Os dois fizeram jus ao posto de protagonistas, mesmo sendo tão novos. Afinal, todo folhetim das nove costuma ter perfis centrais mais velhos. E com "A Lei do Amor" não será diferente, pois Cláudia Abreu e Reynaldo Gianecchini entram na trama agora, interpretando os mesmos personagens na segunda fase, ambientada em 2016. Mas os mocinhos foram brilhantemente defendidos pelos jovens talentos, que esbanjaram química do primeiro ao último capítulo da fase exibida em 1995, que chegou ao fim hoje. A escalação dos autores Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari e da diretora Denise Saraceni não poderia ter sido mais acertada.
Os cinco primeiros capítulos foram praticamente voltados para o envolvimento amoroso de Pedro e Helô, repleto de clichês típicos de um bom folhetim. Eles se apaixonaram à primeira vista, trocaram declarações, protagonizaram momentos delicados, tiveram cumplicidade de sobra, compartilharam alegrias e sofrimentos, enfim...
Os autores exploraram tudo o que puderam em torno do casal protagonista, justamente para evitar um possível estranhamento no amor arrebatador que os dois irão sentir na segunda fase, mesmo após 20 anos separados. E essa 'exploração', claro, beneficiou bastante os atores, que apareceram mais do que todos os outros ao longo desse prólogo. Foram muitas cenas difíceis, onde ambos puderam mostrar o quão são talentosos.
Tudo o que cerca Pedro e Heloísa é melodramático demais, o que poderia deixar o par cansativo ou exagerado. Mas isso não aconteceu. Isabelle e Chay conseguiram escapar das armadilhas que o roteiro impunha, transformando o casal em um êxito completo. A sintonia entre eles foi perceptível desde a primeira troca de olhares, sendo necessário elogiar todas as cenas românticas apresentadas, onde a sensibilidade se fez presente, evitando qualquer tipo de situação piegas. Deu vontade de torcer pelo romance daqueles dois jovens tão íntegros, que passaram a viver um para o outro depois do primeiro encontro. Tudo ao som da linda "The Rip Tide" (Beirut), uma das muitas ótimas escolhas da trilha sonora da novela.
Os autores resolveram apostar no clássico do mocinho rico se envolvendo com a mocinha pobre, no melhor estilo príncipe encantado e gata borralheira. A trajetória da menina, por sinal, é até bem mais sofrida que a dos contos da Disney. Helô vivia em um casebre caindo aos pedaços com os pais, até que a sua vida ficou ainda pior em apenas alguns dias. Isso porque o pai, alcoólatra e desempregado, foi preso (após uma tentativa de assalto cometida em um ato de desespero), e não demorou para ser morto na cadeia. Pouco tempo depois, a sua mãe morreu em virtude do estágio avançado de seu câncer e a mocinha nem pôde se despedir, pois estava viajando como modelo ---- emprego arranjado por Gigi (Milla Moreira) para separá-la de Pedro. Para culminar, ela ainda flagrou o amado com outra na cama, caindo na armação de Magnólia (em um dos clichês mais batidos da teledramaturgia). Ou seja, um verdadeiro calvário.
E vale aplaudir o desempenho de Isabelle Drummond, que mais uma vez não decepcionou. Ela vivenciou muitos momentos pesados na trama, conseguindo atuar de igual para igual diante de Denise Fraga, Tarcísio Meira e Vera Holtz. A sua força interpretativa é clara e muitas vezes os seus olhares já diziam tudo o que a personagem estava sentindo, indo da dor ao ódio profundo. A atriz estava afastada da telinha há quase um ano. Seu último trabalho havia sido justamente o melhor da sua carreira até então: a Júlia, de "Sete Vidas". A intérprete deu um banho de emoção na primorosa novela das seis de Lícia Manzo, protagonizando grandiosas cenas ao lado do saudoso Domingos Montagner, Jayme Matarazzo, Gisele Fróes, Débora Bloch, Maria Eduarda de Carvalho, entre outros.
Já Chay Suede também merece elogios. Depois de uma trajetória de quase quatro anos na Record, ele estreou na Globo em 2014 e também em uma primeira fase de novela. No caso, de "Império, onde viveu o comendador José Alfredo, caindo nas graças do público. Depois se destacou na fracassada "Babilônia" como Rafael e agora brilhou em "A Lei do Amor", transbordando química com Isabelle. Em relação ao seu atual trabalho, aliás, é preciso fazer uma menção especial ao momento em que Cândida pediu a Pedro um gravador com um intuito de deixar uma última mensagem para a filha. Foi a melhor cena dele na atual trama, emocionando ao lado da grande Denise Fraga.
A atual novela das nove ainda está em seu início, mas já é possível observar a aposta nos clichês e elementos típicos de um novelão. Tem tudo para funcionar. O casal principal, pelo menos, honrou a importância da primeira fase, destacando Isabelle Drummond e Chay Suede, que transbordaram química e sintonia durante as cenas. Os dois, aliás, repetirão a bem-sucedida parceria e serão os mocinhos de "Novo Mundo", próximo folhetim das seis, com estreia prevista para abril de 2017. Helô e Pedro foram muito bem representados por esses jovens e competentes atores, que passaram o bastão para os ótimos Reynaldo Gianecchini e Cláudia Abreu. Resta torcer para que os 'veteranos' tenham a mesma cumplicidade cênica que seus colegas tiveram.
Eles foram mt lindinhos mesmo. Mas durou muito pouquinho. Pena.
ResponderExcluirEles exalam talento. Meu Deus, que primor foi essa primeira fase. A Isabelle e o Chay têm um futuro lindo pela frente. Dois ótimos atores. Maravilhosos!!!
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ResponderExcluirA Isabelle sabia que era talentosíssima, nunca se repete. Até o tom de voz dela foi outro de tão competente que ela é, a melhor atriz jovem da atualidade. Agora o Chat me surpreendeu não sabia o quão talentoso é. Ainda os veremos muito
ResponderExcluirAmei o casal e já estou com saudades. Confesso que me doeu o coração a passagem de tempo. Farão falta. Mas nem sabia dessa novela das seis que eles farão. Gostei.
ResponderExcluirUm erro amador ter mudado de fase numa sexta-feira, onde a audiência é mt mais baixa. E concordo sobre o casal. Lindos e convenceram.
ResponderExcluirSão dois jovens talentos e os autores fizeram muito em bem escalá-los. Não sabia que essa primeira fase não estava prevista. Só não digo que o adiamento valeu a pena porque perdemos Domingos Montagner com isso.
ResponderExcluirOs dois tiveram muita química e ainda bem que ela e o Carrão estiveram em fases diferentes senão aquelas Humbelles insuportáveis iam ficar enchendo até o último capítulo pra eles ficarem juntos.. aff
ResponderExcluirTambém gostei,mas mais dele do que dela. Fizeram bem o trabalho! abração, lindo fds! chica
ResponderExcluirAí não né. Ele foi bem. Mas, ela é intensa, perfeita.
ResponderExcluirAí não né. Ele foi bem. Mas, ela é intensa, perfeita.
ResponderExcluirO elenco da primeira fase de "A Lei do Amor" foi quase perfeito, com excessão do canastrão Mauricio Destri e da pequena participação do fraquinho Thiago Martins.
ResponderExcluirDenise Fraga, Vera Holts, Tarcísio Meira e Ana Rosa arrasaram, além é claro de Gabriela Duarte.
O par romântico principal foi bem defendido pelos jovens atores e seguraram bem a parte dramática.
Isabelle Drummond como de costume, arrasou como Heloísa e foi o maior destaque dessa fase.Emocionou do começo ao fim.
Já Chay Suede foi super bem, mas não soube diferenciar novamente seu personagens dos demais que ele já fez. Tomaz, Comendador e Rafael são praticamente iguais à Pedro. Não houve um trabalho do ator em relação ao personagem como Isabelle fez.
No mais, a novela estreou bem, o par teve muita química e o prólogo foi longo demais, deveria ter sido apenas 2 dias
Motivos pra baixa audiência de A lei do Amor na minha opinião.
ResponderExcluir1° Muita gente jovem deixa a novela com cara de malhação e isso afasta o público do horário. No total foram 9 jovens na primeira fase.
2° A coloração da imagem da trama estava um tanto quanto mórbida, o que deixa a novela um pouco sombria.
3° Muito romance e pouca ação. A novela apostou num romance bem açucarado e mesmo que tenha tido vários acontecimentos durante os 5 capítulos, nenhum deles teve muito impacto.
4° Duração longo do prólogo. 1 a 2 capítulos seriam suficientes, mas os 5 deixaram a trama muito arrastada.
5° Instrumentais fracos em boa parte das cenas, deixou os acontecimentos de grande relevância passarem batidos.
6° Como o prólogo foi longo, houve muita enrolação, muitas cenas de paisagens, cenas muitooo longas, cenas desnecessárias.
7° Nada muito impactante como em Avenida Brasil, Amor à Vida e Império.
A novela é muito boa, mas o público do horário quer agilidade.
O que achou? Concorda com os meus 7 motivos para a baixa audiência da trama que começou com 31 e deu 26 na quinta?
Bom domingo Serginho querido, apesar de
ResponderExcluirgostar dos atores não achei muita graça
nesses primeiros capítulos, um pouco fraca
sei la..vamos ver daqui pra frente como vai
ser a história...pq do Velho Chico não gostei
Como se diz por ai..Não se faz mais novelas como antes!
Abraços com carinho!
└──●► *Rita!!
Boa tarde, a baixa audiência de "A Lei do Amor" na minha opinião se deve ao fato da autora ter focado no ínicio e nas chamadas durante a programação apenas na trama principal de Helô e Pedro, esquecendo das outras tramas. Em pleno século XXI, tramas de histórias de amor não instiga e conquista o público adulto como acontecia tempo atrás. A prova disso é que o capítulo que Helô pega o Pedro na cama com a Suzana, anos atrás bateria recordes de audiências, hoje, entra na lista como um dos capítulos que teve menos audiência dentre as novelas da 21h. Ainda cito a novela "Avenida Brasil" que bateu recordes de audiências, e a história de amor do caso como principal (Nina e Jorginho) ficou para segundo plano. O que atraía o público não era a história de amor deles, que por sinal era bonita, tal como a de Pedro e Helô, mas sim, os embates de Nina e Carminha.
ResponderExcluirAinda estou aguardando as outras tramas para avaliar a novela com mais propriedade.
Pois é, Juliana.
ResponderExcluirFoi mesmo, porlapazyporlavida lc!
ResponderExcluirVeremos sim, Lina.
ResponderExcluirTb gostei, Fabiana!
ResponderExcluirTb achei mt equivocado mudar de fase numa sexta, anonimo.
ResponderExcluirIsso é, Elisa...
ResponderExcluirVerdade, anonimo... rs
ResponderExcluirUm belo trabalho msm, Chica. bj
ResponderExcluirAnonimo, concordo que Thiago e o Destri destoaram do bom elenco da primeira fase. Mt fracos msm. Acrescento a Bianca Salgueiro como Carmem. Mt fraca. Já o resto foi excelente.
ResponderExcluirAh, anonimo, eu achei os cinco capítulo mt bem acabados. Acho que deveria ter até tido sete pra poder mudar de fase só segunda.
ResponderExcluirDiscordo, anonimo. Até pq era óbvio que a novela ia começar em baixa. A reta final de Velho Chico teve uma audiência péssima. Não passou dos 31 pontos e o último só marcou 35. A Regra do Jogo, por ex, marcava 37/39 e chegou aos 41 no final. Nçao achei a trama nada arrastada, teve um ritmo na medida. Nem alucinante e nem lento. Em dois capítulos a mocinha conheceu o mocinho, o pai foi preso e morreu, a mãe morreu e ela jurou vingança. Isso não é lento. E isso de cor afastar é bobagem. Até pq Amor a Vida era toda acizentada e foi um baita sucesso. O que vale é o enredo. Acho que tem tudo para aumentar os índices, mas não será de um dia pro outro. É gradativo. Abraços!
ResponderExcluirSem problemas, Rita. bjs
ResponderExcluirAnônimo, toda novela no começo foca somente na trama central. Raras são as que englobam tudo. Aliás, mtas vezes as que englobam tudo cometem erros, deixando tudo superficial demais. É até bem melhor ir focando aos poucos, priorizando o enredo principal sempre. Citando Av Brasil, o começo todo foi voltado pra Nina X Carminha e o romance dela com Jorginho na infância. Mesma coisa de agora; romance da Helô com Pedro e ódio dela por Mag e Fausto. abçs
ResponderExcluirTambém gostei do talentoso casal Isabelle Drummond e Chay Suede, e lamentei sua curta participação.
ResponderExcluirFoi um lindo casal, Elvira. bjss
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