O vínculo entre Sandro e Lurdes foi iniciado quando a batalhadora mulher trouxe o ''filho" para morar com sua família. A rejeição de Erica (Nanda Costa), Magno (Juliano Cazarré), Ryan (Thiago Martins) e Camila (Jéssica Ellen) era compreensível, até porque o rapaz voltou para o crime dias depois e levou relógios roubados para casa como depósito.
Mas, aos poucos, Lurdes foi amolecendo o coração de Sandro e conseguiu tirá-lo do mundo da bandidagem quando vendeu a própria casa, em um gesto de burrice e desespero, para pagar sua dívida com os traficantes.
A relação de mãe e filho ia muito bem e o garoto ganhou até um bom emprego da patroa de Lurdes, mas a descoberta de Vitória (Taís Araújo) provocou uma nova reviravolta na vida do rapaz. A advogada se deu conta, em meio ao mundo de coincidências dessa novela, que o seu motorista era na verdade o filho que tinha dado para uma traficante de crianças anos atrás. A explicação criada pela autora não foi nada convincente ---- a mulher fingiu que viajou para a França, ficou escondida quase nove meses em um barraco de favela aprendendo francês em aulas gravadas e ainda pediu para uma amiga enviar postais do país para as irmãs até a criança nascer ----, mas a situação serviu para Humberto brilhar ainda mais.
Revoltado com a atitude da mãe biológica, Sandro não perdoou Vitória e vomitou sua indignação em uma cena que destacou Humberto e Taís. O rapaz ainda lamentou não ser o filho que Lurdes procurava, após ter recebido tanto amor daquela batalhadora mulher. As cenas protagonizadas por Carrão e Regina Casé emocionaram. E o ator também convenceu nos momentos de aproximação entre Sandro e Raul (Murilo Benício), seu pai biológico. A sua composição está precisa, vide o olhar constantemente desconfiado e a cabeça quase sempre baixa em sinal de submissão diante de pessoas que oferecem ajuda ou carinho, como um cachorro assustado e carente.
É preciso lembrar o show do ator em "Sangue Bom", primorosa novela das sete de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari, exibida em 2013, quando interpretou Fabinho, um tipo bem semelhante ao atual. O violento garoto era um típico vilão, mas aos poucos seu lado humano foi desnudado em virtude de um traumático passado e seu processo de regeneração se deu com a descoberta da mãe e o nascimento do amor com Giane (Isabelle Drummond), que era tão marrenta quanto ele. Infelizmente, depois desse excelente personagem, repleto de camadas, o ator nunca mais ganhou um bom papel na televisão.
Isso porque nem mesmo Sandro pode ser considerado um grande personagem. Humberto brilhou muito na primeira parte da novela, exibida até março de 2020, quando acabou interrompida por conta da pandemia do novo coronavírus. Todavia, pouco antes da produção ser pausada, já ficava claro que Sandro estava perdendo o rumo. Seu romance com Betina (Isis Valverde) se mostrou raso e a relação com Raul e Vitória deixou de ter bons conflitos. Seu completo afastamento do núcleo de Lurdes o prejudicou bastante. Para piorar, na retomada do folhetim, o papel perdeu totalmente a relevância. O então bandido regenerado virou um playboy cheio de vontades. A única boa cena que merece menção foi a morte de Marconi (Douglas Silva), o que destacou a emoção de Carrão no momento. As demais sequências não fizeram diferença.
"Amor de Mãe" teve muito equívocos ao longo de sua exibição e é uma pena que a trajetória de Sandro tenha sido um deles. Ao menos Humberto Carrão conseguiu mostrar mais uma vez seu talento na pele de um tipo que já virou uma 'marca' em sua carreira.
"Amor de Mãe" teve muito equívocos ao longo de sua exibição e é uma pena que a trajetória de Sandro tenha sido um deles. Ao menos Humberto Carrão conseguiu mostrar mais uma vez seu talento na pele de um tipo que já virou uma 'marca' em sua carreira.
Eu amo o trabalho do Carrão. Acompanho desde malhação. É uma pena que depois de Fabinho só tenha vindo bomba. Saudades de Caio, Luti, Elano e Fabinho.
ResponderExcluirEle nao tem sorte no horário nobre. Mais um personagem que começou bem e se perdeu que nem em A Lei do Amor.
ResponderExcluirHumberto Carrão é um exemplo de ator que impressiona com a entrega em cena, mesmo quando o personagem ou a obra em sua totalidade pecam pelo desenvolvimento. Se estiver de fato confirmado no posto de protagonista masculino da próxima novela das 21h15min de João Emanuel Carneiro, que o autor não subaproveite o talento do intérprete, que já mostrava a que veio ainda adolescente em "Malhação" (2004).
ResponderExcluirGuilherme
Eu ja nao acho. Pra mim virou uma caricatura de si mesma sempre fazendo esses personagens marrentos que se redimem no final.
ResponderExcluirAcredito,que não só você,como a maioria das pessoas, não souberam na realidade pescar a essência do Sandro.
ResponderExcluirSandro nunca foi vilão,ou um personagem que precisasse de redenção.
A novela em vários momentos mostra isso,com falas e atitudes do próprio,e de outros personagens que a cercam.
Acho que a autora quis passar com o Sandro que muito menino bom,puro de coração,acaba virando bandida por ser o mundo que o cerca. Caso do personagem que cresceu ali,e desde de pequeno era inflado pela mãe adotiva a ter aquela vida. Uma vida que não queria,e vários momentos da novela mostram isso.
Sandro não se encaixa em mais um do perfil tão brilhantemente interpretado pelo Humberto Carrão.
Concordo quanto a facilidade.
Humberto brilha muito nesse tipo de papel. Parede que nasceu,e são feito sobe medida pra ele.
Tem um erro no seu texto. Pois a primeira aparição do personagem foi justamente nessa cena da prisão,antes disso, não tinha aparecido.
Classificar o gesto desesperado de uma mãe, como burrice é de muita insensibilidade da sua parte.
O que a autora abordou ali é uma verdade, é real. Mães são capazes de tudo.
A composição que o Humberto deu ao personagem foi perfeita,e primorosa mesmo.
Lembrar sangue bom nunca é demais.
Novela perfeita.
Fabinho perfeito.
Giane e Fabinho maravilhosos e perfeitos.
Desculpa,mas a comparação é equivocada. Sandro e Fabinho não tem nada a ver um com o outro. Fora o pé no mundo do crime.
Isso é um fato. Depois do Fabinho, Humberto entrou num mar de azar. Nunca mais teve um papel a altura de seu talento,e que chegasse a unha do Fabinho.
Qualquer romance nessa novela é raso e a autora usa como desculpa os romances da vida que não tem coerência ou contrução.
Espero de todo que reveja isso em seus próximos trabalhos. Que fica difícil acompanhar novela que não sabem construir casais.
Ela aproveitou mal mesmo os conflitos famíliares deles. De toda a família ali.
Podia ter rendido bons conflitos.
Sim. O afastamento aliás, super forçado. O prejudicou mesmo.
Eu já discordo muito de você,nessa retomada. Acho que Sandro teve muito mais destaque nesses 23 capítulos que na primeira fase.
E o personagem virou um playboy Cheio de vontades ? Oi ? A gente vê a mesma novela ? Sandro é a mesma pessoa. Move mundos e fundos na empresa pra fazer pelos outros ajudar as pessoas. Você tá muito equivocado nessa parte aí.
Não procede.
Sim. Ele mostrou mais uma vez talento.
Ainda acho que ele fez poucos tipos assim. Tem mais mocinhos. Mais vai ser sempre um prazer acompanhar personagem de na índole interpretados por ele, é sempre um presente.
Eu acho que o Humberto Carrão mandou bem em todos os papeis que fez até hj. Só que claramente os melhores personagens que ele interpretou até o momento foram o Luti, Elano e Fabinho. Espero que ele mande bem na próxima novela do João Emanuel Carneiro como protagonista e como par da Leticia Colin.
ResponderExcluirSérgio,as novelas algumas vezes trazem temas importantes,q chamam a atenção da sociedade.um tema q tem sido muito falado nos últimos tempos e,acredito eu q poderia ser trabalhado em uma novela,gerando discussões,é o´´Stalking´´(essa prática virou crime por lei recentemente),q é o ato de perseguir uma pessoa incessantemente com o objetivo de intimidar,ameaçar uma pessoa ou invadindo sua liberdade e privacidade,enfim.o Stalking seria um bom tema a ser trabalhado numa novela,Sérgio?
ResponderExcluirHumberto Carrão é outro ator excelente que amor de mãe tem ... Sou o mesmo que elogiou o Irandhir no outro artigo , Humberto Carrão também gosto muito
ResponderExcluirlembrou bem do fabinho de sangue bom, pra mim o melhor personagem do ator e ainda demonstrou a química com a isabelle drummond que começou em cheias de charme, por isso que queria reprise dessa novela ao invés de tititi onde o carrão trocou a fatinha por uma loira muito feia.
ResponderExcluirUma pena, chaconerrilla.
ResponderExcluirBoa lembrança, anonimo.
ResponderExcluirConcordo, Guilherme.
ResponderExcluirTudo bem, anonimo.
ResponderExcluirEntendo, Daiana, mas ele precisava de redenção. Ele foi preso por vários crimes cometidos e quando saiu se aproveitou da Lurdes pra usar a casa dela como depósito de relógios roubados. A envolveu indiretamente com bandidos perigosos. Ela agressivo com todos. Tanto que elogio o trabalho corporal do Carrão no texto. Foi mudando aos poucos. E na segunda fase aquela atitude dele de entrar no hospital pra ver a esposa com covid foi o tipico gesto dos deputados bolsonaristas tentando invadir hospitais. Por isso me referi a atitude de playboy, ja que só se livrou da cadeia pq o papai rico foi lá pagar fiança. Pra mim o papel perdeu relevância antes mesmo da interrupção da novela. Perdeu depois que o plot da Vitória foi resolvido e ele saiu do núcleo da Lurdes.
ResponderExcluirTomara, anonimo.
ResponderExcluirSeria sim, Matheus.
ResponderExcluirAbração, anonimo.Depois deixe seu nome.
ResponderExcluirO Fabinho foi o melhor papel dele, Danilo.
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