Nesta quarta-feira, dia 9, a TV Globo apresentou a 39ª edição do "Criança Esperança". De acordo com a notícia enviada para a imprensa, a emissora descreveu a atração como "um especial que combinará luzes e cores em um espetáculo que convida o público a se encantar com os encontros entre grandes nomes da música brasileira, além da presença de representantes do Esporte, Jornalismo e da Dramaturgia em prol da contribuição para o futuro de milhares de crianças atendidas pelas 100 instituições que serão beneficiadas pela iniciativa".
Em relação ao benefício dado para as instituições, mais uma vez o projeto se mostra de extrema importância. Mas todo o resto foi uma completa decepção. Após um longo período de exibição sempre em agosto, o programa acabou empurrado para outubro em 2024 e não houve qualquer divulgação antecipada sobre a mudança da data. Muita gente foi pega desprevenida e nem entendeu a exibição aleatória. A alteração, segundo consta, se deu por conta do "Estrela da Casa", reality novo da emissora que fracassou na audiência, e também do período das eleições.
A alteração da data, no entanto, acabaria relevada diante de um excelente programa. Mas não foi isso que aconteceu. Boa parte do conteúdo foi gravada há duas semanas e todos os shows ficaram frios no ar,
incluindo bons encontros, como o caso de Gloria Groove (Daniel Garcia) e sua mãe, Gina Garcia cantando "Brincar de Viver" e "Meu Anjo"; Lucy Alves ao lado de Carlinhos Brown; além da bonita apresentação de Iza, grávida de Nala.A parte ao vivo ficou a cargo de Marcos Mion, que está com sua imagem extremamente desgastada pela Globo, após dias na apresentação do "Rock in Rio", além do "Caldeirão" todo sábado. Para culminar, o apresentador ainda ficou em um estúdio muito pequeno com uma plateia apertada e de poucas pessoas. Aquela bancada gigante com vários artistas da casa, prontos para o atendimento de ligações do público, se transformou em um espaço com três lugares para o revezamento de atores. Em um determinado momento, ficaram lá Nicolas Prattes, Gabz e Chay Suede. E só.
É sabido que a atual cúpula da emissora vem destruindo o setor de teledramaturgia com decisões equivocadas e cortes de gastos que vêm prejudicando cada vez mais a qualidade das novelas. Mas agora os responsáveis chegaram ao cúmulo de diminuir os custos até em uma atração beneficente. É verdade que o programa já vinha desgastado e sem atrativos há muitos anos, mas em 2023 houve uma retomada de fôlego com um show espetacular e que marcou com a junção de Eliana, Angélica e Xuxa no palco, entre outros encontros que encantaram os telespectadores. Portanto, a queda de qualidade em 2024 foi imensa.
Está cada dia mais difícil entender a carta branca dada pela família Marinho aos atuais responsáveis pelo setor de entretenimento da Globo. A teledramaturgia anda mal das pernas e agora até o "Criança Esperança" foi afetado com a mudança de postura em cima dos investimentos da empresa. Tomara que nada disso afete a contribuição dada para as instituições que ajudam tantas pessoas. Porque assim como todo mundo, as crianças do Brasil não querem só comida e educação, querem diversão e arte também.
Que pena! Mas tomara seja sucesso de arrewcadação pois as crainças merecem! abraços, chica
ResponderExcluirIsso sim, Chica.
ExcluirApesar dos bons shows, se tornou uma das piores edições do Criança Esperança. Essa edição de 2024 parece com o edição de 2020 do Teleton, que também teve problemas e foi fraca, mas esse foi devido á pandemia do vírus do mal. Seja triste que jogaram essa edição para outubro ao invés de exibirem em agosto e se tornou uma edição péssima
ResponderExcluirFoi horrivel, Maria.
ExcluirAcho que vivemos um tempo de questionamentos e checagens, quanto a esse tipo de programa. A solução para esse fracasso talvez esteja na adoção de ações mais transparentes.
ResponderExcluirBeijão
Vdd, Marly.
ExcluirA decepção que a edição de 2024 do "Criança Esperança" causou nos telespectadores reforça a validade da frase "As pequenas coisas também contam.". O essencial, beneficiar as instituições, não foi deixado de lado. Mas não custava nada proporcionar um melhor acabamento ao evento televisivo idealizado para celebrar este acontecimento. Diante de tanto desleixo na execução das atrações criadas para marcar o ano presente, paira a incerteza quanto ao êxito das produções a serem veiculadas nos anos posteriores. Os 60 anos de fundação da Globo serão completos em 2025, mas essa efeméride terá a dignidade constatada em décadas anteriores da história da emissora, haja vista as apostas equivocadas feitas nas mais recentes?
ResponderExcluirGuilherme
É uma excelente pergunta, Guilherme.
ExcluirEu não acompanhei a edição desse ano. Gostei de sua resenha. Super completa.
ResponderExcluirBoa semana!
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Até mais, Emerson Garcia
Nao perdeu nada, Emerson.
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