O Globoplay promoveu nesta segunda-feira, dia 21, a coletiva virtual de "Turma da Mônica - Origens", nova série da plataforma de streaming, baseada na saga de sucesso de Maurício de Souza. Participaram a diretora geral Isabel Valiante, a roteirista chefe Marina Maria Iório e os atores Daniel Dantas, Malu Valle, Dhu Moraes, Paulo Betti, Louise Cardoso, Rocco Pitanga, Felipe Rica, Fafá Renó, Fe Ross, entre outros. Fui um dos convidados e conto sobre o bate-papo.
Isabel Valiante comentou: "São crianças de 70 anos. É a mesma turma. O Cascão toma banho agora, mas é um craque de bola, o Cebolinha ainda quer ser o dono da rua. Os atores mais velhos estão parecidos com aquelas crianças e foi muito bonito de ver. Foram muitos testes e o desafio foi chegar em crianças que fossem parecidas com os atores da temporada anterior. A gente quis respeitar isso. E as crianças vêm com arquétipos dos personagens. A gente está contando como tudo aconteceu, como tudo surgiu. E é emocionante em muitos momentos, como a primeira vez que cada coisa aconteceu. A primeira vez que a Mônica rodou o coelho, enfim".
Marina Maria acrescentou: "O mais difícil é tirar o tom infantilizado da história porque não são mais crianças. Mas dona Mônica não vai deixar de ser Mônica e o seu Cebolinha vai continuar implicando com ela. Foi preciso muita reescrita para trazer a leveza para a série até acertarmos o tom. Não é fácil carregar um grupo de amigos a vida inteira e procuramos mostrar esse processo. Porque todo mundo já conhece os personagens e as histórias.
Mostramos como se formou essa turma e qual o segredo para que estejam juntos para sempre. O que a gente traz de novo na série é contar como todos ficaram amigos. Mostramos a origem do Sansão, do plano infalível do Cebolinha, enfim, vamos responder tudo isso. As crianças têm mais tempo de tela que os adultos e o público infantil está garantido. A gente tenta conquistar agora o público adulto e acho que conseguimos".Louise Cardoso falou da responsabilidade de viver uma personagem tão conhecida: "Eu amava 'Turma da Mônica'. Lia 'Luluzinha' e 'Turma da Mônica'. Mas acabei me esquecendo de tudo com o tempo. Quando me chamaram para fazer a Mônica voltei a ler os gibis e fiquei viciada legal. Os nossos ensaios com as crianças foi ótimo. Tomei um grande susto quando a minha empresária falou que eu seria a Mônica. Mas a Mônica é uma criança de 7 anos, como assim? Aí li o roteiro e fiquei encantada porque a ideia é incrível. Me identifico com a Mônica porque eu batia nos meninos quando era pequena. Cheguei a apanhar do meu pai porque batia em um menino. E eu sou forte fisicamente. E me identifico com ela porque a Mônica luta pelos seus direitos. Luta pelo muque, mas luta. A Mônica faz parte da nossa cultura, da cultura brasileira. Maurício de Souza sempre foi à frente do tempo dele".
Paulo Betti divertiu a todos com sua declaração: "Achei a ideia do roteiro muito bacana e dá uma certa melancolia com o passar do tempo. A direção foi muito bacana em nos integrar com as crianças. A gente gravou todos juntos em Poços de Caldas (MG) e quero parabenizar a produção do elenco. Quando saiu a primeira foto do elenco para a série, as crianças já vieram falar comigo. Como vocês descobriram que eu era o Cascão? Minha mãe raspava meus calcanhares com caco de telha de tão cascudo que ficava. Até hoje não gosto muito de tomar banho".
Daniel Dantas resumiu sobre o seu estudo para compor seu personagem: "Veio um inconsciente coletivo de tudo o que você já ouviu sobre a história. Foi fácil fazer porque estava tudo no texto. Foi muito tranquilo e gostoso fazer o Cebolinha. A produção no todo e os roteiristas estão de parabéns".
Malu Valle também a comparou com a personagem que interpreta: "Sempre amei comer e me chamavam de Magali. Acho que nasci para ser a personagem. E todos são personagens icônicos. É uma série sobre amizade. A Louise me deu um presente que era a carta da estrela que vocês vão entender quando ver a série. Todos nós somos amigos que nem os personagens são. Foi importante para somar ao roteiro".
Dhu Moraes se emocionou durante seu relato: "Foi um prazer ter sido convidada para esse projeto. Fazer um trabalho direcionado a crianças e adolescentes é divino. O retorno é verdadeiro e gostoso do público. E a importância da representatividade em fazer a Milena e mostrando uma negra porque agora tem na 'Turma da Mônica'. Foi maravilhoso e espero que seja um sucesso".
Érico Brás falou sobre a produção: "O espírito da criança está em todo mundo, uns mais e outros menos. Na série, as crianças e os adultos estão fundidas em uma história que te leva para um lugar em que você é tocado e conduzido por essa história. É para qualquer idade e todo mundo vai se divertir".
Fafá Renó relembrou algo da sua época: "A gente na infância esperava sair o 'Almanacão de Férias da Turma da Mônica'. E nas provas, que tinham o cheirinho do mimeógrafo, sempre tinha alguma questão relacionada aos gibis. É algo muito legal e até hoje faz parte da nossa vida".
Fe Ross encerrou falando da representatividade na trama: "Lia muito 'Turma da Mônica' e na minha época ainda não tinha a Milena. Meu pai falava 'Ô minha filha você fica lendo essas histórias que não mostram nosso povo'. E eu falava que devia ser histórias de outro planeta. E agora faço a mãe da Milena e meu pai me disse 'Lembra quando eu te falei na época?'. E agora faço parte disso".
"Turma da Mônica - Origens" estreia nesta quinta-feira, dia 24, no Globoplay.
Estou tão empolgada para essa série! Amo como "Turma da Mônica" tem sido valorizada nos últimos anos. É tão bom ver um gibi brasileira ser tão icônico! Me deixa muito feliz!
ResponderExcluirTa linda, chaconerrilla.
ExcluirO fascínio do público ao ver exploradas as camadas dos personagens da Turma da Mônica sempre existirá.
ResponderExcluirGuilherme
Sempre, Guilherme.
ExcluirGenial
ResponderExcluirAbçs!
ExcluirOi!
ResponderExcluirA minha meta do final de semana é assistir essa série, estou bem curiosa com o resultado!
https://deiumjeito.blogspot.com/
Vale a pena, Giovana.
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