segunda-feira, 24 de abril de 2023

Tudo sobre a coletiva online de "Terra e Paixão", a próxima novela das nove

 A Globo promoveu na quinta-feira passada, dia 20, a coletiva online de "Terra e Paixão", próxima novela das nove, escrita por Walcyr Carrasco e dirigida por Luiz Henrique Rios. Participaram o diretor e os atores: Barbara Reis, Ítalo Martins, Tatiana Tibúrcio, Paulo Lessa, Agatha Moreira, Débora Ozório, Flávio Bauraqui, Camilla Damião, Charles Frick, Ângelo Antônio, Débora Falabella, Rainer Cadete, Daniel Munduruku, Leandro Lima, Suyane Moreira, Letícia Laranja, Jonathan Azevedo, Renata Gaspar, Cauã Reymond, Claudio Gabriel, Leona Cavalli, Ignácio Luz, Lourinelson Vladmir, Inez Viana, Jhonny Massaro, Tony Ramos e Gloria Pires. 

Luiz Henrique Rios iniciu a coletiva apresentando a novela: "'Terra e Paixão' é uma história linda sobre o amor, a justiça e a vontade de ter um mundo melhor. É uma conversa sobre Brasil. Não é uma novela sobre agronegócio e nem para discutir o que é isso. É uma novela que se passa nesse ambiente e conversa sobre herança e legado. Sobre riqueza material de um personagem que quer deixar para as próximas gerações e as gerações mais novas buscam um mundo melhor. É uma novela sobre seres humanos e sobretudo sobre a vontade de ser feliz e amar. A trilha sonora tem um pouco da textura interiorana. Vamos revisitar alguns clássicos e teremos alguns atuais, mas não será só isso.", contou o diretor. 

Barbara Reis comentou sobre vivenciar um momento em que divide as atenções com sua vilã, Débora, na trama de João Emanuel Carneiro: "Pra mim é um acontecimento artístico que jamais poderia imaginar. Estou em uma novela de sucesso no streaming e agora na das nove. Tem uma diferença porque as gravações no streaming são um pouco mais tranquilas, agora como protagonista de novela em tevê aberta tem sido bem corrido e também gratificante. Quando fui chamada pro teste eu estava finalizando 'Todas as Flores'.

Quero mostrar a Aline em sua verdade. Ela acredita que a esperança movimenta o mundo e relaciono muito a vida dela com a minha. A minha vida se moveu muito nesse caminho de realizar tudo aquilo que sempre sonhei.", se emocionou a atriz que interpreta sua primeira protagonista.

Rafaela Cocal falou brevemente sobre sua personagem: "Yandara é uma menina sonhadora, jovem indígena, determinada e em busca de se mostrar para o mundo, mostrar a cultura dela. É muito cativante espero que todos gostem.", resumiu a atriz. Suyane Moreira acrescentou: "Minha personagem é Iraí, mãe da Yandara, uma mãe preocupada com a filha. A filha quer desbravar o mundo. Ela vai ter que lidar com o entender da cabeça da Yandara. A filha é muito forte e astuta, mas a mãe tem essa preocupação. Vai ser maravilhoso poder retratar isso. Espero que todos gostem.", se animou a intérprete. Daniel Munduruku, outro representante indígena do elenco, respondeu: "Fiquei muito honrado em fazer esse personagem. O enredo que nos foi apresentado caracteriza bastante a luta indígena e como ela interage com a contemporaneidade. Se trata de um pajé que está entre o mundo do homem branco e o mundo indígena. São culturas diferentes que se agridem por não se conhecerem. Ele vai ser o intermediário entre uma cultura e outra. Jurecê vai ser uma espécie de pai e avô que mexe com os personagens que não são indígenas e vão buscar nele inspiração. Esperamos que as pessoas mergulhem na cultura indígena a partir do que a história vai mostrar.", observou. 

Tony Ramos esbanjou a sua admiração pelo gênero: "Já foi dito aqui a importância da telenovela em falar sobre todos os assuntos. Não vamos falar do agronegócio, mas vamos falar que dentro do agronegócio existe uma família. Há uma ambição desmedida deste homem que vivo. O autor já colocou inteligentemente nos textos todo o passado dele e do irmão, que é totalmente diferente dele. Vamos abordar o triângulo mágico da ficção: amor, paixão e suspense. A família é comandada por um homem severo que não se permite humor e quando se permite é um humor politicamente incorreto. Gosto muito de fazer novela e vocês da imprensa sabem. Já fiz mais de 50. E me reunir novamente com Glorinha é um prazer que se renova.", enfatizou o veterano sobre a repetição da parceria com Glória Pires, após quatro trabalhos juntos. 

Debora Ozório comentou rapidamente sobre Petra, filha do personagem de Tony: "O que posso acrescentar é que essa estrutura familiar gera problemas emocionais na minha personagem que será viciada em remédio e vai provocar muitos acontecimentos.", adiantou a atriz. Johnny Massaro, que vive o irmão de Petra, complementou: "Tem sido uma alegria ir ao Projac todos os dias encontrar esse povo. Daniel funciona como um conciliador. Ele traz uma visão mais estrangeira sobre o lugar porque foi estudar fora e isso provoca uma diferença geracional. É um cara que pensa muito com o coração. É complicado para ele conciliar as arestas dessa família. Vamos ver no que dá. O Daniel é um cara que não se acha tão importante. Ele tem a capacidade de colocar o outro à frente. O Caio, vivido pelo Cauã Reymond, funciona como uma referência masculina por ser o irmão mais velho. O tamanho da treta e do conflito entre esses irmãos será proporcional ao tamanho do amor que os une.", analisou o ator. 

Gloria Pires não escondeu a animação com sua vilã: "Irene é uma pessoa galgou esse lugar em que ela se encontra. Não está disposta a perder nem um milímetro do que conquistou. Isso traz uma dualidade muito importante para a personagem. É uma peste que vai perseguir alguns personagens e infernizar quem ela ama. É uma personagem comprometida com a visão que tem do mundo e do que acha que é importante para a manutenção do status. Tem como objetivo a segurança da família dela. O Caio, que é o enteado, ela coloca totalmente fora dos planos. Acho que a mensagem que a personagem vai passar é esse questionamento. Até que ponto a sua visão de um mundo perfeito não faz da vida de quem está a sua volta um verdadeiro inferno? O público pode esperar muitas surpresas, que é característica do gênero, mas principalmente do Walcyr. Ele prepara surpresas de uma forma muito interessante. Acho que 'Terra e Paixão' é uma novela que reafirma todas as qualidades do gênero. Uma equipe top, um elenco maravilhoso. A gente tem visto nas chamadas essa celebração em grande estilo do gênero. É um prazer que se renova em estar pela quinta vez fazendo um casal com Tony Ramos. É um piadista que levanta o astral de todo mundo. Está sendo um prazer compartilhar essas vilanias com ele na novela.", se divertiu a veterana. 

Inez Viana explicou a origem de sua personagem que já aparece nas chamadas: "Angelina conhece o passado do Antônio e meio que criou o personagem do Cauã. Ela diz umas verdades e não pode ser mandada embora. Ela enfrenta e é uma controladora. É a governanta da casa dos La Selva. Só tenho a agradecer essa oportunidade de estar nessa novela que a gente já percebe que é um novelão!", se entusiasmou a atriz que também fez uma dupla com Cauã em "Um Lugar ao Sol", de Lícia Manzo. 

Charles Fricks falou sobre seu papel no enredo central: "Ademir é quase um parente satélite dessa família. Está sempre ali em volta e há um embate constante com o personagem do Tony. São irmãos que brigaram a vida inteira. Ademir é uma pessoa ética, boa e elegante, enquanto o Antônio faz tudo para conseguir o que quer. O meu personagem ama os três sobrinhos, mas tem uma predileção pelo Caio, vivido pelo Cauã.", adiantou.  

Cauã Reymond era um dos mais felizes com a trama: "Quando falo do Caio falo de um filho que enfrenta o pai pela admiração que ele passa a sentir pela Aline, vivida pela Bárbara Reis. Junto com o amor vem a força de enfrentar o pai. Ele ama muito o irmão, vivido pelo Jhonny, e tenho o prazer de ficar brigando com o Tony Ramos e a Gloria Pires. Me inspirou muito nesse trabalho em voltar tão rápido para o horário nobre e fazer uma novela do Walcyr, que só faz sucessos. A gente já estava namorando há um bom tempo e agora deu certo. Novela das nove é muito trabalho e exige muito, mas temos um ambiente muito gostoso. Isso faz com que o trabalho fique mais fácil. Faço novela há muito tempo e é algo que amo. Essa novela é um projeto gostoso com um texto muito potente e uma equipe maravilhosa. Nem sempre isso acontece.", afirmou o protagonista. 

Paulo Lessa opinou sobre a importância da representatividade na produção: "Jonatas é um cara de coração enorme. E nutre um amor pela Aline. É muito importante o nosso povo se enxergar no produto que consome. Acho que a novela vem para quebrar muitos estereótipos que se mantêm durante anos. Muito gratificante para mim trazer essa narrativa.", comentou o intérprete que esteve recentemente em "Cara e Coragem". 

Ítalo Martins fará apenas uma participação, mas não escondeu a alegria com seu personagem: "Fiquei muito feliz com o convite em viver o Samuel. É um homem que pensa nos trabalhadores da região, além de ajudar a família. Por isso o Antônio não gosta dele. É um homem que encontrou uma parceria e uma cumplicidade com a Aline. Ele dá a própria vida pela terra. É um homem gigante que acaba sendo morto por um ideal.", explicou. 

Débora Falabella estava radiante com seu novo desafio: "To muito animada para fazer essa novela. Tem seis anos que não faço novela. A Lucinda é gerente da cooperativa da cidade. Ela começa a trama relacionada com a personagem da Bárbara Reis. A Aline pede o apoio da cooperativa, mas acaba esbarrando no Antonio La Selva. Aos poucos, a Lucinda vai se encantando muito pela Aline porque vê nela uma mulher muito forte. E Lucinda vê nela um perfil perfeito para a cooperativa se apoiar. Lucinda sustenta uma família. É a provedora. Estou com Angelo Antonio, companheiro de muitos trabalhos, e Tatá Werneck. Ela sofre com o marido que bebe. É uma mulher fortíssima, mas que por causa da violência física se fragiliza. O filho sofre bullying na escola por conta do albinismo e ela fica revoltada com isso. É uma personagem muito justa e muito boa. Nunca fiz uma personagem que eu admirasse tanto o caráter. Vai ser incrível esse trabalho.", declarou a animada atriz.  

Angelo Antônio acrescentou: "Que alegria estar nesta equipe. Eu quero que meu personagem seja uma pessoa melhor. Porque na história ele inferniza a vida da mulher e da cunhada, vivida pela Tatá. Vamos abrir discussões sobre a violência contra a mulher e como sair dela. Espero que esse personagem nos ajude a nos tornar pessoas melhores.", analisou o ator.  

Rainer Cadete falou de sua parceria com o autor: "É um prazer enorme estar nessa novela. Minha sétima novela com o Walcyr Carrasco e todas foram sucesso. Estou achando que essa novamente será especial. Luigi é um vigarista divertido, um sedutor que conhece mulheres por aplicativos. Mas tem um coração enorme e é capaz de se apaixonar. Vamos ver essa transformação, sem dar spoiler. O personagem também serve de alerta para o perigo desses encontros virtuais. Temos a série sobre o golpista do Tinder e isso acontece muito. Estou muito feliz em reencontrar vários colegas e trabalhar com gente que sempre admirei. Espero que meu italiano convença. Quando tinha onze anos morei em Roma. Minha mãe se casou com um italiano na época e dedico esse personagem a ele, que nem está mais entre nós. Encaro o desafio de peito aberto e com felicidade.", contou o intérprete.

Jonathan Azevedo era mais um entusiasmado: "Está sendo muito prazeroso construir esse personagem. Me preocupei em tirar os cantados cariocas no meu sotaque. Como a fala vem junto com o corpo, me ajuda o fato de ser um professor de krav-magá. Como é um novo corpo fica mais fácil vir o sotaque. Espero que o povo do Mato Grosso do Sul se sinta representado.", torceu o ator. Letícia Laranja acrescentou: "Assim como o Jonathan, também tenho o sotaque carioca forte, então o novo papel me coloca em um novo lugar. A minha personagem é a Flor e está na prostituição. Ela tem uma filha e busca dar uma vida melhor para ela. É uma mulher que acredita no amor e não se coloca no lugar em que a sociedade a coloca. Observei a forma como as mulheres de Dourados se vestem, se portam, enfim. Então me ajudou bastante a me despir dessa carioca que eu sou."

Ignácio Luz também comentou sobre o processo do sotaque: "É um sonho acordado estar nesse elenco maravilhoso. Faço parte do elenco do bar, que é o da dona Cândida, vivida pela Susana Vieira. É um aprendizado. Quando me chamaram para o teste eu não sabia bem para o que era. Tenho o sotaque do sul, então acabo mais próximo do sotaque da galera do Mato Grosso do Sul. E como canto preciso ter esse sotaque no cantar também. Estudei muito João Bosco e Vinícius, Luan Santana, Ana Castela. Foi o meu desafio na música. Tenho família em Mato Grosso do Sul, então não está sendo algo tão difícil para mim.", observou.

Renata Gaspar também falou sobre o desafio do sotaque: "Eu e Ignácio fomos lá para Matogrosso do Sul gravar e não é só o sotaque. É entender a mentalidade rural. É tudo plantação. Tem uma árvore aqui e outra ali. Tem homens e mulheres ali dentro de um mesmo assunto que é o agro. É uma mentalidade bem diferente de quem vive em São Paulo, como eu.", explicou a atriz. 

Agatha Moreira comentou sobre sua nova parceria com o autor e como a personagem se diferencia das anteriores: "Venho fazendo uma terceira considerada vilã do Walcyr. Estou muito feliz. Graça vive ali dentro de uma família de mais um produtor rural e é uma personagem que mostra muito esses reflexos que a gente tem, dependendo do lugar onde a gente cresce e da família que a gente tem. Ela tem a família que se preocupa muito com a aparência. Ela está numa situação de tal mãe, tal filha. Se tornou uma menina, onde as aparências são importantes. O sonho que tem é o que foi colocado para ela: casar, ter filhos e se casar com o marido perfeito. Aí tem o conflito em cima do Daniel porque é o homem ideal para se casar, já que une as heranças. Quando ele se apaixona por outra mulher, os sonhos dela desmoronam e isso vai tornando a Graça cada vez mais gananciosa. A Irene é o grande exemplo para ela. Quer ser aquela mulher, então passa a ouvir todos os seus conselhos. Não a vejo como uma pessoa extremamente maldosa. Ela vai atrás do que quer e acha que é certo. Por mais que seja uma terceira vilã do Walcyr, ele traz uma personagem com um universo totalmente diferente. Não é a ganância, a ambição da metrópole. A Graça é dona de uma boutique, a loja principal da cidade. Mas aquela loja não tem acesso a grandes marcas. Ela quer ser uma espécie de primeira dama. Isso a diferencia da Josiane ('A Dona do Pedaço') ou da Giovana ('Verdades Secretas'). A vejo como a princesinha do agro. Agro Barbie", contou aos risos sobre o apelido que ganhou nos bastidores. 

Flávio Bauraqui comentou sobre o desafio do sotaque na trama: "Eu e Tati ficamos muito próximos e foi importante iniciarmos a novela em Matogrosso do Sul. Porque eu me preocupo e respeito muito a questão do sotaque. Gentil é um cara muito interessante. É uma novela que tem uma família branca e uma família preta que se misturam. Como a minha vivência com meu pai não existe porque não o conheci, estou conseguindo vivenciar isso com o Gentil porque ele não abandonou os filhos e tem um caráter muito marcante. É um personagem que tem muito a ver comigo. É uma família linda. O que gosto do Walcyr é que todo mundo pode ser tudo nos personagens dele!", analisou o ator. E foi endossado pela colega Tatiana Tibúrcio, que vive a mãe da mocinha: "Foi fundamental a possibilidade de irmos até lá. E para mim, particularmente falando, foi a possibilidade de estar junto 24 horas por dia com meus companheiros que fazem parte do núcleo.", lembrou. Camilla Damião complementou: "É um presente estar nessa família preta e mostrá-la para o Brasil."

Marcio Tadeu contou um pouco sobre seu papel: "O Zezinho vem carregado de muita sensibilidade e muito amor. É o meu terceiro trabalho com o Walcyr e quero que o Brasil se apaixone por ele. Quero trazer aquela pitada de humor que procuro trazer sempre em meus personagens. Ele é do universo da cozinha que gosto tanto e espero que o público ame o tempero do Zezinho." 

Leona Cavalli também explicou a essência de sua perua: "Para mim é uma honra fazer mais uma novela do Walcyr, já fiz duas. Gladys vive uma relação de fachada, aparentemente é uma família feliz, é diretora de uma escola. Tem aparência de defender direitos da família, mas ela não acredita nos valores que diz defender. Ela tem um caso com o personagem do Rainer Cadete e só prova que os valores morais e sociais que prega não condizem com o que ela vive. E quantas pessoas conhecemos assim? É uma personagem que tem humor também e uma ambiguidade. Há uma relação com o amante, com o marido, com a escola e com a filha. Todas diferentes.", analisou a atriz. Cláudio Gabriel, que interpreta Tadeu, o marido de Gladys, acrescentou: "Ele é um conservador que tem um lado de segredos e relações sexuais virtuais com a personagem da Tatá Werneck. Tem um casamento de fachada em busca de poder. Considero ele como um viciado em sexo." 

"Terra e Paixão" estreia no dia 8 de maio, substituindo "Travessia". 

8 comentários:

  1. Tenho certeza de que a Bárbara Reis vai brilhar nessa novela. Ela está perfeita como Débora em Todas as Flores e vai saber conduzir como protagonista dessa novela.
    big beijos
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  2. Quanta gente nesta coletiva que, como de costume, deve ter sido luxuosa e rendido ótimas conversas. Colossal, como a novela deve se mostrar ao longo dos meses.

    Guilherme

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  3. Sinto cheiro de novelão por aí! Com Walcyr Carrasco não tem como não dar errado.

    Boa semana!

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    Até mais, Emerson Garcia

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  4. Nossa, esta parece que vai ser das boas, vou ficar atenta à estreia.

    Beijão

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