de Denise Fraga, vivendo a sofrida Cândida, também engrandeceu o início da história. Mas os grandes destaques foram Isabelle Drummond e Chay Suede.
Os dois fizeram jus ao posto de protagonistas, mesmo sendo tão novos. Afinal, todo folhetim das nove costuma ter perfis centrais mais velhos. E com "A Lei do Amor" não será diferente, pois Cláudia Abreu e Reynaldo Gianecchini entram na trama agora, interpretando os mesmos personagens na segunda fase, ambientada em 2016. Mas os mocinhos foram brilhantemente defendidos pelos jovens talentos, que esbanjaram química do primeiro ao último capítulo da fase exibida em 1995, que chegou ao fim hoje. A escalação dos autores Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari e da diretora Denise Saraceni não poderia ter sido mais acertada.
Os cinco primeiros capítulos foram praticamente voltados para o envolvimento amoroso de Pedro e Helô, repleto de clichês típicos de um bom folhetim. Eles se apaixonaram à primeira vista, trocaram declarações, protagonizaram momentos delicados, tiveram cumplicidade de sobra, compartilharam alegrias e sofrimentos, enfim...
Os dois fizeram jus ao posto de protagonistas, mesmo sendo tão novos. Afinal, todo folhetim das nove costuma ter perfis centrais mais velhos. E com "A Lei do Amor" não será diferente, pois Cláudia Abreu e Reynaldo Gianecchini entram na trama agora, interpretando os mesmos personagens na segunda fase, ambientada em 2016. Mas os mocinhos foram brilhantemente defendidos pelos jovens talentos, que esbanjaram química do primeiro ao último capítulo da fase exibida em 1995, que chegou ao fim hoje. A escalação dos autores Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari e da diretora Denise Saraceni não poderia ter sido mais acertada.
Os cinco primeiros capítulos foram praticamente voltados para o envolvimento amoroso de Pedro e Helô, repleto de clichês típicos de um bom folhetim. Eles se apaixonaram à primeira vista, trocaram declarações, protagonizaram momentos delicados, tiveram cumplicidade de sobra, compartilharam alegrias e sofrimentos, enfim...
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
"Nada Será Como Antes" se mostra uma caprichada série sobre a história da televisão
"Justiça" saiu do ar como uma das melhores produções do ano, deixando uma marca na teledramaturgia. Não há substituta para a trama na grade da Globo, pois não haverá mais minisséries até o final do ano. Entretanto, a emissora estreou na semana passada (27/09) "Nada Será Como Antes", nova série que passa a ocupar a faixa das terças ---- quando era exibida a trama da Fátima (Adriana Esteves) ----, logo após a novela das nove. Serão 12 episódios, tendo a direção de José Luiz Villamarim em parceria com Walter Carvalho, a mesma dupla bem-sucedida responsável pela produção recém-terminada (além das primorosas "O Canto da Sereia", "Amores Roubados" e "O Rebu").
Escrita por Guel Arraes, João Falcão e Jorge Furtado, a trama é inspirada na chegada da televisão ao Brasil, tendo todas as licenças poéticas necessárias para contar essa história. A tevê chegou ao país em 1950, trazida por Assis Chateaubriand, e a figura de ambicioso empreendedor na ficção é representada por Murilo Benício, que interpreta o sonhador Saulo --- dono da Rádio Guanabara. O personagem começa no passado, na década de 40 (era do rádio e auge das rádio-novelas), se encantando pela voz de Verônica (Débora Falabella), uma dedicada radioatriz que mora no interior. Ele a procura, propõe emprego, e não demora para os dois iniciarem um relacionamento. A química dos talentosos atores (que namoram na vida real) serviu para destacar o par logo no início, fazendo por merecer o protagonismo.
Após uma passagem de dez anos, o casal começa a enfrentar um drama típico dos folhetins: ambos querem um filho, mas ele acaba descobrindo em um exame que é estéril. Para não decepcioná-la, Saulo inventa que não a ama mais e pede a separação. A situação é um pouco controversa, pois seria bem mais plausível o apaixonado homem ter contado simplesmente a verdade.
Escrita por Guel Arraes, João Falcão e Jorge Furtado, a trama é inspirada na chegada da televisão ao Brasil, tendo todas as licenças poéticas necessárias para contar essa história. A tevê chegou ao país em 1950, trazida por Assis Chateaubriand, e a figura de ambicioso empreendedor na ficção é representada por Murilo Benício, que interpreta o sonhador Saulo --- dono da Rádio Guanabara. O personagem começa no passado, na década de 40 (era do rádio e auge das rádio-novelas), se encantando pela voz de Verônica (Débora Falabella), uma dedicada radioatriz que mora no interior. Ele a procura, propõe emprego, e não demora para os dois iniciarem um relacionamento. A química dos talentosos atores (que namoram na vida real) serviu para destacar o par logo no início, fazendo por merecer o protagonismo.
Após uma passagem de dez anos, o casal começa a enfrentar um drama típico dos folhetins: ambos querem um filho, mas ele acaba descobrindo em um exame que é estéril. Para não decepcioná-la, Saulo inventa que não a ama mais e pede a separação. A situação é um pouco controversa, pois seria bem mais plausível o apaixonado homem ter contado simplesmente a verdade.
terça-feira, 4 de outubro de 2016
"A Lei do Amor" aposta no clássico e tem tudo para ser um novelão
"A lei do amor é simples, é indestrutível, incontrolável, indivisível, inevitável... Porque se não for tudo isso a lei não é do amor". Essa foi a mensagem dos teasers da nova novela das nove, cujo primeiro capítulo foi ao ar nesta segunda-feira (03/10), apresentando uma sucessão de acontecimentos e vários clichês do gênero. Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari estreiam no horário nobre da Globo com a responsabilidade de elevar os números de audiência da faixa, que apresentou um crescimento de apenas alguns décimos entre "A Regra do Jogo" e "Velho Chico" --- folhetins medianos, que vieram depois do retumbante fracasso de "Babilônia" e enfrentaram problemas no desenvolvimento.
O enredo deixa claro que os autores preferiram apostar no certo, deixando o duvidoso de lado. A história principal reúne as situações mais clássicas da telenovela: o mocinho rico e a mocinha pobre que se apaixonam, culminando em uma vingança da menina, que vê a sua vida arruinada por causa da família do amado. Mas são situações facilmente convidativas, quando bem desenvolvidas. E parece ser o caso da atual produção. A estreia desenhou todo o conflito central com competência, apresentando um ritmo ágil e várias cenas bem realizadas, provocando bastante interesse pela trama, que mescla amor, interesse, ética, política e a hipocrisia em torno dos valores familiares ---- o título inicial da obra, inclusive, seria "Sagrada Família".
A trama tem duas fases. A primeira é ambientada em 1995 e dura cinco capítulos, já a segunda é ambientada em 2016 e entra no ar a partir de sábado (08/10). O primeiro capítulo foi praticamente voltado para o calvário da destemida Helô, interpretada com brilhantismo por Isabelle Drummond ---- Cláudia Abreu interpreta a personagem na segunda fase.
O enredo deixa claro que os autores preferiram apostar no certo, deixando o duvidoso de lado. A história principal reúne as situações mais clássicas da telenovela: o mocinho rico e a mocinha pobre que se apaixonam, culminando em uma vingança da menina, que vê a sua vida arruinada por causa da família do amado. Mas são situações facilmente convidativas, quando bem desenvolvidas. E parece ser o caso da atual produção. A estreia desenhou todo o conflito central com competência, apresentando um ritmo ágil e várias cenas bem realizadas, provocando bastante interesse pela trama, que mescla amor, interesse, ética, política e a hipocrisia em torno dos valores familiares ---- o título inicial da obra, inclusive, seria "Sagrada Família".
A trama tem duas fases. A primeira é ambientada em 1995 e dura cinco capítulos, já a segunda é ambientada em 2016 e entra no ar a partir de sábado (08/10). O primeiro capítulo foi praticamente voltado para o calvário da destemida Helô, interpretada com brilhantismo por Isabelle Drummond ---- Cláudia Abreu interpreta a personagem na segunda fase.