Logo no primeiro capítulo ficou perceptível uma correria das autoras. A primeira fase, com o trio protagonista ainda na infância (na década de 80 em uma clima inspirado no auge do "Balão Mágico"), durou apenas um bloco e logo a trama migrou para 1990. A pressa resultou na construção rasa do romance dos mocinhos, Manu (Isabelle Drummond) e João (Rafael Vitti). O próprio conflito em torno do término traumático da Patotinha Mágica soou raso para quase seis meses de folhetim.
No entanto, Izabel e Paula tinham uma carta na manga: a armação de Jerônimo (Jesuíta Barbosa) para incriminar João pela morte acidental de Nicole (Bárbara França) e com isso conseguir se infiltrar na poderosa família Ferreira Lima.
Como o playboy Quinzinho (Caio Paduan) precisava se livrar da acusação de assassinato, após a discussão com a amante, o vilão agiu rápido e conseguiu matar dois coelhos com uma cajadada só: destruiu a vida do irmão que tanto odiava e ainda se tornou uma figura importante na recém-inaugurada Pop Tv. Embora toda a situação tenha sido desenvolvida de forma nada crível, havia um conflito atrativo para prender a atenção.
A questão é que o único elemento relativamente construído na novela é esse. O resto se resume apenas a um amontoado de personagens deslocados e sem história. O mais grave, inclusive, é que os próprios perfis envolvidos na trama central se mostram sem conflitos. Três anos se passaram e João conseguiu sua liberdade por bom comportamento. Uma vingança contra o irmão estaria a caminho, correto? Errado. O mocinho saiu e está em busca de um emprego. Conseguiu fazendo parte dos "Tigres Siberianos", um grupo de dançarinos sensuais formado por Lidiane (Cláudia Raia), e agora virou diretor de um programa novo de Manuzita. Seu romance com Manu, por sinal, nem desperta torcida, pois não houve construção. E é uma lástima ver uma atriz talentosa como Isabelle Drummond na pele de uma mocinha que não tem um drama para chamar de seu. A personagem é uma fracassada que sempre se dá mal como atriz e agora emplacou como apresentadora, mas e daí? Até mesmo sua aproximação com Jerônimo, resultando em um "namoro", soou forçada.
O próprio vilão de Jesuíta Barbosa ainda não disse a que veio. Vendido pelas escritoras como um tipo complexo, Jerônimo tem se mostrado um sujeito que só pensa em si e não consegue se apegar a ninguém. Sua relação quente com Vanessa (Camila Queiroz) era um dos atrativos das primeiras semanas e o casal tinha tudo para roubar a cena. Isso se ao menos ele demonstrasse algum sentimento por ela para expor um lado mais humano. Mas o rapaz a traiu pouco antes do depoimento da pilantra que incriminou João. Todavia, essa traição até poderia render uma boa reviravolta na trama. Afinal, o retorno de Vanessa foi maravilhoso. A 171 retornou milionária e noiva de um poderoso duque, vivido por Tarcísio Filho. A vilã voltou para se vingar do ex-comparsa e conseguiu tirá-lo da Pop Tv. Galdino (Gabriel Godoy) também conseguiu assustar o ex-parceiro com ameaças a respeito da armação com João. Mas, em menos de uma semana, os dois já estão atrás de Jerônimo novamente. O duque tirou tudo de Vanessa e agora a picareta é novamente comparsa do "ex- atual". Ou seja, a passagem de tempo de três anos, teoricamente, não serviu para nada. O núcleo voltou ao que era.
E os capítulos das últimas semanas não vêm apresentando qualquer história. São cenas soltas e quase sempre voltadas para personagens protagonizando situações esdrúxulas. Esquetes constrangedoras. Em uma referência ao caso do "Verão da Lata" ---- quando em setembro de 1987 foram encontradas 18 latas, semelhantes às encontradas em supermercados para vender leite em pó, boiando ao litoral do município de Maricá e recheadas, cada uma, com 1,5 kg de maconha -----, Patrick (Klebber Toledo) encontrou um vidro imenso de doce de leite alucinógeno no mar e Galdino também aproveitou a descoberta vendendo sonhos com o recheio "mágico". Foram quase três capítulos inteiros mostrando todos os personagens drogados. No início até divertiu, mas dedicar esse tempo todo só para isso deixou claro que há falta de trama em "Verão 90". E vale ressaltar que nem todos os telespectadores têm noção da referência.
A única situação que apresenta uma construção atrativa é o romance de Diego e Larissa. Sérgio Malheiros e Marina Moschen têm uma ótima química e o casal é o melhor da novela. É um romance que vem tendo um bom desenvolvimento e atualmente é o único ponto a favor da história. Embora as autoras tenham falhado feio na separação do casal em virtude do 'método' utilizado ---- o mesmo clichê que separou João e Manu (o rapaz influenciado para largar o amor de sua vida porque sua condição a prejudica) ----, os atores sempre se destacam em cena e despertam torcida. Porém, infelizmente, é um ponto fora da curva. Porque no geral a produção vem decepcionando muito. Até mesmo a questão da década de 90 se perdeu. Várias referências são mais dos anos 80 e a falta de cuidado da direção salta aos olhos. O próprio vestido de noiva de Larissa nada tinha de 1993 e vários elementos dos cenários são visivelmente modernos. O diretor Jorge Fernando chegou a declarar na coletiva que não se preocuparia em apagar um poste não condizente da época em uma externa, por exemplo ---- e até tem razão ----, mas não precisa exagerar. Há uma falta de cuidado em tudo. E as sequências também são muito mal editadas, especialmente as visões grotescas da vidente Madá (Fabiana Karla), que são sempre jogadas no ar de forma amadora.
Não por acaso, segundo vários veículos, Humberto Martins pediu para sair da produção. E basta observar a condução de Herculano para entender a motivação do ator. O personagem parecia promissor e suas cenas com Claudia Raia no início divertiam. Mas o romance com Janaína (Dira Paes) foi apressado demais, o relacionamento com a ex desequilibrada (Débora Nascimento fraca no papel) nunca rendeu boas cenas e o diretor parece perdido no folhetim. Não só ele. Vários atores estão desperdiçados, como Cláudia Ohana (Janice), Jeniffer Nascimento (Kika), Alexandre Borges (vivendo pela enésima vez o galinha de meia idade), Val Perré (Otoniel), a própria Isabelle Drummond, entre outros. Nem vale citar o exagero na composição de vários papéis, pois os tipos são mesmo caricaturais e é a linha que Jorge Fernando resolveu adotar. Tanto que não teria problema se uma boa história estivesse sendo contada.
"Verão 90" teve um início empolgante, mas Izabel de Oliveira e Paula Amaral parecem perdidas na condução da trama. A sorte é que a audiência está boa e crescendo. Portanto, o grande público parece gostar desse enredo que foca mais em situações muitas vezes voltadas exclusivamente a danças avulsas, esquetes sem propósito ou cenas de pastelão que não fazem parte de qualquer narrativa. Mas é uma pena ver uma produção ambientada nos anos 90 sem uma história com início, meio e fim. Os capítulos têm parecido viagens psicodélicas, onde o telespectador é o usuário do tal doce de leite.
Só agora você conseguiu tempo pra fazer texto sobre essa novela, né! Depois que tantas estreias e encerramentos acabaram. kkkkkk E endosso tudo!
ResponderExcluirKkkkkkkkk amei esse final! Tava esperando esse texto. Depois volto pra comentar com calma.
ResponderExcluirHAHAHAHA QUANDO EU VEJO EU TAMBÉM ME SINTO EMACONHADO DEMAIS!!!!
ResponderExcluirDetalhou com precisão a situação dessa novela que se vale de ser "despretensiosa" e parece usar isso como desculpa para não admitir os erros nas referências temporais e sobretudo na condução das próprias tramas, Sérgio. Bem fiz eu em desistir desse folhetim exatamente 2 meses e 19 dias antes da estreia. Creio que o visto nos capítulos de "Verão 90" deve constranger até mesmo os nascidos na década de 1990 como eu e talvez algumas poucas pessoas nascidas até meados da de 2000. Que venha "Bom Sucesso" em 23 de julho próximo para ao menos deleitar os telespectadores com uma história que possa cativá-los e encantá-los sem precisar apelar para (tantas) micagens e gracinhas apenas com o intuito de arrancar risos deles e ter status de "divertida".
ResponderExcluirGuilherme
O engraçado é ver gente que fala dos circos do Walcyr exaltando esse circo dos horrores.
ResponderExcluirAi meu Deus, vcs não tiram o nome do Walcyr da boca, né. Isso é tão zzzzzzzzzzz...
Excluiro q mais me incomoda é a cópia de vale tudo. dira tinha um quiosque na praia, ninguém é pobre com quiosque na praia. ok, não é rica, mas vive confortavelmente. então aquele veio de baixo é fake. e concordo. não há mais trama. adoro a ideia da pop tv e é o q tem me melhorzinho. a manu de fusca tb é bonitinho. mas o resto é novela velha. de novo os negros são caricatos e pobres. ou suporte de elenco. a história da moça da lambada é o clichê do clichè. péssimo. repleta de pré conceitos é um show de horrores. não aguento 5 minutos e já estou zapeando. mas minhas amigas amam. beijos, pedrita
ResponderExcluirQuem assistiu Vale Tudo sabe que Verão 90 é só um cospobre do novelão lendário.
ExcluirSérgio, relatou a novela com a perfeição que lhe é peculiar...
ResponderExcluirParecia divertida, mas parece um pouco truncada...
Dá muita pena ver a ex-Emília neste papel tão fraquinho para ela...
Sempre muito astuto amigo, parabéns!!
Um grande beijo e uma semana maravilhosa!! :))))
Pelo visto essas autoras só acertaram com Cheias de Charme. O padrão delas é Geração Brasil e essa mesmo...
ResponderExcluirEu Gosto da Novela acho divertida , Fora que as outras novelas são Orfãos da Terra e o sétimo guardião . Tosco por Tosco prefiro Verão 90
ResponderExcluirAs novelas da globo estao péssimas , hoje no órfãos da terra o Jammil partiu uma barra de ferro no chute e depois dirigiu amarrado 😆 com certeza vai estar nos vingadores ultimato
ResponderExcluirEu só assisti o começo da novela e vi que só era bom por causa da nostalgia dos anos 80/90, mesmo. Meu namorado ama a novela, mas acho que seja mais porque ele viveu a adolescência nos anos 90.
ResponderExcluirAssino embaixo. Comecei a assistir porque achei que falaria dos maravilhosos anos 90, com altas referências mas o que se tem é uma novela de esquetes que leva nada pra lugar nenhum. Um desperdício de vários atores e atrizes talentosos. Assisti por algum tempo e abandonei.
ResponderExcluirSó o casal carismático Diego e Larissa não são o suficiente para me prender.
Bom, infelizmente era de se esperar que aos poucos essa novela fosse se mostrar completamente sem rumo, mas não que chegasse ao ponto em que se encontra. O que mais espanta é ver gente defendendo com o argumento de que a novela não é para ser levada a sério. Isso é só pra não assumir a 'zorra' que a novela virou com várias sequências constrangedoras. Não querem dar o braço a torcer.
ResponderExcluirOlá Sérgio! Voltei como disse que faria até porque eu estava mesmo esperando esse texto que disse bem o que penso.
ResponderExcluirVamos lá muitas pessoas acham que a novela é boa por causa da audiência, mas uma coisa não tem nada haver com a outra como bem sabemos. O que me remete o seguinte fato Espelho da Vida era uma novela na qual eramos obrigados a pensar, trabalhar o tico e teco e não é que as pessoas sejam burras não é nada disso, porém às vezes rola uma certa preguiça de pensar e isso é com todo mundo. E com Verão 90 o telespectador não precisa se esforçar pra pensar uma vez que as tramas levam de lugar nenhum a nada são como esquetes do Zorra Total e é divertido e caricato, ou seja, pra quem esta com a mente cansada, estressada, preocupada é uma válvula de escape. Não estou dizendo isso pra defender a novela é só uma observação e adicionamos a isso o saudosismo.
Eu nasci na década de 90 e foi a época que eu fui criança tanto que na abertura tem algumas referências que eu tenho da infância, mas tem outras coisas que eu não sei porque eu era um bebê na época e o que me fez me interessar pela novela a princípio foi isso e eu achei que o começo foi até promissor, mas depois...
Agora vamos destacar alguns pontos.
Parece que não estão encontrando um equilíbrio no ritmo da narrativa. Reclamaram muito do ritmo lento de Espelho, Tempo de Amar entre outras histórias e o público está mesmo com uma certa pressa porque existe uma infinidade de estímulos ao contrário de antes que essa era uma das poucas opções de entretenimento as vezes até a única e aí alguns autores tem essa necessidade de atropelar a estória correndo em momentos que se deve caminhar um, bom exemplo, disso que você tanto crítica e com razão são os casais da trama com exceção de Diego e Larissa que é o único que se salva. Todos os outros se viram e estavam se pegando imediatamente e pior alguns até ja trocando juras de amor eterno. Jerônimo e Vanessa tem muita química, porém eu não consigo mais torcer por eles e não por serem vilões, mas algumas coisas foram estragadas. Não são um casal que tem necessidade de ser o parzinho fofo são um casal de conveniência e atração sexual não é o casal apaixonado que luta pra ficar junto e a gente gosta por isso, mas eu vejo que esse casal tbm foi negligenciado a química continua ótima, mas o fato da história girar em círculos acaba prejudicando...
PS: O comentário continua abaixo
Parte 2:
ResponderExcluirÉ essa falta de história e conflito que os prejudica e não só eles, mas muitos outros personagens.
E aí entramos no ponto crítico. Qual é a história da novela? História precisa de conflito, mas conflitos convincentes. Outro dia aqui em casa alguém questionou porque a Mercedes perseguia tanto a Janaína porque isso não fazia muito sentido e de fato as motivações da Mercedes são fracas na nossa concepção, por outro lado, tivemos um forte conflito jogado no lixo que seria a prisão do João e uma possível vingança acho que todo mundo estava esperando isso e assim algumas pessoas talvez não tenha essa percepção mas tudo o que acontece dentro de uma trama possui alguma finalidade. Você não joga uma situação ao vento e ver no que vai dar. Não é assim. Eu olho pra essa situação do João e penso: Qual foi o propósito disso? Ahhh serviu pro Rogê ficar de boas com os Ferreira Lima. Ok, mas e aí aconteceu o que? Nada! Não aconteceu nada. Porque não aconteceu nada porque deveríamos ter uma reviravolta com a saída do João da cadeia, mas aconteceu o que? Nada!
Outra situação que poderia render uma reviravolta era o retorno de Vanessa ela poderia se vingar do Rogê e dos outros, mas aconteceu o que? Nada! Um grande nada porque as coisas voltaram a ser como eram antes.
Mais uma situação jogada no vento, como todas as outras. O caso do doce de leite serviu pra que? Nada! Pode até ter arrancado algumas risadas (teve gente que achou engraçado) mas pro enredo serviu pra quê? Pra nada! Os tigres siberianos? Novamente não serviu pra nada foi apenas pra se fazer uma referência aos gogo boys assim como o doce de leite foi só pra se fazer uma referência a um fato que nem ocorreu nos anos 90, mas bem antes.
É nítido que não se tem uma história então simplesmente se jogam situações no ar. Situações que são como uma bexiga que fica pulando de um lado pro outro até que estoura ninguém dá a mínima e outra bexiga sobe.
Agora falando dos personagens a maioria não tem um drama pra chamar de seu e o pior não é isso eu não tiro a razão do Humberto porque a maioria dos personagens estão na estaca zero, são personagens que não crescem, não se desenvolvem. Mas abro parenteses aqui nesses últimos capítulos deu a entender que o Quinzinho é um personagem que vai sofrer uma mudança. Veremos. Diz a lenda que toda ação gera uma reação e essa ação é praticada por alguém, mas esse não é o caso de Verão 90 porque ali quase todo mundo está fazendo as coisas na base do improviso. A bexiga caiu na mão do personagem e ele assustou-se deixando a cair e buum.
E ainda falando em personagem eu achei que iria amar o Jerônimo, mas não. Eu pensei que ele fosse alguém dúbio, alguém que faria coisas ruins, mas teria boas nuances, mas não. Ele é totalmente maniqueísta e o Jesuíta tão excelente está estranho, mas isso é a maioria, os tons estão bem acima do normal... Bem diminuíram o tom, porém ainda é algo bem caricato. E fica nítido que é de propósito. E a quantidade de desperdício de atores é grande.
Pra não falar que eu só critico eu gosto da Mercedes ela faz de tudo pra proteger aquela família que ela ama do jeito torto dela, apesar de achar a perseguição a Janaína totalmente desnecessária, embora as duas rendam bons embates.
Diego e Larissa já foi dito é um casal que foi bem construído, possuí drama e conflito, mas agora eu acho que as autoras não vão mais investir neles poderia render bastante com a família da Larissa, mas certeza que não vão usar esse plot.
A dobradinha da Isabelle com a Cláudia. A Manu não tem muita função, não tem um drama no qual ficamos torcendo por ela ou apreensivos, mas ela e a Cláudia juntas é gostoso de se ver.
A trilha sonora... Sim a trilha sonora é a melhor coisa dessa novela. Palmas pra trilha sonora que é a verdadeira protagonista desta trama. Dá vontade de dançar o tempo todo e o melhor nem precisa de doce de leite batizado.
O que seriam os anos 90? Não mudou muita coisa de lá pra cá. Tirando a tecnologia, os carros... A moda não tinha nada de marcante e é dificil reproduzir tanto que parece hoje em dia mesmo, seria melhor se a novela se passasse nos anos 80 que foram marcantes DE VERDADE.
ResponderExcluirSim, Mateus....
ResponderExcluirMt obrigado, Guilherme!
ResponderExcluirVerdade, anonimo... kkkk
ResponderExcluirAdorei o comentário, Pedrita.
ResponderExcluirPois é, Adriana, Isabelle está ótima, mas o papel é ingrato...
ResponderExcluirPelo visto sim, anonim...
ResponderExcluirOk, anonimo.
ResponderExcluirMalhação e a das seis estão boas, Fabio.
ResponderExcluirE nem retratam a época como foi, anonimo...
ResponderExcluirAssino embaixo, Mari!
ResponderExcluirSim, anonimo. Isso não existe. Não deve ser levada a sério, mas enredo precisa ter e não tem, muito menos referências verdadeiras aos anos 90...
ResponderExcluirLeitora, onde eu assino??? Seus dois comentários foram excelentes e realmente não tem nem como dizer que história está sendo contada porque não existe. É tudo um bando de cena avulsa sem propósito. Demorei pra fazer o texto porque tava com muita estreia e encerramentos, mas finalmente consegui. E os seus "nadas" resumiram bem o que penso.
ResponderExcluirVerdade, anonimo, mas eles nem se preocupam em colocar referências reais dos anos 90, ainda que pooucas...
ResponderExcluirSoube ser sem história eu até concordo, mas a novela Tem sim referências aos anos 90.como os equipamentos ,os carros , uso do orelhão ,uso do fax a lambada as músicas ,os vídeos que passam entre as cenas. Concordo que falta um fio condutor e que a história da Patotinha não durou mais do que um dia ,mas não é uma novela tão ruim.As próprias autoras disseram que a história é uma grande brincadeira ,é uma homenagem os anos 90 com algumas situações e algumas referências.Sobre os figurinos não acho que estejam tão desatualizados eu mesmo tenho fotos dos anos 90 que existia normalmente minha família também e os penteados eram normais parecidos com os de hoje a novela Por Amor está aí Para comprovar isso.No mais é uma novela divertida concordo que falta um fio condutor mas o principal da novela é a nostalgia tanto que ela está com uma audiência ótima e compre bem o seu objetivo de entreter pelo menos na minha opinião.
ResponderExcluirVi o primeiro capítulo. no final, com o reencontro do "casalinho" na praia e o reconhecimento instantaneo (mais a falta e química) decidi que não ia ver mais. Percebe-se a milhas quando a globo não dá nada, só uma fórmula repetida.
ResponderExcluirE o Jorge Fernando... quantos folhetins ele já dirigiu da mesma maneira? Sem nexo, só patetice por patetice? A Claudia Raia a repetir um papel exagerado de perua... Não é só o mesmo, é o mesmo COM as mesmas pessoas.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA desconstrução do personagem do Jeronimo é simplesmente patética. Ele perder tudo da forma que perdeu é digno de um idiota, não de um vilão que chegou aonde chegou. A inteligencia quase james bondiana do João, também é um contraposto que não condiz com o personagem. Um mocinho que tem sede de vingança desde de que era criança, deixa o personagem do Vitti, mais com cara de invejoso do que de justiceiro. A quantidade de personagens fracassados também impressiona. Parece que ninguém se dá bem naquela realidade... A sub-trama do Duque foi o começo do fim, se eu fosse o Meira Jr. jamais me prestaria a aceitar um papel tao patético. Falando em papel pífio, o da Cláudia Ohana bate recorde, simplesmente difícil de engolir. Gostei da novela no início mas tá cada vez mais difícil conseguir terminar de assistir.
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