sexta-feira, 23 de março de 2018

"Tempo de Amar" não foi a primeira e nem será a última novela que fracassou com o romance dos mocinhos

"Tempo de Amar" chegou ao fim na última segunda-feira (19/03) e um de seus problemas foi a condução do casal protagonista. Os mocinhos não tiveram química e Alcides Nogueira não soube reverter o jogo, deixando Maria Vitória (Vitória Strada) e Inácio (Bruno Cabrerizo) separados quase a novela toda. E os mocinhos não ficaram juntos no final, comprovando o fracasso do par. Vicente (Bruno Ferrari) roubou o posto de herói e ficou com o coração da mocinha no fim. Porém, esse não é o primeiro e nem será o último caso de pares principais que não deram certo na teledramaturgia.


Glória Perez, por exemplo, é a autora que mais sofreu desse mal. Ela não conseguiu emplacar vários mocinhos e o casal mais lembrado é Maya (Juliana Paes) e Bahuan (Márcio Garcia), em "Caminho das Índias" (2009). Apesar do clichê da mocinha rica não conseguir ficar com o mocinho pobre (ela era de uma casta superior a dele), o romance não emplacou. A química entre os atores foi nula e Márcio estava inexpressivo no papel, que ainda era bastante limitado. Aliás, um contexto bem semelhante ao de "Tempo de Amar", pois a trama também teve uma boa audiência, apesar desse fiasco.

O constrangimento da situação, por sinal, foi inevitável. O personagem praticamente sumiu do enredo e ganhou uma namorada (vivida por Thaila Ayala) perto da reta final, se casando com ela em uma cena de menos de quinze segundos no último capítulo. E era o  retorno de Márcio à Globo, após um longo período na Record, onde apresentou "O Melhor do Brasil" com muito êxito. Uma volta desastrosa.
O público acabou conquistado pelo romance de Maya e Raj (Rodrigo Lombardi), que virou o centro das atenções. Porém, esse caso não foi um desafio para a autora, pois Glória havia passado pela mesma situação em seu folhetim anterior.


Em "América" (2005), a escritora enfrentou diversos problemas e um deles foi o insosso casal formado por Sol (Deborah Secco em seu pior momento na carreira) e Tião (Murilo Benício). Os mocinhos não tiveram a menor sintonia e a protagonista do enredo sobre imigração ilegal era insuportável, virando motivo de deboche do público e da crítica. Chorona e voluntariosa, Sol não despertou a menor simpatia do telespectador e a interpretação da atriz também não ajudava, totalmente insegura no papel. A solução foi juntá-la com o simpático Ed (Caco Ciocler), com quem teve um bom entrosamento, e colocar o peão com a veterinária Simone (Gabriela Duarrte), outro casal que funcionou bem melhor.


Aguinaldo Silva também teve que mudar o rumo de seu enredo em 2011, quando escreveu a tosca "Fina Estampa". O casal idealizado por ele não deu certo e nunca chegou a despertar torcida por um final feliz. Griselda (Lília Cabral) e Renê (Dalton Vigh) não tiveram sintonia e até as armações da vilã Tereza Christina (Chistiane Torloni) para separá-los eram desinteressantes. Tanto que quem roubou a cena na novela foi o caricato Crô (Marcelo Serrado), único personagem lembrado até hoje. A solução do autor foi juntar o "Pereirão" com Guaracy (Paulo Rocha) e Renê com Vanessa (Milena Toscano). Porém, nem esses outros pares deram certo. Se mostraram tão insossos quanto.


Manoel Carlos foi outro escritor que enfrentou problemas com seus protagonistas. "Viver a Vida" foi um dos piores folhetins do autor e um dos muitos erros da trama era a péssima Helena construída por ele. A primeira protagonista negra de Maneco foi um catástrofe e a própria Taís Araújo admite que viveu a pior fase de sua carreira nessa produção. O papel era ruim e atriz atuou muito mal, demonstrando incômodo com a personagem passiva e indecisa. O envolvimento de Helena com Marcos (José Mayer) não foi desenvolvido de uma forma atrativa e acabou despertando raiva do público, afinal, Helena largou sua carreira por ele e o mesmo passou a desprezá-la quando a filha , Luciana (Alinne Moraes), ficou paraplégica. Aliás, uma das cenas mais humilhantes dessa novela foi quando Helena se ajoelhou e pediu desculpas para Tereza (Lília Cabral), ex de Marcos, sendo esbofeteada por ela. A dita protagonista acabou ficando com o fotógrafo Bruno (Thiago Lacerda) no final, com quem também não teve química.


Silvio de Abreu, hoje responsável pelo setor de teledramaturgia da Globo, foi mais um no time dos que precisaram lidar com o fracasso dos mocinhos. Mauro (Rodrigo Lombardi) e Diana (Carolina Dieckmann) não emplacaram em "Passione" (2010) e a relação dos personagens era insossa e cansativa. Para culminar, Diana era um perfil pedante e perfeitinha demais, testando a paciência de quem assistia. A solução do autor foi simplesmente matar a personagem perto da reta final, juntando Mauro com Melina (Mayana Moura), que sempre foi apaixonada por ele e tinha um caráter duvidoso. O casal, ironicamente, funcionou bem melhor e Silvio admitiu em entrevistas que fracassou na construção de Diana.


Até em "Malhação" ocorreu esse tipo de problema. Na temporada de 2011, cujo subtítulo era "Conectados", Cristal (Thais Melchior) e Gabriel (Caio Paduan) eram os mocinhos apaixonados e havia um mistério no ar a respeito do número 1046. Porém, o roteiro de Ingrid Zavarezzi foi rejeitado pelo público e, com o intuito de melhorar a audiência que só descia, a autora simplesmente transformou a mocinha em uma vilã psicótica, juntando o mocinho com a enigmática Alexia (Bia Arantes). Porém, nenhuma mudança conseguiu deixar a trama mais convidativa. Pelo contrário, o conjunto acabou ficando absurdo. Outra temporada que fracassou com os mocinhos foi a de 2009, protagonizada por Bianca Bin e Micael Borges. Escrita por Patrícia Moretzohn, a história de amor entre a doce Marina e o barqueiro Luciano não vingou. Além da falta de sintonia, os personagens juntos eram chatos demais e os atores estavam claramente inseguros. Micael chegou a atuar pior que Bianca e foi sumindo do roteiro aos poucos. A autora resolveu, então, transformar o vilão Caio (Humberto Carrão) em mocinho, o aproximando de Marina. Eles realmente tiveram bem mais química e tiveram um final feliz, enquanto o então protagonista acabou voltando só no final e sem função.


Vale citar ainda a "Malhação - Intensa", de 2012, escrita por Rosane Svartman e Glória Barreto. O protagonista Dinho (Guilherme Prattes) não foi bem desenvolvido pelas autoras e não deu para engolir o rapaz usando as duas melhores amigas, sem se importar com o rompimento da amizade delas. Afinal, ele se envolveu com Lia (Alice Wegmann) e Ju (Agatha Moreira), formando um triângulo repleto de mágoas e feridas. A rejeição foi inevitável e a solução foi a retirada do personagem, que simplesmente viajou, o substituindo por Vitor (Guilherme Leicam), que virou o par de Lia. Embora o personagem tivesse um desenvolvimento bem melhor e uma história atrativa, a interpretação do ator não ajudou muito. Quem acabou roubando a cena mesmo foi o casal "Brutinha", destacando Juliana Paiva e Rodrigo Simas. Até mesmo o romance de Ju e Gil (Daniel Blanco) se mostrou mais convidativo. E por falar em Juliana e Rodrigo, os dois acabaram formando um outro par em "Além do Horizonte" (2013), problemática novela das sete de Marcos Berstein e Carlos Gregório, justamente por causa do fracasso dos mocinhos. A atriz não teve química com Thiago Rodrigues e o par Lili e William não deu certo. A ideia dos autores foi juntá-la com Marlon, aproveitando a química dos intérpretes vista no seriado adolescente. E acabou sendo uma ótima ideia. Vale observar, ainda, o caso de Joana (Aline Dias) e Gabriel (Felipe Roque), em "Malhação - Pro Dias Nascer Feliz" (2016), que fracassou desde o início e o autor Emanuel Jacobina resolveu juntá-la com Giovani (Ricardo Vianna), deixando o mocinho com a vilã redimida, Bárbara (Bárbara França). Porém, nenhuma solução deu certo. Os novos casais foram tão ruins quanto os protagonistas iniciais...


Entretanto, há também muitos casos de mocinhos que fracassaram e ainda assim ficaram juntos no fim, não tendo o desfecho alterado. Gilberto Braga, por exemplo, é um autor que raramente emplaca mocinhos em suas obras. É um autor hábil em criar vilões, não bonzinhos. Vide o fraquíssimo par formado por Marina (Paolla Oliveira) e Pedro (Eriberto Leão) em "Insensato Coração" (2011), ou o insosso casal Maria Clara (Malu Mader) e Fernando (Marcos Palmeira), em "Celebridade" (2003), sendo reprisada atualmente no "Vale a Pena Ver de Novo". Ele também fracassou com Paula (Alessandra Negrini) e Daniel (Fábio Assunção), em "Paraíso Tropical" (2007), ofuscados totalmente pelos vilões Bebel (Camila Pitanga) e Olavo (Wagner Moura). Sua última novela, a problemática "Babilônia" (2015), sofreu com os mocinhos Regina (Camila Pitanga) e Vinícius (Thiago Fragoso), que tiveram química nula. Um caso mais recente também pôde ser visto em "Pega Pega", com Eric (Mateus Solano) e Luiza (Camila Queiroz), escrita por Cláudia Souto. Casal sem sintonia e sem enredo que acabou junto, mas sem importância no enredo.


Walcyr Carrasco tem bem mais sorte com seus protagonistas, mas até ele já precisou enfrentar essa questão, pois não foi feliz com Filó (Débora Nascimento) e Candinho (Sérgio Guizé), em "Êta Mundo Bom!" (2016). O caipira rendia muito mais sozinho com seus amigos (e seu burro Policarpo), enquanto a chorosa Filomena não foi bem interpretada e nem teve um enredo atrativo. Também não houve química. O casal principal acabou virando Celso (Rainer Cadete) e Maria (Bianca Bin). Só que todos esses pares, apesar do fracasso e ao contrário dos outros mencionados, ficaram mesmo juntos no fim.


Esses, claro, são apenas alguns exemplos de mocinhos que não deram certo na ficção. Há vários outros e o caso recente de "Tempo de Amar" acabou de entrar no time de pares ruins da teledramaturgia. A única diferença da novela das seis recém-encerrada é o contexto do enredo, pois a novela teve como único drama consistente o reencontro dos protagonistas que acabou não dando em nada em virtude da falta de química do casal, da fraca atuação do ator e do erro crasso da condução do personagem. Um verdadeiro conjunto de equívocos que qualquer autor morre de medo de cometer.

36 comentários:

  1. De Olho nos Detalhes é o melhor título pro blog mesmo. Tu não deixa escapar nada!

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  2. Quanto casal ruim! Mas achei o caso de Tempo de Amar o mais grave porque a coerência foi jogada no lixo.O enredo era a base do reencontro deles e no final ficaram separados com os vilões tendo seus objetivos atingidos. Foi absurdo.

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  3. Agora, só faltou vc falar do atual.. . Sérgio Guizé (Gael) e Bianca Bin (Clara).

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  4. Umas críticas pertinentes.
    Um abraço.

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  5. puxa Sérgio, e não são poucos casos mesmos , hein? Parabéns por citá-los, alguns nem lembravam ou nem soube mesmo - de 'protas' principais que não deram certo na teledramaturgia e as mudanças no enredo; obrigado Sérgio,belo final de semana,abraços!

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  6. Faltou falar de Diana e Mauro de Passione. Eis um casal tão rejeitado que foi desfeito faltando um mês pro final da novela, e da forma mais trágica possível: ela morreu no parto da filha deles! E ele ficou com Melina, que havia se tornado vilã desse triângulo amoroso. E olha que a novela era boa, mas esses mocinhos realmente eram impossíveis de engolir!

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  7. Boa crítica Sérgio. Eu citaria ainda Apolo(Malvino Salvador) e Tancinha (Mariana Ximenes) em Haja Coração. A química e o desenrolar do romance com Beto(João Baldasserini) foi bem melhor mas o desfecho não foi alterado, apesar do casal que realmente impolgou foi Shirlipe vividos por Sabrina Petraglia e Marcos Pitombo! Um abraço, querido!

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  8. Perfeita análise e adorei que acrescentou Diana e Mauro como o Jason sugeriu. Só que no caso de Tempo de Amar o autor não podia mudar o rumo da história. Ficou incoerente e premiou os vilões.

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  9. Olá! Eu comentei isso em outro texto que eles não eram os primeiros nem os últimos casais que não ficam juntos eu só não lembrei na ocasião de todos esses outros "casais", aliás Sérgio eu não sei se é loucura da minha cabeça, mas me parece que a Dieckmann raramente tem química com alguém. Não sei se é porque ela quase sempre faz mocinhas "inhas" boazinhas, sonsinhas, coitadinhas e etc e o público costuma ter aversão desse tipo de personagem o que reflete em seus relacionamentos ou se ela dá azar na condução de suas tramas.

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  10. Olá Sérgio tudo bem???


    Nossa adorei o post, vários casais que eu nem me lembrava, mas que não conseguiram conquistar o público!!!


    Beijinhos;
    Débora.
    https://derbymotta.blogspot.pt/

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  11. Neste contexto, Inácio e Maria Vitória demoraram a se reencontrar. E muito!

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  12. Eu nao acompanhei essa novela.
    big beijos
    https://www.luluonthesky.com/

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  13. Bruno e Paloma(Amor a vida)e Pedro e Helo(A lei do amor)também foram casais broxantes e foram suplantados por outros mais interessantes.

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  14. Até hoje, não aceito Mauro ter ficado com a Melina. Apesar da Diana ser chata, foi muito sem noção o Silvio matá-la no fim, sendo que ela era criticada desde o início, e deixar Mauro com a Melina, que sempre foi uma má pessoa e nem teve uma mudança crível como aconteceu com Caio de Malhação 2009. Pelo menos a novela em si foi boa por conta da Clara

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  15. Até hoje não entendo a saída do Dinho de Malhação Intensa, acredito que tenha sido algo interno, pois o personagem era bem aceito e smp pediam a volta dele (lembro que havia até briga de ship dele com Lia e Ju, msm sendo óbvio que o endgame seria com a Lia se ele tivesse continuado). Quem se deu mal foi a Alice, que teve que contracenar com o Leicam, que é limitadissimo.

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  16. É bacana constatar como o público gosta de um bom casal, pois mesmo quando os pares não funcionam, outros casais roubam a cena (caso de Brutinha, Shirlipe, Malapia, Miguel e Luciana, Bebel e Olavo, Rafael e Cecília em Insensato Coração, Rafael e Laís em Babilônia, enfim). Acrescentaria os insossos Bruno e Paloma de Amor À Vida (ofuscados poe Felix e Niko) e até mesmo Duanca em Malhação Sonhos, já que muitos - me incluo na lista - prefeririam que ele tivesse terminado a historia com Nat e ela com João (Joanca <3), além disso, o grande casal da temporada acabou sendo Perina, e até Cobrade se mostrou mais interessante.

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  17. Ah, e também Em Família, fracassou feio: Helena e Laerte não funcionou, Helena e Virgílio tbm não, Luiza e Laerte piorou, e ele até morreu no final. Flopão. Enfim, exemplos não faltam.

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  18. O atual não tem como, Adriana, pq Gael nunca foi mocinho. Não existe mocinho que espanca a mulher.

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  19. Jason, sua lembrança me fez acrescentar o par. Realmente, havia me esquecido.

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  20. É verdade, Leitora, mas ela teve química com o Henri Castelli como casal de vilões em Cobras e Lagartos.

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  21. Lulu, eu falei de várias. Bastava ler o texto. ;)

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  22. Não citei esse, Pedro, pq os dois tiveram química.

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  23. Ah, eu aceito, Rafael. Odiava aquela Diana...

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  24. Acho que foi rejeição mesmo, Luli. O público não comprou a relação dele com as duas, sem se preocupar com a amizade delas. Comentário de Twitter perto da audiência de fato é irrelevante, ainda mais na época, em 2012, que não era tanto assim...Tb acho o Leicam limitadissmo.

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  25. Bem, Malu, sobre Duanca vc sabe que discordo em gênero, número e grau, até pq a torcida do casal tb era mt grande. Mas gostei das outras citações. bjs

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  26. Adorei a sua análise!O Bruno cabrerizo não deu liga com a Vitória Strada Tanto que ele não foi indicado pra nenhum prêmio e acho que nen futuramente colocaria ele de novo pra fazer Par com ela e sim com o Bruno Ferrari e acho e tenho convicção que na próxima novela do Alcides nogueira colocará os dois de novo como casal e ainda mais que homenageou o bruno ferrari colocando o nome do filho do personagem com o nome do filho do bruno

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