A história começou arrebatadora. A temática sobre refugiados atraiu pela importância de uma abordagem tão atual na teledramaturgia e o contexto envolvendo os personagens se mostrou muito bem introduzido. O romance impossível da corajosa Laila (Julia Dalavia) e do destemido Jamil (Renato Góes) despertou atenção, assim como as maldades do implacável vilão Aziz Abdallah (Herson Capri) e a sofrida vida da justa Soraia (Letícia Sabatella). A guerra na Síria proporcionou cenas impactantes e a fuga dos sobreviventes emocionou. A complexidade da filha do sheik, Dalila (Alice Wegmann), também provocou interesse e todo o conjunto parecia promissor.
Até mesmo o núcleo cômico, alvo costumaz de críticas ferrenhas de parte da imprensa em qualquer folhetim, proporcionou uma ótima impressão através da divertida guerra entre uma família árabe e outra judia.