terça-feira, 7 de maio de 2013

Copa Hotel: elenco e enredo compensam os pontos negativos da nova série do GNT

Após o bem-sucedido projeto que levou a excelente "Sessão de Terapia" ao ar (que, devido ao sucesso, terá uma segunda temporada ainda esse ano) e também por causa da nova lei que obriga os canais fechados a terem em sua programação uma "cota" de produtos nacionais, o GNT resolveu apostar na produção de várias séries. Assim sendo, estreou no dia 22 abril, às 22h30, mais um seriado da emissora: "Copa Hotel".


A série conta a história de Fred (Miguel Thiré), um fotojornalista que, após passar mais de uma década em Londres, volta ao Rio de Janeiro para a missa de sétimo dia do pai. Assim que chega de viagem ---- além de se assustar com o atual momento, onde a cidade se prepara para a Copa do Mundo e Olimpíadas ----,  conhece o "Copa Hotel", um estabelecimento 'caindo aos pedaços' e inundado em dívidas que foi herdado por ele. Apesar de não entender nada do assunto, decide administrar o local mesmo contrariando os familiares, que querem a venda do imóvel devido à valorização do terreno de Copacabana. Em meio a esse conflito, o jornalista ainda acaba se envolvendo com duas mulheres: Maria (Maria Ribeiro), médica que ele conheceu na missa do pai, e Antônia (Fernanda Nobre), uma hóspede de seu hotel.

Com três episódios já exibidos, pode-se dizer que a fotografia da produção deixa bastante a desejar. As imagens são de péssima qualidade e o telespectador tem a sensação de estar vendo algo da década de 80. E se o intuito foi justamente dar o ar de envelhecimento nas imagens por causa do principal cenário onde
se passa a trama, um hotel extremamente antiquado, fica claro que o resultado não foi feliz. A impressão passada é de precariedade na produção mesmo.

Outro ponto negativo é o ritmo da série. Com meia hora de duração e dois intervalos comerciais, a trama algumas vezes prioriza cenas totalmente desinteressantes --- como sequências em que alguns hóspedes reclamam do hotel durante intermináveis minutos ---, prejudicando o andamento da história.

Entretanto, a fotografia pobre e o ritmo por vezes lento, são compensados pelo bom conteúdo. A história é interessante e já está rendendo bons desdobramentos em volta do enigmático Fred. Miguel Thiré vive pela primeira vez um protagonista e não está fazendo feio. Aliás, o ator já fez boas cenas com Maria Ribeiro --- atriz que mais uma vez se destaca apresentando um excelente trabalho. O elenco é ótimo e, além do trio protagonista, ainda conta com Zezé Motta, Natasha Stransky, Felipe Rocha, Paulo Verlings e Tamara Taxman.

"Copa Hotel", dirigida por Mauro Lima, está longe de apresentar a qualidade da excelente "Sessão de Terapia", mas é uma série que acerta ao mostrar para o público os atraentes conflitos de um jovem rapaz, que se envolve com duas mulheres e ainda resolve administrar um hotel falido. Tudo tendo uma decadente parte de Copacabana como pano de fundo. Não deixa de ser uma boa opção para o telespectador que quer fugir da televisão aberta em plena segunda-feira à noite.

14 comentários:

  1. Acho que a fotografia é proposital!!
    Faz tempo que estou vendo a publicidade no canal e não havia me animado, até que vi o finalzinho do segundo episódio. Lógico que coloquei para gravar! Mas tenho a impressão que vou achar monótono. Vamos ver!! Boa semana!! Beijus,

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  2. Sérgio, novamente não posso falar, pois nada vi!
    Deu pra perceber que não olho muita coisa na tv, né? Mesmo assim, gosto de passar aqui e me "enfronhar" dos acontecimentos.

    abração,chica

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  3. Ainda não tive a oportunidade de assistir, quero ver.

    big beijos
    Lulu

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  4. Olá amigo, não conheço a série, quem gosta de séries aki em casa é minha filha mais velha, ela conhece e assisti várias! Abraçosss

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  5. Thallys Bruno Almeida7 de maio de 2013 às 17:25

    Mais um pro time dos que não iram ainda a série, rs. Mas li alguns elogios ao Miguel Thiré e, pelo visto, ele deve ter melhorado, pois lembro dele na Malhação 2002 como um mauricinho (Charles Jr) e o achava péssimo. E o curioso é que ele tá fazendo par de novo com a Fernanda Nobre, assim como foi na referida Malhação.

    O Mauro Lima se destacou como diretor em Meu Nome Não é Johnny e, pelo visto, a despeito da deficiência técnica, a série deve funcionar. Espero confirmar isso. Abçs!

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  6. Luma, se foi acabou sendo um grave erro porque o resultado não ficou bom. Tente ver, eu tenho gostado. bjs

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  7. Oi Kellen. Tenho visto essas produções nacionais do GNT. Tõ gostando. bjs

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  8. Tô gostando do Miguel, Thallys. É verdade, ele e Fernanda fizeram par em Malhação. Mas prefiro ele com a Maria Ribeiro na série. Apesar dos pontos negativos, tenho gostado. Abraços.

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  9. Sérgio, é salutar exigir dos canais pagos produtos nacionais, pois dá oportunidade de empregos, contudo, alguns produtos parecem ser feitos por obrigação. Abçs.

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  10. Eder, é verdade, ainda mais com essa nova lei. Muitos são por obrigação mesmo. Mas o bom é que saem coisas boas no meio de algumas ruins. abraços.

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  11. A série tem vários pontos negativos como alguns personagens que não acharam o seu ponto, de resto o trio de protagonistas está indo bem.

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  12. Anônimo, obrigado pelo comentário. Abraços.

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