Pelo contrário. A atriz teve a sorte de ganhar um perfil muito bem construído por Marcos Berstein, inspirado na personagem homônima do romance "Orgulho e Preconceito", da escritora inglesa Jane Austen. Elisabeta Benedito é uma protagonista ativa, à frente do seu tempo (licença poética bastante válida, levando em conta o ano que se passa o enredo: 1910), corajosa, leal aos seus amigos e enfrenta seus inimigos de igual para igual. Embora reúna características que até poderiam resultar em um ar de superioridade, a filha mais velha de Ofélia (Vera Holtz) esbanja simpatia.
Nathalia Dill sempre esteve muito à vontade no papel e desde a estreia da novela vem protagonizando várias cenas merecedoras de elogios, tanto dramáticas quanto cômicas. Sua química com Thiago Lacerda (Darcy Williamson) é perceptível e sua sintonia com Agatha Moreira (Ema), Pâmela Tomé (Jane), Anaju Dorigon (Cecília), Chandelly Braz (Mariana) e Bruna Griphao (Lídia) resulta em sequências sempre delicadas.
Os embates da mocinha com Susana e Lady Margareth também merecem menção, destacando a ótima parceria da atriz com Alessandra Negrini e Natália do Vale (com quem contracenou no primeiro capítulo de "Êta Mundo Bom!", em 2016).
A intérprete conseguiu diferenciar Elisabeta de suas quatro mocinhas anteriores. E não era um desafio fácil. Mas não há dúvida que a atual heroína de Nathalia é a melhor de sua carreira até o momento. Elisabeta é um perfil carismático e inteligente. Não cai em armações bobas e não demora em descobrir os planos dos vilões, além de lutar sempre pelos seus objetivos, entre eles seu grande amor, sua família e seu trabalho. O autor foi muito feliz na composição da personagem e a atriz aproveitou. Não tem como não torcer por ela. Ainda faz questão de ajudar seus amigos, mesmo passando por problemas.
A primeira mocinha de Nathalia foi a Santinha, em "Paraíso", remake de Benedito Ruy Barbosa, exibido em 2009. A personagem representava o oposto de tudo o que tem sido visto na atual trama. Chorona, passiva e retraída, a menina vivia praticamente presa em casa pela mãe religiosa e raramente conseguia ter algum momento com Zeca (Eriberto Leão), o homem de sua vida. A novela se arrastou do início ao fim e foram poucos os acontecimentos relevantes. Tanto que o público só teve o direito de ver o casal junto nos minutos finais do último capítulo. Haja paciência. Ainda assim, a atriz convenceu no papel.
Já a íntegra Viviane foi uma mocinha bem escrita por Elizabeth Jhin em "Escrito nas Estrelas", exibida em 2010. Nathalia novamente brilhou e sua química com Humberto Martins (Ricardo, o amor do presente e de outra vida) e Jayme Matarazzo (Daniel, o amor que se foi em um acidente) era visível. Ainda assim, a novela teve uma barriga ---- período sem conflitos relevantes ---- que a prejudicou da metade para o final e o conflito da personagem com o espírito de Daniel cansou. A outra heroína da atriz foi a Laura, em "Alto Astral", novela de Daniel Ortiz, exibida em 2014. O bom desempenho da atriz mais uma vez se fez presente e o entrosamento com Sérgio Guizé (Caíque) era tanto que ultrapassou a ficção. O casal agradou e o folhetim era bem agradável. Mas não foi um papel marcante.
A quarta mocinha de Nathalia veio em 2016 com "Rock Story", ótima novela de Maria Helena Nascimento. E a intérprete trabalhou por um tempo em dose dupla: deu vida a gêmeas, uma boa e outra má, fazendo jus ao clichê do gênero. Ela se destacou nos dois papéis, mas poderia ter rendido muito mais na pele da vilã Lorena. A autora não aproveitou a personagem e a matou quando a bandida tinha tudo para se destacar. Enquanto Júlia foi uma mocinha sem muitos conflitos, uma vez que sua relação com o roqueiro Gui Santiago (Vladimir Brichta) não apresentou grandes desdobramentos ou maiores empecilhos. Ou seja, é inegável que a atual heroína é a mais cativante da atriz.
"Orgulho e Paixão" se aproxima do seu final, o que é uma pena. No entanto, o desenvolvimento recheado de dramas e boas viradas envolvendo Elisabeta Benedito e seus amigos foi um dos muitos êxitos do folhetim de Marcos Berstein. Nathalia Dill ganhou sua melhor mocinha e a partir de agora seria bom vê-la em tipos mais diferenciados, deixando a personagem clássica de Jane Austen como um fechamento de ciclo vitorioso. Fica a dica.
Nathalia Dill é sem duvidas uma das melhores atrizes de sua geração!
ResponderExcluirLogo de inicio deu pra perceber que Elisabeta seria uma boa personagem. A atriz,talentosa,brilhou mesmo,segura no papel da protagonista.
Nathalia precisa urgente de um papel de destaque em uma novela das nove,já passou da hora a muito tempo. E todos os elogios para o desempenho dela em Orgulho e Paixão é pouco,ela foi responsável por muitos dos melhores momentos,teve química praticamente com o elenco inteiro e,teve uma imensa torcida na internet.
Ela fecha mais um trabalho com destaque e merecidos elogios. É uma das novas grandes atrizes <3
Gostei de sua materia Sergio Santos.Tudo que essa moça faz encanta. Gosto muito do trabalho dela. Discreta, educada e profissional.Pude ver todos os filmes no qual ela participou e gostei bastante, e também no teatro. Ela emenda muitos trabalhos mas o talento e vibe dela na tv são ótimos. Quero que continue emendando, assim como outros artistas que estão aí emendando também, ( e não tenho nada contra). Ela merece destaque numa novela de horário nobre, já passou da hora de ser reconhecida pelo talento e profissionalismo que possui.
ResponderExcluirConcordo plenamente. Acho que Elisabeta foi a melhor mocinha dela e deveria parar por aí. Chega de heroína. Agora vilãs, tipos cômicos ou complexos. Cinco mocinhas já estão de bom tamanho.
ResponderExcluirDiscordo que seja a melhor mocinha, pra mim foram Viviane de Escrito Nas Estrelas e Júlia de Rock Story, bem como os casais em questão. Sua parceria com Vladimir Brichta é inegavelvemente a melhor Concordo que ela precisa deva parar por aí! Mas não depende só dela. E sim, a autora matou a chance dela arrasar como Lorena,
ResponderExcluirDanuza Rangel
A minha preferida foi a Júlia de Rock Story. Pelo ao menos eu simpatizei mais com ela.
ResponderExcluirNossa eu amava a Santinha! Inclusive a colocaria empatada com Elisabeta. De resto, concordo com os elogios à Nathalia. Ela arrasa como mocinha, inclusive, seu papel mais fraco foi justamente uma coadjuvante, a Débora em Avenida Brasil. Falando em Débora, a de Malhação foi uma estréia ótima, e concordo que após cinco mocinhas seria bom vê-la de volta à vilania. Nathalia já mostrou sua versatilidade e é uma exceção, pois mesmo emendando trabalhos não fica com a imagem saturada, porque compõe muito bem suas personagens, diferenciando-as umas das outras. Fecha essa linda novela com chave de ouro, mais um excelente trabalho no currículo. Uma atriz em franca ascensão e uma das melhores de sua geração.
ResponderExcluirEu achei tão chata quanto as outras.
ResponderExcluirmesmo quando elogio nao perde a chance de criticar, todas as mocinhas da atriz foi marcante, Elisabeta não foi e nem é a unica mais cativante, todas foram cativantes e bem construidas, mas o que esperar de um baba ovo de atores teen. A Santinha voce só critica porque odeia o benedito ruy barbosa, isso nem é novidade kkkk, mas a audiencia da epoca mostrou que todos gostava mesmo sendo arrastado, isso doe muito em você não é? e ainda vive reclamando que Gui e Julia não tinha conflitos mas fica babando Ema e Ernesto que ficavam a novela toda naquela cama transando, isso que eu chamo de conflitos kkkk. E aquela fuga do Ernesto só serviu pra ele e Ema ficarem transando mais naquela ilha kkkk. E nao duvido nada que você ja esteja babando e implorando pro seus atores teen estarem na nova novela da rosane e do paulo kkkkk
ResponderExcluirOlá Sérgio!!
ResponderExcluirÓtimo texto, parabéns. Um dos muitos méritos de Orgulho E Paixão é justamente os mocinhos inteligentes e carismáticos, algo raro de se encontrar hoje em dia. E Elisabeta e Darcy cumprem esses requisistos com folga.
Confesso que quando ouvi falar que ela seria a mocinha da novela fiquei com um pouco de receio porque ela havia acabado de sair de um papel muito parecido em uma novela que eu adorei; uma nova empreitada poderia significar mais do mesmo. Felizmente, eu estava completamente enganada e Nathalia Dill defendeu Elisabeta com muita competência e de um jeito único, diferenciando-a da Júlia ou de qualquer outra mocinha. Aliás, concordo que Elisabeta é a melhor protagonista dela, mas a coloco em pé de igualdade com a Viviane (um personagem difícil quando ela era menos experiente) e só um pouco a frente da Júlia (que tinha alguns bons conflitos que só não renderam o que poderiam render, além de formar um par lindo com o Gui). E apesar de ser lenta, eu gostava muito de Paraíso e achava a Santinha uma boa personagem (pelo menos na maioria do tempo... rs).
E, pra finalizar, eu queria fazer uma menção honrosa a uma personagem que não era mocinha, mas roubou o posto por um tempo: a Doralice de Cordel Encantado. Ela era forte, determinada, se vestiu de homem pra ajudar seu amor e ainda fomava um casal maravilhoso com o príncipe Felipe (Jayme Matarazzo)! Era impossível não gostar dela!
No mais, é isso. Abraços!!
Sérgio, meu querido.
ResponderExcluirAcho que já comentei aqui que eu torci o nariz quando a Globo cravou a Nathalia Dill para viver uma personagem que eu amo da literatura inglesa.
Além de amar a heroína do livro, ainda pesava a questão de, no cinema, a Elizabeth Bennet ter sido defendido pela Keira Knightley.
E tinha o fato também de não curtir muito o trabalho da Dill. Mas bastaram alguns capítulos pra atriz me ganhar de vez. rs
A Nathalia conseguiu fazer a Elisabeta que eu imaginava: solar, fofa, mas forte ao mesmo tempo, como é a Lizzy da Austen.
Fora que é uma personagem extremamente bem escrita. É impossível você não torcer pelos sonhos dela, por seus amores, por sua relação com as irmãs. ;)
Até mais, querido!
Ela é ótima msm, anonimo.
ResponderExcluirObrigado, anonimo.
ResponderExcluirPois é, Andressa, agora já chega.
ResponderExcluirEu achei Elisabeta com um enredo mil vezes melhor que Julia, Danuza. E Viviane eu tb adorei, mas a novela teve uma barriga da metade pro final que prejudicou a trajetória dela.
ResponderExcluirTudo bem, anonimo.
ResponderExcluirNossa, Malu, eu nao suportava aquela Santinha. Passou a novela toda chorando e se lamentando, trancada num quarto, e só teve seu momento feliz nos últimos 3 minutos do ultimo cap. Achei a novela, aliás, insuportável...kkkk
ResponderExcluirTudo bem, anonimo.
ResponderExcluirVc é muito babaca, anonimA, e eu sei quem vc é. Continue me prestigiando e o sucesso de Erma foi o seu ódio, né. E supera o tombo arliza, fofa. Parece DOENÇA. kkkkkkkk
ResponderExcluirAh, anonimo, a Nathalia Dill tem 67 anos, né??? Que moral vc tem pra falar em fã de ator "teen"???? Agatha e ela tem idades parecidas, sabia sua besta???? kkkkkk
ResponderExcluirBeijão, Germana!!!
ResponderExcluirEu tb adorei, Vanessa!!!! Bjssss
ResponderExcluirNathália Dill tesão demais dava tudo pra lamber dos pés aos cabelos trepar com ela o tempo todo,.homenageio muito essa tesão princesa da Nathália Dill comigo ou essa tesão da Nathália Dill transando com velhos, todos os velhos machos da minha família um de cada vez
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