"Orgulho e Paixão" é apenas a quinta novela de Agatha Moreira. Porém, mesmo com poucos trabalhos em seu currículo, a atriz já virou uma das mais disputadas da Globo e faz por merecer tal honraria. Revelada em "Malhação", na temporada de subtítulo "Intensa", exibida em 2012, a intérprete vem emocionando e divertindo com sua doce Ema, sendo um dos trunfos do delicioso folhetim das seis.
A personagem é baseada no romance "Emma", de Jane Austen, e na trama está presente com outros vários perfis de muitos livros da escritora inglesa. Afinal, a proposta do enredo é justamente essa: mesclar os conflitos e misturar alguns tipos de sucesso da autora. Embora não faça parte da família central do enredo (o clã Benedito), a menina que sempre se preocupou em casar as amigas, se esquecendo da sua própria vida, acabou virando um dos destaques da história e muito por mérito da atriz.
Sua interpretação mais afetada condiz com o papel, representando uma espécie de patricinha ingênua de 1910. E Agatha consegue se destacar tanto no drama quanto na comédia. Isso porque a intérprete emociona com seus dilemas amorosos, principalmente agora que se viu dividida entre o amor que diz sentir pelo passivo Jorge (Murilo Rosa) e a paixão por Ernesto (Rodrigo Simas).
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quinta-feira, 31 de maio de 2018
terça-feira, 29 de maio de 2018
Melhor aproveitamento das bruxas movimenta "Deus Salve o Rei"
A atual novela das sete da Globo deu uma boa guinada com a volta de Afonso (Rômulo Estrela) ao trono de Montemor e desde então "Deus Salve o Rei" vem apresentando um bom ritmo, além de convidativos desdobramentos. A trama de Daniel Adjafre, dirigida por Fabrício Mamberti, deixou de andar em círculos e agora parece que finalmente engrenou de vez. A intervenção de Ricardo Linhares surtiu efeito positivo. Após as ótimas cenas da expulsão de Rodolfo (Johnny Massaro) do poder e do povo aclamando o novo rei, o enredo passou a focar na bruxaria e novamente empolgou.
A chegada da peste provocou algumas mortes ----- desligando Saulo (João Vitor Oliveira) e Martinho (Giulio Lopes) da novela ---- e amedrontou a população. Até mesmo Catarina (Bruna Marquezine) e Ulisses (Giovanne De Lorenze) pegaram a doença, embora tenham sobrevivido. É verdade que ficou inverossímil os sadios entrarem em contato com os doentes o tempo todo e não serem contaminados, mas essa situação funcionou como o trampolim para o destaques das três bruxas da história: Brice (Bia Arantes), Selena (Marina Moschen) e Agnes (Mel Maia).
Ainda serviu para aumentar a rivalidade entre Amália (Marina Ruy Barbosa) e Catarina, uma vez que a vilã, mesmo doente, pediu para sua fiel escudeira Lucíola (Carolina Ferman) espalhar pelo reino que a mocinha tinha trazido a peste para Montemor.
A chegada da peste provocou algumas mortes ----- desligando Saulo (João Vitor Oliveira) e Martinho (Giulio Lopes) da novela ---- e amedrontou a população. Até mesmo Catarina (Bruna Marquezine) e Ulisses (Giovanne De Lorenze) pegaram a doença, embora tenham sobrevivido. É verdade que ficou inverossímil os sadios entrarem em contato com os doentes o tempo todo e não serem contaminados, mas essa situação funcionou como o trampolim para o destaques das três bruxas da história: Brice (Bia Arantes), Selena (Marina Moschen) e Agnes (Mel Maia).
Ainda serviu para aumentar a rivalidade entre Amália (Marina Ruy Barbosa) e Catarina, uma vez que a vilã, mesmo doente, pediu para sua fiel escudeira Lucíola (Carolina Ferman) espalhar pelo reino que a mocinha tinha trazido a peste para Montemor.
sexta-feira, 25 de maio de 2018
Trama de "Onde Nascem os Fortes" é ótima, mas não se sustenta em 53 capítulos
A atual produção das onze estreou no dia 23 de abril. Ou seja, está há pouco mais de um mês no ar. George Moura e Sérgio Goldenberg criaram um enredo instigante, cujo capricho é observado na fotografia, tomadas de câmera, construção de personagens, direção de José Luiz Villamarim e escalação do elenco. Um conjunto primoroso, sem qualquer dúvida. Entretanto, já está bastante claro que o roteiro não se sustenta em 53 capítulos (número estipulado pela emissora antes mesmo da estreia).
A saga de Maria (Alice Wegmann, totalmente entregue) na fictícia Sertão, iniciada após o sumiço de seu irmão gêmeo (Nonato - Marco Pigossi), despertou logo o interesse de quem assistia. O desespero daquela menina em achar seu grande parceiro de vida envolveu e resultou em intensas cenas na primeira semana de história. A sua relação com Hermano (Gabriel Leone) transbordou química, enquanto a parceria com Cássia (Patrícia Pillar) expôs um genuíno amor entre mãe e filha.
Já o ódio entre a protagonista e o poderoso Pedro Gouveia (Alexandre Nero) --- principal suspeito da morte do rapaz ---- é o grande elemento de tensão da trama, até porque a menina se apaixonou pelo filho do algoz, sendo correspondida.
A saga de Maria (Alice Wegmann, totalmente entregue) na fictícia Sertão, iniciada após o sumiço de seu irmão gêmeo (Nonato - Marco Pigossi), despertou logo o interesse de quem assistia. O desespero daquela menina em achar seu grande parceiro de vida envolveu e resultou em intensas cenas na primeira semana de história. A sua relação com Hermano (Gabriel Leone) transbordou química, enquanto a parceria com Cássia (Patrícia Pillar) expôs um genuíno amor entre mãe e filha.
Já o ódio entre a protagonista e o poderoso Pedro Gouveia (Alexandre Nero) --- principal suspeito da morte do rapaz ---- é o grande elemento de tensão da trama, até porque a menina se apaixonou pelo filho do algoz, sendo correspondida.
quarta-feira, 23 de maio de 2018
"Segundo Sol" apresentou primeira fase repleta de acontecimentos e com ótimas viradas
A nova novela de João Emanuel Carneiro tem a missão de manter os altíssimos índices de audiência de "O Outro Lado do Paraíso" e já começou corrigindo o erro da trama anterior, escrita por Walcyr Carrasco: uma primeira fase longa e lenta demais. O autor resolveu condensar a primeira fase de sua história em nove capítulos, ao contrário dos 30 da antecessora. Porém, resolveu apostar em uma avalanche de clichês, repetindo a estratégia de seu colega, que se saiu muito bem (vários elementos, por sinal, lembram a história passada). E todos foram expostos em ritmo ágil, não poupando trama e nem ganchos.
A trama abordou muito bem o drama de Luzia (Giovanna Antonelli) e a bagunça que Beto Falcão (Emílio Dantas) 'provocou' na vida de todo mundo, incluindo a sua. O curioso é que as chamadas da novela focavam no protagonismo do cantor de axé em decadência e mal citavam a mocinha --- provavelmente pelo receio de parecer com a saga de desgraças iniciais da Clara (Bianca Bin) do folhetim recém-terminado. Nessa primeira fase, entretanto, ela é a grande personagem central em virtude da avalanche de tragédias que despencaram na sua cabeça desde que conheceu Miguel ---- nome falso do rapaz, que se fingiu de morto, induzido pelos picaretas Remy (Vladimir Brichta) e Karola (Deborah Secco).
Foram várias situações que movimentaram esse início de enredo, incluindo falsa morte, gravidez relâmpago, assassinato, roubo de bebê, embate de mocinha e vilã, briga entre irmãos, prisão, armações, fim de um coma, fuga de presídio, entre outros mais.
A trama abordou muito bem o drama de Luzia (Giovanna Antonelli) e a bagunça que Beto Falcão (Emílio Dantas) 'provocou' na vida de todo mundo, incluindo a sua. O curioso é que as chamadas da novela focavam no protagonismo do cantor de axé em decadência e mal citavam a mocinha --- provavelmente pelo receio de parecer com a saga de desgraças iniciais da Clara (Bianca Bin) do folhetim recém-terminado. Nessa primeira fase, entretanto, ela é a grande personagem central em virtude da avalanche de tragédias que despencaram na sua cabeça desde que conheceu Miguel ---- nome falso do rapaz, que se fingiu de morto, induzido pelos picaretas Remy (Vladimir Brichta) e Karola (Deborah Secco).
Foram várias situações que movimentaram esse início de enredo, incluindo falsa morte, gravidez relâmpago, assassinato, roubo de bebê, embate de mocinha e vilã, briga entre irmãos, prisão, armações, fim de um coma, fuga de presídio, entre outros mais.
terça-feira, 22 de maio de 2018
"Orgulho e Paixão" vem se mostrando uma encantadora novela das seis
No ar há pouco mais de dois meses, "Orgulho e Paixão" vem cumprindo tudo o que havia prometido em suas chamadas: uma novela leve, agradável e repleta de personagens cativantes. Marcos Berstein, após ter fracassado ao lado de Carlos Gregório com a problemática e ousada "Além do Horizonte" (2013) na faixa das sete, resolveu apostar em todas as fórmulas que costumam funcionar no horário das seis, preferindo não arriscar em nada. Não trocou o certo pelo duvidoso e para um escritor que encara seu primeiro folhetim como autor solo é uma atitude bastante sensata.
A história, dirigida por Fred Mayrink, é uma adaptação de vários sucessos da escritora Jane Austen ---- entre eles "Orgulho e Preconceito", "Emma", "Razão e Sensibilidade", "A Abadia de Northager" e "Lady Susan" ---- e Marcos foi muito feliz na ideia de juntar vários livros da autora, podendo, assim, rechear seu roteiro de bons conflitos e personagens ricos, aumentando a chance de evitar a popular barriga (período onde nada de relevante acontece) ao longo dos meses. É verdade que ainda é cedo para afirmar se a enrolação será evitada de fato, mas não deixa de ser uma boa saída.
Até porque a trama vem apresentando um ritmo ágil, prendendo a atenção do telespectador sempre com bons ganchos e vários acontecimentos. Isso prova que o autor tem muitas cartas na manga. E fica difícil não comparar com a antecessora, "Tempo de Amar", que se arrastava ao longo dos capítulos, adiando os conflitos ao máximo.
A história, dirigida por Fred Mayrink, é uma adaptação de vários sucessos da escritora Jane Austen ---- entre eles "Orgulho e Preconceito", "Emma", "Razão e Sensibilidade", "A Abadia de Northager" e "Lady Susan" ---- e Marcos foi muito feliz na ideia de juntar vários livros da autora, podendo, assim, rechear seu roteiro de bons conflitos e personagens ricos, aumentando a chance de evitar a popular barriga (período onde nada de relevante acontece) ao longo dos meses. É verdade que ainda é cedo para afirmar se a enrolação será evitada de fato, mas não deixa de ser uma boa saída.
Até porque a trama vem apresentando um ritmo ágil, prendendo a atenção do telespectador sempre com bons ganchos e vários acontecimentos. Isso prova que o autor tem muitas cartas na manga. E fica difícil não comparar com a antecessora, "Tempo de Amar", que se arrastava ao longo dos capítulos, adiando os conflitos ao máximo.
sexta-feira, 18 de maio de 2018
Coletiva da reprise de "Belíssima" no "Vale a Pena Ver de Novo" reúne time de estrelas
Nesta quarta-feira (16/05), a Globo promoveu uma coletiva de imprensa para o lançamento da reprise de "Belíssima", imenso sucesso de Silvio de Abreu na faixa nobre em 2006, no "Vale A Pena Ver de Novo". A reunião de parte do elenco foi realizada nos Estúdios Globo. É a primeira vez que a emissora promove um evento assim para uma reexibição e o motivo é o fracasso da reprise de "Celebridade", grande êxito de Gilberto Braga em 2003. O intuito, agora, obviamente, é divulgar bastante a nova escolhida para o horário, evitando um novo mau desempenho na audiência.
E foi um evento de peso. Silvio de Abreu, autor da trama e atual responsável pelo setor de teledramaturgia da Globo, esteve presente, assim como Fernanda Montenegro, Lima Duarte, Irene Ravache, Paolla Oliveira, Vera Holtz, Cauã Reymond, Reynaldo Gianecchini, Marina Ruy Barbosa, Alexandre Borges e Camila Pitanga. Até mesmo Denise Saraceni, diretora da novela, fez questão de participar desse reencontro. Reencontro bastante animado, vale ressaltar. Todos estavam claramente felizes e enfatizaram a todo momento o quanto foi prazeroso esse trabalho.
Um trecho de 20 minutos do primeiro capítulo foi reexibido para os convidados e provavelmente será o mesmo conteúdo da estreia da reprise, no dia quatro de junho. Apesar de breve (o original teve mais de 50 minutos), valeu muito a pena matar as saudades da arrogância de Bia Falcão, brilhantemente defendida por Fernanda Montenegro.
E foi um evento de peso. Silvio de Abreu, autor da trama e atual responsável pelo setor de teledramaturgia da Globo, esteve presente, assim como Fernanda Montenegro, Lima Duarte, Irene Ravache, Paolla Oliveira, Vera Holtz, Cauã Reymond, Reynaldo Gianecchini, Marina Ruy Barbosa, Alexandre Borges e Camila Pitanga. Até mesmo Denise Saraceni, diretora da novela, fez questão de participar desse reencontro. Reencontro bastante animado, vale ressaltar. Todos estavam claramente felizes e enfatizaram a todo momento o quanto foi prazeroso esse trabalho.
Um trecho de 20 minutos do primeiro capítulo foi reexibido para os convidados e provavelmente será o mesmo conteúdo da estreia da reprise, no dia quatro de junho. Apesar de breve (o original teve mais de 50 minutos), valeu muito a pena matar as saudades da arrogância de Bia Falcão, brilhantemente defendida por Fernanda Montenegro.
quinta-feira, 17 de maio de 2018
"As Aventuras de Poliana" tem tudo para ser mais um sucesso infantil do SBT
"Carinha de Anjo", atual sucesso do SBT, estreou em novembro de 2016 e ainda está no ar. Virou regra na emissora de Silvio Santos estender ao máximo as produções infantis, aproveitando a ótima aceitação que todas vêm tendo com o público. Outro costume do canal (e até copiado recentemente pela Globo no "Vale a Pena Ver de Novo") é emendar a reta final de uma trama com o início da outra, aproveitando a migração de audiência. Como a história protagonizada pela fofa Lorena Queiroz está em plena reta final (já estava na hora), "As Aventuras de Poliana" entrou na grade nesta quarta-feira (16/05), iniciando uma nova saga que promete durar ainda mais que a de Dulce Maria.
Inspirada no romance "Pollyanna", um clássico da literatura infantojuvenil, de Eleanor H. Porter (1913), a nova novela é dirigida por Reinaldo Boury e escrita por Íris Abravanel, que também supervisionou "Carinha de Anjo". A missão da trama é, óbvio, manter os elevados índices da atual produção, que deixou "Apocalipse", da Record, em terceiro lugar praticamente todas as vezes. A confiança da emissora no produto é grande, pois, como já mencionado, planeja deixá-la no ar por mais de dois anos, se tornando uma das novelas mais longas do SBT (700 capítulos). Pena que isso muitas vezes desgaste o roteiro, criando uma barriga gigantesca e prejudicando a narrativa. A sorte do canal é que o público infantil dificilmente abandona uma história depois que foi conquistado por ela.
O enredo não é muito diferente das últimas tramas exibidas anteriormente. Poliana tem 11 anos e é uma menina doce e extrovertida. Ela viajava com seus pais, Lorenzo (Lázaro Menezes) e Alice (Kiara Sasso), na trupe de teatro mambembe Vagalume. Todavia, a protagonista vê seu mundo mudar quando a mãe morre e seu pai adoece.
Inspirada no romance "Pollyanna", um clássico da literatura infantojuvenil, de Eleanor H. Porter (1913), a nova novela é dirigida por Reinaldo Boury e escrita por Íris Abravanel, que também supervisionou "Carinha de Anjo". A missão da trama é, óbvio, manter os elevados índices da atual produção, que deixou "Apocalipse", da Record, em terceiro lugar praticamente todas as vezes. A confiança da emissora no produto é grande, pois, como já mencionado, planeja deixá-la no ar por mais de dois anos, se tornando uma das novelas mais longas do SBT (700 capítulos). Pena que isso muitas vezes desgaste o roteiro, criando uma barriga gigantesca e prejudicando a narrativa. A sorte do canal é que o público infantil dificilmente abandona uma história depois que foi conquistado por ela.
O enredo não é muito diferente das últimas tramas exibidas anteriormente. Poliana tem 11 anos e é uma menina doce e extrovertida. Ela viajava com seus pais, Lorenzo (Lázaro Menezes) e Alice (Kiara Sasso), na trupe de teatro mambembe Vagalume. Todavia, a protagonista vê seu mundo mudar quando a mãe morre e seu pai adoece.
terça-feira, 15 de maio de 2018
"Segundo Sol" tem estreia movimentada e embalada por nostálgica trilha sonora
"Tudo pode ser transformado. Tudo que se perdeu pode existir de novo. De outro jeito. Reinventado. Reconstruído de outra forma. Só depende de você. Só você pode dar uma nova chance para a sua vida". A premissa de "Segundo Sol", nova novela das nove, que estreou nesta segunda-feira (14/05), é bastante interessante. Mas não apenas porque pode render uma boa história e, sim, porque acaba servindo para o próprio autor. João Emanuel Carneiro foi o responsável pelo fenômeno "Avenida Brasil" (2012) e fracassou com "A Regra do Jogo" (2015), seu último trabalho na Globo. Ou seja, essa nova empreitada não deixa de ser uma nova chance para ele mostrar o quão é talentoso.
A última novela do escritor foi um tropeço em sua brilhante carreira e seu novo enredo tem tudo para conquistar o telespectador. João aposta agora no folhetim mais rasgado, deixando maiores complexidades de lado, com o claro objetivo de reconquistar o público. E sua estratégia se mostra bem correta, ainda mais substituindo o fenômeno "O Outro Lado do Paraíso", de Walcyr Carrasco, que arrebatou a audiência com um melodrama rasgado, repleto de clichês. Sai de cena o Jalapão e o lindo cenário de Tocantins, cedendo lugar para as belezas da Bahia. Ambientada em Salvador e na fictícia Boiporã, a trama traz duas fases separadas por 18 anos. A primeira se passa entre 1999, 2000 e 2001.
A vingança de Clara Tavares (Bianca Bin) é substituída pela saga de Beto Falcão (Emílio Dantas), cantor que estourou com o sucesso "Axé Pelô", em 1994, mas enfrenta a decadência no final dos anos 90, se dando conta da diminuição de seu cachê e precisando lidar com dívidas, contraídas pelo seu irmão, o 171 Remy (Vladimir Brichta).
A última novela do escritor foi um tropeço em sua brilhante carreira e seu novo enredo tem tudo para conquistar o telespectador. João aposta agora no folhetim mais rasgado, deixando maiores complexidades de lado, com o claro objetivo de reconquistar o público. E sua estratégia se mostra bem correta, ainda mais substituindo o fenômeno "O Outro Lado do Paraíso", de Walcyr Carrasco, que arrebatou a audiência com um melodrama rasgado, repleto de clichês. Sai de cena o Jalapão e o lindo cenário de Tocantins, cedendo lugar para as belezas da Bahia. Ambientada em Salvador e na fictícia Boiporã, a trama traz duas fases separadas por 18 anos. A primeira se passa entre 1999, 2000 e 2001.
A vingança de Clara Tavares (Bianca Bin) é substituída pela saga de Beto Falcão (Emílio Dantas), cantor que estourou com o sucesso "Axé Pelô", em 1994, mas enfrenta a decadência no final dos anos 90, se dando conta da diminuição de seu cachê e precisando lidar com dívidas, contraídas pelo seu irmão, o 171 Remy (Vladimir Brichta).
sexta-feira, 11 de maio de 2018
Massacrada pela crítica e aclamada pelo público, "O Outro Lado do Paraíso" foi um fenômeno incontestável de audiência
Walcyr Carrasco tinha uma missão ingrata: escrever uma novela em tempo recorde, logo após o sucesso "Êta Mundo Bom!" (2016), em virtude do cancelamento da trama de estreia de Duca Rachid e Thelma Guedes no horário nobre da Globo. Mas, fazendo jus ao posto de autor que mais produz na emissora, aceitou o desafio. E criou "O Outro Lado do Paraíso", folhetim rasgado e repleto de clichês melodramáticos, que contou a saga da vingança de Clara Tavares (Bianca Bin). O enredo sofreu uma forte rejeição de parte da crítica, mas caiu no gosto do público, entrando para a galeria de fenômenos de audiência do escritor ---- maior média do horário nobre desde a inesquecível "Avenida Brasil" (2012), com os mesmos 39 pontos de média, superando nove tramas antecessoras e elevando dois pontos da também ótima "A Força do Querer".
A novela arrebatou o telespectador com uma história ágil e cheia de reviravoltas, cujo maior trunfo foi a volta por cima dos perfis íntegros, humilhando os vilões em várias viradas ao longo de 173 capítulos. O início, todavia, não foi tranquilo. A primeira fase se mostrou longa demais, cansando pela repetição de conflitos. O sofrimento da mocinha, internada em um manicômio pela sogra (Sophia - Marieta Severo) e cunhada (Livia - Grazi Massafera), e espancada pelo marido violento (Gael - Sérgio Guizé), poderia ser exposto em apenas duas semanas. Entretanto, durou mais de um mês. E a audiência ficou em torno de 33 pontos, um bom índice, mas nada de arrebatador. O famigerado grupo de discussão também considerou o enredo pesado demais, necessitando de mais humor. A solução foi uma sucessão de cortes, resultando no adiantamento da mudança de fase e na consequente fuga de Clara do hospício.
O resultado foi imediato. A novela passou de 33 para 36 pontos e foi aumentando ainda mais esses índices a cada novo acontecimento. Passou a marcar acima de 40 quase todo dia. O sucesso já era uma certeza, então, o autor se preocupou apenas em desenvolver seu enredo. Acertou em vários pontos, mas também errou em outros. Como costuma acontecer em várias obras, diga-se. A saga da vingança da mocinha foi o maior êxito do folhetim, prendendo o telespectador do início ao fim.
quarta-feira, 9 de maio de 2018
Volta de Afonso promove ótima e aguardada virada em "Deus Salve o Rei"
A atual novela das sete da Globo tem claros problemas de desenvolvimento e a ausência de maiores conflitos sempre foi o principal ponto negativo da trama de Daniel Adjafre, dirigida por Fabrício Mamberti. Porém, é uma injustiça classificá-la como uma novela ruim. Não é. Sempre teve potencial para deslanchar e prender o telespectador com bons desdobramentos. Infelizmente, demorou bastante para apresentar uma boa virada, mas ela veio na última semana, rendendo ótimas cenas e despertando curiosidade em torno dos próximos acontecimentos.
A escolha do centésimo capítulo para apresentar a maior reviravolta do roteiro até agora foi apropriada, iniciando a retomada de poder de Afonso (Rômulo Estrela), após um longo (e arrastado) período vivendo como um plebeu ao lado de Amália (Marina Ruy Barbosa). O mocinho, na verdade, é o grande culpado por toda a desgraça que Montemor tem vivido por ter abdicado do trono pela mocinha, que também tem sua parcela de culpa, uma vez que não aguentou nem 24 horas dentro do castelo, preferindo voltar para sua vida de pobre. Esse mote, inclusive, foi um dos graves equívocos do roteiro, transformando os mocinhos em dois egoístas. Entretanto, a retirada do incompetente Rodolfo (Johnny Massaro) do poder era a única saída para consertar a bobagem feita pelo protagonista.
Afonso tentou retirar o irmão do trono antes, mas o plano não funcionou, resultando em sua prisão em uma padreira distante. Enquanto isso, Amália e Levi (Thobias Carrieres) eram feitos de refém por Virgílio (Ricardo Pereira), que também tentava "protegê-la" da ira de Catarina (Bruna Marquezine), cujo objetivo sempre foi matá-la para ficar com Afonso assim que ele destituísse seu atual marido. Todos esses novelos finalmente começaram a ser desmembrados, tirando o enredo do marasmo que se encontrava.
A escolha do centésimo capítulo para apresentar a maior reviravolta do roteiro até agora foi apropriada, iniciando a retomada de poder de Afonso (Rômulo Estrela), após um longo (e arrastado) período vivendo como um plebeu ao lado de Amália (Marina Ruy Barbosa). O mocinho, na verdade, é o grande culpado por toda a desgraça que Montemor tem vivido por ter abdicado do trono pela mocinha, que também tem sua parcela de culpa, uma vez que não aguentou nem 24 horas dentro do castelo, preferindo voltar para sua vida de pobre. Esse mote, inclusive, foi um dos graves equívocos do roteiro, transformando os mocinhos em dois egoístas. Entretanto, a retirada do incompetente Rodolfo (Johnny Massaro) do poder era a única saída para consertar a bobagem feita pelo protagonista.
Afonso tentou retirar o irmão do trono antes, mas o plano não funcionou, resultando em sua prisão em uma padreira distante. Enquanto isso, Amália e Levi (Thobias Carrieres) eram feitos de refém por Virgílio (Ricardo Pereira), que também tentava "protegê-la" da ira de Catarina (Bruna Marquezine), cujo objetivo sempre foi matá-la para ficar com Afonso assim que ele destituísse seu atual marido. Todos esses novelos finalmente começaram a ser desmembrados, tirando o enredo do marasmo que se encontrava.
terça-feira, 8 de maio de 2018
Ana Lucia Torre se destacou e repetiu a boa parceria com Walcyr Carrasco em "O Outro Lado do Paraíso"
Ela é uma das melhores atrizes do país, embora não receba o devido valor. Sua carreira televisiva foi iniciada em 1977, na novela "Dona Xepa", quando viveu Glorita Camargo, uma perua falida. A partir desse trabalho, emendou várias outras tramas, como "Sinhazinha Flô" (1977), "Marron Glacê" (1979), "As Três Marias" (1980), "Ciranda de Pedra" (1981), "Corpo a Corpo" (1984), "Tieta" (1989), "Renascer" (1993), entre tantas mais. A profissional em questão é Ana Lucia Torre, que atualmente tem se destacado na pele da desbocada Adnéia em "O Outro Lado do Paraíso".
A atriz iniciou seu trabalho no atual fenômeno das nove com poucas falas, sendo apenas uma coadjuvante de um núcleo paralelo. O foco era apenas a vingança de Clara (Bianca Bin). Porém, em virtude de críticas vindas do famigerado grupo de discussão da Globo, alegando falta de humor no enredo de Walcyr Carrasco, o autor resolveu transformar os conflitos de Samuel (Eriberto Leão) em situações cômicas. O núcleo, infelizmente, perdeu a oportunidade de tratar a homossexualidade de forma séria e várias ''esquetes'' se revelaram grandes bobagens. No entanto, quem ganhou com tudo isso foi Ana.
Adnéia virou a personagem principal, representando a homofobia, o machismo e o preconceito presentes em tantas famílias. Aliás, é impossível ninguém identificar uma senhorinha dessas em seu seio familiar. Inconformada em ver o filho com Cido (Rafael Zulu), a mãe do psiquiatra fez de tudo para juntá-lo com Suzy (Ellen Rocche) e até chamou Irene (Luciana Fernandes) para reconquistar o atual namorado do médico.
A atriz iniciou seu trabalho no atual fenômeno das nove com poucas falas, sendo apenas uma coadjuvante de um núcleo paralelo. O foco era apenas a vingança de Clara (Bianca Bin). Porém, em virtude de críticas vindas do famigerado grupo de discussão da Globo, alegando falta de humor no enredo de Walcyr Carrasco, o autor resolveu transformar os conflitos de Samuel (Eriberto Leão) em situações cômicas. O núcleo, infelizmente, perdeu a oportunidade de tratar a homossexualidade de forma séria e várias ''esquetes'' se revelaram grandes bobagens. No entanto, quem ganhou com tudo isso foi Ana.
Adnéia virou a personagem principal, representando a homofobia, o machismo e o preconceito presentes em tantas famílias. Aliás, é impossível ninguém identificar uma senhorinha dessas em seu seio familiar. Inconformada em ver o filho com Cido (Rafael Zulu), a mãe do psiquiatra fez de tudo para juntá-lo com Suzy (Ellen Rocche) e até chamou Irene (Luciana Fernandes) para reconquistar o atual namorado do médico.
segunda-feira, 7 de maio de 2018
Canal Viva desrespeita público ao editar "Bebê a Bordo" e cancelar reprises já anunciadas
O Canal Viva foi criado em 2010 com um único objetivo: presentear o telespectador com reprises de várias novelas, séries e programas da Globo, sem cortes. E a missão estava sendo cumprida com louvor ao longo desses oito anos de existência. Várias atrações e folhetins foram reprisados sem edições, preenchendo a grade do canal a cabo e matando as saudades do público. Porém, parece que agora a regra mudou.
A reprise de "Bebê a Bordo", novela de Carlos Lombardi exibida em 1988, começou a ser editada no dia 30 de abril e, segundo Cristina Padiglione, a razão é a fuga da audiência em virtude de fortes críticas a respeito do conteúdo 'apelativo' do enredo. O canal iniciou a reprise em 15 de janeiro e só agora passou a retalhar a trama. A explicação dada pela jornalista é bastante controversa, pois os números no Ibope nunca foram uma preocupação para canais pagos. Claro que todos querem um bom retorno, mas dificilmente tomam atitudes mais drásticas para elevar os índices, como mudar a programação repentinamente.
E o Viva, questionado pelos telespectadores e parte da imprensa sobre o assunto, se recusava a comentar. A única resposta era a burocrática frase: "A edição de Bebê a Bordo segue critérios de programação do Canal Viva". Obviamente, não satisfez ninguém. Os questionamentos continuaram.
A reprise de "Bebê a Bordo", novela de Carlos Lombardi exibida em 1988, começou a ser editada no dia 30 de abril e, segundo Cristina Padiglione, a razão é a fuga da audiência em virtude de fortes críticas a respeito do conteúdo 'apelativo' do enredo. O canal iniciou a reprise em 15 de janeiro e só agora passou a retalhar a trama. A explicação dada pela jornalista é bastante controversa, pois os números no Ibope nunca foram uma preocupação para canais pagos. Claro que todos querem um bom retorno, mas dificilmente tomam atitudes mais drásticas para elevar os índices, como mudar a programação repentinamente.
E o Viva, questionado pelos telespectadores e parte da imprensa sobre o assunto, se recusava a comentar. A única resposta era a burocrática frase: "A edição de Bebê a Bordo segue critérios de programação do Canal Viva". Obviamente, não satisfez ninguém. Os questionamentos continuaram.
sexta-feira, 4 de maio de 2018
"Segundo Sol": o que esperar da próxima novela das nove?
A missão de substituir um sucesso de audiência é tão complicada quanto entrar no lugar de um fracasso. Essa questão já foi levantada várias vezes aqui. Walcyr Carrasco foi a última pessoa a enfrentar esse desafio, lançando "O Outro Lado do Paraíso" depois de "A Força do Querer", a melhor novela de Glória Perez e responsável por elevar a média do horário nobre da Globo em nove pontos, após uma crise de anos. Mas o autor não só conseguiu atingir o objetivo, como emplacou mais um fenômeno em sua carreira, superando a trama antecessora e marcando a melhor média desde "Avenida Brasil". Um feito e tanto. Agora a responsabilidade é de João Emanuel Carneiro, ironicamente responsável pelo último folhetim citado.
O autor dos imensos sucessos "Da Cor do Pecado" (2004) e "Cobras & Lagartos" (2006), além da ousadas e excelentes "A Favorita" (2008) e a série "A Cura" (2010), tem como tarefa fazer jus a essas produções aclamadas pelo público, incluindo, claro, seu maior êxito da carreira: "Avenida Brasil" (2012). Isso porque João não alcançou o resultado esperado com "A Regra do Jogo" (2015), seu pior trabalho até então, que teve sérios problemas de desenvolvimento e uma audiência nada satisfatória. Seu último folhetim contou com um aparentemente audacioso enredo em torno de uma facção criminosa, mas falhou ao desmembrá-lo, afastando o telespectador.
Na época, cogitou-se a rejeição do público em roteiros mais realistas, em virtude do trágico cenário nacional, com telejornais anunciando corrupção e violência a todo instante. Mas a verdade é que a trama pecou em vários aspectos e o sucesso de "A Força do Querer", apenas dois anos depois, acabou reforçando isso.
O autor dos imensos sucessos "Da Cor do Pecado" (2004) e "Cobras & Lagartos" (2006), além da ousadas e excelentes "A Favorita" (2008) e a série "A Cura" (2010), tem como tarefa fazer jus a essas produções aclamadas pelo público, incluindo, claro, seu maior êxito da carreira: "Avenida Brasil" (2012). Isso porque João não alcançou o resultado esperado com "A Regra do Jogo" (2015), seu pior trabalho até então, que teve sérios problemas de desenvolvimento e uma audiência nada satisfatória. Seu último folhetim contou com um aparentemente audacioso enredo em torno de uma facção criminosa, mas falhou ao desmembrá-lo, afastando o telespectador.
Na época, cogitou-se a rejeição do público em roteiros mais realistas, em virtude do trágico cenário nacional, com telejornais anunciando corrupção e violência a todo instante. Mas a verdade é que a trama pecou em vários aspectos e o sucesso de "A Força do Querer", apenas dois anos depois, acabou reforçando isso.
quinta-feira, 3 de maio de 2018
O show de Marieta Severo em "O Outro Lado do Paraíso"
Todo ator prefere interpretar vilões, por mais que alguns neguem e digam que gostam de qualquer bom personagem. Afinal, o malvado, inevitavelmente, acaba tendo mais cenas impactantes e é o responsável pela movimentação de todo roteiro, fazendo a história andar. Não por acaso há tantos 'diabos' na lista de tipos marcantes da teledramaturgia. E, após 13 anos se dedicando ao seriado "A Grande Família", Marieta Severo conseguiu uma víbora no horário nobre em "O Outro Lado do Paraíso".
Ao contrário da doce e simpática Dona Nenê, Sophia tem tudo o que uma boa vilã precisa: é fria, cruel, só pensa em si, manipula e humilha os filhos, desgraçou a vida da mocinha e ainda só pensa em dinheiro. É um tipo maniqueísta, sem nuances, o que não é um demérito e nem uma qualidade, apenas uma característica do papel. E Marieta estava precisando demais de um tipo assim, depois de tanto tempo vivendo uma senhora tão querida por todos, cuja maior identidade era a paixão pela família.
A obsessão da vilã é pelas esmeraldas de Clara (Bianca Bin), usando a família para conseguir atingir seu maior objetivo. Walcyr Carrasco criou uma mulher maquiavélica e todo o processo de destruição da vida da mocinha foi construído ao longo da primeira fase, até a vilã interná-la em um hospício, isolado em uma ilha deserta, ficando com as terras da protagonista, após ter arranjado o casamento dela com o seu violento filho (Gael - Sérgio Guizé).
Ao contrário da doce e simpática Dona Nenê, Sophia tem tudo o que uma boa vilã precisa: é fria, cruel, só pensa em si, manipula e humilha os filhos, desgraçou a vida da mocinha e ainda só pensa em dinheiro. É um tipo maniqueísta, sem nuances, o que não é um demérito e nem uma qualidade, apenas uma característica do papel. E Marieta estava precisando demais de um tipo assim, depois de tanto tempo vivendo uma senhora tão querida por todos, cuja maior identidade era a paixão pela família.
A obsessão da vilã é pelas esmeraldas de Clara (Bianca Bin), usando a família para conseguir atingir seu maior objetivo. Walcyr Carrasco criou uma mulher maquiavélica e todo o processo de destruição da vida da mocinha foi construído ao longo da primeira fase, até a vilã interná-la em um hospício, isolado em uma ilha deserta, ficando com as terras da protagonista, após ter arranjado o casamento dela com o seu violento filho (Gael - Sérgio Guizé).
terça-feira, 1 de maio de 2018
Os vencedores do "Prêmio Extra" de 2017
Criado em 1998, o "Prêmio Extra" não foi realizado em 2017. Embora o jornal carioca não tenha publicado declaração alguma a respeito, é fato que a crise do país influenciou bastante, assim como a perda do patrocínio. Porém, os responsáveis resolveram lançá-lo no primeiro semestre de 2018, mas sem cerimônia de premiação. Ou seja, os leitores escolheram os vencedores, mas sem festa, indicados marcando presença, entrevistas, enfim.
E a demora na seleção dos premiados implicou em um clima de 'evento velho'. Afinal, várias novelas e séries indicadas acabaram há um bom tempo e até o 'prazo' de consagração das mesmas já passou. Mas, ainda assim, é necessário um balanço dos escolhidos e dos vencedores da premiação, que teve "A Força do Querer" com 11 indicações, "Novo Mundo" com 8, "Rock Story" com 7 e "Tempo de Amar" com 5.
Curiosamente, ao contrário dos anos anteriores, houve uma maior justiça na seleção de cada categoria, que passou a contar com seis indicados, ao invés de cinco. Muito provavelmente houve esse aumento por causa da não realização do evento de entrega, evitando assim mais convidados e mais custos. "A Força do Querer" merecidamente venceu como Melhor Novela (38% dos votos), concorrendo com a igualmente ótima "Novo Mundo", a elogiada "Rock Story" e a mediana "Tempo de Amar".
E a demora na seleção dos premiados implicou em um clima de 'evento velho'. Afinal, várias novelas e séries indicadas acabaram há um bom tempo e até o 'prazo' de consagração das mesmas já passou. Mas, ainda assim, é necessário um balanço dos escolhidos e dos vencedores da premiação, que teve "A Força do Querer" com 11 indicações, "Novo Mundo" com 8, "Rock Story" com 7 e "Tempo de Amar" com 5.
Curiosamente, ao contrário dos anos anteriores, houve uma maior justiça na seleção de cada categoria, que passou a contar com seis indicados, ao invés de cinco. Muito provavelmente houve esse aumento por causa da não realização do evento de entrega, evitando assim mais convidados e mais custos. "A Força do Querer" merecidamente venceu como Melhor Novela (38% dos votos), concorrendo com a igualmente ótima "Novo Mundo", a elogiada "Rock Story" e a mediana "Tempo de Amar".