A escalação acertada ficou evidente nas três fases da produção. A começar pela semelhança física dos intérpretes, deixando as passagens de tempo bastante críveis. E, claro, o talento dos atores ainda coroou o êxito do diretor, que conseguiu explorar o máximo de cada um, como costuma fazer sempre no seu método de trabalho (incluindo meses de preparação em um galpão criado exclusivamente para isso). O grau de dramaticidade foi alto (beirando o exagero) em todos os períodos da história, destacando a capacidade cênica do time escolhido para dar vida a perfis repletos de camadas.
A minissérie adotou a não linearidade, sendo fiel ao livro e provocando um certo estranhamento com as idas e vindas no tempo. Luiz Fernando iniciou a trama partindo do princípio de que todos os telespectadores leram o livro, o que foi um risco. E realmente o resultado no primeiro capítulo não foi bom. O longo flashback para contar como Halim (Bruno Anacleto) e Zana (Gabriella Mustafá) se apaixonaram foi modorrento e cheio de cenas desnecessárias, apesar da ótima química e do talento dos atores.
A primeira impressão, não por acaso, deixou a desejar, até porque o tempo de quase uma hora e vinte foi excessivo levando em consideração o conteúdo exibido. No entanto, os demais episódios diluíram o incômodo através da boa evolução do enredo, que tomou forma.
Ambientada em Manaus, entre 1920 e 1980, a história do amor desmedido de Zana pelo filho caçula e da rivalidade dos gêmeos Omar e Yaqub envolveu, comprovando a riqueza do premiado livro de Milton. Juliana Paes e Antônio Calloni tiveram uma parceria maravilhosa na segunda fase, transbordando dramaticidade em todos os momentos, alguns deles sem texto. O naufrágio da relação do casal se deu com o nascimento dos gêmeos e o clima sombrio se tornou uma constante naquela família. Os atores foram brilhantes, destacando com competência as características de seus personagens. Ela expôs toda a passionalidade daquela mulher e ele a rigidez de um homem que tentava a todo custo impor limites aos filhos. Vale mencionar o desempenho de Matheus Abreu, que se mostrou uma grata revelação, convencendo nos difíceis momentos de histeria e agressividade de Omar e nos instantes de introspecção profunda de Yaqub. Zahy Guajajara foi outro bom nome na pele da índia Domingas.
Porém, Maria Fernanda Cândido e Emilio Orciollo Neto foram quase figurantes de luxo na segunda fase, assim como Carmem Verônica e Ary Fontoura na terceira. Os atores mal falaram, o que é uma pena. Já os responsáveis pelos perfis principais mantiveram o destaque e a excelência dos colegas quando a trama entrou na década de 80. Eliane Giardini e Antônio Fagundes repetiram a ótima química vista entre Gabriella e Bruno e Juliana e Calloni, enquanto Cauã Reymond viveu seu melhor momento na carreira e conseguiu seguir com os trejeitos e expressões de Matheus na pele dos gêmeos. Por sinal, em se tratando de similaridade, nada se comparou ao trabalho de Eliane. Zana parecia mesmo que tinha envelhecido, pois era possível enxergar Juliana Paes nela. A caracterização merece um elogio à parte, pois também fez toda a diferença.
Uma das melhores cenas da produção foi o surto de Omar, logo depois que sua mãe o levou de volta para casa praticamente à força. Ele quebrou a casa toda, cuspiu na irmã Rânia (Bruna Caram) e em Domingas (Silvia Nobre), além de pegado a corrente do pai e ameaçado bater até em Zana. O gêmeo descontrolado ainda quase agrediu Nael (Ryan Soares). Foi uma sequência fortíssima e o melhor momento de Cauã Reymond na minissérie. E Eliane Giardini mostrou a atriz sublime que é, apresentando mais uma atuação irretocável e de total entrega. O grito de desespero daquela mãe dilacerou o peito do telespectador.
Apesar das inúmeras qualidades listadas ---- incluindo ótimas passagens da história do Brasil ao longo dos capítulos, como a Segunda Guerra Mundial, a Ditadura Militar e a chegada da televisão -----, a trama acabou expondo a repetição de Luiz Fernando Carvalho. Ter ido ao ar três meses após o término de "Velho Chico" contribuiu bastante para isso. Impossível não ter notado inúmeras semelhanças observando fotografia, filtro amarelado, figurinos e abuso da teatralidade. Embora o enredo tenha sido totalmente distinto, a estrutura dos capítulos e do encaminhamento da história lembrou muito a novela de Benedito Ruy Barbosa e Bruno Luperi. Aliás, esse estilo do diretor vem se tornando uma constante há um bom tempo. Basta relembrar o remake de "Meu pedacinho de Chão", "Hoje é Dia de Maria", "A Pedra do Reino", entre outros trabalhos. Essa característica forte adotada por Luiz proporciona vários elogios justos, afinal, é um trabalho admirável. Entretanto, vem caindo na mesmice, involuntariamente. Seria bom vê-lo se reciclando em suas próximas empreitadas.
Outro erro da produção que precisa ser citado foi o não envelhecimento dos gêmeos. Nael se transformou em Irandhir Santos, mas Cauã Reymond seguiu exatamente igual. Difícil acreditar que Omar era pai de Nael naquela situação. Ficou surreal. Apesar disso, a atuação de Irandhir foi visceral e o ator mais uma vez expôs o seu brilhantismo do começo ao fim. Ele nem tinha muito texto, mas nem precisava. A sua expressão facial dizia tudo, assim como os olhares, exatamente iguais ao do menino Ryan. E é necessário aplaudir ainda a sua narração sussurrada, contando uma história pesadíssima de forma sensível. Sua voz foi um presente para os ouvidos.
Os últimos capítulos exigiram ainda mais do elenco e a cena mais avassaladora foi a morte de Halim. O libanês sentou-se em seu sofá, lembrou do quanto era feliz ao lado de Zana no início da relação, deixou uma lágrima escorrer, sorriu, e partiu. Antônio Fagundes foi magistral e o momento primou pela delicadeza. Já toda a sequência posterior mesclou tristeza e horror. Eliane Giardini deu um verdadeiro show quando Zana se deparou com o marido morto, entrando em completo desespero. Já Cauã Reymond se destacou no repulsivo momento em que Omar agrediu e xingou o pai morto, enquanto era contido por Rânia, Domingas e Nael. Bruna Caram, Silvia Nobre e Irandhir também brilharam.
O último capítulo foi todo da Eliane Giardini, interpretando com precisão toda a decadência de Zana e seu processo de agravamento da loucura. A mãe ouviu Omar espancando Yaqub e mais uma vez defendeu o filho canalha, ignorando o outro gêmeo, vivendo cada vez mais o seu mundo paralelo. No final, perdeu a sua casa (vendida por Yaqub) e acabou morrendo. Já Omar ficou preso por quase três anos e não pediu desculpas a Nael por ter estuprado Domingas. Terminou impune, maltratado pelo tempo. A cena final foi lindíssima, com Nael navegando sem destino e dando uma gargalhada libertadora. Irandhir Santos magistral.
"Dois Irmãos" foi uma luxuosa minissérie. A passionalidade de Zana, o amor desmedido de Halim, a dedicação de Domingas, a agressividade de Omar, a introspecção de Yaqub, a sedução de Rânia e a sabedoria de Nael conquistaram e envolveram. O dramalhão desse enredo, apesar de algumas falhas pontuais, foi muito bem contado e desenvolvido ao longo de dez caprichados capítulos. Uma produção que primou pelo cuidado na escolha do elenco, na caracterização e no trabalho de composição dramática dos atores. Valeu a pena ter assistido a esse livro.
Resenha final impecável. Assino embaixo!
ResponderExcluirÓtima minissérie, do começo ao fim! Valeu a pena mesmo assistir a esse livro!
ResponderExcluirVc escreve muito bem.
ResponderExcluirMais uma vez perfeito.assisti só pelo elenco que foi um espetáculo.confesso que estou exaurido desse diretor.
ResponderExcluirRealmente, Ary Fontoura, Maria Fernanda Cândido e Carmem Verônica foram figurantes de luxo e o primeiro capítulo foi um tédio. Mas foi uma minissérie envolvente e caprichada. Também acho que o LFC já tá caindo na mesmice. Lembrou sim Velho Chico.
ResponderExcluirSeus textos são os mais completos do meio. Não vejo ninguém chegar perto. Faz jus ao título do blog. Eu concordo integralmente com a crítica, incluindo as qualidades e os defeitos da mesma. Meus sinceros parabéns!
ResponderExcluirCheguei a conclusão de que não gosto da direção de Luiz Fernando Carvalho, pois todos seus trabalhos são teatralizados demais. Além de que essa série é uma gritaria só! Confusa, deixa o espectador perdido. Só assisti porque queria saber o final, mas não gosto absolutamente nada do estilo dele.
ResponderExcluirDois irmãos é uma colcha de retalhos , com belíssimos retalhos, porém , mal costurada. Lamentável! Estava mais empolgada com "dois irmãos", agora estou sentindo um ritmo um pouco arrastado e repetitivo.Só tem gritarias e escuridão daqui pra frente!!! Perdeu o encanto...mal costurada, sem falar no super envelhecimento dos pais, o filho tem a mesma cara de sempre! Só porque o Irandhir é um bom ator não quer dizer que ele possa interpretar um adolescente. Verdade, as imagens muito escuras, não se entendia nada que os autores falavam! Haja licença poética... Ficou pesado!
ResponderExcluirLuiz Fernando Carvalho já foi um diretor melhor, basta lembrar de seus excelentes trabalhos em Renascer, Rei do Gado e Os Maias. Mas depois de Lavoura Arcaica (por sinal, um belo filme), ele ficou se achando um gênio, se radicalizou, se acha um "mago" da TV, e faz trabalhos deslumbrantes, mas não se importa em sacrificar uma história em prol de mostrar "cortinas esvoaçantes", muito suor e lágrimas. Velho Chico, do qual gostei, já tinha essas novas manias do diretor. Dois Irmãos, embora feito antes, foi o ápice das fraquezas do diretor.
ResponderExcluirSerá que ninguém percebeu que Nael, na trama deu a entender que é filho de Omar, teve uma relação incestuosa com Rania, que é irmão de Yaqub? Incrível como o Nael ficou mais velho do que o pai e o tio 😂😂😂😂😂😂 Nossa, que chatice ! Só tem gritarias e escuridão daqui pra frente!!! Perdeu o encanto...mal costurada
ResponderExcluirO laço sanguíneo não garante o afeto. Vai depender da experiência pós-nascimento”, a relação entre irmãos tem por natureza um grande potencial de conflito. A criança passa boa parte da vida dependente do amor dos pais. Eles não podem impedir que haja rivalidade entre os filhos. Faz parte do contexto e é saudável. No ambiente social, o indivíduo vai ter de batalhar pelo que quer. O que acontece em casa é um treino para a vida. O que os pais podem e devem fazer é impor limites [na rivalidade] e estimular vivências amorosas e cooperativas entre os irmãos.
ResponderExcluirO que os pais não devem fazer –em prol de uma boa convivência— é tratar os filhos de forma diferente, como acontece na série. Na história, Zana enche de carinhos Omar, que nasceu com problemas respiratórios, estimulando o ciúme em Yaqub. O tratamento diferenciado não se justifica nem quando um dos filhos tem problemas de saúde. Se um inspira mais cuidados, os pais precisam compensar o outro de alguma forma, porque ele também necessita de atenção. O que se sente colocado de lado pode vir a sentir ciúme e inveja do irmão, conforme a história de Omar e Yaqub.
os pais não têm como agir de forma padronizada com todos os filhos, pois se tratam de pessoas diferentes. Às vezes, uma mãe é mais ríspida com um dos filhos, que a afronta mais. Mas, mesmo assim, ela pode admirá-lo muito.
E toda relação humana é construída, inclusive a de irmãos... ao contrário do que se possa pensar comumente, o sentimento de rivalidade entre irmãos não é algo restrito à infância. Tem gente que passa a vida inteira lamentando ter sido preterido pelos pais, como é o caso de Yaqub.
Quando os conflitos entre irmãos não são resolvidos na infância, só dois caminhos podem apontar para a solução na vida adulta.
Ainda assim, vai depender de os envolvidos terem estrutura emocional para se reorganizarem e questionarem o passado, Foi o que Yaqub tentou explicar na carta, mas Zana não entendeu ou recusou a aceitar isso. Já Omar não havia motivação pelo desejo genuíno dos irmãos envolvidos em zerar o passado.
O Irandhir Santos compartilhou seu texto no facebook dele. Parabéns! Você merece!
ResponderExcluirAssisti o último capítulo e fiquei um pouco perdida, mas as atuações da Eliane Giardini, Irandhir Santos e Cauã Reymond foram impecáveis.
ResponderExcluirbig beijos
Obrigado, Italo.
ResponderExcluirFoi boa msm, Decio.
ResponderExcluirValeu, anonimo.
ResponderExcluirEntendo, Babiloon.
ResponderExcluirExato, Andressa, Lembrou sim Velho Chico e esses três atores foram meros figurantes. No mais, foi uma boa série.
ResponderExcluirOlimpia, fico honrado em ler isso. Mt obrigado mesmo. Beijão!
ResponderExcluirMuita gente não gosta, anonimo. Eu amei em Meu Pedacinho de Chão e Hoje é dia de Maria, por exemplo, mas detestei em Capitu e A Pedra do Reino....
ResponderExcluirEntendo sua frustração, anonimo.
ResponderExcluirQue ótimo o seu comentário, Oathkeeper!
ResponderExcluirClaro, anonimo, foi mostrado o Omar estuprando a Domingas. Ele é filho do Omar, mas realmente ficou absurdo o Irandhir ser filho do Cauã. E rolou incesto mesmo.
ResponderExcluirPerfeito comentário, Izabel. É isso.
ResponderExcluirEu vi, Fernanda. Fiquei muito honrado e feliz.
ResponderExcluirForam grandes atuações mesmo, Lulu. bjs
ResponderExcluirIrandhir é o máximo, confesso q ñ entendir tudo, mais gosto de.coisas diferentes neste horário na globo
ResponderExcluirIrandhir é genial mesmo, Maria.
ResponderExcluirSeria possível, esclarecer qual é a mensagem, lição, aviso, alerta dessa obra? por gentileza
ResponderExcluirFicção não tem obrigação de passar lições, anônimo. Mas, a história da minissérie faz questão de deixar bem claro que o erro na criação dos filhos implica em pessoas sem limites e destruíção da família.
ResponderExcluirDomingas, possivelmente a maior vítima dessa história toda, Seu final não é bonito e inspirador, mas é o final que diversas criadas tiveram na região em que a minissérie se passa. Depois de ouvir seu nome ser gritado por tantos episódios, sabíamos que não haveria escapatória para ela. Histórias como essa, entretanto, não podem ser silenciadas e precisam ser registradas de alguma forma no histórico de nosso país para que identifiquemos a urgência de uma mudança nesse cenário. A índia, no fim das contas, teve suas oportunidades para fugir, o que fica mais evidente no romance, mas não o fez. Nesse caso, opondo-se à fuga, talvez por amor a Yaqub, seu destino foi morrer som seus sonhos de liberdade. Essa visão, devo reconhecer, é artificial e quando analisada de perto mostra outras implicâncias: ninguém escapa só porque quer escapar, e a liberdade que não oferece um destino possível não é liberdade.
ResponderExcluirOmar, que todos acham que saiu ileso, na verdade, começou a pagar pelo que fez durante toda a vida e a negligência com a qual tratou sua família. A cena em que ele volta para casa (talvez a melhor da série), retrata uma pessoa atormentada pelo passado e arrependida dos últimos anos, quando abandonou a mãe para fugir de sua obsessão. O caçula não a viu morrer e terá sempre esse fantasma diante de si, essa ausência de quem tão bem lhe tratava. Não há morte em seu destino, mas olhando sua vida, o que se tornou e o que lhe aguarda, vejo certa justiça, sim.
ResponderExcluirZana, que aqui protagonizou as cenas mais difíceis de assistir, e grande responsável por muita coisa, As pessoas de sua família (e ela mesma) arruinaram a relação que tinham entre si até que já não tinham relação alguma. Ela destruiu seu lar, figurativamente, para depois perdê-lo, pois alterou tanto a dinâmica presente ali que chegou a um ponto em que aquilo não mais a pertencia, e esse era o preço a pagar. É claramente uma metáfora para a cidade de Manaus, segundo o próprio autor, que perdeu suas características e cedeu espaço para a tecnologia, o desenvolvimento e sofreu nas mãos de governantes que tomaram decisões equivocadas.
ResponderExcluirYaqub também não teve um destino feliz, mas teve um destino adequado. Ele é rico e bem sucedido, casado com a mulher que sempre quis, mas nada que conquistou apagará a responsabilidade que teve ao arruinar sua família. Além de perder o contato com a mãe, perdeu a amizade da irmã e o contato de Nael — que no livro confessa que rasgou todas as fotos e só conservou uma com a mãe, apagando as lembranças do engenheiro. Foi bom que o roteiro aqui tenha expressado que o irmão mais velho não foi menos culpado pela ruína da família do que o caçula.
ResponderExcluirNael parece o que escapou, o que se deu bem, mas a história não é bem essa, e vendo seu cantinho nos fundos da casa, por mais que separado agora, vemos que nada de extraordinário o aguarda. A minissérie o mostra como um professor da cidadezinha, convivendo com as amargas lembranças confessadas pela mãe antes de morrer. O narrador também cultivou mágoa e revolta durante seu tempo de convivência com a família para a qual trabalhava, então não sei se seu destino deixa de ser, de certa forma, de acordo com o que semeou.
ResponderExcluirUma coisa que me incomodou profundamente foi a cena em que Nael e Omar se encontram, depois que o caçula deixou a cadeia. A cena em si é emocionante, mas a mão estendida de Nael manchou o brilho que teria — A mão estendida demonstra o perdão, no fim das contas, o que separa a minissérie do romance. A questão é: como perdoar quem não pede perdão? Para que se desculpe alguém não é preciso que a pessoa peça desculpa?
Se ainda cabe informações do livro (fica a recomendação):
ResponderExcluirNenhum dos irmãos teve filho. Medo de sofrer o que provocaram? Era o grande sonho de Halim, mas apenas os filhos o concretizaram.
Mesmo se afastando de todos, até de Rânia, Nael acompanhou a vida de Yaqub de longe e, quando começa a narrativa, seu possível pai falecera há cinco ou seis anos. Ou seja, não houve perdão.
Quando Domingas morre, ela é enterrada próxima a Halim a pedido de Nael. Pelo menos então reconhecida como parte deles.
A atriz Zahy Guajajara, que interpreta Domingas na segunda fase, comentou em sua página no Facebook que quem interpreta sua personagem na última fase é justamente sua mãe. Mesmo com uma cronologia estranha, acho que a escolha na troca de atores só fez sentido com Domingas.
ResponderExcluirÓtimas observações, Izabel.
ResponderExcluirA divida parece q e o seguinte ambos os gemeos estavam envolvidos com o indiano, o Omar ajudou o indiano a escolher o terreno, e o yarub iria fazed o projeto do Hotel, so que o terreno que o Omar escolheu encheu de agua e o Indiano perdeu muito dinheiro na compra desse terreno, e o Indiano quis a reparacao, entao a casa da zana teve que ser vendida para pagar, exceto o barraco da Domingas que ficou como heranca para o Nael. E o Omar foi preso porque Yarub denunciou Omar... Mas como o Yaqub foi obstinado, não é? Sim ele foi obstinado mesmo, so q a culpa da Zana ter perdido a casa foi dela mesma, quando esse indiano apareceu foi ela que sugeriu q os gemeos "trabalhassem juntos""numa tentativa de que Omar tomasse jeito e eles se reconciliassem, na verdade a "encrenca " da novela nem sao os gemeos e sim a Zana. total!! acho ela culpadíssima, agora: não os eximo de culpa, eram adultos. yaqub ficou bem de vida, podia ter perdoado. omar tinha uma questão psíquica nunca tratada, talvez fosse quem menos pudesse sair daquela situação, mas era também talvez o pior. não gosto de culpar só a ela porque sim, ela é a origem e manutenção do problema, mas eles eram adultos! entende o que quero dizer, mas tbm temos q pensar que o Yahub tambem pode ter ganhado um problema pisicologico com a agressao do irmao, e mesmo apos o ocorrido a mae nao o protegeu, e pior vendo a mae apoiar todos os desatinos do irmao, isso gera um ciclo de odio que as vezes e dificil de ser rompido, mesmo ele bem de vida tendo estudado e tudo a mae sempre o desmereceu, para estudar se esforcou sozinho, na separacao qdo foi ao Libano a intencao era q os dois fossem mas Zana soltou a mao de yarub , mas nao soltou a de Omar. hehehehehehe, sim. é, ele nunca superou isso mesmo, e ela mandou ele sozinho coitado depois! na real ninguém tinha que ter ido pro líbano,
ResponderExcluirMuito bom o comentário, anonimo.
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