O "Estúdio I" estreou na Globonews em 2009 e está até hoje no ar. Comandado por Maria Beltrão desde o seu surgimento, o programa virou um dos mais queridos pelos assinantes e se mantém cada vez mais atrativo. Se firmou como o jornalístico mais descontraído da grade do canal a cabo e consegue mesclar informação com bons debates ao longo de três horas de duração. Na sexta-feira passada (03/06), a apresentadora se despediu da atração que ajudou a criar e transformar em um sucesso. Foi um dia onde a emoção dominou. Maria vai para a Globo e foi substituída por Andréia Sadi, que assumiu o comando nesta segunda (06/06).
Não havia profissional melhor para substituir Maria Beltrão. Andréia é uma das melhores jornalistas do canal e vem crescendo cada vez mais. Também tem um ótimo nível de intimidade com os colegas, o que facilita bastante em um formato onde a descontração virou a maior característica. Mas é inegável que a veterana fará muita falta. Em 2018, com a reformulação da grade da GloboNews, o programa ganhou uma hora a mais. Era de 14h às 16h. Passou a começar às 13h. O risco de ficar cansativo era alto. Afinal, é um tempo que muitos programas de auditório aos domingos na televisão aberta têm. E, mesmo com muitos quadros, ficam maçantes. Mas o "Estúdio I" não sofreu do mesmo problema. Pelo contrário, ficou ainda melhor e com mais tempo para momentos de maior leveza.
Não há dúvidas que a melhor sintonia do programa era a entre Maria Beltrão e Octavio Guedes, comentarista de política. Pareciam dois irmãos que viviam se provocando e fazendo piadas. Era sempre ótimo vê-los juntos. Os demais integrantes também entravam no clima com a apresentadora.
Marcelo Lins e Daniel Sousa, que falam de política internacional e economia, respectivamente, são outros jornalistas que engrandecem o formato com suas opiniões. E participam das chamadas 'piadas internas' durante os instantes de descontração.Com o problema da pandemia do novo coronavírus, a dinâmica no ao vivo sofreu mudanças. Apenas Maria e mais dois comentaristas ficavam juntos no estúdio, ainda assim bem distantes um do outro ---- a mesa com um estilo moderno diferenciado ajudava. Octavio, Marcelo, Daniel, André Trigueiro (comentarista de Sustentabilidade) e Artur Dapieve (comentarista de Cultura) são os integrantes que marcam presença no estúdio. Então, outros jornalistas aparecem por vídeo-chamada, assim como ocorre em vários programas da grade. Caso de Natuza Nery, Flávia Oliveira, Ana Flor, Sandra Kogut e Valdo Cruz. Mas a então nova dinâmica em nada afetou o programa. E muito por causa da desenvoltura de Maria. Ela sabia como transformar aquele estúdio em uma grande sala de estar.
Vale até destacar o período quando Natuza, Flávia, Ana e Valdo viraram figuras corriqueiras em virtude da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre o descaso do governo com a pandemia. O "Estúdio I" debatia diariamente o que acontecia. Todos comentavam com habilidade os bastidores do Congresso Nacional e também entravam no clima mais leve do formato comandado por Maria. A apresentadora tem um carisma único que faz a diferença em qualquer lugar que conta com sua presença. Mostra que a notícia pode ser dada e debatida de forma descontraída, sem perder a seriedade ou a credibilidade. Todo programa parecia uma roda de conversa entre grandes amigos --- que, de fato, eram (são).
Agora o programa ganhou um novo cenário. Está ainda mais bonito, mas agora sem a mesa que marcou a identidade do estúdio por tantos anos. Aliás, a decoração já não estava mais presente nos últimos meses com Maria. Natuza Nery virou integrante fixa e presencial ao lado de André Trigueiro e Octavio Guedes. Andréia está segura e entrosada. A qualidade do formato se mantém.
A ausência de Maria Beltrão será muito sentida no "Estúdio I". Não tem como. O formato carrega o seu DNA. Mas que bom que a escolha da substituta foi certeira. Andréia Sadi nem precisou do chamado período de adaptação porque já esteve no programa inúmeras vezes e sabe bem como funciona. Aliás, mesmo em três dias já conseguiu imprimir o seu jeito de levar os debates e a transição foi feita de forma tranquila e leve. As duas são amigas de longa data. A saudade da jornalista mais querida da GloboNews sempre ficará, mas seu 'filho' está em boas mãos.
EU AMO AS DUAS.
ResponderExcluirEu estou sentindo muito a ausência da Maria mesmo amando a Sadi.
ResponderExcluirMaria fará falta de verdade com sua alegria sempre! abração,chica
ResponderExcluirAmbas são maravilhosas e excelentes jornalistas. Obrigado pela visita e carinho.
ResponderExcluirAté então, desse rodízio de apresentadores dos canais do grupo Globo, essa substituição de Maria Beltrão foi acertada. Andréia Sadi é tão competente quanto Maria e mantém a boa qualidade do "Estúdio I" em seu comando. Sucesso para Maria na Globo, em um formato que a valorize como merece.
ResponderExcluirGuilherme
Olá, Sérgio
ResponderExcluirAs duas são ótimas jornalistas, uma substituição ao mesmo nível.
Um abraço
esse período de eleições me cansa um pouco. tempo demais falando do tempo deixando o brasil já tão maltratado com menor espaço, que dirá a cultura. então essa troca me angustia exatamente por isso. beltrão era muito ligadca a cultura. sadi é mais da política. mas sim, ela é uma incrível jornalista. beijos, pedrita
ResponderExcluirAmbas são incríveis! Gosto muito desse canal, assisto bastante, e tens razão, o programa é bem leve e muito bem conduzido. Um abraço ;) https://botecodasletras2.blogspot.com/
ResponderExcluirEu tb, William.
ResponderExcluirEntendo, anonimo.
ResponderExcluirVerdade, Chica. bjs
ResponderExcluirEu que agradeço, Luiz.
ResponderExcluirDe acordo, Guilherme.
ResponderExcluirIsso, Fatyma. bjs
ResponderExcluirIsso é verdade, Pedrita. bjs
ResponderExcluirAbraço, Jeanne.
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