Entre as muitas qualidades de "Sete Vidas", o bom ritmo se configura como uma das principais. Lícia Manzo conta sua história sem qualquer tipo de enrolação, ao mesmo tempo que consegue valorizar cada diálogo, cada momento e cada situação vivida pelos seus personagens. Ou seja, é uma novela que não tem um ritmo alucinante, mas apresenta vários acontecimentos diariamente. E, com o folhetim chegando praticamente na metade (ficará cerca de quatro meses no ar), a grande virada da trama aconteceu recentemente com a volta de Miguel (Domingos Montagner).
A razão para este retorno foi alheia à sua vontade, afinal, era uma questão de vida ou morte. Mais um filho do protagonista foi 'achado' e o rapaz corria sério risco de falecer porque precisava urgentemente de um transplante de fígado. Graças ao esforço de sua mãe (Beatriz - grande Lígia Cortez), Felipe (Michel Noher) conheceu Pedro (Jayme Matarazzo), Júlia (Isabelle Drummond), Laila (Maria Eduarda de Carvalho), Bernardo (Ghilherme Lobo) e Luis (Thiago Rodrigues) e logo se afeiçoou a esta 'nova família'. Mas, após a felicidade de ter encontrado vários irmãos, a decepção se fez presente depois que nenhum foi compatível para a doação de parte do órgão. Foi o estopim para a chegada de Miguel.
O navegador, incentivado pelo melhor amigo Lauro (Leonardo Medeiros), deixou a covardia de lado e resolveu voltar para salvar a vida deste novo filho. O retorno do personagem mais importante da trama provocou a mais aguardada virada de "Sete Vidas" e proporcionou uma sucessão de cenas dramáticas, muito bem interpretadas por todos os integrantes do ótimo elenco.
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quinta-feira, 30 de abril de 2015
terça-feira, 28 de abril de 2015
Com merecidas homenagens e emocionantes lembranças, show dos 50 anos da Globo foi um belo espetáculo
Inaugurada no dia 26 de abril de 1965, às 11 horas, a Globo começou 2015 comemorando seu respeitável aniversário de 50 anos com o especial "Luz, Câmera, 50 Anos". Mas as grandes homenagens foram exibidas mesmo na penúltima semana de abril. Incluindo o show especial, gravado em dois dias (na quarta e na quinta) no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, que foi exibido na noite deste sábado (25/04), um dia antes da data comemorativa 'oficial'.
Resumir 50 anos de história em 90 minutos é humanamente impossível, portanto, é óbvio que muita coisa ficou de fora, tendo a ausência sentida pelo público. Vide os 20 anos de "Malhação", que merecia ter sido citado, assim como o marco da "TV Pirata", além de novelões como "A Próxima Vítima", "Escrava Isaura", "Mulheres de Areia", "Irmãos Coragem", "A Viagem", "Tieta", entre tantos outros estrondosos sucessos. Porém, apesar de vários programas, séries e folhetins terem ficado de fora (o que é compreensível, apesar de triste), o show foi muito caprichado e conseguiu homenagear a trajetória da emissora com competência.
O espetáculo foi dirigido por LP Simonetti e contou com cerca de 800 pessoas, entre artistas e equipe técnica. A plateia toda foi formada por funcionários da empresa escolhidos por sorteio, incluindo os atores/atrizes da casa, obviamente. Fátima Bernardes e Pedro Bial foram os encarregados para a apresentação e narração dos shows, que exibiram uma verdadeira viagem no tempo.
Resumir 50 anos de história em 90 minutos é humanamente impossível, portanto, é óbvio que muita coisa ficou de fora, tendo a ausência sentida pelo público. Vide os 20 anos de "Malhação", que merecia ter sido citado, assim como o marco da "TV Pirata", além de novelões como "A Próxima Vítima", "Escrava Isaura", "Mulheres de Areia", "Irmãos Coragem", "A Viagem", "Tieta", entre tantos outros estrondosos sucessos. Porém, apesar de vários programas, séries e folhetins terem ficado de fora (o que é compreensível, apesar de triste), o show foi muito caprichado e conseguiu homenagear a trajetória da emissora com competência.
O espetáculo foi dirigido por LP Simonetti e contou com cerca de 800 pessoas, entre artistas e equipe técnica. A plateia toda foi formada por funcionários da empresa escolhidos por sorteio, incluindo os atores/atrizes da casa, obviamente. Fátima Bernardes e Pedro Bial foram os encarregados para a apresentação e narração dos shows, que exibiram uma verdadeira viagem no tempo.
segunda-feira, 27 de abril de 2015
Série do "Jornal Nacional" sobre os 50 anos do jornalismo da Globo mesclou bem comemoração e informação
Em meio aos especiais de comemoração dos 50 anos da Rede Globo, o "Jornal Nacional" apresentou uma ótima série (em cinco episódios), que relembrou a história do jornalismo da emissora e os fatos mais marcantes que aconteceram ao longo destes anos. O especial reuniu vários jornalistas renomados da empresa em uma mesa redonda para um debate sobre os acontecimentos, notícias e polêmicas das últimas décadas.
Mediado por William Bonner, o bate papo descontraído contou com a presença de Sandra Passarinho, Fátima Bernardes, Galvão Bueno, Glória Maria, Caco Barcellos, Ernesto Paglia, Orlando Moreira, Pedro Bial, Ilze Scamparini, Renato Machado, Tino Marcos, Heraldo Pereira, Marcelo Canellas, Francisco José, Luiz Fernando e André Luiz Azevedo. Ao todo, foram 16 profissionais que ajudaram a narrar os principais fatos da história, relembrando as matérias jornalísticas que fizeram ao longo dos anos de trabalho na Globo.
Os episódios, inseridos no "Jornal Nacional", tiveram 20 minutos e foram divididos em décadas. O primeiro capítulo abordou o período entre 1965 (ano da fundação da emissora) e 1974. O segundo exibiu fatos marcantes ocorridos entre 1975 e 1984, enquanto o terceiro relembrou principais notícias entre 1985 e 1994.
Mediado por William Bonner, o bate papo descontraído contou com a presença de Sandra Passarinho, Fátima Bernardes, Galvão Bueno, Glória Maria, Caco Barcellos, Ernesto Paglia, Orlando Moreira, Pedro Bial, Ilze Scamparini, Renato Machado, Tino Marcos, Heraldo Pereira, Marcelo Canellas, Francisco José, Luiz Fernando e André Luiz Azevedo. Ao todo, foram 16 profissionais que ajudaram a narrar os principais fatos da história, relembrando as matérias jornalísticas que fizeram ao longo dos anos de trabalho na Globo.
Os episódios, inseridos no "Jornal Nacional", tiveram 20 minutos e foram divididos em décadas. O primeiro capítulo abordou o período entre 1965 (ano da fundação da emissora) e 1974. O segundo exibiu fatos marcantes ocorridos entre 1975 e 1984, enquanto o terceiro relembrou principais notícias entre 1985 e 1994.
sexta-feira, 24 de abril de 2015
Os 20 anos de "Malhação", uma das produções mais longevas da Rede Globo
No dia 24 de abril de 1995, estreava na Globo o que viria a ser uma de suas produções mais longevas: "Malhação". Ao som de "Assim caminha a humanidade", cantada por Lulu Santos na abertura (que virou um dos maiores hits da trama), a história sobre os dramas adolescentes começou a ser contada tendo uma academia como pano de fundo, vide o título do seriado. Juliana Martins e Danton Mello formavam o casal protagonista (Bella e Héricles) e fizeram parte de um elenco que tinha nomes como Carolina Dieckmann, Silvia Pfeifer, Fernanda Rodrigues, Bruno de Lucca (uma criança ainda), Nair Bello, John Herbert, entre outros.
Os autores Emanoel Jacobina e Andrea Maltarolli (também autora da novela "Beleza Pura", falecida em 2009) foram os idealizadores deste tão bem-sucedido projeto voltado para os adolescentes ---- baseado também no boom de academias de ginástica na época ---- e escreveram várias temporadas, incluindo a primeira, em parceria com Patrícia Moretzohn e Marcia Prates. Emanoel, em entrevista ao Jornal Extra, declarou que "Malhação" nasceu em uma oficina de dramaturgia para formação de atores da Globo em 1994. O diretor Roberto Talma (que lamentavelmente faleceu nesta quinta), inclusive, foi quem teve a ideia de transformar algo informal em um seriado, depois que viu vários jovens frequentando uma academia construída perto da Globo.
E foi exatamente o que virou o formato: uma vitrine para novos talentos. Só que os novatos não eram mais vistos, e analisados, apenas pelos diretores da emissora, eram também observados pelo público. Logo na primeira temporada, aliás, surgiu uma das figuras mais marcantes e queridas do seriado: o Mocotó, vivido por um inexperiente André Marques.
Os autores Emanoel Jacobina e Andrea Maltarolli (também autora da novela "Beleza Pura", falecida em 2009) foram os idealizadores deste tão bem-sucedido projeto voltado para os adolescentes ---- baseado também no boom de academias de ginástica na época ---- e escreveram várias temporadas, incluindo a primeira, em parceria com Patrícia Moretzohn e Marcia Prates. Emanoel, em entrevista ao Jornal Extra, declarou que "Malhação" nasceu em uma oficina de dramaturgia para formação de atores da Globo em 1994. O diretor Roberto Talma (que lamentavelmente faleceu nesta quinta), inclusive, foi quem teve a ideia de transformar algo informal em um seriado, depois que viu vários jovens frequentando uma academia construída perto da Globo.
E foi exatamente o que virou o formato: uma vitrine para novos talentos. Só que os novatos não eram mais vistos, e analisados, apenas pelos diretores da emissora, eram também observados pelo público. Logo na primeira temporada, aliás, surgiu uma das figuras mais marcantes e queridas do seriado: o Mocotó, vivido por um inexperiente André Marques.
quarta-feira, 22 de abril de 2015
"Rainha da Sucata": o primeiro sucesso de Silvio de Abreu no horário nobre da Globo
Exibida entre 2 de abril e 26 de outubro de 1990, "Rainha da Sucata" foi a estreia de Silvio de Abreu no horário nobre da Globo. Com o objetivo de substituir o fenômeno "Tieta", a novela teve um início turbulento e sofreu com a repercussão de "Pantanal", estrondoso sucesso da Rede Manchete, escrito por Benedito Ruy Barbosa --- vale lembrar que as tramas não concorriam diretamente. A forte linguagem cômica não foi muito bem aceita e o enredo ganhou alguns elementos mais dramáticos. Aos poucos, a trama foi se acertando e conquistando o público.
Reprisada no "Vale a Pena Ver de Novo" em 1994 e no Canal Viva em 2013, a história abordava a ascensão dos novos ricos e a decadência da elite paulistana, através da rivalidade entre a emergente Maria do Carmo (interpretada pela sempre ótima Regina Duarte) e a socialite falida Laurinha Figueiroa (magistral Glória Menezes). A mocinha e a vilã, respectivamente, honraram o destaque que tinham e as atrizes até hoje são lembradas pelo grande desempenho neste folhetim.
Como acontece em todas as obras do autor, a trama tinha fortes elementos cômicos e uma boa dose de tensão. Maria do Carmo enriquece com os negócios do pai (Onofre - Lima Duarte -, vendedor de um ferro velho) e se torna uma rica empresária, apesar de manter os costumes e hábitos da época que era pobre.
Reprisada no "Vale a Pena Ver de Novo" em 1994 e no Canal Viva em 2013, a história abordava a ascensão dos novos ricos e a decadência da elite paulistana, através da rivalidade entre a emergente Maria do Carmo (interpretada pela sempre ótima Regina Duarte) e a socialite falida Laurinha Figueiroa (magistral Glória Menezes). A mocinha e a vilã, respectivamente, honraram o destaque que tinham e as atrizes até hoje são lembradas pelo grande desempenho neste folhetim.
Como acontece em todas as obras do autor, a trama tinha fortes elementos cômicos e uma boa dose de tensão. Maria do Carmo enriquece com os negócios do pai (Onofre - Lima Duarte -, vendedor de um ferro velho) e se torna uma rica empresária, apesar de manter os costumes e hábitos da época que era pobre.
terça-feira, 21 de abril de 2015
Na pele da sofrida Maria Inês, Christiane Torloni tem seu talento valorizado em "Alto Astral"
Ela tem uma longa carreira (estreou na TV Tupi em 1969) e várias personagens marcantes. Com mais de 25 novelas, muitas participações e várias peças teatrais em seu currículo, além dos muitos filmes que fez, Christiane Torloni é uma das principais atrizes do país. E o autor Daniel Ortiz a presenteou com um grande papel em "Alto Astral", atual novela das sete da Globo, onde ela tem se destacado sempre que aparece.
Maria Inês é uma mulher rica, refinada, dona de um grande hospital, mas muitas angústias a atormentam. Um amor do passado que não pôde ser vivido é seu maior sofrimento, em meio aos conflitos entre seus filhos (ambos adotados) que também lhe provocam sérios aborrecimentos. Ela tem como grande confidente e fiel amigo o mordomo Escobar (Norival Rizzo), homem que ajudou a criar Caíque (Sérgio Guizé) e Marcos (Thiago Lacerda).
A personagem é bem complexa e carregada no drama, o que proporciona para Christiane Torloni cenas que fazem jus ao seu talento. Vale destacar ainda o sentimento de culpa que Maria Inês sente em relação a Úrsula (Silvia Pfeifer), esposa de Marcelo (Edson Celulari) ---- homem por quem é apaixonada e correspondida ----, que ela pensa ser sua melhor amiga (na verdade, a vilã, finge uma doença para não se separar).
Maria Inês é uma mulher rica, refinada, dona de um grande hospital, mas muitas angústias a atormentam. Um amor do passado que não pôde ser vivido é seu maior sofrimento, em meio aos conflitos entre seus filhos (ambos adotados) que também lhe provocam sérios aborrecimentos. Ela tem como grande confidente e fiel amigo o mordomo Escobar (Norival Rizzo), homem que ajudou a criar Caíque (Sérgio Guizé) e Marcos (Thiago Lacerda).
A personagem é bem complexa e carregada no drama, o que proporciona para Christiane Torloni cenas que fazem jus ao seu talento. Vale destacar ainda o sentimento de culpa que Maria Inês sente em relação a Úrsula (Silvia Pfeifer), esposa de Marcelo (Edson Celulari) ---- homem por quem é apaixonada e correspondida ----, que ela pensa ser sua melhor amiga (na verdade, a vilã, finge uma doença para não se separar).
segunda-feira, 20 de abril de 2015
Apesar da final decepcionante, "Iluminados" foi uma boa surpresa do "Domingão do Faustão"
Após várias chamadas terem ido ao ar no começo do ano, evidenciando uma preocupação da Globo em relação ao êxito do formato, estreou, no último domingo de fevereiro (dia 22), "Iluminados", uma nova competição musical do "Domingão do Faustão". Adaptação do quadro alemão "Keep your light shining", a disputa, que chegou ao fim neste domingo (19/04), trouxe sete participantes que se enfrentaram a cada semana no palco do programa.
Todo domingo, sete cantores disputaram uma vaga na final do "Iluminados". O classificado ganhava a disputa do dia e faturava R$ 50 mil. Mas para conseguir esta vitória, o participante enfrentava seus seis adversários cantando por 30 segundos o trecho de uma música, que também tinha partes cantadas pelos demais. Ou seja, todos cantavam a mesma canção em cada rodada. E eram seis músicas por semana. Os sete faziam performances em cima de um círculo, cantando apenas trechos, precisando dar continuidade de onde o colega parava, assim que era iluminado por uma forte luz branca. A ordem de apresentação era definida por sorteio.
Enquanto se apresentavam, o público votava nos melhores. Além desta interatividade, dois jurados participavam a cada domingo. A dupla da estreia foi formada por Ana Carolina e Sorocaba. Os dois esbanjaram conhecimento e foram escolhas acertadas. Aliás, o "The Voice Brasil", principalmente depois da fraca terceira temporada, precisa de um juri assim.
Todo domingo, sete cantores disputaram uma vaga na final do "Iluminados". O classificado ganhava a disputa do dia e faturava R$ 50 mil. Mas para conseguir esta vitória, o participante enfrentava seus seis adversários cantando por 30 segundos o trecho de uma música, que também tinha partes cantadas pelos demais. Ou seja, todos cantavam a mesma canção em cada rodada. E eram seis músicas por semana. Os sete faziam performances em cima de um círculo, cantando apenas trechos, precisando dar continuidade de onde o colega parava, assim que era iluminado por uma forte luz branca. A ordem de apresentação era definida por sorteio.
Enquanto se apresentavam, o público votava nos melhores. Além desta interatividade, dois jurados participavam a cada domingo. A dupla da estreia foi formada por Ana Carolina e Sorocaba. Os dois esbanjaram conhecimento e foram escolhas acertadas. Aliás, o "The Voice Brasil", principalmente depois da fraca terceira temporada, precisa de um juri assim.
sexta-feira, 17 de abril de 2015
Melhor programa de humor da atualidade, "Tá no Ar: a TV na TV" novamente divertiu através do deboche e da crítica inteligente
Após uma bem-sucedida temporada em 2014, o "Tá no Ar: a TV na TV" voltou a marcar presença na grade da Globo em 2015 e conseguiu repetir todas as qualidades vistas no ano passado. A segunda temporada, que estreou em fevereiro, foi encerrada nesta quinta (16/04) com mais um impagável episódio, repleto de esquetes inspiradas e politicamente incorretas. A atração realmente se firmou como um respiro no tão desgastado humor nacional.
Sem se preocupar com os moralistas de plantão, a equipe mais uma vez surpreendeu com sátiras que primavam pela crítica e pelo deboche desenfreado, onde ninguém escapava. Nem mesmo os anunciantes e muito menos a Globo. Sobrou até para o próprio programa, quando foi feita uma imitação da clássica Velha Surda em uma rápida esquete, fazendo uma homenagem ao saudoso Roni Rios e rindo deles mesmos, uma vez que o "Tá no Ar" perdeu algumas vezes na disputa de audiência para "A Praça é Nossa", do SBT.
Outra sacada de mestre da atração foi a piada feita em cima das entrevistas sensacionalistas do Gugu, na Record. Jorge Beviláqua (Welder Rodrigues hilário), apresentador do "Jardim Urgente", fez uma entrevista exclusiva com uma menina (interpretada por Giovanna Rispoli) que tinha matado aula.
Sem se preocupar com os moralistas de plantão, a equipe mais uma vez surpreendeu com sátiras que primavam pela crítica e pelo deboche desenfreado, onde ninguém escapava. Nem mesmo os anunciantes e muito menos a Globo. Sobrou até para o próprio programa, quando foi feita uma imitação da clássica Velha Surda em uma rápida esquete, fazendo uma homenagem ao saudoso Roni Rios e rindo deles mesmos, uma vez que o "Tá no Ar" perdeu algumas vezes na disputa de audiência para "A Praça é Nossa", do SBT.
Outra sacada de mestre da atração foi a piada feita em cima das entrevistas sensacionalistas do Gugu, na Record. Jorge Beviláqua (Welder Rodrigues hilário), apresentador do "Jardim Urgente", fez uma entrevista exclusiva com uma menina (interpretada por Giovanna Rispoli) que tinha matado aula.
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Pedro e Júlia: um casal que transborda sensibilidade em "Sete Vidas"
O que fazer quando você se encontra apaixonado por um(a) irmão/irmã? Luta contra este sentimento? Ignora o incesto e busca a sua felicidade? Foge? Sem dúvida, são questionamentos nada fáceis e muito dolorosos. Mas e quando você descobre que o objeto do seu desejo na verdade não tem vínculo sanguíneo algum com a sua pessoa e que tudo não passou de uma grande mentira do passado? É a hora de finalmente se entregar ao amor ou o tempo passou e já é tarde demais? Estas são algumas questões que envolvem o lindo casal Pedro (Jayme Matarazzo) e Júlia (Isabelle Drummond), em "Sete Vidas".
Lícia Manzo tem uma facilidade gigantesca para emocionar através de envolventes histórias. A série "Tudo Novo de Novo" e a novela "A Vida da Gente" comprovam este fato e agora a autora conseguiu novamente sensibilizar através da impecável "Sete Vidas". E entre os vários acertos da trama está este casal. Pedro e Júlia se apaixonaram assim que se encontraram em uma manifestação, mas logo depois se deram conta que eram os meios-irmãos (filhos de Miguel - Domingos Montagner) que tinham marcado um encontro pelo telefone. A partir desta constrangedora constatação, o par passou a lutar contra a atração e o forte sentimento que os unia.
Em meio a algumas passagens de tempo, um beijo incontrolável foi o responsável pelo afastamento da dupla. Júlia agilizou seu casamento com Edgar (Fernando Belo) e Pedro viajou para Fernando de Noronha para estudar, mas encontrou Taís (Maria Flor) e se envolveu com ela. Ficou perceptível que os dois estavam seguindo a vida, apesar do vazio que sentiam em virtude desta relação interrompida.
Lícia Manzo tem uma facilidade gigantesca para emocionar através de envolventes histórias. A série "Tudo Novo de Novo" e a novela "A Vida da Gente" comprovam este fato e agora a autora conseguiu novamente sensibilizar através da impecável "Sete Vidas". E entre os vários acertos da trama está este casal. Pedro e Júlia se apaixonaram assim que se encontraram em uma manifestação, mas logo depois se deram conta que eram os meios-irmãos (filhos de Miguel - Domingos Montagner) que tinham marcado um encontro pelo telefone. A partir desta constrangedora constatação, o par passou a lutar contra a atração e o forte sentimento que os unia.
Em meio a algumas passagens de tempo, um beijo incontrolável foi o responsável pelo afastamento da dupla. Júlia agilizou seu casamento com Edgar (Fernando Belo) e Pedro viajou para Fernando de Noronha para estudar, mas encontrou Taís (Maria Flor) e se envolveu com ela. Ficou perceptível que os dois estavam seguindo a vida, apesar do vazio que sentiam em virtude desta relação interrompida.
terça-feira, 14 de abril de 2015
Os vencedores da 57ª edição do "Troféu Imprensa"
A 57ª edição do "Troféu Imprensa" foi ao ar neste domingo (12/04) e mais uma vez teve a espontaneidade de Silvio Santos como ponto alto. Apesar de muito gripado, o melhor apresentador do país fez seus deboches e conduziu a premiação com a sua conhecida competência, proferindo uma sucessão de pérolas. Não estava tão inspirado como nos outros anos (por questões óbvias), mas valeu mesmo assim. Já o time de jurados mais uma vez foi composto por figuras que sempre marcam presença, como Sônia Abrão, Leão Lobo, Décio Piccinini, Flávio Ricco, Ricardo Feltrin, entre outros.
Infelizmente, as injustiças viraram rotina no "Troféu Imprensa", uma vez que o esquema de votação para a classificação dos três finalistas é feita exclusivamente pela internet e o vitorioso de cada categoria é escolhido por cinco jurados, selecionados aleatoriamente. Esta soma de fatores acaba implicando em um festival de erros que já deveria ter sido solucionado. Mas em todo ano as mesmas situações são repetidas e nada é feito para mudar, o que deixa a premiação cada vez mais enfraquecida.
Porém, apesar do equívoco em várias indicações, alguns vencedores mereceram ganhar o troféu e, como programa de entretenimento, o formato ainda consegue prender a atenção. As gratas surpresas deste ano foram Marcos Caruso e Mariana Ximenes, que estiveram no palco com Silvio.
Infelizmente, as injustiças viraram rotina no "Troféu Imprensa", uma vez que o esquema de votação para a classificação dos três finalistas é feita exclusivamente pela internet e o vitorioso de cada categoria é escolhido por cinco jurados, selecionados aleatoriamente. Esta soma de fatores acaba implicando em um festival de erros que já deveria ter sido solucionado. Mas em todo ano as mesmas situações são repetidas e nada é feito para mudar, o que deixa a premiação cada vez mais enfraquecida.
Porém, apesar do equívoco em várias indicações, alguns vencedores mereceram ganhar o troféu e, como programa de entretenimento, o formato ainda consegue prender a atenção. As gratas surpresas deste ano foram Marcos Caruso e Mariana Ximenes, que estiveram no palco com Silvio.
segunda-feira, 13 de abril de 2015
O show de Beatriz Segall e a ótima estreia de "Os Experientes"
A velhice não é o fim da vida, mas uma parte dela. E, assim como a juventude, merece ser valorizada. A idade não mostra somente os sinais da passagem do tempo, ela também expõe a experiência e toda a vivência da pessoa. Portanto, nada melhor do que criar uma série para contar algumas histórias onde os personagens mais velhos são os protagonistas. Tendo esta proposta como base, Fernando Meirelles e seu filho, Quico Meirelles, criaram "Os Experientes, que estreou na segunda sexta-feira de abril (10/04).
A série é fruto de mais uma parceria bem-sucedida da Globo com a O2 Filmes e roteirizada por Antônio Prata e Márcio Alemão Delgado. Foi produzida entre novembro e dezembro de 2013, sendo finalizada no início de 2014, mas só foi ao ar em abril de 2015. A justificativa da Globo era a falta de espaço na grade, porém, depois do primeiro episódio primoroso, fica difícil compreender a razão desta demora em estrear o produto. Porque o capricho da produção ficou evidente logo nos primeiros minutos de exibição.
Serão apenas quatro episódios dissociados e todos debatem sobre o envelhecer, destacando como a sociedade se comporta diante dos mais idosos. Os atores veteranos são as grandes estrelas. A estreia foi protagonizada pela talentosa Beatriz Segall, que viveu a perspicaz Yolanda, uma senhorinha sequestrada dentro de um banco durante um assalto.
A série é fruto de mais uma parceria bem-sucedida da Globo com a O2 Filmes e roteirizada por Antônio Prata e Márcio Alemão Delgado. Foi produzida entre novembro e dezembro de 2013, sendo finalizada no início de 2014, mas só foi ao ar em abril de 2015. A justificativa da Globo era a falta de espaço na grade, porém, depois do primeiro episódio primoroso, fica difícil compreender a razão desta demora em estrear o produto. Porque o capricho da produção ficou evidente logo nos primeiros minutos de exibição.
Serão apenas quatro episódios dissociados e todos debatem sobre o envelhecer, destacando como a sociedade se comporta diante dos mais idosos. Os atores veteranos são as grandes estrelas. A estreia foi protagonizada pela talentosa Beatriz Segall, que viveu a perspicaz Yolanda, uma senhorinha sequestrada dentro de um banco durante um assalto.
sexta-feira, 10 de abril de 2015
Após período turbulento, "Vídeo Show" tenta voltar aos bons tempos e acerta com as novas mudanças
Há tempos que o "Vídeo Show" enfrenta uma maré turbulenta. Todas as alterações feitas no programa ao longo destes anos não surtiram o efeito esperado e só pioraram o que já estava ruim. Porém, uma luz no fim do túnel pôde a ser vista na estreia de uma nova fase da atração, que começou a ser exibida nesta segunda-feira (09/04). O formato sofreu novas mudanças e desta vez parece que as medidas tomadas deixaram o conjunto bem mais atrativo.
Zeca Camargo (que definitivamente não se deu bem na atração) foi desligado e efetivaram Otaviano Costa na apresentação --- que já vinha ocupando este posto há uns meses. Mas, agora há uma bancada, igual a dos telejornais da emissora, onde ele comanda o programa ao lado de Monica Iozzi, uma das melhores surpresas desta nova fase. Ela também virou apresentadora fixa e, por tudo o que vem mostrando, ficará muito tempo no posto.
Zeca Camargo (que definitivamente não se deu bem na atração) foi desligado e efetivaram Otaviano Costa na apresentação --- que já vinha ocupando este posto há uns meses. Mas, agora há uma bancada, igual a dos telejornais da emissora, onde ele comanda o programa ao lado de Monica Iozzi, uma das melhores surpresas desta nova fase. Ela também virou apresentadora fixa e, por tudo o que vem mostrando, ficará muito tempo no posto.
Outra mudança foi a volta do 'ao vivo', experiência testada (sem sucesso) na época que André Marques, Ana Furtado, Fiorella Matheis, Geovanna Tominaga e Luigi Baricelli apresentaram a atração. Com este formato de telejornal e tendo dois 'âncoras' que se saem bem no improviso, transmitir o conteúdo em tempo real foi um acerto e tanto.
quinta-feira, 9 de abril de 2015
Cláudia Raia se destaca merecidamente em "Alto Astral"
Logo na estreia de "Alto Astral", foi possível prever que Cláudia Raia roubaria a cena. Com a novela entrando em sua reta final, pode-se confirmar com tranquilidade o acerto desta previsão. Samantha Paranormal foi escrita sob medida para a atriz e virou o principal alívio cômico do folhetim, escrito por Daniel Ortiz e dirigido por Jorge Fernando.
A personagem é uma vidente que usa seus dons mediúnicos para ganhar dinheiro. Assim como Caíque (Sérgio Guizé), ela também tem o dom de falar com espíritos; entretanto, ao contrário dele, não os vê, apenas escuta. Passou um bom tempo sem contato com o 'outro lado da vida' justamente por ter usado esta capacidade para obter lucro. Mas a chegada de Morgana (Simone Gutierrez), mais conhecida como A Voz, fez com que este dom da picareta retornasse.
Samantha é um perfil caricato e Cláudia está completamente à vontade na pele desta ambiciosa mulher, que mescla vilania e comicidade. A atriz imprimiu um tom exagerado, perfeitamente cabível neste tipo de papel, e, com o tempo, aperfeiçoou o jeito de falar da personagem com competência. Um dos acertos colocados no perfil foi a entonação do verbo saber, que quase sempre é inserido por ela a cada fim de frase ("Saaaaaabe").
A personagem é uma vidente que usa seus dons mediúnicos para ganhar dinheiro. Assim como Caíque (Sérgio Guizé), ela também tem o dom de falar com espíritos; entretanto, ao contrário dele, não os vê, apenas escuta. Passou um bom tempo sem contato com o 'outro lado da vida' justamente por ter usado esta capacidade para obter lucro. Mas a chegada de Morgana (Simone Gutierrez), mais conhecida como A Voz, fez com que este dom da picareta retornasse.
Samantha é um perfil caricato e Cláudia está completamente à vontade na pele desta ambiciosa mulher, que mescla vilania e comicidade. A atriz imprimiu um tom exagerado, perfeitamente cabível neste tipo de papel, e, com o tempo, aperfeiçoou o jeito de falar da personagem com competência. Um dos acertos colocados no perfil foi a entonação do verbo saber, que quase sempre é inserido por ela a cada fim de frase ("Saaaaaabe").
quarta-feira, 8 de abril de 2015
"Big Brother Brasil 15" não foi o 'melhor BBB de todos os tempos'
As chamadas da décima quinta edição do reality mais popular do país prometia o 'melhor BBB de todos os tempos'. E a seleção dos participantes animou bastante justamente por ter fugido dos esteriótipos de todo ano. Claro que tinham os sarados e as belas, como ocorre sempre, mas desta vez havia um time bem mais heterogêneo. Entretanto, o "Big Brother Brasil" chegou ao fim com uma final que beirou o mais do mesmo e a temporada de 2015 deixou a desejar.
Logo nas primeiras semanas, a casa se dividiu em dois grupos e a rivalidade entre os participantes movimentou bem o jogo, que ficou bastante interessante. Vale destacar que esta situação ocorreu de forma espontânea, ou seja, não foi necessário a produção interferir com provas para provocar brigas ou algo do tipo. As inimizades e alianças surgiram rapidamente e deixaram a competição tensa, proporcionando bons momentos no reality.
Mas a direção de Rodrigo Dourado decepcionou. O diretor e sua equipe não conduziram bem o programa, que muitas vezes ficou tedioso ----- tanto que perto das semanas finais, Boninho voltou para assumir o comando. As alterações feitas não funcionaram, como por exemplo, colocar a tradicional festa dos sábados às sextas.
Logo nas primeiras semanas, a casa se dividiu em dois grupos e a rivalidade entre os participantes movimentou bem o jogo, que ficou bastante interessante. Vale destacar que esta situação ocorreu de forma espontânea, ou seja, não foi necessário a produção interferir com provas para provocar brigas ou algo do tipo. As inimizades e alianças surgiram rapidamente e deixaram a competição tensa, proporcionando bons momentos no reality.
Mas a direção de Rodrigo Dourado decepcionou. O diretor e sua equipe não conduziram bem o programa, que muitas vezes ficou tedioso ----- tanto que perto das semanas finais, Boninho voltou para assumir o comando. As alterações feitas não funcionaram, como por exemplo, colocar a tradicional festa dos sábados às sextas.
terça-feira, 7 de abril de 2015
Rejeitada pelo público e com audiência preocupante, "Babilônia" precisa recomeçar
O primeiro capítulo de "Babilônia" foi promissor. O duelo das grandes vilãs foi o principal atrativo da novela, que ainda apresentou um lindo beijo de duas mulheres, que se amam há mais de 35 anos, logo na estreia. A história, a princípio, prometia grandes momentos. Porém, a trama tem apresentado deficiências ao longo dos capítulos e a rejeição do público não demorou a ser exposta através de uma queda contínua de audiência.
Os números têm assustado a direção da Globo e a média da novela já empatou algumas vezes com "Alto Astral" (trama das sete que vem obtendo bons índices), o que é considerado algo atípico e preocupante. "Em Família", o maior fracasso do horário nobre até então, teve 30 pontos de média geral e a atual trama tem conseguido entre 20 e 26 pontos, no máximo. E esta forte rejeição pode ser explicada por alguns fatores.
"Babilônia" até agora não começou a contar sua história. O que se vê é um amontoado de núcleos soltos e um enredo sem uma linha de direção. A ambição, de acordo com a sinopse, é o mote do folhetim. E realmente há uma grande quantidade de personagens ambiciosos. Entretanto, a ganância em si não é a responsável pela movimentação da novela.
Os números têm assustado a direção da Globo e a média da novela já empatou algumas vezes com "Alto Astral" (trama das sete que vem obtendo bons índices), o que é considerado algo atípico e preocupante. "Em Família", o maior fracasso do horário nobre até então, teve 30 pontos de média geral e a atual trama tem conseguido entre 20 e 26 pontos, no máximo. E esta forte rejeição pode ser explicada por alguns fatores.
"Babilônia" até agora não começou a contar sua história. O que se vê é um amontoado de núcleos soltos e um enredo sem uma linha de direção. A ambição, de acordo com a sinopse, é o mote do folhetim. E realmente há uma grande quantidade de personagens ambiciosos. Entretanto, a ganância em si não é a responsável pela movimentação da novela.
sexta-feira, 3 de abril de 2015
Repleta de dramas envolventes, "Sete Vidas" é uma novela que merece ser contemplada
As chamadas iniciais já mostravam que a trama de Lícia Manzo seria recheada de densidade e delicadeza, o que foi confirmado no dia da estreia de "Sete Vidas". E, após algumas semanas de novela no ar, pode-se constatar que a história vem sendo muito bem desenvolvida pela autora. Repleto de dramas, o enredo envolve quem assiste e 'convida' a mergulhar naquele mundo vivido por tantos personagens cativantes.
Toda a trama em torno dos conflitos de Lígia (Débora Bloch) e Miguel (Domingos Montagner), e da aproximação dos filhos dele (oriundos de uma doação de sêmen), está sendo contada aos poucos e de forma detalhada. O mesmo vale para os núcleos paralelos, onde todos têm uma ligação direta ou indireta com o enredo principal. Mas não quer dizer que a novela esteja arrastada, tanto que já ocorreram inúmeros acontecimentos e várias passagens de tempo neste primeiro mês de folhetim.
A direção de Jayme Monjardim está em perfeita sintonia com a história de Lícia Manzo e a fotografia é de encher os olhos. O diretor, aliás, deixa o primoroso texto da autora ser a grande estrela de "Sete Vidas", focando também nos perfis construídos através de tomadas de câmera completas, exibindo os detalhes dos ambientes e a forma como cada um vive.
Toda a trama em torno dos conflitos de Lígia (Débora Bloch) e Miguel (Domingos Montagner), e da aproximação dos filhos dele (oriundos de uma doação de sêmen), está sendo contada aos poucos e de forma detalhada. O mesmo vale para os núcleos paralelos, onde todos têm uma ligação direta ou indireta com o enredo principal. Mas não quer dizer que a novela esteja arrastada, tanto que já ocorreram inúmeros acontecimentos e várias passagens de tempo neste primeiro mês de folhetim.
A direção de Jayme Monjardim está em perfeita sintonia com a história de Lícia Manzo e a fotografia é de encher os olhos. O diretor, aliás, deixa o primoroso texto da autora ser a grande estrela de "Sete Vidas", focando também nos perfis construídos através de tomadas de câmera completas, exibindo os detalhes dos ambientes e a forma como cada um vive.
quinta-feira, 2 de abril de 2015
A crise e o amadorismo da Band
O ano de 2015 parecia promissor para a Band. A segunda temporada do bem-sucedido "MasterChef" devidamente encaminhada, o "CQC" reformulado, a aquisição de uma novela turca que tem feito sucesso em vários países ("Mil e uma noites"), "Agora é tarde" finalmente coma uma identidade própria; enfim, tudo parecia caminhar para bons resultados neste novo ano. Porém, o que se observa atualmente é uma crise de enorme proporções.
A emissora tem demitido vários funcionários e, por contensão de despesas, vários programas foram extintos sem explicações para o publico. A primeira atração eliminada da grade foi o "Tá na Tela", ainda em 2014. Após ter contratado a peso de ouro Luiz Bacci, a Band deu a ele um formato onde o sensacionalismo e a apelação eram os maiores ingredientes. Mas de nada adiantou o festival de baixaria, pois a audiência não correspondeu. Ou seja, não demorou muito para uma medida ser tomada: o produto foi simplesmente tirado do ar e o jornalista ficou sem função na nova casa.
A grande contratação virou uma dor de cabeça. O final desta infeliz história foi a volta de Bacci para a Record. Ele ficou apenas dez meses na Band e retornou para sua antiga emissora nesta semana, ganhando a metade do que recebia mensalmente. Sua mudança em 2014, definitivamente, não foi um bom negócio, nem para o apresentador, nem para a Bandeirantes e nem para o público.
A emissora tem demitido vários funcionários e, por contensão de despesas, vários programas foram extintos sem explicações para o publico. A primeira atração eliminada da grade foi o "Tá na Tela", ainda em 2014. Após ter contratado a peso de ouro Luiz Bacci, a Band deu a ele um formato onde o sensacionalismo e a apelação eram os maiores ingredientes. Mas de nada adiantou o festival de baixaria, pois a audiência não correspondeu. Ou seja, não demorou muito para uma medida ser tomada: o produto foi simplesmente tirado do ar e o jornalista ficou sem função na nova casa.
A grande contratação virou uma dor de cabeça. O final desta infeliz história foi a volta de Bacci para a Record. Ele ficou apenas dez meses na Band e retornou para sua antiga emissora nesta semana, ganhando a metade do que recebia mensalmente. Sua mudança em 2014, definitivamente, não foi um bom negócio, nem para o apresentador, nem para a Bandeirantes e nem para o público.
quarta-feira, 1 de abril de 2015
"A Gata Comeu": um dos maiores sucessos da saudosa Ivani Ribeiro
Exibida entre abril e outubro de 1985, "A Gata Comeu" foi mais um fenômeno da saudosa Ivani Ribeiro. A novela era um remake de "A Barba-Azul", trama escrita pela mesma autora em 1974, na Tupi. A trama, dirigida por Herval Rossano, foi um sucesso de audiência (média geral de 59 pontos, o maior índice do horário das 18h da Globo) e repetiu o êxito nas duas vezes que foi reprisada no "Vale a Pena Ver de Novo": entre fevereiro e julho de 1989 e entre julho e dezembro de 2001.
A história primou pela simplicidade e não precisou de dramas muito rebuscados para conquistar o telespectador. Jô Penteado (Christiane Torloni) era uma patricinha mimada e voluntariosa que fazia seus namorados de gato e sapato. Ficou noiva sete vezes e, mesmo com tantos relacionamentos, nunca conseguiu se apaixonar de verdade. Mas tudo mudou quando ela conheceu Fábio (Nuno Leal Maia), um professor, viúvo e pai de dois filhos, cuja principal característica era o gênio forte. O tradicional clima de 'tapas e beijos' norteava a relação do casal protagonista.
Eles se aproximaram em uma excursão. Porém, a aproximação foi forçada. A lancha onde o grupo estava quebrou e todos ficaram em uma ilha deserta por dois meses, sendo, inclusive, dados como mortos. Este período, com os personagens centrais isolados do mundo, ficou marcado na memória dos telespectadores.
A história primou pela simplicidade e não precisou de dramas muito rebuscados para conquistar o telespectador. Jô Penteado (Christiane Torloni) era uma patricinha mimada e voluntariosa que fazia seus namorados de gato e sapato. Ficou noiva sete vezes e, mesmo com tantos relacionamentos, nunca conseguiu se apaixonar de verdade. Mas tudo mudou quando ela conheceu Fábio (Nuno Leal Maia), um professor, viúvo e pai de dois filhos, cuja principal característica era o gênio forte. O tradicional clima de 'tapas e beijos' norteava a relação do casal protagonista.
Eles se aproximaram em uma excursão. Porém, a aproximação foi forçada. A lancha onde o grupo estava quebrou e todos ficaram em uma ilha deserta por dois meses, sendo, inclusive, dados como mortos. Este período, com os personagens centrais isolados do mundo, ficou marcado na memória dos telespectadores.