quinta-feira, 17 de novembro de 2016

"MasterChef Profissionais" expõe a longevidade do formato tão explorado pela Band

No dia 4 de outubro estreou o "MasterChef Profissionais", menos de dois meses depois do término da terceira temporada do "MasterChef", que durou quase seis meses. A nova versão do reality culinário, como o próprio nome diz, é composto somente por cozinheiros experientes, onde o nível da disputa é bem maior. Mas, apesar da leve mudança, não deixa de ser mais do mesmo. E a grande questão era uma só: a Band estaria desgastando o formato? Pois o imenso sucesso da atual fase apenas expõe que esse programa tem uma longevidade invejável, por mais que a emissora esteja mesmo abusando de sua exibição.


A atual edição não demorou para apresentar índices expressivos de audiência, ao contrário das temporadas anteriores, que começaram de forma mais 'tímida' nos números. A atração chegou até a liderar, deixando a série "Supermax" e o "Jornal da Globo" para trás. Ou seja, o público aprovou o reality e não se cansou nem um pouco dele, pelo contrário. Mesmo com um intervalo muito curto entre uma temporada e outra, a competição mantém o interesse do telespectador, se firmando como a galinha dos ovos de ouro da Band.

A emissora, inclusive, agora só tem esse programa para se apoiar. Afinal, abriu mão dos direitos do Campeonato Brasileiro e dos jogos estaduais, deixando toda a equipe de jornalismo esportivo apreensiva. A estreia do "X Factor", que seria um novo produto para atrair público, ainda decepcionou, apresentando jurados equivocados e candidatos fracos.
Portanto, a responsabilidade recai sozinha para o "MasterChef", que consegue cumprir o que promete, honrando as expectativas até então ---- as três temporadas foram ótimas e a versão "Júnior" se mostrou outro acerto, embora a sua continuidade tenha sido cancelada.

Agora, com a fase "Profissionais", a atração se mostra tão boa quanto as edições anteriores, mas apresentando um nível de competitividade bem mais elevado, onde a guerra de egos está presente o tempo todo. Dário, Dayse, Fádia, Ivo, João, Marcelo, Priscylla, Luiz Filipe, Rodrigo, Izabela, Ricardo, Izadora, Fernanda e Eliane são os participantes selecionados e desde o primeiro programa ficou claro o quanto eles tentam provar que são realmente bons. Ao contrário da versão 'amadora', não houve a etapa da seleção, onde os jurados provam pratos e escolhem quem entra para o reality. Desta vez todos já haviam sido escolhidos através da produção.

Há também outra leve diferença nesta versão: há um vestiário, onde todos vestem suas domas enquanto conversam sobre a disputa e provas. É uma espécie de "Big Brother" momentâneo inserido no "Profissionais", ainda que dure muito pouco (nem dois minutos). O restante do formato segue o mesmo, apresentando duas provas por programa, sendo uma a de imunidade e a outra a de eliminação. Paola Carosella, Erick Jacquin e Henrique Fogaça seguem entrosados e afiados, cobrando ainda mais nos cozinheiros profissionais. As provas apresentam um grau maior de dificuldade algumas vezes, embora em outras sigam basicamente a linha das temporadas anteriores.

Entre os participantes que mais se destacaram (e alguns ainda se destacam) para o 'bem' ou para o 'mal' estão o esnobe e arrogante João, que proporcionou alguns conflitos com os jurados e até mesmo com Ana Paula Padrão na hora da sua eliminação (exibida nesta terça - 15/11), o muitas vezes grosseiro Ivo, a desnorteada Priscylla, o compenetrado Luiz Felipe (cuja eliminação foi emocionante e acirrada), a descontraída Dayse e o sempre apreensivo Dário. Vale destacar que a produção selecionou candidatos com personalidades bem diferentes, valorizando a rivalidade e aumentando o nível de tensão na disputa.

O "MasterChef Profissionais" é um sucesso e comprovou mais uma vez que o formato está longe de se desgastar, mesmo a Band o explorando a todo instante. O "MasterChef" é o melhor reality culinário do Brasil com larga vantagem e nunca é cansativo acompanhar a competição, apesar da sua onipresença ao longo do ano, sendo necessário ainda citar a longa duração do programa (mais de duas horas). É algo um tanto quanto inexplicável, mas reflete que a atração caiu no gosto do público.

16 comentários:

  1. Tenho assistido, mas achei todos os participantes desse profissionais pedantes e com o ego tá em cima. Não dá.

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  2. Olá, Sérgio...no início, achei os jurados intolerantes por demais da conta,justamente pelos participantes serem profissionais. Mas o que estou mais gostando mesmo é que eram apenas 14 participantes, agora só 5 e as provas bem mais "exigentes". Sim, participantes com personalidades muito diferentes e por isso,estou torcendo pelo Dário.
    Belos dias,abraços!

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  3. Eu amo esse programa. É a única coisa que presta na Band.

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  4. ah sim, esqueci de responder...a Band não está desgastando o formato,vide o imenso sucesso desta atual fase e a "modelagem" está um pouco diferente do Junior e do amadores, só não pode selecionar candidatos tão fracos como no X-Factor,que o povo desanima...agora sim, belos dias,abraços!

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  5. Eu prefiro o "amador" mesmo, mas esse tb é legal.

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  6. Não degasta porque a cada edição a direção consegue agregar personalidades singulares e marcantes, para o bem ou para o mal. O foco final pode até ser quem cozinha melhor, mas acredito que na hora da montagem do elenco a direção também leva em conta os perfis e personalidades dos competidores para assim formar um grupo heterogêneo composto de personalidade distintas. Por enquanto eles têm acertado, essa edição está ótima.

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  7. Concordo com a crítica. É algo inexplicável pq tudo o que a Band faz propicia um desgaste, mas não desgasta.

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  8. eu gosto muito desse programa. E vejo o quanto ele faz sucesso pelos comentário no Twitter. O povo gosta mesmo do programa.

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  9. Sérgio, eu gosto de realitys culinários, então sou suspeita em falar. O meu preferido é o Que Seja Doce, da GNT, onde as disputas são diárias. o The Taste Brasil ainda gosto mais do que o Masterchef, embora ambos sejam interessantes. Abraços!

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  10. São mesmo, Jãnio, mas o programa segue ótimo.

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