A trama central de "Império" sempre foi o ponto alto da novela. Porém, há alguns meses, a estagnação, com o perdão do trocadilho, 'imperava' na obra de Aguinaldo Silva. A situação envolvendo a falsa morte de José Alfredo (Alexandre Nero) foi prolongada demais e cansou. Mas com o retorno do comendador ao 'mundo dos vivos', o núcleo principal voltou a despertar interesse e apresentar qualidades. Entretanto, em plena reta final (esta é a última semana), pode-se constatar que os núcleos paralelos não funcionaram.
Desde que a trama entrou em sua segunda fase, a família do protagonista se mostrou como o grande trunfo do autor. Os conflitos envolvendo o dono do império, Maria Marta (Lília Cabral), Maria Clara (Andreia Horta), João Lucas (Daniel Rocha), Du (Josie Pessoa), Zé Pedro (Caio Blat), Cristina (Leandra Leal) e Cora (Drica Moraes/Marjorie Estiano) são atrativos e promovem uma boa movimentação na história. Mas os enredos paralelos são desinteressantes e muitos se perderam ao longo da história.
Inicialmente, o núcleo envolvendo a bissexualidade de Cláudio Bolgari (José Mayer), a incrível benevolência de Beatriz (Suzy Rêgo) e a homofobia de Enrico (Joaquim Lopes), era responsável por boas cenas e dramas convincentes. No entanto, o romance do ricaço com Leo (Klebber Toledo) não caiu nas graças do público e, aos poucos, toda a trama daquela família foi se diluindo depois que o filho homofóbico abandonou Maria Clara no altar e viajou.
Já os ataques de Téo Pereira (Paulo Betti) em cima da 'Claudete Hétera' cansaram rapidamente e o autor inseriu o blogueiro, um de seus personagens preferidos, na trama central.
A história envolvendo Orville (Paulo Rocha), Salvador (Paulo Vilhena) e Carmen (Ana Carolina Dias) foi uma das mais deslocadas da novela. Os personagens sempre ficaram avulsos e o enredo que protagonizam ---- o esquizofrênico era explorado pelo casal ---- não rendeu o esperado. Recentemente, Helena (Julia Fajardo) foi deslocada para fazer par com Salvador, uma vez que a personagem era braço-direito de Maria Marta, mas havia perdido a função e estava sumida. O romance lembra o casal Linda (Bruna Linzmeyer) e Rafael (Rainer Cadete), de "Amor à Vida", só que sem destaque e com um roteiro forçado.
As situações que cercam a escola de samba são outras que não atraem. Juju Popular (Cris Vianna) foi um tipo que não conseguiu um bom espaço e o drama de ser trocada pelo marido Orville se sustentou apenas por alguns capítulos; enquanto a sua rivalidade com Xênia (Elaine Mickely) não tinha muito conteúdo para ser explorada. Roberto Bonfim (Antoninho) ficou boa parte da história sem aparecer e somente em fevereiro teve destaque, em virtude do Carnaval.
Outro núcleo que ficou avulso na novela foi o protagonizado por Reginaldo (Flávio Galvão), mulherengo que tinha três esposas, sendo que a terceira não ficou na trama nem por uma semana. O personagem sumia várias vezes e apareceu na reta final apenas para ser assassinado por Cora. No momento do crime, inclusive, o autor aproveitou para matar também Jurema (Elizângela), escrevendo a mesma cena protagonizada pela atriz em "Senhora do Destino", quando Djenane tropeçou na escada e morreu. A morte da mãe de Jairo (Julio Machado) foi desnecessária, já que ela investigava a morte do filho e nem soube o que aconteceu com ele. Para culminar, Otoniel (Ravael Andrade, grata revelação da série "Sessão de Terapia"), o único filho do casal, perdeu a pouca função que tinha.
E o mais surpreendente foi o que aconteceu com a história de Xana Summer e Naná. Aílton Graça e Viviane Araújo começaram roubando a cena e angariando merecidos elogios, entretanto, os atores foram perdendo destaque ao longo dos meses, e agora pouco aparecem. A questão da adoção, protagonizada pela dupla, não foi desenvolvida a contento e os personagens ficaram esvaziados. Além deles, também é preciso citar o ótimo par Lorraine (Dani Barros) e Ismael (Jonas Torres), que cresceu nos primeiros meses, mas com o tempo, foi ficando sem função. Ela, ao menos, tem sido importante na condução do enigma em torno do misterioso Fabrício Melgaço.
O único núcleo paralelo que ainda rende alguns bons momentos é o protagonizado por Severo (Tato Gabus Mendes) e Magnólia (Zezé Polessa). Colocar o casal aproveitando os milhões que os dois picaretas ganharam na loteria foi uma boa sacada e as tiradas dos personagens são sempre ácidas. Recentemente, apesar de ser um núcleo cômico, houve até uma cena dramática que enriqueceu a novela: Zezé fez uma bonita cena com Marina Ruy Barbosa, quando mãe e filha se reconciliaram, mostrando que a, agora, perua não é tão fria quanto aparenta. O empobrecimento do par de canalhas também movimentou o enredo deles, assim como a chegada de uma ninfeta sonsa (Laís Pinho).
E além de todas as questões apresentadas, é preciso também mencionar a falta de destaque que Jackson Antunes (Manoel), Juliana Boller (Bianca, filha de Cláudio), Nanda Costa (Tuane) e Karen Junqueira (Fernanda, que sumiu da trama) têm na história. Por fim, vale mencionar a má condução do triângulo amoroso Vicente/Cristina/Maria Clara. O conflito do trio é apenas um adendo ao núcleo principal, e o autor se equivocou. Para diminuir a rejeição da mocinha, modificou a personalidade de Clara e transformou o mocinho em um boboca. Em suma: os dois casais não funcionaram.
"Império" vem conquistando bons números de audiência e não há como negar o êxito de Aguinaldo Silva, que conseguiu elevar o Ibope do horário, derrubado por "Em Família". A trama terminará com sensação de dever cumprido neste sentido. Mas é evidente que o grande acerto da novela é seu núcleo central, uma vez que os paralelos claramente não renderam o esperado. Pena.
Ao contrário da Patrícia Kogut, que criticou Boogie Oogie mas ignora os erros de Império, vc critica as duas. Parabéns pela sensatez.
ResponderExcluirNovela chaterrimaaa!!
ExcluirPerdão, mas nem o central deu certo. É tudo uma repetição de Suave Veneno e muitas vezes andou em círculos. A Cora, então, foi um erro completo. Essa novela é melhor do que Em Família, mas em compensação pra ser classificada como BOA falta praticamente tudo.
ResponderExcluirParabéns por mais esse bom texto. Concordo e olha que Xana e Naná prometiam muito. Mas ficaram avulsos. Quem tomou o lugar deles foram Severo e Magnólia mesmo, o único núcleo fora-Comendador que deu certo. E pq toda trama do Aguinaldo precisa de uma escola de samba? Chega né!
ResponderExcluirAcho uma novela totalmente sem sal, Aguinaldo depois de Senhora do Destino se perdeu completamente.. Duas Caras foi uma novela mediana que salvou apenas alguns personagens, Fina Estampa novela insosa que foi levando em banho maria e terminou horrivelmente, Império começou bem, e logo na segunda fase decaiu e nao voltou a apresentar melhora alguma até agora, pra mim Boogie Oogie(mesmo não sendo das melhores) foi a novela que mais me prendeu de 2014 até agora...
ResponderExcluirComo disse antes, a reta final dessa novela pra mim tá bastante cansativa. Raras são as cenas atraentes (às vezes nem isso) e ainda tem o esticamento inútil, que só piora a situação. E às vezes nem o núcleo central, o que deu certo, ajuda.
ResponderExcluirTéo Pereira deveria servir como uma crítica ao jornalismo de celebridades, mas a fraca atuação do Paulo Betti o tornou apenas uma chacota. É impossível reconhecer o grande Paulo Betti de outros trabalhos.
Maria Isis perdeu completamente a função, apesar de a Marina estar bem. A trama da exploração dela pelos pais foi pro brejo total.
O núcleo do Reginaldo e suas mulheres foi o primeiro a ir pro brejo. Ele, a Jurema, a Tuane, todo mundo perdeu a função.
O núcleo da escola de samba, o qual não tinha nada contra até pelo fato de o Aguinaldo já ter abordado isso, foi só outra figura decorativa, não teve o mesmo espaço que teve em Senhora do Destino. A Cris Vianna segurou bem a personagem dentro daquilo que foi possível, mas esse núcleo foi outra promessa falida.
Quanto a Ailton e Viviane, acrescento mais uma coisa: seus personagens ficaram maiores que as histórias dos seus núcleos, embora mais pela popularidade dos dois junto ao público do que pela novela em si. Severo e Magnólia eu digo a mesma coisa porque nem esse núcleo me anima.
O triângulo Vicente/Cris/Clara foi outra furada. Rafael Cardoso, que gostei noutras tramas, aqui me pareceu um tanto apático (e desde AVDG ele só pega personagem frouxo, é Rodrigo, é Albertinho, é Vicente). Andreia Horta, coitada, pagou o pato com o erro de condução da Clara, não teve muita chance. A Leandra ainda teve um pouco mais de sorte porque a Cristina na segunda metade foi reconduzida pro núcleo da família e transformada pra enfrentar a família. Mas Vicente se mostrou um completo idiota, um frouxo. Nenhuma das duas merecia ficar com ele.
E o Aguinaldo ainda me vem com a cara de pau de dizer que tudo deu certo na trama.
Diante disso tudo, eu quero mais é que chegue Babilônia (e olha que eu já odiei logo de cara o núcleo do Gabriel Braga Nunes com a Maria Clara Gueiros, pelo visto no clipe). As chamadas e expectativas da nova trama me animam muito mais que essa reta final chata.
Concordo com tudo, não teve um núcleo que deu certo. Só discordo sobre Magnólia e Severo pq pra mim tb não funcionaram. Aqueles golpes repetidos n vezes cansaram. Mas fazendo um adendo ao comentário do anônimo acima, não há tem comparação porque em 2014 as melhores novelas foram Meu Pedacinho de Chão e O Rebu. Essas duas obras brigas deixam Boogie Oogie e Império humilhadas. Primeira vez que comenta aqui, Sérgio, mas do Twitter vc me conhece. Beijinho.
ResponderExcluir"Obras brigas" não, obras primas. rs
ResponderExcluirFora que todos os.personagena mudaram de personalidade ao longo da trama!
ResponderExcluirNossa, vc foi PERFEITO! Não deixou nada de fora. Eu nem acho Magnólia e Severo grandes coisas mas concordo que ao menos a trama deles nao se perdeu. Já o resto foi uma tragédia. E arrisco dizer que os núcleos não funcionaram pq eram ruins mesmo. E ótimo vc citar a porcaria que fizeram no triângulo. Cristina é uma mocinha insuportável e pra melhorar a imagem ele destruiu a Clara. Por mim, morria Vicente e Cristina. E se o Melgaço não for a Drica (com uma explicação convincente, claro) e o comendador morrer, essa novela nem terá um desfecho decente.
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirEssa novela do Aguinaldo tá do msm nível de Duas Caras: bem mediana. Assim como na outra novela, o núcleo principal é interessante, com várias ressalvas, e os paralelos são horríveis. Mas pelo que vi, a tal Babilônia sofrerá do mesmo mal: núcleo central bom com as vilãs se rivalizando e paralelos péssimos. Vamos ver.
ResponderExcluirOi Sergio, te sigo no twitter e te acho muito sensato quanto as suas criticas. Mas acho que quanto ao triangulo Cris, Vicente e Clara vc é muito parcial, talvez por sua paixão declarada a Andreia. O autor começou esse triangulo com um término equivocadíssimo que prejudicou demais a imagem da Cris. Cris ficou como fraca que tratou com desconfiança um homem totalmente apaixonado por ela. Isso pq estava na sinopse esse triangulo, mas para que? Obvio que a maioria torceria para a Clara, tendo a mesma uma grande vantagem frente a Cris e isso foi muito injusto. Ele mostrou então, uma façanha da Clara que segundo ele, ja era prevista e aos poucos o publico voltou a torcer pela Cris. Sinceramente, os três atores foram muito prejudicados com isso e acho um pouco injusto como se tivesse q ofuscar a Andreia para a Leandra aparecer. E não é verdade, a Leandra teve uma primeira fase bem complicada não pela interpretação mas pelo autor. Abçs.
ResponderExcluirMuito bom, Sérgio. Concordo com você em tudo. Tirando o núcleo Magnólia e Severo (excluindo daí a sonsa da Maria Isis e o mala do Robertão), todos os núcleos deram errado e não funcionaram. O autor não soube desenvolver nada e as próprias histórias foram fracas. Só o núcleo principal foi atrativo, mas ainda assim mal desenvolvido também. Essa reta final ficou tão forçada quanto a de Boogie Oogie. Cheia de absurdos e situações forçadas. E concordo cm o Felipe, depois que vi o clipe de Babilônia, me arrisco a dizer que ela sofrerá exatamente do mesmo mal. Só a trama central das vilãs despertará interesse.
ResponderExcluirRealmente é impressionante como os núcleos paralelos dessa novela não funcionaram. Aliás, os de Boogie Oogie também não, né Sérgio? O Aguinaldo se perdeu ao longo da novela e depois de uma elogiada primeira fase, o autor começou a enfiar os pés pelas mãos. Xana ter interesse pela Naná ficou sem sentido já que era gay e o msm vale pro tal Leo com a Amanda. E esse casal com o Cláudio naufragou mesmo. Não é qualquer um que consegue ser Félix e Niko. Todos que vieram depois fracassaram. A bondade da Beatriz ultrapassa os limites da fantasia e aquele núcleo do Paulo Vilhena nunca serviu pra nada. E o da escola de samba, como vc bem disse, só serviu no Carnaval. O próprio núcleo da Cora não teve função já que aquele Elivaldo com a Tuane eram meros figurantes ali e Cristina uma idiota. Acredita que nem me lembrava mais do Reginaldo? Isso mostra como o núcleo dele "marcou". A novela foi sustentada pela Lilia, pelo Alexandre e pela Marjorie como está bem colocado em um de seus textos passados. Beijo.
ResponderExcluirPra mim nem o núcleo principal foi tão atraente por que ficou meses com uma barriga enorme e agora tá inverossímil com toda essa história do Silviano ser pai do Malaurílio. Esse núcleo do Reginaldo pra mim foi o pior por que nem pode ser considerado um núcleo de tão pouco aproveitado que foi. Ele teve três mulheres, mas isso durou uma semana. Depois a Tuane ficou boazinha e virou figurante, a Jurema perdeu a função e o autor deslocou ela pro núcleo da Cora, colocou o Reginaldo lá também e matou os dois, e depois ainda matou a Cora. Quanto desperdício! Imagino a decepção da Elizângela. O núcleo do Salvador nunca serviu pra nada, era deslocado e durante grande parte da novela não acontecia nada demais, só agora na reta final que teve acontecimentos mais relevantes. Mas como a vilã do núcleo já morreu então esse núcleo já era. Fora que os atores desse núcleo estavam longe de serem meus favoritos... O romance do Salvador com a figurante lá lembra até aquele que a menina autista Linda tinha com o figurante em Amor à Vida, até a tosquice é a mesma. Pelo menos lá tinha uma música legal pro casal. Lembro que durante a barriga no núcleo central, o que movimentava a trama era o núcleo do Cláudio quando o Téo ainda era um "vilão". Mas toda aquela história do Enrico homofóbico eu sempre achei chata, daí colocaram aquele cozinheiro (péssimo ator, eu pensava que era implicância minha, mas depois que vi as críticas na Internet percebi que não era o único...) e a trama do Enrico virou uma baboseira só, ele nem tinha função mais. No início eu detestava o Téo, mas depois ele acabou me conquistando, embora ache ele a caricatura da caricatura. Aliás, pelo visto ele foi muito criticado no início, mas agora parece o grande público aceitou ele. Magnólia e Severo deram certo por causa do humor ácido deles e as tiradas legais, mas eles já cansaram também e essa história deles pobres de novo é só enrolação até a novela acabar. O núcleo da escola de samba nunca serviu pra nada até o carnaval, acabou o carnaval a função acabou. A Cris Vianna só vem pegando personagem ruim de uns tempos pra cá. E o que foi colocarem o Raphael Vianna nesse núcleo se ele só aparece uma vez na semana? Xana e Naná eu gosto, mas eles parece que foram diminuídos na trama e não causaram todo o sucesso que eu imaginei que fossem causar. Aliás, eu pensei que a Cora ia entrar pra lista de grandes vilões atuais como a Carminha e o Félix, mas não chegou nem na metade. Hoje em dia quem assiste a novela nem lembra quem era a Cora. Ela morreu e não fez diferença nenhuma na novela. Ter matado aqueles dois não acrescentou nada a personagem. Eu amei Império no início e jurava que seria à la Senhora do Destino, mas foi pior até que Duas Caras pra mim. Lá pelo menos tinha a Sílvia e a Marjorie como protagonista, mesmo sendo uma mocinha chata. Pra mim não tem outra opção, o Fabrício Melgaço tem que ser a Cora da Drica, seria uma volta por cima que ia deixar a novela com o status lá em cima pelo menos no final. Mas parece que vai ser o Zé Pedro mesmo, embora eu ache bem sem sentido, já que o próprio Maurílio mandou ele pra cadeia logo depois que se mudou pra mansão. E o Silviano ser pai do Maurílio foi absurdo, já que ele fez a Marta sofrer horrores. Ou ele não amava a Marta realmente? Enfim, essa novela se perdeu...
ResponderExcluirEspero que Babilônia seja boa, mas depois que vi o clipe prefiro não ter tantas esperanças, achei que ela tem um Q de Insensato Coração muito maior que um Q de Paraíso Tropical. E pelo que percebi os núcleos secundários também não são interessantes, só a história de Inês e Beatriz mesmo, até a mocinha da Camila Pitanga eu não sei como vai entrar ali, o Thiago Fragoso que é o protagonista homem parece não ter nada a ver com a história... Enfim, é esperar pra ver. Vou acompanhar essa última semana de Império e espero que seja boa. Por que só na cabeça do Aguinaldo que isso foi um novelão.
Ed
Oi Sérgio!
ResponderExcluirPra ser sincera tem personagens que você citou ai que eu nem lembrava que estavam na novela rs Outro que pagou um "mico" foi o Romulo Netto com o Robertão, ele merecia mais. Quem viu "Vidas em Jogo" com ele sabe o que eu to dizendo. Também espero que Nanda Costa de mais sorte no proximo trabalho. Entre "mortos e feridos" e tirando o maravilhoso "elenco principal" Joaquim Lopes, José Mayer (sempre maravilhoso), Klebber Toledo (gosto dele) e Susy Rego podem até comemorar porque em vista dos demais até que eles sairam lucrando. Quanto ao triangulo amoroso, Vicente e Cristina são insuportáveis e Rafael Cardoso (que é ótimo) tá muito apagado. Que venha Babilônia e que seja boa!
Concordo totalmente Sérgio.O núcleo central de Império é o mais interessante da novela, mas mesmo assim cansa várias vezes e muitas vezes andou em círculos várias vezes.Os núcleos paralelos nunca foram animadores, desde antes da estreia da novela, aquele núcleo do Orville, Carmem e Salvador é chato demais e além disso os atores são fraquíssimo com exceção do Paulo Vilhena que teve um grande desempenho.O núcleo do Téo é outra besteira, detesto o personagem, que é caricato ao personagem e além disso o Paulo Betti está diversos tons acima, a parceria dele com a fraca Letícia Birkheuer não funcionou e as cenas dos dois são chatas demais.A trama da Juju Popular parecia interessante no início e a Cris Viana até faz algumas cenas boas e emocionou, porém seu drama foi sumindo da novela e seu romance com o personagem do Raphael Viana é insosso demais.Eu gosto do Xana e da Naná, mas a história deles realmente se perdeu e a trama deles anda em círculos com essa adoção do menino Luciano.O núcleo envolvendo o Cláudio, Beatriz e Enrico era interessante e os atores tiveram grandes desempenhos, porém o núcleo perdeu sua função ao longo da novela.Eu gostava do casal Leonardo e Amanda, mas eles foram destruídos pelo autor.E aquele triângulo amoroso envolvendo o Vicente, Cristina e Maria Clara é outra trama cansativa, os personagens são insuportáveis e não vontade de torcer por ninguém(apesar dos bons desempenhos de Leandra Leal e Andréia Horta, acho o Rafael Cardoso apenas regular), o que é uma pena porque tinha a capacidade de ser uma das melhores tramas da novela caso fosse bem construída.Império é o mesmo caso de Duas Caras: trama principal interessante, mas que cansa muitas vezes e tramas paralelas fracas demais.
ResponderExcluirAh Sérgio esqueci de mencionar o Reginaldo e suas mulheres, foi outra trama descartável e que nada acrescentou, apesar dos bons desempenhos de Flávio Falcão, Elizangêla e Nanda Costa.
ResponderExcluirConcordo totalmente,Sérgio. A única trama que me interessou foi a do Comendador e seus familiares.
ResponderExcluirO núcleo central de fato foi o grande atrativo da trama e mesmo assim algumas vezes cansou com situações forçadissimas. Em relação aos núcleos parelelos o autor se perdeu completamente pq algumas tramas se tivessem sido bem desenvolvidas renderia bons momentos vide a trama de Naná e Xana que começou bem mas perdeu a pouca função que tinha. Beatriz, Cláudio e Leonardo foi uma relação muito mal construída, na fase em que Leonardo estava na pior Cláudio não quis nem saber dele, Beatriz que foi atrás dele e o ajudou naquilo que pôde até a chegada da Amanda, aí agora o Cláudio vai ficar com ele no final? Pura forçação de barra!!! A Filha de Beatriz me lembra o caso da Guiomar (Jessika Alves) de "Em Família" sem função nenhuma e não teve nenhum envolvimento com nenhum outro personagem (o que custava pelo menos ter arrumado um namorado pra ela). Magnólia e Severo foram os únicos que tiveram mais fôlego mesmo com algumas situações repetitivas eles conseguiram ao menos divertir quem o acompanha. Um ponto positivo foi o crescimento de Silviano mesmo que este seja na trama central e aproximação de Lorraine nos desdobramentos finais. No mais o restante dos núcleos paralelos não aconteceram e não tiveram um bom desenvolvimento o que é uma pena!!!
ResponderExcluirSérgio, passei por aqui só para dar um olá, já que não acompanhei Império, apenas alguns capítulos soltos. Outra novela que não acompanhei porque também não me empolgou foi Boogie Oogie (as das 7 nunca assisto mesmo, por incompatibilidade de horários).
ResponderExcluirA propósito, gostei muito da estreia de Sete Vidas. Farei o possível para não perder nem um capítulo, afinal as histórias de Licia Manzo já vem com selo de qualidade.
Babilônia também parece bastante promissora. Glória Pires e Adriana Esteves juntas, como vilãs, é imperdível! Bjs
Oi Sergio!
ResponderExcluirSó assisto quando vejo que tem algo interessante pra acontecer. A novela anda um pouco a desejar. O que segura essa novela é o trama do comendador e família, caso contrario a audiência já tinha despencado. Por isso o comendador ainda vive, o diretor sabe que se matar o personagem a novela despenca.
Vamos ver o final como sera!
Desejo uma excelente semana!
Um excelente mês de março!
Um Beijo!
Bom, desde o começo só o núcleo principal que prestava mesmo, né, Sérgio?! Agnaldo tentou para atirar para todos os lados com os núcleos mais variados possíveis. Se repetiu pra caramba e mal conseguiu levar a trama principal, que dirá o resto.
ResponderExcluirDado que até a história central se perdeu nesses últimos meses, exigir que Agnaldo gaste seus neurônios nos núcleos paralelos tá parecendo pedir demais. Só deu comendadô e maria marta nessa novela. Cora só bombou um pouco por causa da troca inusitada de atrizes.
Quanto ao triângulo Cristina-Vicente-Clara, fiquei esperando a promessa de que Enrico iria se aproximar de Cristina. Mas Agnaldão preferiu a trama tosca do figurante psicopata gay... Deu no que deu.
Na minha modesta opinião, o que salvou a novela, e que ainda me prendia, foi a atuação do grande OTHON BASTOS. Este sim, fez por merecer o crescimento do seu SILVIANO. Mas vindo do Othon Bastos não é surpresa. É um ator de teatro e cinema e sabe onde pisa.
ResponderExcluirTambém destaco o Roberto Pirillo na pela do Merival. Atuação na medida certa.
E também Nero e Lília Cabral estavam bem em seus papéis.
Othon Bastos, Roberto Pirillo, Alexandre Nero e Lília Cabral, e a participação da Laura Cardoso, na minha opinião foram as grandes atuações na novela.
Marcelo
Essa novela já vai tarde.
ResponderExcluirMt obrigado, William. Mas a Kogut criticou mta coisa de Império tb, tanto que o Aguinaldo tá com um ódio imenso dela. Mas todas as críticas que ela fez a Boogie Oogie eu achei justas.
ResponderExcluirNão classifico como boa, anônimo, e sim como regular. Concordo que mt da trama central lembra Suave Veneno.
ResponderExcluirMt obrigado, Henrique.
ResponderExcluirAnônimo, acho essa novela mediana e só. Fina Estampa achei catastrófica e Duas Caras regular. Mas discordo de vc, O Rebu e Meu Pedacinho de Chão foram as melhores e mais caprichadas novelas do ano com louvor, nem se compara com BO. abç
ResponderExcluirOk, Thallys.
ResponderExcluirOlívia, vc por aqui. Já era hora, viu. Até que enfim! Entendo, mas achei Magnolia e Severo uma dupla boa. E é verdade, O Rebu e Meu Pedacinho de Chão foram maravilhosas, entraram pra lista das grandes obras da Globo.
ResponderExcluirTodos não, Stefania.
ResponderExcluirMt obrigado, Karen. E, olha, sei não, mas acho que não será Drica e o comendador morre msm. Se morrer, não acho ruim, é um final grandioso pra um perfil grandioso. Mas se ele voltar vivo depois será bizarro. E tb torço pra Dirca aparecer, mas depois do penúltimo capítulo, perdi as esperanças...
ResponderExcluirConcordo, Felipe, do msm nível de Duas Caras. Boa trama central, mas ainda assim com equivocos, e as paralelas ruins. Não sei se Babilônia tb sofrerá com isso, veremos.
ResponderExcluirObrigado, anonimo. Mas eu concordo com vc, todo o triângulo foi equivocado. Tanto que ele fez uma Cristina insuportável. Aquele mimimi de "não quero dinheiro, sou feliz na miséria" era um saco0 e ela desconfiar do Vicente de forma gratuita foi patético. E nem achei o ciúme da Clara no início forçado, pelo contrário, era normal ela se sentir invadida. Mas depois ele foi exagerando e modificou o perfil por completo. Já Vicente sempre foi um imbecil. Leandra é uma grande atriz e não teve culpa, assim como Andreia Horta.
ResponderExcluirObrigado, Andressa. E é verdade, essa reta final tá igual a das seis, cheia de absurdos e situações sem nexo. Espero que ao menos o final valha a pena, embora esteja duvidando agora... Torço pra Babilônia não sofrer do msm problema. bj
ResponderExcluirObrigado, Fernanda. E concordo com toda sua colocação. No caso, acho normal abordar a bissexualidade, mas a situação da Xana ficou mt mal explicada. E o Leo foi pq o romance do Claudio foi rejeitado. Agora voltaram pq já tá no final msm. E a volta foi tão forçada.... Realmente, um casal gay como Félix e Niko será mt difícil. Eles conquistaram o Brasil que exigiu beijo. Bjs
ResponderExcluirEd, eu concordo com absolutamente todo o seu comentário, sem tirar nem por. Só discordo em relação ao romance Linda e Rafael, pq não vi nada de tosco, pelo contrário, vi uma relação repleta de sensibilidade. Essa do Salvador foi uma clara cópia e não chegou nem perto. De resto, eu assino embaixo do que vc colocou, nem tenho mt o que acrescentar. abçs
ResponderExcluirTá vendo, Karina, mts já foram até esquecidos. rs E eu sinceramente ão acho o Romulo bom ator, portanto, não senti falta dele. Aliás, até acho que teve destaque demais com a Birkeuer que tb acho mt fraca. Tomara que Babilonia seja boa. bbjs
ResponderExcluirObrigado, Gustavo. E é verdade, o núcleo principal foi o que sustentou, mas cansou mtas vezes msm e teve uma barriga grande. Tb acho que a trama teve mta semelhança com Duas Caras, onde a trama central era boa mas tb cansava e as paralelas eram fracas. Concordo com todo o restante do seu comentário. abçs
ResponderExcluirA mim tb, Elvira. bjs
ResponderExcluirKauê, onde eu assino?
ResponderExcluirOi Amanda, obrigado pelo carinho! =) Sempre bom te ver por aqui. Tb adorei a estreia de Sete Vidas e a novela tá linda demais! Vamos torcer pra Babilonia ser boa. bjs
ResponderExcluirSmareis, se ele matar não tem como a novela despencar pq será no último capítulo. rs bjs
ResponderExcluirÉ verdade, Raquel, desde o começo. Tanto que a primeira fase foi impecável e só tinha a trama central. As outras não aconteceram, com exceção, como disse, da Magnólia com o Severo, que querendo ou não, funcionou. Tb achei mt ruim esse triângulo Vicente/Cris/Clara e aquele ator que fez o gay psicopata era ruim que só. bjs
ResponderExcluirMarcelo, vc fez uma ótima menção a esses ótimos atores, que realmente brilharam.
ResponderExcluirTb não sentirei falta, anônimo.
ResponderExcluir