"Haja Coração" tem se mostrado bastante agradável e Daniel Ortiz, até então, tem conduzido sua história de forma atrativa. E um dos acertos de seu novo folhetim das sete, dirigido por Fred Mayrink, foi a junção de duas grandes comediantes: Tatá Werneck e Grace Gianoukas. A dupla Fedora e Teodora está se destacando merecidamente e não tinha mesmo como dar errado colocar atrizes que têm o dom de fazer rir como mãe e filha na ficção.
Fedora e Teodora fazem parte do melhor núcleo da trama, o da família Abdala, que está ligado praticamente a todos os demais personagens da história, direta ou indiretamente. E as duas são excelentes personagens, proporcionando sempre bons momentos para as atrizes, que juntas são imbatíveis. A poderosa milionária mima a sua filha de inúmeras maneiras, fazendo todas as suas vontades. E claro que essa atitude acaba transformando a filha em uma miniatura de perua, sendo praticamente uma cópia da mãe.
Para culminar, as duas ainda têm semelhanças em relação aos 'amores'. Aparício (Alexandre Borges) se casou com Teodora por interesse e ela sabe disso, motivando as constantes humilhações diárias que faz o marido passar. Já Fedora acabou seguindo o caminho da mãe sem saber. Afinal, o 171 Leozinho (Gabriel Godoy ótimo) só se casou com a patricinha para dar o golpe do baú, obedecendo ordens de Gigi (Marcelo Médici), justamente o tio da menina.
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quinta-feira, 30 de junho de 2016
terça-feira, 28 de junho de 2016
Desaparecimento de Ciça reforça o equívoco na condução da personagem e de "Malhação - Seu Lugar no Mundo"
"Malhação - seu lugar no mundo" será encerrada em agosto. Ou seja, pouco mais de dois meses restam para o final da temporada. E foram muitos os problemas e erros da trama de Emanuel Jacobina ao longo de sua exibição. O principal deles foi a falta de conflitos atrativos e bem construídos envolvendo os personagens, fragilizando o enredo. Tanto que esse defeito grave tem novamente sido evidenciado através do misterioso desaparecimento de Ciça (Júlia Konrad).
A personagem era uma das figuras centrais do seriado adolescente e parecia promissora em virtude de sua dubiedade, vista logo nas primeiras semanas. Afinal, nada é mais rico para uma história (e para o intérprete) do que um perfil que mescla momentos de fragilidade e vilania. Ciça namorava João (João Vithor Oliveira), mas acabou se interessando pelo irmão dele (Rodrigo - Nicolas Prattes), pouco tempo depois que seu namorado morreu em um acidente de carro. Armou algumas situações para ficar com o rapaz, fingindo até que o filho que esperava era do falecido, e ainda era alvo da paixão platônica de Uodson (Lucas Lucco).
Em suma, era um dos poucos perfis da história que apresentava uma boa estruturação, capaz de ser sustentada por vários meses, rendendo interessantes desdobramentos. Tanto que quando foi atropelada pelo inconsequente Luan (Vitor Novello), ficou temporariamente paraplégica, sendo cuidada por Uodson, que a humanizava com sua imensa ingenuidade.
A personagem era uma das figuras centrais do seriado adolescente e parecia promissora em virtude de sua dubiedade, vista logo nas primeiras semanas. Afinal, nada é mais rico para uma história (e para o intérprete) do que um perfil que mescla momentos de fragilidade e vilania. Ciça namorava João (João Vithor Oliveira), mas acabou se interessando pelo irmão dele (Rodrigo - Nicolas Prattes), pouco tempo depois que seu namorado morreu em um acidente de carro. Armou algumas situações para ficar com o rapaz, fingindo até que o filho que esperava era do falecido, e ainda era alvo da paixão platônica de Uodson (Lucas Lucco).
Em suma, era um dos poucos perfis da história que apresentava uma boa estruturação, capaz de ser sustentada por vários meses, rendendo interessantes desdobramentos. Tanto que quando foi atropelada pelo inconsequente Luan (Vitor Novello), ficou temporariamente paraplégica, sendo cuidada por Uodson, que a humanizava com sua imensa ingenuidade.
domingo, 26 de junho de 2016
"SuperStar" se transformou em um programa de vital importância para o rock no Brasil
O "SuperStar" encerrou a sua terceira temporada neste domingo (26/06), após várias rodadas e algumas ótimas bandas competidoras. Embora não tenha sido tão atrativa quanto as duas anteriores (e do horário vespertino não ter funcionado), a temporada mais uma vez serviu para lançar vários talentos para o mercado musical, incluindo os integrantes da grande final. E um fato que tem se tornado cada vez mais incontestável é a importância do programa para o rock.
A final deste ano contou com três ótimas bandas de rock que também utilizam o pop e o folk: Bellamore, Plutão Já Foi Planeta e OutroEu. Ao longo da temporada, outros grupos também se destacaram positivamente no gênero, como Pagan John, Georgia, Valente e Playmobille. É necessário, ainda, relembrar outros destaques das temporadas anteriores, como Scalene, Suricato, Malta, Jamz, Supercombo, Reverse, Versalle, entre outros. Várias delas, inclusive, triplicaram o número de shows e tiveram músicas em trilhas de novelas.
Portanto, é notória a representatividade que o "SuperStar" passou a ter desde a sua estreia. Mesmo não obtendo índices respeitáveis de audiência e batalhando duro para se manter na liderança, a atração se transformou em uma válvula de escape em um país onde o sertanejo (que deixou de ser o de raiz, virando o chamado sertanejo universitário), o funk e o axé passaram a dominar todo o mercado musical.
A final deste ano contou com três ótimas bandas de rock que também utilizam o pop e o folk: Bellamore, Plutão Já Foi Planeta e OutroEu. Ao longo da temporada, outros grupos também se destacaram positivamente no gênero, como Pagan John, Georgia, Valente e Playmobille. É necessário, ainda, relembrar outros destaques das temporadas anteriores, como Scalene, Suricato, Malta, Jamz, Supercombo, Reverse, Versalle, entre outros. Várias delas, inclusive, triplicaram o número de shows e tiveram músicas em trilhas de novelas.
Portanto, é notória a representatividade que o "SuperStar" passou a ter desde a sua estreia. Mesmo não obtendo índices respeitáveis de audiência e batalhando duro para se manter na liderança, a atração se transformou em uma válvula de escape em um país onde o sertanejo (que deixou de ser o de raiz, virando o chamado sertanejo universitário), o funk e o axé passaram a dominar todo o mercado musical.
sexta-feira, 24 de junho de 2016
Nathalia Dill diverte na pele da mimada Branca em "Liberdade Liberdade"
A atual novela das onze tem apresentado um bom enredo e os conflitos em torno da destemida Joaquina (Andreia Horta) vêm despertando atenção, evidenciando o trabalho do autor Mário Teixeira e o grande desempenho do elenco, muito bem escalado. Entre os atores do ótimo time formado, inclusive, há uma Nathalia Dill em grande momento, interpretando com visível competência uma menina deslumbrada e que tem como único objetivo na vida se casar, despertando o respeito da sociedade de 1808.
Branca é uma espécie de patricinha do século XVIII. Arrogante, fútil e preocupada apenas com seu próprio umbigo, a personagem vomita ideias conservadoras e preconceituosas o tempo todo, expondo uma constante hipocrisia, pois não se preocupou com 'sua honra' quando resolveu transar com o noivo Xavier (Bruno Ferrari) várias vezes mesmo antes de se casar, por exemplo. A menina tem no seu 'futuro marido' uma verdadeira fixação, vivendo praticamente em função dele. Para culminar, ainda faz de tudo para a família realizar suas vontades, se comportando como uma criança birrenta.
O perfil não chega a ser uma grande vilã e tem a comicidade como o seu principal ponto de apoio. É justamente o humor que faz de Branca um dos destaques da trama, proporcionando para Nathalia Dill momentos impagáveis, muito bem aproveitados por ela. A personagem começou timidamente na novela, com poucas cenas, mas foi crescendo à medida que as semanas se passavam.
Branca é uma espécie de patricinha do século XVIII. Arrogante, fútil e preocupada apenas com seu próprio umbigo, a personagem vomita ideias conservadoras e preconceituosas o tempo todo, expondo uma constante hipocrisia, pois não se preocupou com 'sua honra' quando resolveu transar com o noivo Xavier (Bruno Ferrari) várias vezes mesmo antes de se casar, por exemplo. A menina tem no seu 'futuro marido' uma verdadeira fixação, vivendo praticamente em função dele. Para culminar, ainda faz de tudo para a família realizar suas vontades, se comportando como uma criança birrenta.
O perfil não chega a ser uma grande vilã e tem a comicidade como o seu principal ponto de apoio. É justamente o humor que faz de Branca um dos destaques da trama, proporcionando para Nathalia Dill momentos impagáveis, muito bem aproveitados por ela. A personagem começou timidamente na novela, com poucas cenas, mas foi crescendo à medida que as semanas se passavam.
quinta-feira, 23 de junho de 2016
"Êta Mundo Bom!" tem todos os ótimos ingredientes de uma novela das seis de Walcyr Carrasco
A atual novela das seis estreou em janeiro e emplacou logo na estreia. O público estava sentindo saudades de ver Walcyr Carrasco no horário das seis, após três tramas de imenso sucesso ("O Cravo e a Rosa", "Chocolate com Pimenta" e "Alma Gêmea"). E "Êta Mundo Bom!" agradou imediatamente. A partir de então, os números do Ibope foram só aumentando até a produção se transformar em um fenômeno de audiência, repetindo o feito dos outros três êxitos do autor na faixa. E não é difícil perceber as razões para o sucesso do folhetim.
A trama reúne absolutamente tudo o que Walcyr já apresentou no horário das seis, cujos resultados foram os melhores possíveis: um núcleo de caipiras, muita guerra de comida, várias quedas no chiqueiro, animais que se destacam, dramas que se misturam com comédia pastelão e vilões que são simplesmente maus, sem maiores dubiedades. Há anos que a faixa não apresentava esse conjunto. Aliás, curiosamente, desde "Alma Gêmea", do mesmo autor. O folhetim ainda marca o retorno da parceria bem-sucedida do escritor com o diretor Jorge Fernando, que dirigiu quatro novelas suas.
Porém, apesar de reunir todos os ótimos ingredientes o que o escritor já apresentou na faixa ---- e o objetivo do Walcyr ter voltado ao horário das seis foi realmente esse ----, a novela tem suas particularidades, pois se baseia na obra de Voltaire ("Cândido ou o otimismo") e tem um protagonista muito cativante: o Candinho, vivido pelo ótimo Sérgio Guizé, cujo papel parece ter sido criado especialmente para ele.
A trama reúne absolutamente tudo o que Walcyr já apresentou no horário das seis, cujos resultados foram os melhores possíveis: um núcleo de caipiras, muita guerra de comida, várias quedas no chiqueiro, animais que se destacam, dramas que se misturam com comédia pastelão e vilões que são simplesmente maus, sem maiores dubiedades. Há anos que a faixa não apresentava esse conjunto. Aliás, curiosamente, desde "Alma Gêmea", do mesmo autor. O folhetim ainda marca o retorno da parceria bem-sucedida do escritor com o diretor Jorge Fernando, que dirigiu quatro novelas suas.
Porém, apesar de reunir todos os ótimos ingredientes o que o escritor já apresentou na faixa ---- e o objetivo do Walcyr ter voltado ao horário das seis foi realmente esse ----, a novela tem suas particularidades, pois se baseia na obra de Voltaire ("Cândido ou o otimismo") e tem um protagonista muito cativante: o Candinho, vivido pelo ótimo Sérgio Guizé, cujo papel parece ter sido criado especialmente para ele.
terça-feira, 21 de junho de 2016
Encontro de Miguel e Santo proporciona ótimas cenas em "Velho Chico"
A atual novela das nove segue com audiência indesejável e vários problemas aparentes, como ritmo arrastado e tramas tediosas. Porém, o folhetim de Benedito Ruy Barbosa consegue apresentar alguns bons momentos esporádicos, como foi o caso do capítulo desta segunda-feira (20/06). O esperado encontro de Miguel (Gabriel Leone) e Santo (Domingos Montagner) fez valer a espera, mesmo tendo sido uma 'apresentação' entre quase sogro e quase genro, ao invés de pai e filho, uma vez que ambos ainda desconhecem o laço sanguíneo que os une.
O rapaz tem flertado com Olívia (Giullia Buscacio), filha de Santo e Luzia (Lucy Alves), e a relação cada vez mais próxima deles fez com que o ousado garoto fosse até a casa do inimigo número um de seu avô Afrânio (Antônio Fagundes). O intuito de iniciar uma tentativa de apaziguar as relações se fez presente em todos os momentos e ele ainda fez questão de apresentar seu projeto de ajudar todos que fazem parte da cooperativa da região, comandada por Santo. Esse encontro proporcionou uma sucessão de ótimas cenas.
Primeiramente, Irandhir Santos, Domingos Montagner e Giullia Buscacio se destacaram quando a menina foi avisar que Miguel chegou. A indignação e a fúria de Bento foram mostrados por um sempre brilhante Irandhir, enquanto a surpresa de Santo foi exposta pelo talentoso Domingos.
O rapaz tem flertado com Olívia (Giullia Buscacio), filha de Santo e Luzia (Lucy Alves), e a relação cada vez mais próxima deles fez com que o ousado garoto fosse até a casa do inimigo número um de seu avô Afrânio (Antônio Fagundes). O intuito de iniciar uma tentativa de apaziguar as relações se fez presente em todos os momentos e ele ainda fez questão de apresentar seu projeto de ajudar todos que fazem parte da cooperativa da região, comandada por Santo. Esse encontro proporcionou uma sucessão de ótimas cenas.
Primeiramente, Irandhir Santos, Domingos Montagner e Giullia Buscacio se destacaram quando a menina foi avisar que Miguel chegou. A indignação e a fúria de Bento foram mostrados por um sempre brilhante Irandhir, enquanto a surpresa de Santo foi exposta pelo talentoso Domingos.
domingo, 19 de junho de 2016
"Ding Dong" foi um grande acerto do "Domingão do Faustão"
O "Domingão do Faustão" carece de bons quadros há um bom tempo. O dominical sobrevivia apenas com dois formatos longevos e que definitivamente foram os maiores acertos do programa ao longo dos anos: o "Arquivo Confidencial" (exibido esporadicamente) e a "Dança dos Famosos" (exibida em temporadas anuais). A exibição das "Vídeo-Cassetadas" também merece menção, pois os vídeos caseiros estão no ar desde a estreia (1989) e ainda divertem. Porém, a atração não apresentava mais nada de convidativo além da 'trinca' citada. Só que, após muitas tentativas frustradas ----- vide "Artista Completão, "Truque Vip" e afins ----, Faustão conseguiu inserir um novo quadro ótimo: o "Ding Dong".
É bem verdade que a 'novidade' não é nada de nova. O jogo consiste na disputa entre dois trios (ou duplas) de convidados (normalmente integrantes dos elencos da Globo) e os times precisam adivinhar quem está atrás das sete portas, após ouvirem 20 segundos de uma melodia. Ou seja, é uma 'adaptação' de um dos famosos quadros do extinto "Qual é a música?", do SBT, embora seja um formato comprado de um fornecedor inglês. Vale mencionar ainda que o formato estreou no início de 2015 e era bem desinteressante, pois os cantores que ficavam escondidos eram covers e não os originais --- algumas vezes, inclusive, as apresentações dos imitadores eram constrangedoras de tão ruins.
Mas tudo mudou quando Faustão fez uma importante alteração no quadro, trazendo os artistas para o palco, cada vez que uma porta se abria. Primeiramente, funcionava apenas como edições especiais. Porém, não demorou para o apresentador fixar a mudança, trazendo todos os cantores originais. A iniciativa foi um golpe de mestre, pois muitos deles já estão 'esquecidos' ou então não têm mais oportunidade em outros programas de televisão.
É bem verdade que a 'novidade' não é nada de nova. O jogo consiste na disputa entre dois trios (ou duplas) de convidados (normalmente integrantes dos elencos da Globo) e os times precisam adivinhar quem está atrás das sete portas, após ouvirem 20 segundos de uma melodia. Ou seja, é uma 'adaptação' de um dos famosos quadros do extinto "Qual é a música?", do SBT, embora seja um formato comprado de um fornecedor inglês. Vale mencionar ainda que o formato estreou no início de 2015 e era bem desinteressante, pois os cantores que ficavam escondidos eram covers e não os originais --- algumas vezes, inclusive, as apresentações dos imitadores eram constrangedoras de tão ruins.
Mas tudo mudou quando Faustão fez uma importante alteração no quadro, trazendo os artistas para o palco, cada vez que uma porta se abria. Primeiramente, funcionava apenas como edições especiais. Porém, não demorou para o apresentador fixar a mudança, trazendo todos os cantores originais. A iniciativa foi um golpe de mestre, pois muitos deles já estão 'esquecidos' ou então não têm mais oportunidade em outros programas de televisão.
sexta-feira, 17 de junho de 2016
Dez anos sem Bussunda
Nesta sexta-feira, a morte de um dos maiores humoristas do país completou dez anos. Bussunda deixou o país mais triste no dia 17 de junho de 2006, enquanto realizava a cobertura da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. Foi lá que ele faleceu, em virtude de um ataque cardíaco fulminante, logo depois de acordar no hotel onde estava. O comediante morreu oito dias antes de completar 44 anos, desfalcando o querido time do "Casseta & Planeta Urgente" e deixando o Brasil em choque.
Bussunda era ator, dublador, cronista esportivo, escritor, editor de revista, jornalista e humorista. Um profissional de vários talentos e que se destacou em todas as áreas, principalmente, claro, no humor. Tanto que deixou algumas matérias prontas para o "Casseta", dias antes de falecer, interpretando um de seus personagens de maior sucesso: o Ronaldinho Fofômeno, imitação do Ronaldo Fenômeno, fazendo jus ao período da Copa do Mundo. Ou seja, saiu de cena trabalhando no mais amava: divertir os outros.
Ele foi o integrante mais popular do "Casseta & Planeta", programa que ajudou a criar juntamente com os companheiros inseparáveis Helio de la Peña, Cláudio Manoel, Reinaldo, Marcelo Madureira, Beto Silva e Hubert. A atração surgiu em virtude da junção das turmas do tabloide "O Planeta Diário" e da revista "Casseta Popular", fazendo um imenso sucesso e ficando no ar ao longo de 18 anos na Globo.
Bussunda era ator, dublador, cronista esportivo, escritor, editor de revista, jornalista e humorista. Um profissional de vários talentos e que se destacou em todas as áreas, principalmente, claro, no humor. Tanto que deixou algumas matérias prontas para o "Casseta", dias antes de falecer, interpretando um de seus personagens de maior sucesso: o Ronaldinho Fofômeno, imitação do Ronaldo Fenômeno, fazendo jus ao período da Copa do Mundo. Ou seja, saiu de cena trabalhando no mais amava: divertir os outros.
Ele foi o integrante mais popular do "Casseta & Planeta", programa que ajudou a criar juntamente com os companheiros inseparáveis Helio de la Peña, Cláudio Manoel, Reinaldo, Marcelo Madureira, Beto Silva e Hubert. A atração surgiu em virtude da junção das turmas do tabloide "O Planeta Diário" e da revista "Casseta Popular", fazendo um imenso sucesso e ficando no ar ao longo de 18 anos na Globo.
quinta-feira, 16 de junho de 2016
Após o fim de "Totalmente Demais", público é presenteado com a ótima websérie "Totalmente Sem Noção Demais"
"Totalmente Demais" chegou ao fim no dia 30 de maio, excepcionalmente uma segunda-feira. O fenômeno das sete saiu de cena com um saldo muito positivo e deixando saudades, tanto no público quanto na própria Globo, que era beneficiada com uma audiência que não era vista desde 2012 -- época de "Cheias de Charme". Porém, a novela não acabou de vez. Isso porque, em uma ação nova na teledramaturgia, a trama vem apresentando episódios inéditos somente na internet, através da GloboPlay, em um formato de websérie. E são tão bons quanto os que foram exibidos na televisão, ainda que bem mais curtos, obviamente.
Chamada de "Totalmente Sem Noção Demais", a nova história é na verdade um spin-off (muito comum em seriados, quando personagens secundários de uma determinada série ganham outra série onde eles são os protagonistas). No caso, o núcleo do Bairro de Fátima da novela passou a ser o foco central, onde Cassandra (Juliana Paiva), Hugo (Orã Figueiredo) e Débora (Olívia Torres) são os perfis principais. São três capítulos por semana ---- toda terça, quinta e sábado ---- e a história vem tendo a redação final de Cláudia Sardinha, que foi uma das colaboradoras do folhetim e agora está sob a supervisão de Rosane Svartman e Paulo Halm. Os novos roteiros estão sob domínio da equipe que colaborou com os autores.
O enredo é todo voltado para o período que antecedeu a novela, ou seja, mostra a rotina da família de Cassandra antes do surgimento do concurso da Garota Totalmente Demais e de todos os desdobramentos que originaram o folhetim de sucesso. Além dos três personagens citados, a trama ainda conta com a presença de Dorinha (Samantha Schmutz), Zé Pedro (Helio de la Peña) e os filhos deles: João (Leonardo Lima Carvalho) e Maria (Juliana Louise), além de Lurdinha (Carolyna Aguiar) e Kátia (Aline Borges), periguetes que vivem atrás de Hugo.
Chamada de "Totalmente Sem Noção Demais", a nova história é na verdade um spin-off (muito comum em seriados, quando personagens secundários de uma determinada série ganham outra série onde eles são os protagonistas). No caso, o núcleo do Bairro de Fátima da novela passou a ser o foco central, onde Cassandra (Juliana Paiva), Hugo (Orã Figueiredo) e Débora (Olívia Torres) são os perfis principais. São três capítulos por semana ---- toda terça, quinta e sábado ---- e a história vem tendo a redação final de Cláudia Sardinha, que foi uma das colaboradoras do folhetim e agora está sob a supervisão de Rosane Svartman e Paulo Halm. Os novos roteiros estão sob domínio da equipe que colaborou com os autores.
O enredo é todo voltado para o período que antecedeu a novela, ou seja, mostra a rotina da família de Cassandra antes do surgimento do concurso da Garota Totalmente Demais e de todos os desdobramentos que originaram o folhetim de sucesso. Além dos três personagens citados, a trama ainda conta com a presença de Dorinha (Samantha Schmutz), Zé Pedro (Helio de la Peña) e os filhos deles: João (Leonardo Lima Carvalho) e Maria (Juliana Louise), além de Lurdinha (Carolyna Aguiar) e Kátia (Aline Borges), periguetes que vivem atrás de Hugo.
terça-feira, 14 de junho de 2016
Bem conduzida, "Liberdade Liberdade" vem se mostrando uma boa novela das onze
Após vários problemas de bastidores e trocas de autor, a atual novela das onze estreou no início de abril (dia 11) e desde então vem contando a saga de Joaquina (Andreia Horta) ----- claramente inspirada no livro "Joaquina, filha de Tiradentes", de Maria José de Queiroz ----- de uma forma competente. A trama teve uma rápida primeira fase (com menos de dois capítulos) e logo começou a ser ambientada em 1808, época da chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil. Ao menos até o momento, pode-se afirmar que Mário Teixeira conseguiu assumir muito bem os rumos da produção de Márcia Prattes (retirada do projeto).
Dirigida pelo talentoso Vinícius Coimbra, a novela tem conseguido despertar atenção através de bons personagens, ótimo elenco e uma história que tem sido costurada para atingir o clímax do embate entre revolucionários e os representantes da Corte Portuguesa. Tendo Vila Rica (atual Ouro Preto, em Minas Gerais) como pano de fundo, o enredo é dividido em poucos núcleos e quase todos os personagens têm uma ligação, direta ou indiretamente. As tramas não apresentam uma sucessão de acontecimentos, mas são bem estruturadas e contêm bons conflitos pontuais.
O maior destaque é a herdeira do homem que iniciou uma revolução silenciosa, vivida impecavelmente por Andreia Horta. A atriz estava merecendo há tempos uma protagonista e ganhou uma destemida Joaquina, que está à frente do seu tempo e não teme nada e nem ninguém. A filha de Tiradentes tem o objetivo de vingar a morte do pai e ainda libertar o Brasil, honrando a missão do inconfidente morto enforcado.
Dirigida pelo talentoso Vinícius Coimbra, a novela tem conseguido despertar atenção através de bons personagens, ótimo elenco e uma história que tem sido costurada para atingir o clímax do embate entre revolucionários e os representantes da Corte Portuguesa. Tendo Vila Rica (atual Ouro Preto, em Minas Gerais) como pano de fundo, o enredo é dividido em poucos núcleos e quase todos os personagens têm uma ligação, direta ou indiretamente. As tramas não apresentam uma sucessão de acontecimentos, mas são bem estruturadas e contêm bons conflitos pontuais.
O maior destaque é a herdeira do homem que iniciou uma revolução silenciosa, vivida impecavelmente por Andreia Horta. A atriz estava merecendo há tempos uma protagonista e ganhou uma destemida Joaquina, que está à frente do seu tempo e não teme nada e nem ninguém. A filha de Tiradentes tem o objetivo de vingar a morte do pai e ainda libertar o Brasil, honrando a missão do inconfidente morto enforcado.
sexta-feira, 10 de junho de 2016
Na pele da destemida Maria, Bianca Bin rouba a cena em "Êta Mundo Bom!"
O sucesso de "Êta Mundo Bom!" é incontestável e a novela apenas comprovou mais uma vez que Walcyr Carrasco é o mestre do horário das seis. Há vários motivos para o êxito da trama e o elenco da produção conta com vários ótimos nomes, como Sérgio Guizé, Eliane Giardini, Marco Nanini, Flávia Alessandra, Elizabeth Savalla, Ary Fontoura, Flávio Migliaccio, Rosane Gofman, Suely Franco, Ana Lucia Torre, Camila Queiroz, Rosi Campos, entre tantos outros. Mas, em meio ao time de peso, tem uma atriz que foi ganhando cada vez mais destaque no folhetim: a Bianca Bin.
A história de Maria sempre foi uma das mais interessantes da novela e envolveu o público assim que começou a ser contada. A personagem era muito ligada ao noivo e a felicidade aumentou quando a mesma contou ao rapaz que esperava um filho dele. Sem pestanejar, o íntegro homem planejou se casar. Tudo parecia perfeito. Entretanto, a alegria do casal durou pouco, pois um grave acidente de carro vitimou a futuro marido da sonhadora menina. A partir de então sua vida virou um verdadeiro inferno.
Os ricos pais da vítima não acreditaram que ele era o pai do bebê que ela esperava e, quando resolveram crer na palavra da garota, propuseram que Maria entregasse a criança para cuidarem. Para culminar, Severo (Tarcísio Filho) expulsou a filha de casa assim que soube que seria mãe solteira e a menina acabou virando empregada na mansão de Anastácia (Eliane Giardini), após morar alguns dias de favor na pensão de Camélia (Ana Lucia Torre).
A história de Maria sempre foi uma das mais interessantes da novela e envolveu o público assim que começou a ser contada. A personagem era muito ligada ao noivo e a felicidade aumentou quando a mesma contou ao rapaz que esperava um filho dele. Sem pestanejar, o íntegro homem planejou se casar. Tudo parecia perfeito. Entretanto, a alegria do casal durou pouco, pois um grave acidente de carro vitimou a futuro marido da sonhadora menina. A partir de então sua vida virou um verdadeiro inferno.
Os ricos pais da vítima não acreditaram que ele era o pai do bebê que ela esperava e, quando resolveram crer na palavra da garota, propuseram que Maria entregasse a criança para cuidarem. Para culminar, Severo (Tarcísio Filho) expulsou a filha de casa assim que soube que seria mãe solteira e a menina acabou virando empregada na mansão de Anastácia (Eliane Giardini), após morar alguns dias de favor na pensão de Camélia (Ana Lucia Torre).
quinta-feira, 9 de junho de 2016
Volta do "TV Mulher" é mais uma ótima iniciativa do Canal Viva
O Canal Viva acertou em cheio quando resolveu trazer de volta, através de especiais, vários programas clássicos da Globo. A sua empreitada melhor sucedida foi a produção dos quatro episódios de "Sai de Baixo", exibidos em 2013, gravados especialmente pelo canal. Depois ainda houve o "Globo de Ouro Palco Viva" ---- que segue sendo exibido em temporadas temáticas ----, além da "Escolinha do Professor Raimundo - nova geração" (2015). Agora, a 'novidade' foi a volta do emblemático "TV Mulher", atração pioneira comandada por Marília Gabriela e Ney Gonçalves Dias na década de 80.
O programa, até hoje lembrado pelo público e pela crítica, ousou ao se dedicar exclusivamente ao sexo feminino, ainda mais em uma época (em pleno regime militar) onde o machismo era quase uma regra na sociedade e os direitos da mulher eram muitas vezes deixados em segundo plano. Marília Gabriela foi a apresentadora mais icônica da atração, que também contou com Irene Ravache, Esther Góes, César Filho, entre outros, no time de apresentadores ao longo dos anos. O formato saiu do ar em 1986 e voltou em 2016, na última terça-feira de maio (31/05), às 22h30, 36 anos depois de sua estreia em 1980.
E foi um ótimo reinício. Marília abriu o 'novo' programa lendo uma carta para Elis Regina, a madrinha da atração, pois foi a primeira entrevistada e voltou várias outras vezes, levando até a filha Maria Rita, que ficou brincando no palco enquanto a mãe conversava com a apresentadora.
O programa, até hoje lembrado pelo público e pela crítica, ousou ao se dedicar exclusivamente ao sexo feminino, ainda mais em uma época (em pleno regime militar) onde o machismo era quase uma regra na sociedade e os direitos da mulher eram muitas vezes deixados em segundo plano. Marília Gabriela foi a apresentadora mais icônica da atração, que também contou com Irene Ravache, Esther Góes, César Filho, entre outros, no time de apresentadores ao longo dos anos. O formato saiu do ar em 1986 e voltou em 2016, na última terça-feira de maio (31/05), às 22h30, 36 anos depois de sua estreia em 1980.
E foi um ótimo reinício. Marília abriu o 'novo' programa lendo uma carta para Elis Regina, a madrinha da atração, pois foi a primeira entrevistada e voltou várias outras vezes, levando até a filha Maria Rita, que ficou brincando no palco enquanto a mãe conversava com a apresentadora.
terça-feira, 7 de junho de 2016
Após quase 14 anos em "A Grande Família", Marieta Severo, Tonico Pereira, Marco Nanini e Marcos Oliveira retornaram aos folhetins em grande estilo
Foram quase 14 anos em "A Grande Família", uma das séries mais longevas da Globo. Marieta Severo, Tonico Pereira, Marco Nanini e Marcos Oliveira abrilhantaram o seriado da família Silva por todo esse tempo e deram show vivendo Dona Nenê, Mendonça, Lineu e Beiçola, respectivamente. Entretanto, os quatro (principalmente Marieta e Nanini, sempre bastante requisitados antes da produção) estavam fazendo muita falta nas novelas. E a ausência deles já tem sido devidamente preenchida desde que a série chegou ao fim. Todos, por sinal, tiveram muita sorte, pois ganharam ótimos papéis em bons folhetins.
A primeira agraciada foi Marieta Severo. Convidada por Walcyr Carrasco, a atriz aceitou na hora interpretar a arrogante e ambiciosa Fanny em "Verdades Secretas". A novela --- que estreou nesta segunda em Portugal --- virou um fenômeno de audiência e repercussão, se transformando no maior sucesso das 23h e de 2015. Ela ganhou do autor um perfil que representava o oposto do que era aquela doce dona de casa do subúrbio. Uma quase vilã, cuja profissão de agenciadora de modelos era usada como disfarce para um esquema de prostituição de luxo. Ou seja, um tipo que qualquer atriz gostaria de interpretar.
A personagem era um dos pilares da trama das onze e Marieta fez jus ao tamanho do papel, como já era de se esperar. Sua atuação angariou inúmeros elogios e ela chegou a ganhar o Prêmio Extra de Melhor Atriz pelo seu admirável desempenho. Suas cenas com Rodrigo Lombardi, Camila Queiroz, Drica Moraes, Agatha Moreira, entre outros ótimos nomes, eram sempre boas e bem interpretadas.
A primeira agraciada foi Marieta Severo. Convidada por Walcyr Carrasco, a atriz aceitou na hora interpretar a arrogante e ambiciosa Fanny em "Verdades Secretas". A novela --- que estreou nesta segunda em Portugal --- virou um fenômeno de audiência e repercussão, se transformando no maior sucesso das 23h e de 2015. Ela ganhou do autor um perfil que representava o oposto do que era aquela doce dona de casa do subúrbio. Uma quase vilã, cuja profissão de agenciadora de modelos era usada como disfarce para um esquema de prostituição de luxo. Ou seja, um tipo que qualquer atriz gostaria de interpretar.
A personagem era um dos pilares da trama das onze e Marieta fez jus ao tamanho do papel, como já era de se esperar. Sua atuação angariou inúmeros elogios e ela chegou a ganhar o Prêmio Extra de Melhor Atriz pelo seu admirável desempenho. Suas cenas com Rodrigo Lombardi, Camila Queiroz, Drica Moraes, Agatha Moreira, entre outros ótimos nomes, eram sempre boas e bem interpretadas.
sexta-feira, 3 de junho de 2016
Após vários adiamentos, "Escrava Mãe" finalmente estreia e surpreende
Prevista inicialmente para substituir "Os Dez Mandamentos" na faixa das 20h30, "Escrava Mãe" foi deixada de lado pela Record. Parecendo não confiar no material produzido, a emissora resolveu cancelar a exibição da novela de última hora, decidindo padronizar o horário com apenas tramas bíblicas. Ao tomar essa decisão, o canal estendeu a história bíblica em mais alguns meses e ainda inseriu várias reprises de minisséries bíblicas enquanto a segunda temporada do seu grande sucesso não era produzida.
Após muitas dúvidas sobre o destino da novela ---- que, em virtude dos constantes adiamentos, já estava toda gravada ----, a Record decidiu usá-la para inaugurar um novo horário de teledramaturgia. E assim foi feito. A trama foi transferida para a faixa das 19h30 (que anos atrás já chegou a ser ocupada com a versão nacional da novela adolescente mexicana "Rebelde"), concorrendo diretamente com a novela das sete da Globo. Entretanto, um novo empecilho foi observado: o imenso sucesso de "Totalmente Demais". Com medo dos estragos que os elevados índices de audiência da história de Rosane Svartman e Paulo Halm poderiam fazer com seu novo produto, a emissora decidiu adiar mais uma vez a estreia.
Ou seja, o início desse folhetim acabou virando uma nova novela, causando até reclamações do elenco, como Jussara Freire, que alegou ter perdido um papel em "Velho Chico" por causa dos constantes adiamentos ---- afinal, nenhuma emissora quer uma atriz que possa aparecer no ar na concorrência a qualquer momento. Segundo divulgado na imprensa, Milena Toscano também perdeu um papel em "Carinho de Anjo" (nova novela do SBT) por causa disso. E o esticamento de "Totalmente Demais" em duas semanas também fez a Record adiar novamente a estreia de sua nova trama.
quinta-feira, 2 de junho de 2016
"Haja Coração" faz boa estreia e tem tudo para agradar
Estreou, excepcionalmente em uma terça-feira (31/05) ---- em virtude do esticamento do final de "Totalmente Demais" para o fenômeno das sete não cair em uma emenda de feriado ----, "Haja Coração". A nova novela das sete é escrita por Daniel Ortiz (responsável pela agradável "Alto Astral", exibida entre 2014 e 2015) e recebe uma excelente audiência da produção que a antecedeu. Portanto, o objetivo do autor é ao menos conseguir segurar os bons índices da trama de Rosane Svartman e Paulo Halm e, claro, contar uma história atrativa.
A nova novela, ambientada em São Paulo, é uma releitura de "Sassaricando", sucesso de Silvio de Abreu que também era exibido no horário das sete, entre 1987 e 1988. Mas não é um remake porque apresenta novos conflitos e outros personagens. A personagem que era uma coadjuvante na obra original, agora, é a protagonista, interpretada por Mariana Ximenes. A inesquecível Tancinha era vivida por Cláudia Raia e foi um de seus papeis mais marcantes. Se o caricato perfil repetirá o sucesso não há como saber, entretanto, será defendido por uma talentosa atriz que já se destacou no primeiro capítulo.
Aliás, a estreia foi focada nas duas personagens que serão mesmo grandes destaques da história: Tancinha e Fedora Abdala. Mariana Ximenes está exuberante no papel e imprimiu um tom um pouco menos exagerado que o de sua colega anos atrás. Não é um perfil de fácil interpretação e muitas comparações serão feitas, mas a intérprete já mostrou seu talento e tem tudo para honrar o protagonismo do enredo com louvor.
A nova novela, ambientada em São Paulo, é uma releitura de "Sassaricando", sucesso de Silvio de Abreu que também era exibido no horário das sete, entre 1987 e 1988. Mas não é um remake porque apresenta novos conflitos e outros personagens. A personagem que era uma coadjuvante na obra original, agora, é a protagonista, interpretada por Mariana Ximenes. A inesquecível Tancinha era vivida por Cláudia Raia e foi um de seus papeis mais marcantes. Se o caricato perfil repetirá o sucesso não há como saber, entretanto, será defendido por uma talentosa atriz que já se destacou no primeiro capítulo.
Aliás, a estreia foi focada nas duas personagens que serão mesmo grandes destaques da história: Tancinha e Fedora Abdala. Mariana Ximenes está exuberante no papel e imprimiu um tom um pouco menos exagerado que o de sua colega anos atrás. Não é um perfil de fácil interpretação e muitas comparações serão feitas, mas a intérprete já mostrou seu talento e tem tudo para honrar o protagonismo do enredo com louvor.