A vigésima edição do "Big Brother Brasil" chegou ao fim na segunda-feira (27/04) com média de 25 pontos (cinco a mais que a edição passada) e com 34 pontos de audiência no último programa, índice que não era alcançado em uma final desde 2010. Um fenômeno de engajamento, repercussão e popularidade. Uma temporada histórica que nunca será esquecida. Mas além de todas as qualidades já mencionadas, é preciso analisar a importância da vitória de Thelma Regina, principalmente em um comparativo com o "BBB 19".
A temporada exibida em 2019 foi a pior de todos os tempos. Tanto no quesito audiência quanto no andamento do jogo. E para piorar, a vencedora foi Paula, uma mulher arrogante, debochada (no pior sentido da palavra) e preconceituosa. A participante passou o programa inteiro proferindo comentários com teor racista e de intolerância religiosa. Era repugnante ouvir e o Ministério Público abriu um inquérito para investigá-la. O colega de confinamento, Rodrigo França, chegou a processá-la fora da casa. O processo, no entanto, foi arquivado.
O discurso de Tiago Leifert para coroar a vitória de Paula foi outro momento que beirou o absurdo. "Vence o BBB 19 a pessoa que teve a audácia de ser imperfeita", declarou para uma plateia atônita e que não comemorou. É verdade que, com exceção de Elana e Danrley, todos os adversários da vencedora se acovardaram e não quiseram jogar. Muito menos enfrentar firmemente os vários preconceitos da adversária.
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quarta-feira, 29 de abril de 2020
terça-feira, 28 de abril de 2020
"BBB 20" apresenta final dos sonhos e entra para a lista de melhores temporadas da História
O intuito de comemorar as vinte edições do "Big Brother Brasil" era mais do que válido. Afinal, o reality mais longevo e bem-sucedido do país atingiu uma marca respeitável. Mas o "BBB 19" foi a pior temporada de todas, tanto no quesito audiência quanto na péssima seleção do elenco e decisão equivocada do público de premiar uma mulher que só deu declarações deprimentes. Será que a produção conseguiria reverter a péssima imagem do ano passado? O ano comemorativo funcionou? A resposta é sim para as duas perguntas.
É verdade que o risco de não dar certo era alto. Pela primeira vez na história do reality, Boninho resolveu fazer um time metade anônimo (chamado de Pipoca) e metade "famosos" (de nome Camarote). As aspas foram colocadas porque quase todos não eram conhecidos do grande público. Manu Gavassi e Babu Santana eram as únicas figuras realmente lembradas, mesmo com trajetórias televisivas sem grandes sucessos. Porém, a estratégia funcionou. Todos tiveram participações importantes no jogo, para o bem e para o mal. Foram ativos. E o time de anônimos também engrandeceu o programa com boas participações. Pela primeira vez não houve a famigerada "planta", aquela pessoa que mal aparece e não faz diferença. Até um rato que apareceu na última semana fez sucesso e ganhou o nome de Genilson, embora nenhum participante tenha visto o indesejável animal.
Entretanto, é preciso lembrar o lamentável elenco masculino. Machistas, grosseiros e idiotizados, os homens da casa provocaram desprezo do público. Raras foram as exceções. Até Boninho admitiu o fato quando respondeu no Twitter um seguidor que perguntou se tinha achado os "machos" no esgoto: "Também não sei", declarou aos risos.
sábado, 25 de abril de 2020
Babu Santana merece ser mais valorizado depois do "BBB 20"
Grande parte do público desconfiou quando Boninho, o diretor do "Big Brother Brasil" e uma das figuras poderosas da Globo, anunciou no começo do ano a participação de famosos na vigésima edição do reality. O risco de copiar a extinta "Casa dos Artistas", do SBT, e a controversa "A Fazenda", da Record, era alto. E ainda havia outro questionamento: que pessoa realmente famosa se sujeitaria a estar no "BBB"? O programa, embora faça sucesso e o formato brasileiro seja o mais bem-sucedido do mundo, pode manchar a imagem de qualquer um para sempre. Mas as desconfianças foram quebradas. A novidade deu certo. E um dos êxitos foi justamente a presença de um ator: Babu Santana.
É verdade que todos os famosos que toparam participar do "BBB 20" não eram tão famosos assim. Muitos eram conhecidos apenas por nichos e a maioria se encaixa na categoria "Digital Influencer". As exceções eram mesmo o citado Babu e Manu Gavassi, cantora e atriz. E o ator acabou virando uma das figuras centrais da atual edição. Seu início foi apagado e parecia um estranho no ninho. Sua obesidade atrapalhava durante as provas de agilidade ou resistência. Nunca conseguiu entrar muito nas rodas de conversa por não se identificar com as temáticas, afinal, a faixa do atual elenco fica em torno dos 25 anos e ele tem 40. É o mais velho.
Porém, aos poucos, Babu foi traçando seu jogo. Cometeu muitos erros estratégicos ao preferir se aliar aos chamados ''machos escrotos" da edição (todos escorraçados pelo público) e algumas falas machistas renderam uma avalanche de merecidas críticas. Ao mesmo tempo, Babu era um dos poucos homens na casa que admitia ter resquícios da masculinidade tóxica que há séculos move a sociedade e nunca se importou em mudar ou rever atitudes.
É verdade que todos os famosos que toparam participar do "BBB 20" não eram tão famosos assim. Muitos eram conhecidos apenas por nichos e a maioria se encaixa na categoria "Digital Influencer". As exceções eram mesmo o citado Babu e Manu Gavassi, cantora e atriz. E o ator acabou virando uma das figuras centrais da atual edição. Seu início foi apagado e parecia um estranho no ninho. Sua obesidade atrapalhava durante as provas de agilidade ou resistência. Nunca conseguiu entrar muito nas rodas de conversa por não se identificar com as temáticas, afinal, a faixa do atual elenco fica em torno dos 25 anos e ele tem 40. É o mais velho.
Porém, aos poucos, Babu foi traçando seu jogo. Cometeu muitos erros estratégicos ao preferir se aliar aos chamados ''machos escrotos" da edição (todos escorraçados pelo público) e algumas falas machistas renderam uma avalanche de merecidas críticas. Ao mesmo tempo, Babu era um dos poucos homens na casa que admitia ter resquícios da masculinidade tóxica que há séculos move a sociedade e nunca se importou em mudar ou rever atitudes.
sexta-feira, 24 de abril de 2020
"Todas as Mulheres do Mundo" enaltece o feminino e a simplicidade da vida
A Globo segue firme no enriquecimento de seu serviço de streaming e várias produções estão previstas para a Globoplay. Por conta da pandemia do coronavírus, um pouco do planejamento acabou alterado em virtude da extinção das festas de lançamento das séries. E algumas estreias foram adiadas, como a aguardada "Desalma", que iria ao ar no primeiro semestre, mas ficou para o segundo. Por conta desse adiamento, a estreia de outro seriado foi adiantada justamente para "substituí-la". É o caso de "Todas as Mulheres do Mundo".
A série, escrita por Jorge Furtado e Janaína Fisher, é uma adaptação da obra de Domingos Oliveira (dramaturgo, autor e diretor falecido em março de 2019, aos 82 anos). Repleta de reflexões filosóficas sobre a vida, amor e morte, a produção também utiliza o humor mais sutil e refinado tão característico do universo do saudoso escritor. Em doze episódios, o público pode acompanhar uma trama leve e com um toque melancólico onde as mulheres são enaltecidas através da figura de um eterno apaixonado.
Com direção de Patrícia Pedrosa, a trama é fruto da adaptação de oito textos de Domingos: "Todas as mulheres do mundo", "Edu coração de ouro", "Separações", "Amores", "Os inseparáveis", "A primeira valsa", "BR 716" e "Largando o escritório". O protagonista da série é Paulo (Emílio Dantas), um homem apaixonado pela liberdade, pela poesia e pelas mulheres. Por todas as mulheres. Do mundo.
A série, escrita por Jorge Furtado e Janaína Fisher, é uma adaptação da obra de Domingos Oliveira (dramaturgo, autor e diretor falecido em março de 2019, aos 82 anos). Repleta de reflexões filosóficas sobre a vida, amor e morte, a produção também utiliza o humor mais sutil e refinado tão característico do universo do saudoso escritor. Em doze episódios, o público pode acompanhar uma trama leve e com um toque melancólico onde as mulheres são enaltecidas através da figura de um eterno apaixonado.
Com direção de Patrícia Pedrosa, a trama é fruto da adaptação de oito textos de Domingos: "Todas as mulheres do mundo", "Edu coração de ouro", "Separações", "Amores", "Os inseparáveis", "A primeira valsa", "BR 716" e "Largando o escritório". O protagonista da série é Paulo (Emílio Dantas), um homem apaixonado pela liberdade, pela poesia e pelas mulheres. Por todas as mulheres. Do mundo.
quarta-feira, 22 de abril de 2020
Manu Gavassi é um grande nome do "BBB 20"
O "BBB 20" está em sua última semana e foram vários participantes que deixaram uma marca na bem-sucedida temporada do reality. O time foi um acerto de Boninho e sua equipe. A ousada ideia de escalar famosos funcionou, mesmo muitos não sendo tão conhecidos assim. Foram muitos conflitos, rivalidades, embates, amizades, enfim. E um dos perfis mais emblemáticos da atual temporada tem nome e sobrenome: Manu Gavassi.
Atriz? Cantora? Digital Influencer? É possível constatar: tudo e mais um pouco. Sua carreira musical é mais extensa, enquanto seu momento de maior destaque na televisão foi em "Malhação Sonhos" (2014), quando viveu a vilã Vicki. O intuito de entrar no "Big Brother Brasil" era aumentar sua popularidade e gerar mais engajamento no mundo digital, o que facilita muito a divulgação de suas novas músicas. Na verdade, essa era a intenção de todos os "famosos" que entraram na edição.
O caso de Manu foi mais explícito por conta dos inúmeros vídeos gravados por ela para o seu Instagram durante o período do confinamento. O planejamento merece elogios. Desde que entrou na casa, um vídeo por dia é postado em suas redes.
segunda-feira, 20 de abril de 2020
Day Mesquita convence como protagonista de "Amor sem Igual"
"Amor sem Igual" era uma das raras novelas inéditas que sobraram no ar em virtude do interrompimento geral das gravações das produções de todas as emissoras por conta da pandemia do coronavírus. Como a Record costuma antecipar bastante a sua frente de cenas, o encerramento forçado demorou mais um pouco ---- o "último" capítulo foi hoje, dia 20. E o principal acerto do folhetim de Cristianne Fridman é a escalação de Day Mesquita como protagonista.
Poderosa é uma garota de programa que não leva desaforo para casa e está sempre vestida com roupas chamativas. No início na trama até usava uma peruca que deixava o conjunto mais exagerado. Seu péssimo humor é uma de suas características. Ou seja, é um perfil muito caricato. A atriz não tem como escapar dos excessos. Mas Day usa o tom acima a seu favor e consegue crescer em cena sempre que aparece. Tanto que o enredo, mesmo com vários acontecimentos nos núcleos paralelos ---- principalmente o de Donatela (Stephany Brito) ---, perde a força sem a sua presença.
A personagem também carrega todas as tintas de um típico dramalhão para atrair o interesse do telespectador. Foi rejeitada pelo poderoso pai na infância por ser fruto de uma relação fora do casamento e acabou abandonada pela mãe. Sofreu vários abusos de homens mais velhos até virar uma prostituta quando adulta.
Poderosa é uma garota de programa que não leva desaforo para casa e está sempre vestida com roupas chamativas. No início na trama até usava uma peruca que deixava o conjunto mais exagerado. Seu péssimo humor é uma de suas características. Ou seja, é um perfil muito caricato. A atriz não tem como escapar dos excessos. Mas Day usa o tom acima a seu favor e consegue crescer em cena sempre que aparece. Tanto que o enredo, mesmo com vários acontecimentos nos núcleos paralelos ---- principalmente o de Donatela (Stephany Brito) ---, perde a força sem a sua presença.
A personagem também carrega todas as tintas de um típico dramalhão para atrair o interesse do telespectador. Foi rejeitada pelo poderoso pai na infância por ser fruto de uma relação fora do casamento e acabou abandonada pela mãe. Sofreu vários abusos de homens mais velhos até virar uma prostituta quando adulta.
quinta-feira, 16 de abril de 2020
Reprise comprova que sucesso de "Avenida Brasil" é atemporal
A reprise de "Avenida Brasil" está em seus momentos mais decisivos no "Vale a Pena Ver de Novo". O fenômeno de João Emanuel Carneiro tem repetido o sucesso de 2012 e as últimas semanas vêm registrando recordes de audiência, chegando a picos de 28 pontos em plena tarde. É verdade que a quarentena por conta da pandemia do coronavírus contribuiu bastante, mas a reexibição emplacou assim que entrou no ar e conseguiu manter a média elevada de "Por Amor".
A reta final da trama é repleta de adrenalina e muitas reviravoltas de tirar o fôlego. Quem acompanhou não esquece. E a elevação dos índices prova que muitos querem ver novamente. A cena em que Carminha (Adriana Esteves) tenta matar Max (Marcello Novaes) é uma das melhores do folhetim e destacou o talento dos atores envolvidos, incluindo Vera Holtz que emocionou quando Mãe Lucinda conseguiu salvar o filho o afogamento provocado pela vilã e seu comparsa.
O retorno triunfal de Max foi outro momento memorável em virtude do grito de desespero de Carmem Lúcia assim que o viu em sua sala. A cena virou "meme" em uma época onde comentar novela na internet começou a virar rotina.
A reta final da trama é repleta de adrenalina e muitas reviravoltas de tirar o fôlego. Quem acompanhou não esquece. E a elevação dos índices prova que muitos querem ver novamente. A cena em que Carminha (Adriana Esteves) tenta matar Max (Marcello Novaes) é uma das melhores do folhetim e destacou o talento dos atores envolvidos, incluindo Vera Holtz que emocionou quando Mãe Lucinda conseguiu salvar o filho o afogamento provocado pela vilã e seu comparsa.
O retorno triunfal de Max foi outro momento memorável em virtude do grito de desespero de Carmem Lúcia assim que o viu em sua sala. A cena virou "meme" em uma época onde comentar novela na internet começou a virar rotina.
quarta-feira, 15 de abril de 2020
Gizelly provocou ódio e paixão no "BBB 20"
As últimas semanas do "BBB 20" tem feito jus ao sucesso da edição com boas dinâmicas que resultam em paredões nem sempre óbvios e com eliminações emocionantes. O êxito é tanto que esticaram a edição em quatro dias. A final seria dia 23 de abril, quinta-feira que vem, mas foi remarcada para o dia 27, a última segunda-feira de abril. E ontem o jogo perdeu um peça importante: Gizelly Bicalho.
A participante viveu o "Big Brother Brasil" intensamente. Sem filtros, Gizelly não se preocupava com sua imagem de advogada e mergulhou de cabeça na exposição do reality. Não demorou para ganhar uma forte torcida em virtude de sua passionalidade e entrega. Formou uma dupla com Marcela que fez muito sucesso no começo do reality e sempre se mostrou leal aos amigos. Principal discípula de Pyong, chorou copiosamente quando seu parceiro foi eliminado e sua ilusão por um paredão falso divertiu.
Sem papas na língua, confrontava Tiago Leifert muitas vezes ao vivo e protagonizava situações hilárias com certa frequência. Seu azar nas provas também resultava em momentos engraçados e Gizelly sabia aproveitar para crescer na edição.
A participante viveu o "Big Brother Brasil" intensamente. Sem filtros, Gizelly não se preocupava com sua imagem de advogada e mergulhou de cabeça na exposição do reality. Não demorou para ganhar uma forte torcida em virtude de sua passionalidade e entrega. Formou uma dupla com Marcela que fez muito sucesso no começo do reality e sempre se mostrou leal aos amigos. Principal discípula de Pyong, chorou copiosamente quando seu parceiro foi eliminado e sua ilusão por um paredão falso divertiu.
Sem papas na língua, confrontava Tiago Leifert muitas vezes ao vivo e protagonizava situações hilárias com certa frequência. Seu azar nas provas também resultava em momentos engraçados e Gizelly sabia aproveitar para crescer na edição.
terça-feira, 14 de abril de 2020
Por que Thelma é sempre tão julgada no "BBB 20"?
Praticamente todo reality show tem como principal regra o julgamento. Várias pessoas são confinadas em um determinado lugar e todas as suas atitudes serão julgadas pelo público. Até os próprios participantes julgam uns aos outros. É normal. Porém, na vigésima edição do "Big Brother Brasil", já em plena reta final, há um rigor maior nas análises sobre as ações de Thelma. Tanto dentro quanto fora da casa.
Thelma Assis é uma médica anestesiologista e tem como outra paixão o Carnaval: é passista de escola de samba. É filha adotiva e nunca teve vida fácil, mas conquistou tudo o que queria com muita força de vontade. Uma de suas metas era justamente entrar no "BBB". Conseguiu. Mas a trajetória dos participantes fora do reality é apenas um detalhe, afinal, todos têm uma vida com vitórias e derrotas, assim como qualquer pessoa.
O que realmente interessa é a até então admirável saga de Thelma no "BBB 20". Nunca se escondeu no jogo, sempre se dispôs a ajudar seu grupo e tem a lealdade como principal qualidade. Aos poucos, foi crescendo cada vez mais ao longo da temporada e protagonizou vários momentos importantes na edição, com direito a algumas boas viradas.
Thelma Assis é uma médica anestesiologista e tem como outra paixão o Carnaval: é passista de escola de samba. É filha adotiva e nunca teve vida fácil, mas conquistou tudo o que queria com muita força de vontade. Uma de suas metas era justamente entrar no "BBB". Conseguiu. Mas a trajetória dos participantes fora do reality é apenas um detalhe, afinal, todos têm uma vida com vitórias e derrotas, assim como qualquer pessoa.
O que realmente interessa é a até então admirável saga de Thelma no "BBB 20". Nunca se escondeu no jogo, sempre se dispôs a ajudar seu grupo e tem a lealdade como principal qualidade. Aos poucos, foi crescendo cada vez mais ao longo da temporada e protagonizou vários momentos importantes na edição, com direito a algumas boas viradas.
sexta-feira, 10 de abril de 2020
Pandemia do novo coronavírus expõe a soberania do jornalismo da Globo
A pandemia do novo coronavírus vem provocando um caos no mundo e inúmeras mortes. Praticamente todos os países adotaram várias medidas de emergência para conter a contaminação e o isolamento social é a principal delas. No Brasil não é diferente. Mas esse momento tão preocupante tem algo positivo: a volta da valorização da imprensa no país, após um período onde a maioria das pessoas confiava mais em notícias falsas de correntes em WhatsApp. E a soberania da Globo novamente ficou em evidência.
A emissora foi a primeira a interromper os trabalhos no entretenimento em prol da segurança de seus funcionários e maior importância do jornalismo. Não demorou para as concorrentes copiarem as medidas. A maior surpresa foi o fim das novelas inéditas. Fato jamais visto desde o surgimento da Globo em 1965. Mas os programas também foram suspensos, como "Mais Você", "Se Joga" e "Encontro com Fátima Bernardes". Todos os telejornais tiveram suas durações estendidas, inclusive os locais, para preencher o tempo de grade com mais informação para o público.
"Bom Dia Brasil", "Jornal Hoje" e "Jornal Nacional" têm durado costumeiramente quase duas horas diárias. É muita notícia sobre o Brasil e o mundo em meio ao caos da pandemia. Claro que Record, Band, SBT e Rede TV! têm feito coberturas sobre o coronavírus com bastante intensidade, mas não tem como estabelecer um comparativo com a Globo.
A emissora foi a primeira a interromper os trabalhos no entretenimento em prol da segurança de seus funcionários e maior importância do jornalismo. Não demorou para as concorrentes copiarem as medidas. A maior surpresa foi o fim das novelas inéditas. Fato jamais visto desde o surgimento da Globo em 1965. Mas os programas também foram suspensos, como "Mais Você", "Se Joga" e "Encontro com Fátima Bernardes". Todos os telejornais tiveram suas durações estendidas, inclusive os locais, para preencher o tempo de grade com mais informação para o público.
"Bom Dia Brasil", "Jornal Hoje" e "Jornal Nacional" têm durado costumeiramente quase duas horas diárias. É muita notícia sobre o Brasil e o mundo em meio ao caos da pandemia. Claro que Record, Band, SBT e Rede TV! têm feito coberturas sobre o coronavírus com bastante intensidade, mas não tem como estabelecer um comparativo com a Globo.
quarta-feira, 8 de abril de 2020
Thelma, Rafa e Manu Gavassi formam o melhor trio do "BBB 20"
O "BBB 20" está em suas últimas semanas. O reality vem servindo como um alívio para grande parte do público em meio ao caos do coronavírus. Afinal, é uma das poucas produções inéditas na televisão atualmente para desanuviar um pouco a mente do telespectador. E a vigésima edição vem surpreendendo positivamente pelas ótimas reviravoltas e rivalidades entre os participantes. Tanto que é difícil estipular um favorito. Pela primeira vez, em anos, não há um campeão ou campeã óbvio.
E a dificuldade de cravar um vencedor é maravilhosa em qualquer reality, desde que seja pelos motivos certos. Nada pior do que não saber quem merece levar um milhão e meio de reais em virtude da falta de qualidades dos participantes. Mas é perfeito quando a dúvida se impõe diante de pessoas com condutas excelentes ao longo do programa. É o caso da atual edição. E três merecedoras da final e, quiçá, da vitória são Thelma, Rafa e Manu.
As participantes começaram o jogo com uma conduta relativamente discreta. Thelma formava um quarteto com Marcela, Pyong e Gizelly, enquanto Rafa ficava mais deslocada sem grandes vínculos e Manu sem saber o que estava fazendo em pleno "BBB". Nas primeiras semanas, qualquer laço entre elas parecia impensável.
E a dificuldade de cravar um vencedor é maravilhosa em qualquer reality, desde que seja pelos motivos certos. Nada pior do que não saber quem merece levar um milhão e meio de reais em virtude da falta de qualidades dos participantes. Mas é perfeito quando a dúvida se impõe diante de pessoas com condutas excelentes ao longo do programa. É o caso da atual edição. E três merecedoras da final e, quiçá, da vitória são Thelma, Rafa e Manu.
As participantes começaram o jogo com uma conduta relativamente discreta. Thelma formava um quarteto com Marcela, Pyong e Gizelly, enquanto Rafa ficava mais deslocada sem grandes vínculos e Manu sem saber o que estava fazendo em pleno "BBB". Nas primeiras semanas, qualquer laço entre elas parecia impensável.
segunda-feira, 6 de abril de 2020
"Malhação - Viva a Diferença" é uma reprise muito bem-vinda
A pandemia do coronavírus fez a Globo interromper as atividades nos Estúdios Globo e a principal prejudicada foi "Malhação - Toda Forma de Amar". Ao contrário de "Salve-se Quem Puder" e "Amor de Mãe", a temporada não será continuada depois que o caos passar. Seu fim foi antecipado em um mês e o desfecho da história de Emanuel Jacobina se mostrou deprimente. Como medida de emergência, a emissora escolheu "Malhação - Viva a Diferença" para ser reprisada, uma das mais elogiadas fases do seriado adolescente.
Vencedora do Emmy Internacional Kids na categoria Séries, a trama, brilhantemente escrita por Cao Hamburger e dirigida com talento por Paulo Silvestrini, foi uma seleção muito acertada da Globo. Além de ter sido um dos maiores sucessos recentes de público e crítica, a produção gerou um uma série exclusiva da Globo Play prevista para estrear no segundo semestre com o título de "As Five". Isso porque os telespectadores se apaixonaram pela saga de cinco amigas totalmente diferentes que estabeleceram um elo que originou uma sucessão de dramas e conflitos arrebatadores. A reprise serve para angariar ainda mais audiência para essa espécie de continuação criada para o serviço de streaming.
Assim que estreou, no dia 8 de maio de 2017, "Malhação - Viva a Diferença" deixou a melhor das impressões. Pela primeira vez na história do seriado adolescente não havia um casal protagonista e, sim, cinco meninas totalmente diferentes que se conheceram em um vagão de metrô, inciando um laço futuramente indestrutível graças ao parto de uma delas.
Vencedora do Emmy Internacional Kids na categoria Séries, a trama, brilhantemente escrita por Cao Hamburger e dirigida com talento por Paulo Silvestrini, foi uma seleção muito acertada da Globo. Além de ter sido um dos maiores sucessos recentes de público e crítica, a produção gerou um uma série exclusiva da Globo Play prevista para estrear no segundo semestre com o título de "As Five". Isso porque os telespectadores se apaixonaram pela saga de cinco amigas totalmente diferentes que estabeleceram um elo que originou uma sucessão de dramas e conflitos arrebatadores. A reprise serve para angariar ainda mais audiência para essa espécie de continuação criada para o serviço de streaming.
Assim que estreou, no dia 8 de maio de 2017, "Malhação - Viva a Diferença" deixou a melhor das impressões. Pela primeira vez na história do seriado adolescente não havia um casal protagonista e, sim, cinco meninas totalmente diferentes que se conheceram em um vagão de metrô, inciando um laço futuramente indestrutível graças ao parto de uma delas.
sexta-feira, 3 de abril de 2020
Com um final desrespeitoso e deprimente, "Malhação - Toda Forma de Amar" foi uma completa decepção
Emanuel Jacobina foi um dos criadores de "Malhação" em 1995. Portanto, pela lógica, o autor deveria ser um dos maiores entendedores do longevo seriado adolescente da Globo. Porém, lamentavelmente, não é uma verdade. A última temporada merecedora de elogios do escritor foi a de 2010, que inaugurou a era de "subtítulos". Embora não tenha aparecido no crédito, a fase era chamada de "Malhação - Cidade Partida", protagonizada por Pedro (Bruno Gissoni) e Catarina (Daniela Carvalho). Já as temporadas "Seu Lugar no Mundo" (2016) e "Pro Dia Nascer Feliz" (2017) foram péssimas. A chance de voltar aos bons tempos e se redimir era com "Malhação - Toda Forma de Amar". Não deu.
A temporada, que chegou ao fim antecipadamente nesta sexta-feira por conta do encerramento das gravações em virtude da pandemia do coronavírus, tinha tudo para ser um sucesso de público e crítica. Jacobina usou a premissa da primorosa "Malhação - Viva a Diferença", escrita por Cao Hamburger, para tentar emplacar um êxito semelhante: o vínculo de amizade entre adolescentes surgido diante uma situação de grande adrenalina. Mas não era um encontro no metrô com uma das meninas entrando em trabalho de parto e, sim, um sequestro (que culminou em assassinato) presenciado por seis jovens em uma van. E todos esses adolescentes carregavam dramas aparentemente bem construídos.
Rita (Alanis Guillen), Guga (Pedro Alves), Anjinha (Caroline Dallarosa), Jaqueline (Gabz), Raíssa (Dora de Assis) e Thiago (Danilo Maia) estabeleceram um elo depois que viram Zé Carlos (Peter Brandão) ser levado diante de seus olhos. E a amizade foi crescendo à medida que as investigações sobre o assassinato do menino avançavam.
A temporada, que chegou ao fim antecipadamente nesta sexta-feira por conta do encerramento das gravações em virtude da pandemia do coronavírus, tinha tudo para ser um sucesso de público e crítica. Jacobina usou a premissa da primorosa "Malhação - Viva a Diferença", escrita por Cao Hamburger, para tentar emplacar um êxito semelhante: o vínculo de amizade entre adolescentes surgido diante uma situação de grande adrenalina. Mas não era um encontro no metrô com uma das meninas entrando em trabalho de parto e, sim, um sequestro (que culminou em assassinato) presenciado por seis jovens em uma van. E todos esses adolescentes carregavam dramas aparentemente bem construídos.
Rita (Alanis Guillen), Guga (Pedro Alves), Anjinha (Caroline Dallarosa), Jaqueline (Gabz), Raíssa (Dora de Assis) e Thiago (Danilo Maia) estabeleceram um elo depois que viram Zé Carlos (Peter Brandão) ser levado diante de seus olhos. E a amizade foi crescendo à medida que as investigações sobre o assassinato do menino avançavam.
quarta-feira, 1 de abril de 2020
Paredão histórico comprova sucesso do "BBB 20", expõe força das torcidas, mexe no jogo e elimina Prior
O paredão disputado por Felipe Prior, Manu Gavassi e Mari Gonzalez entrou para a história do "Big Brother Brasil". Foram mais de um bilhão e meio de votos. Um recorde impressionante. Obviamente, a pandemia do coronavírus contribuiu bastante para tal feito. Com muito mais gente em casa por conta da quarentena, a maior fonte de entretenimento é a televisão e somada com a internet se transforma em algo gigantesco. Foi o que aconteceu. O "BBB" é um dos poucos entretenimentos inéditos que o brasileiro ainda tem.
E a disputa de ontem era de vital importância para a quebra de um paradigma que havia se estabelecido em várias edições anteriores: a valorização da estupidez e ignorância em prol de uma falsa sinceridade. Prior sempre esteve no grupo dos chamados "machos escrotos" e todos foram escorraçados pelo público em sequência. Ele, no entanto, foi ganhando torcida pelo jeito burro de agir e por sua falta de freios nas palavras. A dupla com Babu fez sua força crescer diante do público.
Não demorou para Felipe virar um dos favoritos. Mesmo admitindo várias vezes que não mudou em nada e continuava com os mesmos pensamentos. Em alguns momentos até parecia entender suas falas machistas e suas atitudes grosseiras, prometendo melhorar, mas não durava muito.
E a disputa de ontem era de vital importância para a quebra de um paradigma que havia se estabelecido em várias edições anteriores: a valorização da estupidez e ignorância em prol de uma falsa sinceridade. Prior sempre esteve no grupo dos chamados "machos escrotos" e todos foram escorraçados pelo público em sequência. Ele, no entanto, foi ganhando torcida pelo jeito burro de agir e por sua falta de freios nas palavras. A dupla com Babu fez sua força crescer diante do público.
Não demorou para Felipe virar um dos favoritos. Mesmo admitindo várias vezes que não mudou em nada e continuava com os mesmos pensamentos. Em alguns momentos até parecia entender suas falas machistas e suas atitudes grosseiras, prometendo melhorar, mas não durava muito.