Há muitos atores que acabam ficando conhecidos do grande público não por personagens marcantes e, sim, por suas várias participações em novelas e séries. Infelizmente, são profissionais que ainda não ganharam um personagem de destaque na televisão, mas mesmo assim estão sempre presentes na telinha. É o caso de Gillray Coutinho, que recentemente esteve nas três novelas inéditas da Globo.
A Globo costumava ser rigorosa para não repetir muitos atores, mas o fim dos contratos longos e a chegada da pandemia do novo coronavírus, implicando em um amontoado de reprises, enterrou a prática da emissora. E o fato das três novelas atuais irem ao ar totalmente gravadas também facilitou a aparição tripla do ator. Pois enquanto gravava uma, a outra já tinha sido quase finalizada. A inusitada situação só foi percebida com maior facilidade porque Gillray tem um rosto muito característico e manteve o bigode em todos os papéis.
A primeira participação foi em "Quanto Mais Vida, Melhor", atual novela das sete, escrita por Mauro Wilson e dirigida por Allan Fiterman, onde interpretou o piloto do avião que caiu e vitimou os quatro protagonistas. No entanto, seu personagem foi o único que morreu de fato e logo se despediu no segundo capítulo com uma ida feliz para o céu.
Oito semanas depois, o ator surgiu em "Um Lugar ao Sol", na pele de Eusébio, contador da rede de supermercados Redentor. Acabou demitido por conta de uma armação de Christian/Renato (Cauã Reymond), que alterou as planilhas da empresa a mando de Túlio (Daniel Dantas) e jogou a responsabilidade no funcionário. Já sua última aparição foi na penúltima semana de "Nos Tempos do Imperador", onde viveu Marechal Deodoro da Fonseca durante a Guerra do Paraguai. Foi apenas em um capítulo e durante uma breve cena. O ator deu uma ótima entrevista ao jornalista Paulo Pacheco, do Uol, onde declarou ter tido muita sorte com três perfis tão diferentes em um curto espaço de tempo. Ainda contou que está fazendo outras participações, mas sem revelar as produções.Gillray Coutinho é um ator --- que também atua como diretor e dramaturgo --- com mais de 40 anos de carreira. Suas participações na ficção costumam ser como advogado, juiz, delegado, piloto, médico, padre e afins. Estreou na Globo no remake de "Cabocla", em 2004, e desde então emenda novelas e séries, vide "Malhação", (2006), "Passione" (2010), "A Grande Família" (2010), "O Astro" (2011), "A Vida da Gente" (2012), "Tapas & Beijos" (2014), "A Regra do Jogo" (2015), "Tempo de Amar" (2018), "Éramos Seis" (2020) e a série "Hebe" (2020). Mas nunca com perfis de maior importância. Já está mais do que na hora de algum autor escalá-lo para um papel de mais destaque e fixo. Fica a dica.
ResponderExcluirBoa matéria, Sérgio!
Gillray, teve participações rápidas que não deu muito destaque de personagem nas novelas, que passou quase despercebido para o publico que não o conhece bem.
Boa noite.
bjos
uma dificuldade enorme de mudar elencos, por isso gosto de tantos autores q modificam elenco como a dupla thelma e duca. e claro, são as que volte e meia não são respeitadas por suas tramas, adiadas, mudadas de horário. é como a chamada do elenco branco de além da ilusão. o autor disse q ia ter diversidade, e o marketing vem e destrói todo um projeto por preconceito. beijos, pedrita
ResponderExcluirEspero que ele consiga um papel maior. Torço tanto para esses atores que persistem no sonho de dar vida a arte.
ResponderExcluirConfesso que não sabia! Obrigada pela partilha!
ResponderExcluirBjxxx
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Não apenas Gillray Coutinho, mas também muitos outros intérpretes merecem mais oportunidades na televisão, integrando o elenco principal de uma obra do início ao fim.
ResponderExcluirGuilherme
Olá, Sérgio!
ResponderExcluirAinda não conhecia esse ator, mas adorei saber mais sobre o trabalho dele.
Big beijos
www.luluonthesky.com
Mt obrigado, Fatyma.
ResponderExcluirGostei do comentario, Pedrita.
ResponderExcluirTb, chaconerrilla.
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