Em seu vigésimo-oitavo ano, o "Criança Esperança" mais uma vez foi ao ar na Globo. Criado por Renato Aragão em 1985, quando o mesmo propôs à emissora fazer uma campanha para que os telespectadores doassem roupas e alimentos para ajudar as vítimas da seca do Nordeste, o projeto (nomeado primeiramente de SOS Nordeste) acabou se estendendo e se mantém vivo até hoje. A iniciativa do maior canal do país, em parceria com a Unesco, já beneficiou milhares de projetos voltados para crianças carentes. No entanto, o formato do programa precisava de mudanças há muito tempo. E talvez o fato de estar sendo dirigido pela primeira vez por Luis Gleiser, tenha contribuído para o ótimo formato exibido em 2013.
O diretor de núcleo resolveu criar uma grade especial para a atração. Todos os programas da grade de sábado ---- "Globo Cidadania", "Estrelas", "TV Xuxa" e Caldeirão do Huck" ---- foram temáticos e a programação matutina ainda contou com "Bom Dia Brasil", "Mais Você", "Bem Estar" e "Encontro com Fátima Bernardes" especiais, uma vez que os mesmos nunca são exibidos aos sábados, somente de segunda a sexta. Ou seja, houve uma inovação do formato mas a essência foi mantida.
E ainda ficou claro que a Globo tentou fazer uma espécie de maratona "Criança Esperança", imitando o SBT com o "Teleton". A diferença é que souberam usar a criatividade para inserir a maratona, sem afetar a grade, o que a emissora de Silvio Santos nunca fez. Já o tradicional show exibido depois da novela das
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sábado, 31 de agosto de 2013
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Sequestro de Paulinha destaca núcleo central, proporciona ótimas cenas e movimenta "Amor à Vida"
Antes mesmo de "Amor à Vida" estrear, foi noticiado que o autor faria uma espécie de rodízio de núcleos, onde cada uma das respectivas tramas teria destaque e um bom desenvolvimento a cada semana ou mês. Por enquanto essa premissa tem sido mantida. Após vários capítulos tendo todos os holofotes voltados para Félix (Mateus Solano) e César (Antônio Fagundes) ---- quando o vilão tem sua homossexualidade exposta ----, e com uma semana dedicada ao drama de Nicole (Marina Ruy Barbosa), a história envolvendo o casal protagonista voltou a ter o destaque que tinha nas primeiras semanas de novela graças ao sequestro de Paulinha (Klara Castanho).
Félix tramou o rapto da sobrinha para se livrar novamente da garota e convenceu Ninho (Juliano Cazarré) a executar o plano com o pretexto de se aproximar da filha e ainda trazer a Paloma (Paolla Oliveira) para junto dele. Já Alejandra (Maria Maya) topou fazer parte do esquema por dinheiro. Para o telespectador que vê pouco a novela, o sequestro pode ter parecido sem propósito, no entanto, a situação não fica nada forçada ao levar em consideração as 'viagens surreais' do rival de Bruno (Malvino Salvador) e o mau-caratismo de sua comparsa, que nunca foi confiável.
O sequestrou movimentou ainda mais a novela, que conseguiu prender a atenção do telespectador, o que resultou em uma excelente audiência. As sequências envolvendo os personagens dessa trama foram muito bem produzidas, dirigidas e interpretadas. E os atores do núcleo aproveitaram a chance para se sobressair. Ou seja, ficou perceptível o
Félix tramou o rapto da sobrinha para se livrar novamente da garota e convenceu Ninho (Juliano Cazarré) a executar o plano com o pretexto de se aproximar da filha e ainda trazer a Paloma (Paolla Oliveira) para junto dele. Já Alejandra (Maria Maya) topou fazer parte do esquema por dinheiro. Para o telespectador que vê pouco a novela, o sequestro pode ter parecido sem propósito, no entanto, a situação não fica nada forçada ao levar em consideração as 'viagens surreais' do rival de Bruno (Malvino Salvador) e o mau-caratismo de sua comparsa, que nunca foi confiável.
O sequestrou movimentou ainda mais a novela, que conseguiu prender a atenção do telespectador, o que resultou em uma excelente audiência. As sequências envolvendo os personagens dessa trama foram muito bem produzidas, dirigidas e interpretadas. E os atores do núcleo aproveitaram a chance para se sobressair. Ou seja, ficou perceptível o
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Armando Babaioff se destaca em "Sangue Bom" e mostra que merece mais oportunidades
Os autores e diretores confirmam: há uma escassez de 'galãs' no mercado. A dificuldade de encontrar um ator que reúna requisitos básicos para protagonizar uma novela tem ficado a cada dia mais evidente. Os grandes nomes de 20/30/40 anos atrás não têm mais idade viver um rapaz que se envolverá com a mocinha. E por causa disso, é comum o telespectador ver quase sempre os mesmos atores sendo escalados para o papel de mocinho. Rodrigo Lombardi, Bruno Gagliasso, Malvino Salvador, Cauã Reymond, Henri Castelli e Eriberto Leão, por exemplo, viraram figurinhas fáceis. São constantemente escolhidos para protagonizar tramas, causando um imenso desgaste de imagem. Porém, Armando Babaioff prova em "Sangue Bom" que nem tudo está perdido.
O ator, que começou a novela tendo poucas falas e quase todas declarações de amor para Renata (Regiane Alves), foi crescendo aos poucos até se estabelecer como um dos destaques da trama de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari. Armando pôde mostrar com mais clareza seu talento quando aconteceu a reviravolta na vida de Érico, momento em que o rapaz flagra a traição de sua noiva.
A partir dessa traumática situação, o personagem saiu da posição de mera figuração e migrou imediatamente para a de destaque. Sofreu, chorou, terminou o relacionamento definitivamente com Renata e ainda encontrou um novo amor nos braços de Palmira/Verônica (Letícia Sabatella). Aliás, desde então, Érico
O ator, que começou a novela tendo poucas falas e quase todas declarações de amor para Renata (Regiane Alves), foi crescendo aos poucos até se estabelecer como um dos destaques da trama de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari. Armando pôde mostrar com mais clareza seu talento quando aconteceu a reviravolta na vida de Érico, momento em que o rapaz flagra a traição de sua noiva.
A partir dessa traumática situação, o personagem saiu da posição de mera figuração e migrou imediatamente para a de destaque. Sofreu, chorou, terminou o relacionamento definitivamente com Renata e ainda encontrou um novo amor nos braços de Palmira/Verônica (Letícia Sabatella). Aliás, desde então, Érico
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Canal Viva homenageia atrizes e presenteia o público com a criação da série "Damas da TV"
A televisão foi criada para ser um objeto de entretenimento e informação. Mas a verdade é que esse inanimado objeto acabou virando muito mais que isso: se transformou em um grande companheiro e acabou se tornando parte da família. Com certeza é um dos eletrodomésticos que ficam mais tempo ligados. E após o surgimento da tevê, o público pôde conhecer inúmeros talentos através de seriados, programas e claro, novelas, a paixão do brasileiro. E a teledramaturgia foi o produto que mais revelou (e ainda revela) profissionais (autores, diretores, atrizes e atores) que são admirados e reverenciados até hoje. Portanto, nada mais justo do que criar um programa para homenagear algumas dessas pessoas; no caso, as atrizes foram as escolhidas da vez. E foi exatamente o que o canal Viva fez ao lançar o "Damas da TV".
Idealizado pelo produtor cultural e diretor da CAL (Casa das Artes de Laranjeiras, que fica no Rio de Janeiro), Hermes Frederico, o programa de entrevistas teve como objetivo celebrar os 50 anos de telenovela brasileira através de homenagens a grandiosas mulheres que engrandeceram o gênero e ainda ajudaram a estabelecê-lo como o mais querido do país com suas magníficas atuações. Cada episódio (serão 23 entrevistadas) terá 25 minutos de duração e irá ao ar todas as quartas-feiras, às 21h. O critério para a escolha das convidadas foi que tivessem mais de 40 anos de novelas e fossem atuantes até hoje.
O Brasil, para a sorte do público, está repleto de extraordinárias atrizes. Mas conseguir entrevistá-las nem sempre é uma tarefa fácil. Entretanto, o canal a cabo da Globosat atingiu esse complicado objetivo em prol dessa excelente produção, que estreou nessa quarta (28/08). Glória Menezes ---- a protagonista da primeira novela diária da história ("2-5499 ocupado", na extinta TV Excelsior) ---- abriu a temporada com uma deliciosa entrevista,
Idealizado pelo produtor cultural e diretor da CAL (Casa das Artes de Laranjeiras, que fica no Rio de Janeiro), Hermes Frederico, o programa de entrevistas teve como objetivo celebrar os 50 anos de telenovela brasileira através de homenagens a grandiosas mulheres que engrandeceram o gênero e ainda ajudaram a estabelecê-lo como o mais querido do país com suas magníficas atuações. Cada episódio (serão 23 entrevistadas) terá 25 minutos de duração e irá ao ar todas as quartas-feiras, às 21h. O critério para a escolha das convidadas foi que tivessem mais de 40 anos de novelas e fossem atuantes até hoje.
O Brasil, para a sorte do público, está repleto de extraordinárias atrizes. Mas conseguir entrevistá-las nem sempre é uma tarefa fácil. Entretanto, o canal a cabo da Globosat atingiu esse complicado objetivo em prol dessa excelente produção, que estreou nessa quarta (28/08). Glória Menezes ---- a protagonista da primeira novela diária da história ("2-5499 ocupado", na extinta TV Excelsior) ---- abriu a temporada com uma deliciosa entrevista,
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Ao confrontar aborto com religião, Walcyr Carrasco novamente ousa em "Amor à Vida"
Ainda no início de "Amor à Vida", ocorreu um certo descontentamento em relação ao assunto 'aborto'. A cena em que César (Antônio Fagundes) condenou a prática e levantou a bandeira do 'direito à vida', quando uma paciente disse que queria abortar, foi criticada por alguns setores da imprensa. Alegaram que o debate sobre esse polêmico assunto foi enfraquecido porque não apresentaram o outro lado para o público. Entretanto, na última semana, Walcyr Carrasco exibiu uma cena ousada e que foi extremamente benéfica para a discussão.
Pérsio (Mouhamed Harfouch) se recusou a atender uma paciente quando soube que ela estava sendo internada porque tinha provocado um aborto. Rebeca (Paula Braun) e a equipe tiveram que socorrê-la sem ele, mas a mulher acabou não resistindo. Após a morte, houve um diálogo entre a médica e Lutero (Ary Fontoura) sobre o controverso assunto: "Ela fez um aborto ilegal e muito mal feito. É uma tristeza isso. Essa é uma das principais causas da morte de mulheres nesse país." "Mulheres mais pobres, né? Porque as ricas procuram clínicas ilegais caríssimas e ninguém fica sabendo. Como se existissem duas leis: uma pra rica e uma pra pobre." "Infelizmente o aborto ilegal virou caso de saúde pública."
O texto foi didático, mas muito necessário para esclarecer algumas dúvidas que ainda permanecem na mente de várias pessoas. Como já foi dito aqui, novela não é para ser educativa, porém, pode ter essa função caso beneficie o contexto da história. E foi exatamente essa a questão. Como se não bastasse a temática levantada, o autor ainda inseriu o fanatismo religioso na situação. Pérsio é muçulmano e não tolera
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Tarcísio Meira e Fernanda Montenegro emocionam em "Saramandaia"
A novela das onze começou promissora e algumas semanas depois se revelou uma enorme decepção. Após essa queda visível de qualidade ---- onde o remake se encontrava estagnado, sem o atrativo do realismo fantástico e com poucos conflitos ----, pode-se dizer que a trama melhorou nos últimos capítulos. Nada que a tenha transformado em uma maravilhosa e imperdível história, entretanto, uma evolução pôde ser vista. O capítulo exibido na última sexta-feira (23/08), por exemplo, exibiu a maestria de dois grandes atores e foi merecedor de muitos elogios.
O reencontro protagonizado por Tibério Vilar e Candinha Rosado, após anos de afastamento por causa da tradicional briga das famílias, foi lindo e proporcionou uma cena impecável para o telespectador. Tarcísio Meira e Fernanda Montenegro deram uma verdadeira aula de interpretação, onde a simples troca de olhares ficou maior e mais explicativa do que qualquer fala proferida.
Tibério e Candinha pareciam dois adolescentes perdidamente apaixonados se encontrando escondido dos pais. A inocência dos carinhos e os olhos lacrimejados foram os grandes 'protagonistas' do reencontro, evidenciando o amor que nunca foi esquecido ou apagado. A chance da sequência ficar piegas era
O reencontro protagonizado por Tibério Vilar e Candinha Rosado, após anos de afastamento por causa da tradicional briga das famílias, foi lindo e proporcionou uma cena impecável para o telespectador. Tarcísio Meira e Fernanda Montenegro deram uma verdadeira aula de interpretação, onde a simples troca de olhares ficou maior e mais explicativa do que qualquer fala proferida.
Tibério e Candinha pareciam dois adolescentes perdidamente apaixonados se encontrando escondido dos pais. A inocência dos carinhos e os olhos lacrimejados foram os grandes 'protagonistas' do reencontro, evidenciando o amor que nunca foi esquecido ou apagado. A chance da sequência ficar piegas era
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Glória Pires: os 50 anos de uma estrela
No dia 23 de agosto de 1963 nascia uma estrela que se tornaria uma das maiores atrizes do país: Glória Maria Cláudia Pires, a querida e amada Glória Pires, que completa hoje 50 anos de vida. A idade, aliás, é quase igual ao tempo de sua carreira. Filha de Antônio Carlos Pires e Elza Marques Pires, Glória iniciou sua trajetória no meio artístico com apenas 5 anos na abertura da novela "A Pequena Órfã, da TV Excelsior. E a partir dessa primeira aparição ficou bem claro que seu futuro na televisão já estava traçado, afinal, Dionísio Azevedo, diretor da trama que foi conquistado pelo carisma dela, a tinha convidado para integrar o elenco das crianças da novela.
Porém, uma hemorragia nasal acabou afastando Glória. Mas ela não tinha mais escapatória, sua vida seria voltada para as artes dramáticas de qualquer maneira. Por causa da influência de Antônio Carlos Pires, o diretor resolveu colocá-la como uma espécie de dubladora da atriz principal que havia sido afastada por questões de contrato. E foi depois dessa curiosa experiência, sua carreia foi de fato iniciada.
Ela estreou fazendo uma participação no "Caso Especial" em 1972 e depois, no mesmo ano, entrou em sua primeira novela: "Selva de Pedra", de Janete Clair. Em 1973 e 1976 participou de mais duas obras da mesma autora: "O Semideus" e "Duas Vidas". Já em 1978 fez parte do imenso sucesso "Dancing Days", interpretando
Porém, uma hemorragia nasal acabou afastando Glória. Mas ela não tinha mais escapatória, sua vida seria voltada para as artes dramáticas de qualquer maneira. Por causa da influência de Antônio Carlos Pires, o diretor resolveu colocá-la como uma espécie de dubladora da atriz principal que havia sido afastada por questões de contrato. E foi depois dessa curiosa experiência, sua carreia foi de fato iniciada.
Ela estreou fazendo uma participação no "Caso Especial" em 1972 e depois, no mesmo ano, entrou em sua primeira novela: "Selva de Pedra", de Janete Clair. Em 1973 e 1976 participou de mais duas obras da mesma autora: "O Semideus" e "Duas Vidas". Já em 1978 fez parte do imenso sucesso "Dancing Days", interpretando
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Embates entre Malu e Amora engrandecem "Sangue Bom" e destacam o talento de Fernanda Vasconcellos e Sophie Charlotte
A novela de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari segue com um bom ritmo. Após a reviravolta causada pela troca do exame de DNA, Fabinho (Humberto Carrão) caiu em desgraça, Bento (Marco Pigossi) teve que romper seu namoro com Malu e Glória (Yoná Magalhães) chorou de decepção quando soube que o florista 'não era' seu neto. Ao mesmo tempo, Bárbara Ellen (Giulia Gam) segue divertindo com suas excentricidades e Damáris continua surtada, a ponto de criar até uma irmã gêmea (Gládis). E Verônica (Letícia Sabatella) ainda viu a farsa da Palmira Valente acabar. Porém, mesmo diante de tantas situações interessantes, os embates entre Malu (Fernanda Vasconcellos) e Amora (Sophie Charlotte) sempre acabam se sobressaindo na trama.
As últimas brigas protagonizadas pelas irmãs já entraram para a lista de melhores cenas de "Sangue Bom". E o embate exibido na última semana pode e deve ser considerado o melhor de todos até então. Malu se cansou de ver Amora bancando a boazinha e resolveu expor sua maior fragilidade no programa de Sueli Pedrosa (Tuna Dwek): o closet repleto de sapatos da filha predileta de Bárbara, que tem uma compulsão pela compra de calçados para curar uma ferida aberta na infância, época em que não tinha nada para calçar. Amora, após ver a matéria na televisão, se descontrolou e foi tirar satisfações com Malu, que revidou.
Não foi uma cena muito grande, porém, mesmo tendo pouco mais de dois minutos de briga, o telespectador pôde presenciar uma sequência magistral, onde as atrizes se doaram por completo. Além das atuações magistrais, o texto foi esplendoroso: "Não é você que quer ser uma pessoa melhor, que valoriza mais os afetos? Me explica pra que 600 pares de sapatos, meu amor? Você tem dois pés!" "Quem é você
As últimas brigas protagonizadas pelas irmãs já entraram para a lista de melhores cenas de "Sangue Bom". E o embate exibido na última semana pode e deve ser considerado o melhor de todos até então. Malu se cansou de ver Amora bancando a boazinha e resolveu expor sua maior fragilidade no programa de Sueli Pedrosa (Tuna Dwek): o closet repleto de sapatos da filha predileta de Bárbara, que tem uma compulsão pela compra de calçados para curar uma ferida aberta na infância, época em que não tinha nada para calçar. Amora, após ver a matéria na televisão, se descontrolou e foi tirar satisfações com Malu, que revidou.
Não foi uma cena muito grande, porém, mesmo tendo pouco mais de dois minutos de briga, o telespectador pôde presenciar uma sequência magistral, onde as atrizes se doaram por completo. Além das atuações magistrais, o texto foi esplendoroso: "Não é você que quer ser uma pessoa melhor, que valoriza mais os afetos? Me explica pra que 600 pares de sapatos, meu amor? Você tem dois pés!" "Quem é você
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Elias Gleizer volta em "Flor do Caribe" e mata as saudades do público com seu talento
"Flor do Caribe" está em suas semanas finais e os teasers de "Joia Rara", a nova novela das seis, já começam a surgir nos intervalos da Globo. E embora a trama continue com um ritmo mais vagaroso, sem despertar maiores empolgações, Walther Negrão acertou ao presentear o público com a volta de um grande ator que entrou para participar dos capítulos finais: Elias Gleizer.
Afastado das novelas desde "Passione" (2010), onde viveu um hilário triângulo amoroso com Cleyde Yáconis e Leonardo Villar ---- como esquecer das brigas entre Diógenes, Brígida e Lutero? -----, o ator de 79 anos estava fazendo muita falta na televisão. E após ter se recuperado de um problema de saúde, ele próprio chegou a dizer que já estava entrando em depressão após ficar tanto tempo na ociosidade e que ter voltado à tv era como ter voltado à vida. .
Elias ganhou do autor da novela das seis o Manolo, um cigano espirituoso e melhor amigo de Samuel (Juca de Oliveira). O alegre senhor também é um sobrevivente que presenciou as crueldades do nazismo e a frieza de Dionísio na época da guerra. Sua vinda está diretamente ligada à queda do vilão, que será
Afastado das novelas desde "Passione" (2010), onde viveu um hilário triângulo amoroso com Cleyde Yáconis e Leonardo Villar ---- como esquecer das brigas entre Diógenes, Brígida e Lutero? -----, o ator de 79 anos estava fazendo muita falta na televisão. E após ter se recuperado de um problema de saúde, ele próprio chegou a dizer que já estava entrando em depressão após ficar tanto tempo na ociosidade e que ter voltado à tv era como ter voltado à vida. .
Elias ganhou do autor da novela das seis o Manolo, um cigano espirituoso e melhor amigo de Samuel (Juca de Oliveira). O alegre senhor também é um sobrevivente que presenciou as crueldades do nazismo e a frieza de Dionísio na época da guerra. Sua vinda está diretamente ligada à queda do vilão, que será
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Paolla Oliveira convence na pele de Paloma, a sofrida mocinha de "Amor à Vida"
Mocinha: a heroína das novelas, dos filmes e das histórias. A mulher que preza a ética, a honestidade e a bondade. Em suma: personagem que tem inúmeras chances de ficar pedante, irritante e cansativa. Interpretar um papel desses não é fácil, ainda mais quando o autor opta por uma mocinha mais tradicional e menos 'maquiavélica' (ao contrário da Nina de "Avenida Brasil" e Amora de "Sangue Bom": exemplos de casos mais recentes que fogem dessa tradicionalidade). Portanto, Paolla Oliveira sabia do risco que corria quando aceitou viver a Paloma de "Amor à Vida".
A protagonista está longe de ser uma santa imaculada, verdade seja dita. Afinal, fugiu com Ninho (Juliano Cazarré), um rapaz que mal conhecia, engravidou dele e ainda se achou no direito de enfrentar a família quando voltou. É mimada e já cometeu várias injustiças com a mãe (Pilar - Susana Vieira) e com seu noivo (Bruno - Malvino Salvador). Porém, apesar de Walcyr Carrasco ter inserido essas características 'humanas', fica claro que Paloma é muito mais voltada para os dramas tracionais de uma mocinha. Teve seu filho roubado assim que nasceu, sofre em quase todos os capítulos, chora muito e ainda passará por muitos percalços.
Ou seja, é um desafio e tanto para qualquer profissional. E após seis novelas no currículo, pode-se dizer que Paolla Oliveira está enfrentando esse desafio da melhor forma possível. A atriz tem conseguido convencer em
A protagonista está longe de ser uma santa imaculada, verdade seja dita. Afinal, fugiu com Ninho (Juliano Cazarré), um rapaz que mal conhecia, engravidou dele e ainda se achou no direito de enfrentar a família quando voltou. É mimada e já cometeu várias injustiças com a mãe (Pilar - Susana Vieira) e com seu noivo (Bruno - Malvino Salvador). Porém, apesar de Walcyr Carrasco ter inserido essas características 'humanas', fica claro que Paloma é muito mais voltada para os dramas tracionais de uma mocinha. Teve seu filho roubado assim que nasceu, sofre em quase todos os capítulos, chora muito e ainda passará por muitos percalços.
Ou seja, é um desafio e tanto para qualquer profissional. E após seis novelas no currículo, pode-se dizer que Paolla Oliveira está enfrentando esse desafio da melhor forma possível. A atriz tem conseguido convencer em
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Segunda temporada de "Revenge", audiência e o respeito ao telespectador
Os fãs de séries americanas ---- apesar de quase sempre só assistirem as produções na tv a cabo ---- sofrem quando dependem dos canais abertos para acompanhá-las. O SBT, por exemplo, costuma exibi-las depois das duas da manhã e a Globo quase sempre as coloca depois do "Programa do Jô". A Record e a Band costumam exibi-las mais cedo, porém, já cancelaram seriados que não estavam dando a audiência desejada sem dar satisfações para o público. E justamente por causa desse saldo desanimador, é preciso elogiar a exibição da segunda temporada de "Revenge".
A Globo tentou promover a primeira temporada a todo custo e fez um ótimo trabalho. Inseria, incessantemente, atraentes chamadas durante os intervalos e fazia uma boa propaganda de seu 'produto'. O resultado desse investimento foi uma estreia animadora. O primeiro episódio rendeu uma excelente audiência e liderou com folga em um horário onde a disputa costuma ser acirradíssima.
Entretanto, com o tempo, a empolgação do grande público foi diminuindo. Os índices apresentaram uma queda e a emissora voltava a enfrentar dificuldades para manter a liderança. "Programa Silvio Santos", "Pânico na Band" e "A Fazenda" passaram a incomodar novamente e o 'revezamento' pelo primeiro
A Globo tentou promover a primeira temporada a todo custo e fez um ótimo trabalho. Inseria, incessantemente, atraentes chamadas durante os intervalos e fazia uma boa propaganda de seu 'produto'. O resultado desse investimento foi uma estreia animadora. O primeiro episódio rendeu uma excelente audiência e liderou com folga em um horário onde a disputa costuma ser acirradíssima.
Entretanto, com o tempo, a empolgação do grande público foi diminuindo. Os índices apresentaram uma queda e a emissora voltava a enfrentar dificuldades para manter a liderança. "Programa Silvio Santos", "Pânico na Band" e "A Fazenda" passaram a incomodar novamente e o 'revezamento' pelo primeiro
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
"Esquenta!" e "Altas Horas": quando pequenas mudanças promovem grandes resultados
Band, Record, Redetv! e SBT são canais abertos que já apresentaram inúmeras mudanças de horários em suas grades. Quando um programa não consegue alcançar o ibope desejado, não é nada anormal essas empresas mexerem no dia ou na hora de exibição da atração. Porém, na Globo esse tipo de mudança sempre foi muito raro ----- talvez o único caso de grande significância tenha sido com o "Mais Você", que antes de se adaptar à programação matinal, chegou a sofrer várias alterações, até mesmo ocupar o início das tardes. Mas, fugindo dessa rigidez característica, a emissora carioca abriu uma exceção em relação ao "Esquenta!" e ao "Altas Horas", trocando as produções de horário com "Temperatura Máxima" e "Supercine" respectivamente.
A Globo fez pequenas alterações que foram suficientes para provocar significativos resultados. Após o sucesso alcançado com o regime de temporadas, o programa apresentado por Regina Casé nas tardes de domingo foi efetivado na grade. Entretanto, a atração passou a ocupar o lugar de duas produções canceladas: "A Turma do Didi" e "Os Caras de Pau". Ou seja, ia ao ar de 12h30 às 14h30m, e a "Temperatura Máxima" entrava logo depois. Já o "Altas Horas" sofria com as oscilações do horário. Como entrava depois do "Supercine", não tinha uma hora fixa, afinal, dependia da duração do filme escolhido. E, inevitavelmente, o programa acabava terminando depois das três da manhã.
Ao simplesmente inverter as respectivas atrações com suas sucessoras, a emissora acabou acertando em cheio sem precisar promover uma mudança mais radical. Ao entrar no ar mais tarde (agora de 14h30 às 15h45), o "Esquenta!" se beneficia de um maior número de televisores ligados e ainda 'entrega' diretamente para
A Globo fez pequenas alterações que foram suficientes para provocar significativos resultados. Após o sucesso alcançado com o regime de temporadas, o programa apresentado por Regina Casé nas tardes de domingo foi efetivado na grade. Entretanto, a atração passou a ocupar o lugar de duas produções canceladas: "A Turma do Didi" e "Os Caras de Pau". Ou seja, ia ao ar de 12h30 às 14h30m, e a "Temperatura Máxima" entrava logo depois. Já o "Altas Horas" sofria com as oscilações do horário. Como entrava depois do "Supercine", não tinha uma hora fixa, afinal, dependia da duração do filme escolhido. E, inevitavelmente, o programa acabava terminando depois das três da manhã.
Ao simplesmente inverter as respectivas atrações com suas sucessoras, a emissora acabou acertando em cheio sem precisar promover uma mudança mais radical. Ao entrar no ar mais tarde (agora de 14h30 às 15h45), o "Esquenta!" se beneficia de um maior número de televisores ligados e ainda 'entrega' diretamente para
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
"Globo Esporte" completa 35 anos e mostra a razão de sua longevidade
O "Globo Esporte" ---- o segundo programa esportivo mais antigo do país (só fica atrás do "Esporte Espetacular", da mesma emissora, que tem cinco anos a mais) ---- completou 35 anos no ar na última quarta-feira (14/08). Para celebrar esse feito, a atração reuniu os principais apresentadores que fizeram (e fazem) parte da história.
Léo Batista (o primeiro apresentador do "GE", em 1978), Glenda Kozlowski, Isabela Scalabrini, Tino Marcos e o ex-repórter Eric Faria relembraram momentos marcantes da atração com Alex Escobar. Embora tenham sido sucintos ---- até porque o programa não tem muito tempo (meia hora) ----, os apresentadores conseguiram recordar várias reportagens e contar curiosidades interessantes.
Isabela Scalabrini, por exemplo, lembrou do furo que conseguiu ao encontrar o saudoso Ayrton Senna dentro do barco da família dele, ouvindo uma única frase do piloto: "Não tenho nada a declarar!". Como não havia dado declaração para nenhum veículo naquele período, foi um feito e tanto da repórter. Também foi muito bacana rever
Léo Batista (o primeiro apresentador do "GE", em 1978), Glenda Kozlowski, Isabela Scalabrini, Tino Marcos e o ex-repórter Eric Faria relembraram momentos marcantes da atração com Alex Escobar. Embora tenham sido sucintos ---- até porque o programa não tem muito tempo (meia hora) ----, os apresentadores conseguiram recordar várias reportagens e contar curiosidades interessantes.
Isabela Scalabrini, por exemplo, lembrou do furo que conseguiu ao encontrar o saudoso Ayrton Senna dentro do barco da família dele, ouvindo uma única frase do piloto: "Não tenho nada a declarar!". Como não havia dado declaração para nenhum veículo naquele período, foi um feito e tanto da repórter. Também foi muito bacana rever
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
A evolução de Igor Rickli em "Flor do Caribe"
Ele começou muito fraco em "Flor do Caribe". Ficou claro para todos (público e crítica) que era sua primeira novela. Apresentando uma total inexpressividade, chegou a ser chamado de 'Novo Cigano Igor' (Ricardo Macchi em "Explode Coração", marcado pela péssima atuação na época). O peso do seu vilão era neutralizado por causa do fraco desempenho do intérprete. Entretanto, com o passar dos meses, o ator foi evoluindo até encontrar o tom do personagem. Agora, faltando pouco tempo para o folhetim terminar, pode-se dizer que Igor Rickli está ótimo na obra de Walther Negrão.
Alberto é um tipo de vilão extremamente tradicional na teledramaturgia. Quase um clichê. O homem obcecado por uma mulher, que faz de tudo para tê-la ao seu lado, inclusive trair e tentar matar seu suposto melhor amigo. Em suma: o malvado invejoso que quer tirar a mocinha do mocinho. Sem dúvida, apesar de comum, é um personagem que exige um profissional de mais experiência. Portanto, foi até previsível o início turbulento de Igor na trama, afinal, "Flor do Caribe" era a sua estreia em novelas.
A inexperiência falou mais alto e a insegurança do ator ficou visível. Ele estava apático e o máximo que conseguia fazer era uma cara de malvado. Aliás, cara que permanecia 'congelada' em todas as cenas. Mas nada como o tempo para amadurecer um profissional que tem competência para as artes dramáticas.
terça-feira, 13 de agosto de 2013
Valdirene, Carlito, Márcia e Atílio: o divertido e talentoso quarteto de "Amor à Vida"
Os atores costumam dizer que é muito mais difícil fazer rir do que chorar. Mas a verdade é que a dificuldade está tanto na comicidade quanto no drama. Entretanto, em se tratando de novela das nove, pode-se dizer que a dificuldade em fazer rir é realmente muito maior. Os núcleos cômicos do horário nobre não costumam ter vida fácil, vide os praieiros de "Fina Estampa" e o Cadinho e suas mulheres de "Avenida Brasil", só para citar exemplos relativamente recentes. Em "Salve Jorge", somente Maria Vanúbia e Pescoço deram certo, os demais personagens do núcleo do Complexo do Alemão (incluindo Diva e suas fofocas) que teoricamente eram para divertir não funcionaram e foram rejeitados pelo público. Porém, em "Amor à Vida", contrariando essa 'lógica', o núcleo cômico é justamente um dos pontos altos da trama de Walcyr Carrasco.
Valdirene (Tatá Werneck), Carlito (Anderson Di Rizzi), Márcia (Elizabeth Savalla) e Atílio/Gentil (Luis Melo) formam um impecável quarteto. No início da novela, havia apenas a ótima dupla formada pela ex-chacrete e sua filha; porém, com o tempo, o filho de Denizard (Fúlvio Stefanini) foi se aproximando até ser totalmente 'inserido' na família. E após a primeira perda de memória do amigo de César (Antônio Fagundes), foi a vez de Atílio entrar para a trupe.
Ao longo dos capítulos, os quatro foram ficando cada vez mais entrosados e acabaram formando uma família. Família essa que vive protagonizando brigas impagáveis. A periguete é apaixonada por Carlito, que é apaixonado por ela; mas ambos vivem discutindo porque Márcia não desistiu de fazer a filha se casar com um milionário. Já Atílio recuperou sua memória e agora tem consciência de que se casou com
Valdirene (Tatá Werneck), Carlito (Anderson Di Rizzi), Márcia (Elizabeth Savalla) e Atílio/Gentil (Luis Melo) formam um impecável quarteto. No início da novela, havia apenas a ótima dupla formada pela ex-chacrete e sua filha; porém, com o tempo, o filho de Denizard (Fúlvio Stefanini) foi se aproximando até ser totalmente 'inserido' na família. E após a primeira perda de memória do amigo de César (Antônio Fagundes), foi a vez de Atílio entrar para a trupe.
Ao longo dos capítulos, os quatro foram ficando cada vez mais entrosados e acabaram formando uma família. Família essa que vive protagonizando brigas impagáveis. A periguete é apaixonada por Carlito, que é apaixonado por ela; mas ambos vivem discutindo porque Márcia não desistiu de fazer a filha se casar com um milionário. Já Atílio recuperou sua memória e agora tem consciência de que se casou com
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
"Beleza S/A" estreia sem cumprir seu objetivo
Todas as séries que estrearam meses atrás no GNT ---- "Copa Hotel", "As Canalhas", "3 Teresas" e "Surtadas na Yoga" ---- já chegaram ao fim. Umas terão segunda temporada, outras não. E enquanto a continuação de algumas delas não vai ar ar, o canal a cabo resolveu apostar em outra nova produção, que estreou na última quarta-feira (07/08): "Beleza S/A".
Tendo o mundo da estética como tema central, a série é situada em uma clínica de cirurgia plástica, ponto de encontro entre os cirurgiões Alex (Antônio Petrin) e Jairo (Antonio Saboia), a endocrinologista Cleo (Gabriela Carneiro da Cunha) e pacientes em busca de uma corpo perfeito. A trama procura retratar a ética na medicina e os exageros estéticos do ser humano, mesclando comicidade com drama.
As comparações com a série americana Nip/Tuck são inevitáveis, uma vez que a temática é semelhante, entretanto, a tentativa de produzir produtos nacionais é válida ----- ainda que todo esse investimento esteja sendo feito por causa da Lei da Tv Paga. O primeiro episódio serviu basicamente para apresentar o trio protagonista e mostrar a base da história. Alex é um veterano médico que prima pela ética e não concorda
Tendo o mundo da estética como tema central, a série é situada em uma clínica de cirurgia plástica, ponto de encontro entre os cirurgiões Alex (Antônio Petrin) e Jairo (Antonio Saboia), a endocrinologista Cleo (Gabriela Carneiro da Cunha) e pacientes em busca de uma corpo perfeito. A trama procura retratar a ética na medicina e os exageros estéticos do ser humano, mesclando comicidade com drama.
As comparações com a série americana Nip/Tuck são inevitáveis, uma vez que a temática é semelhante, entretanto, a tentativa de produzir produtos nacionais é válida ----- ainda que todo esse investimento esteja sendo feito por causa da Lei da Tv Paga. O primeiro episódio serviu basicamente para apresentar o trio protagonista e mostrar a base da história. Alex é um veterano médico que prima pela ética e não concorda
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Grandiosos capítulos e fortes cenas superam o equívoco do desenvolvimento da morte de Nicole em "Amor à Vida"
O desfecho da personagem que mais gerou polêmica nos últimos meses foi exibido para o público nessa semana em "Amor à Vida". Nicole (Mariana Ruy Barbosa) morreu em pleno altar, após descobrir através de Lídia (Angela Rebello) que Leila (Fernanda Machado) e Thales (Ricardo Tozzi) haviam planejado um golpe para ficar com sua fortuna. Um fim trágico e impactante, que colocou um ponto final em todas as suposições em relação ao destino da atriz na novela: a partir de agora a sofrida menina será um espírito que atormentará a vida dos golpistas.
Se na semana passada o telespectador pôde ver a humilhação de Félix (Mateus Solano), com direito a diálogos inspirados e atuações grandiosas de todo o elenco envolvido, nessa semana o público foi presenteado com mais cenas excelentes e muito bem interpretadas. O momento em que Lídia vai ao hospital visitar Nicole, e relembra os momentos em que cuidou dela, foi tocante e as atrizes transbordaram emoção. A entrega foi total e nítida.
Daniel Rocha, que não estava tendo um bom destaque, também conseguiu mostrar seu talento. Dr. Rogério desafiou Leila e enfrentou Thales e ainda foi o responsável por conseguir as fotos que mostravam a intimidade dos amantes. O personagem cresceu e proporcionou boas cenas ao ator. Já Marina Ruy Barbosa
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Destaque de Fabinho expõe o talento de Humberto Carrão em "Sangue Bom"
Muitos questionam a longevidade da "Malhação". Porém, apesar de apresentar algumas temporadas fracas, a novelinha adolescente da Rede Globo ainda consegue contar boas histórias, dependendo da criatividade do autor (a) escolhido (a) ---- embora não seja o caso da atual temporada. E além disso, é inegável que a produção é a principal vitrine de lançamentos da emissora. Vários atores foram e ainda são lançados lá. É quase uma pós-graduação em artes dramáticas, onde o público integra o time dos avaliadores. Todo esse preâmbulo é para destacar mais um profissional que começou ali e hoje brilha em "Sangue Bom": Humberto Carrão.
Apesar de ter participado do seriado infantil "Bambuluá", em 2001, a carreira de Humberto só foi de fato iniciada na temporada de "Malhação" exibida em 2004 ---- que revelou também a talentosa Marjorie Estiano ----, vivendo Diogo, irmão do protagonista. Depois o ator participou da fracassada "Bang Bang" (2005), até voltar para "Malhação", em 2009, mas para viver o antagonista da fase, que acabou virando protagonista devido ao talento do intérprete e à falta de química de Bianca Bin com Micael Borges. No remake de "Ti ti ti", deu vida ao carismático Luti, filho de Ariclenes (Murilo Benício). Seu último personagem de destaque foi o bom-caráter Elano, de "Cheias de Charme". Agora, vivendo um grande momento na carreira, ele tem brilhado na pele do 'bad boy' Fabinho em "Sangue Bom".
O personagem, que iniciou a novela apagado e sem muitas cenas, começou a receber um merecido destaque nas últimas semanas. E os capítulos mais recentes exigiram muito do ator, que correspondeu plenamente em todas as sequências. O filho de Irene (Debora Evelyn) e Plínio (Herson Capri) aguardou o resultado do exame de DNA triunfante, humilhando todas as pessoas que via pela frente. Afinal, Fabinho nunca
Apesar de ter participado do seriado infantil "Bambuluá", em 2001, a carreira de Humberto só foi de fato iniciada na temporada de "Malhação" exibida em 2004 ---- que revelou também a talentosa Marjorie Estiano ----, vivendo Diogo, irmão do protagonista. Depois o ator participou da fracassada "Bang Bang" (2005), até voltar para "Malhação", em 2009, mas para viver o antagonista da fase, que acabou virando protagonista devido ao talento do intérprete e à falta de química de Bianca Bin com Micael Borges. No remake de "Ti ti ti", deu vida ao carismático Luti, filho de Ariclenes (Murilo Benício). Seu último personagem de destaque foi o bom-caráter Elano, de "Cheias de Charme". Agora, vivendo um grande momento na carreira, ele tem brilhado na pele do 'bad boy' Fabinho em "Sangue Bom".
O personagem, que iniciou a novela apagado e sem muitas cenas, começou a receber um merecido destaque nas últimas semanas. E os capítulos mais recentes exigiram muito do ator, que correspondeu plenamente em todas as sequências. O filho de Irene (Debora Evelyn) e Plínio (Herson Capri) aguardou o resultado do exame de DNA triunfante, humilhando todas as pessoas que via pela frente. Afinal, Fabinho nunca
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
História boba e personagens desinteressantes prejudicam atual temporada de "Malhação"
Após uma inspirada temporada, recheada de bons personagens, que retratou com propriedade e verossimilhança o universo adolescente ---- voltando às origens da novelinha, substituindo uma fase repleta de problemas exibida em 2011, cujo enredo foi inicialmente baseado no misticismo ----, "Malhação" parece ter perdido sua essência novamente. Apresentando uma história voltada para a 'família', a vigésima-primeira temporada, que completou um mês no ar, não tem sido nada animadora.
As autoras ---- Ana Maria Moretsohn e Patrícia Moretsohn ---- miraram nos dramas familiares justamente para conquistar um público mais abrangente e não só os adolescentes. Porém, esse tipo de artifício nunca foi necessário, afinal, já foi comprovado que o perfil do telespectador da "Malhação" engloba não só jovens, mas muitos adultos também. Basta a trama ser atraente. Mas, infelizmente, o enredo tem se mostrado boboca e cansativo.
O que tem sido apresentado até agora nada mais é do que uma história quase infantil, com poucos conflitos e situações totalmente desinteressantes. A vilã atrapalhada vivida pela Alexandra Richter (Maura), por exemplo, tem como principal missão 'atrapalhar' a vida dos vizinhos (a família protagonista, cujo casal é formado por Ronaldo - Tuca Andrada e Vera - Isabela Garcia), que se mudaram para o casarão do lado de sua residência. Ela até mandou seu filho (Sidney - Vitor Thiré) colocar
As autoras ---- Ana Maria Moretsohn e Patrícia Moretsohn ---- miraram nos dramas familiares justamente para conquistar um público mais abrangente e não só os adolescentes. Porém, esse tipo de artifício nunca foi necessário, afinal, já foi comprovado que o perfil do telespectador da "Malhação" engloba não só jovens, mas muitos adultos também. Basta a trama ser atraente. Mas, infelizmente, o enredo tem se mostrado boboca e cansativo.
O que tem sido apresentado até agora nada mais é do que uma história quase infantil, com poucos conflitos e situações totalmente desinteressantes. A vilã atrapalhada vivida pela Alexandra Richter (Maura), por exemplo, tem como principal missão 'atrapalhar' a vida dos vizinhos (a família protagonista, cujo casal é formado por Ronaldo - Tuca Andrada e Vera - Isabela Garcia), que se mudaram para o casarão do lado de sua residência. Ela até mandou seu filho (Sidney - Vitor Thiré) colocar
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Fernanda Machado brilha na pele de Leila, a grande vilã de "Amor à Vida"
Ela estreou na televisão em 2004, na fracassada "Começar de Novo". Nesse seu primeiro trabalho já foi possível constatar que além de linda, Fernanda Machado tinha muito talento. Depois de estrear em uma produção que deixou muito a desejar, a atriz iniciou sua parceria com Walcyr Carrasco no fenômeno "Alma Gêmea", em 2005, vivendo a ambiciosa Dalila. No ano de 2007, impressionou o público com sua interpretação magistral em "Paraíso Tropical", ao viver a complexa Joana. E ainda participou da minissérie "Queridos Amigos", interpretando a Lorena, em 2008. Seu último papel fixo em uma novela foi a Laís, de "Caras & Bocas", exibida em 2009, às 19h. Após esse ótimo trabalho, ela apenas fez uma participação em "Insensato Coração" e outra em "Macho Man" (ambas em 2011). Agora, de volta às novelas, a atriz vem se destacando cada vez mais na pele da dissimulada Leila, despertando o ódio do público, em "Amor à Vida".
Leila é ambiciosa, oportunista, interesseira e usa a dissimulação como arma. Nunca se conformou com o estilo de vida 'classe média' da família e fez o que pôde para conseguir morar com a tia rica (Pilar - Susana Vieira). Assim que conheceu Nicole (Marina Ruy Barbosa) e tomou conhecimento da boa condição financeira da mesma, não pensou duas vezes antes de forçar uma amizade com a milionária. E ainda comemorou quando a 'amiga' foi diagnosticada com câncer terminal, a ponto de tramar um plano sórdido para herdar toda a fortuna: empurrar seu namorado (Thales - Ricardo Tozzi) para cima da solitária menina.
A personagem usa a máscara de boazinha perante todos, mas só se mostra como é diante da família e de Thales. Aliás, nesses momentos a sua perversidade fica ainda mais visível. Leila não demonstra qualquer afeto pelos seus pais (Amadeu - Genésio de Barros e Neide - Sandra Corveloni) e nem pelos irmãos; porém, a principal vítima é Linda (Bruna Linzmeyer). Antes de se mudar para a mansão de Nicole, a vilã
Leila é ambiciosa, oportunista, interesseira e usa a dissimulação como arma. Nunca se conformou com o estilo de vida 'classe média' da família e fez o que pôde para conseguir morar com a tia rica (Pilar - Susana Vieira). Assim que conheceu Nicole (Marina Ruy Barbosa) e tomou conhecimento da boa condição financeira da mesma, não pensou duas vezes antes de forçar uma amizade com a milionária. E ainda comemorou quando a 'amiga' foi diagnosticada com câncer terminal, a ponto de tramar um plano sórdido para herdar toda a fortuna: empurrar seu namorado (Thales - Ricardo Tozzi) para cima da solitária menina.
A personagem usa a máscara de boazinha perante todos, mas só se mostra como é diante da família e de Thales. Aliás, nesses momentos a sua perversidade fica ainda mais visível. Leila não demonstra qualquer afeto pelos seus pais (Amadeu - Genésio de Barros e Neide - Sandra Corveloni) e nem pelos irmãos; porém, a principal vítima é Linda (Bruna Linzmeyer). Antes de se mudar para a mansão de Nicole, a vilã
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
"Fantástico" acerta com a estreia do quadro "Vai fazer o quê?"
O "Fantástico" estreou no penúltimo domingo de julho (21/07) um novo quadro, adaptado de um programa da rede americana ABC, chamado "Vai fazer o quê?". O formato funciona da seguinte forma: vários atores encenam alguma situação polêmica ---- como tentar agredir um mendigo, maltratar um idoso, humilhar uma criança etc ---- em um local público, com o objetivo de descobrir como as pessoas reagem diante de tal situação.
Comandado por Ernesto Paglia, que só se apresenta aos transeuntes após a reação dos mesmos, o quadro rendeu polêmica assim que estreou. Afinal, muitos consideraram as tais experiências apelações para conseguir audiência e não algo cuja função seja alertar a sociedade a respeito do comportamento das pessoas diante alguma injustiça ou constrangimento. Porém, o "Fantástico" procurou evitar qualquer tipo de sensacionalismo.
O repórter quando se apresenta faz questão de pedir desculpas pelo ocorrido e aproveita para fazer um rápido debate com a pessoa que procurou defender ou ajudar o 'injustiçado'. Já os que ignoram ou não ajudam são simplesmente ignorados pela reportagem, o que acaba evitando qualquer tipo de constrangimento. Entretanto, a verdade é que fica difícil o telespectador não associar isso às famigeradas
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Capítulos ousados de "Amor à Vida" proporcionam grandiosas atuações, levantam o debate sobre a homossexualidade e expõem a coragem de Walcyr Carrasco
Nada melhor do que acompanhar uma trama ousada e bem conduzida no horário nobre da Globo. Reviravoltas, personagens brilhantemente interpretados, histórias atraentes, enfim, tudo o que uma boa novela precisa ter. E, desde a estreia, tem ficado muito claro que "Amor à Vida" reúne todos esses requisitos. A obra de Walcyr Carrasco tem abusado dos temas polêmicos e na última semana presenteou o telespectador com um festival de cenas excepcionais.
A sequência em que Aline (Vanessa Giácomo) mostra sua verdadeira face para o público, quando encontra a tia (Mariah - Lúcia Veríssimo), expôs o talento das atrizes e a riqueza das personagens. Apesar de ainda não ter sido muito bem explicada, a trama que envolve a mãe biológica da Paloma (Paolla Oliveira) é repleta de desgraças, assim como a infância de Aline. A secretária de César (Antônio Fagundes) está tramando uma vingança contra toda a família Khoury e tem usado todas as armas para isso.
Após essa importante reviravolta ter ido ao ar no capítulo de terça (30/07), o público continuou sendo presenteado com grandiosas sequências que marcaram uma nova virada na história. Justiça seja feita, a novela tem apresentado ótimas cenas todos os dias desde que começou a ir ao ar, entretanto, não há dúvida de que essa semana foi especial. O ápice foi o momento em que Félix (Mateus Solano) teve sua homossexualidade
A sequência em que Aline (Vanessa Giácomo) mostra sua verdadeira face para o público, quando encontra a tia (Mariah - Lúcia Veríssimo), expôs o talento das atrizes e a riqueza das personagens. Apesar de ainda não ter sido muito bem explicada, a trama que envolve a mãe biológica da Paloma (Paolla Oliveira) é repleta de desgraças, assim como a infância de Aline. A secretária de César (Antônio Fagundes) está tramando uma vingança contra toda a família Khoury e tem usado todas as armas para isso.
Após essa importante reviravolta ter ido ao ar no capítulo de terça (30/07), o público continuou sendo presenteado com grandiosas sequências que marcaram uma nova virada na história. Justiça seja feita, a novela tem apresentado ótimas cenas todos os dias desde que começou a ir ao ar, entretanto, não há dúvida de que essa semana foi especial. O ápice foi o momento em que Félix (Mateus Solano) teve sua homossexualidade
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Elenco, personagens e bom desenvolvimento da história evidenciam a qualidade de "Sangue Bom"
A novela das sete estreou com o 'pé direito'. Tramas atraentes, ritmo ágil e personagens excelentes foram apresentados ao público. Não por acaso, a estreia recebeu uma merecida avalanche de elogios. No entanto, com o passar das semanas, "Sangue Bom" começou a ficar cansativa por causa da demora dos seus acontecimentos. O prólogo (fase inicial onde ocorre a apresentação da história e dos perfis) estava se estendendo demais e era comum a trama andar em círculos. Porém, Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari conseguiram movimentar o folhetim; o que nem foi uma tarefa difícil, afinal, estava tudo pronto: bastava começar de fato.
E começou. Todos os ótimos e bem escritos personagens, incluindo protagonistas e coadjuvantes, começaram a ter seus conflitos desenvolvidos. O resultado tem sido a exibição de excelentes e imperdíveis capítulos, onde há um evidente 'rodízio' de acontecimentos, fazendo com que cada dia ou semana seja especialmente voltada para um personagem ou núcleo 'X'. Há mais de um mês a trama ganhou um novo fôlego que até agora não foi perdido.
Amora (Sophie Charlotte) e Fabinho (Humberto Carrão) estão movimentando a trama do sexteto central ---- ela está fingindo ser tão pura quanto Malu e ele tão bondoso quanto Bento (o que tem evidenciado o talento dos intérpretes) ----, enquanto os núcleos paralelos têm apresentado bons desdobramentos em cima da trama do Érico (Armando Babaioff), Verônica (Letícia Sabatella) e Renata (Regiane Alves), que só ganhou com a entrada da divertida Carmem Verônica vivendo a perua Karmita Lancaster. O drama liderado pela grandiosa
E começou. Todos os ótimos e bem escritos personagens, incluindo protagonistas e coadjuvantes, começaram a ter seus conflitos desenvolvidos. O resultado tem sido a exibição de excelentes e imperdíveis capítulos, onde há um evidente 'rodízio' de acontecimentos, fazendo com que cada dia ou semana seja especialmente voltada para um personagem ou núcleo 'X'. Há mais de um mês a trama ganhou um novo fôlego que até agora não foi perdido.
Amora (Sophie Charlotte) e Fabinho (Humberto Carrão) estão movimentando a trama do sexteto central ---- ela está fingindo ser tão pura quanto Malu e ele tão bondoso quanto Bento (o que tem evidenciado o talento dos intérpretes) ----, enquanto os núcleos paralelos têm apresentado bons desdobramentos em cima da trama do Érico (Armando Babaioff), Verônica (Letícia Sabatella) e Renata (Regiane Alves), que só ganhou com a entrada da divertida Carmem Verônica vivendo a perua Karmita Lancaster. O drama liderado pela grandiosa