No início de novembro de 2014, André Marques foi escolhido para substituir Ana Maria Braga, que precisou se ausentar por duas semanas para gravar matérias especiais no Walt Disney World, em Orlando (E.U.A.). O apresentador se saiu muito bem na função e foi novamente escalado para cobrir as férias da Ana e do Tom Veiga (Louro José) no comando do "Mais Você" durante todo o mês de janeiro de 2015. No entanto, desta vez, ele ganhou uma companheira: Cissa Guimarães.
E a dupla funcionou desde o começo. Amigos há anos, André e Cissa têm uma intimidade que facilita a sintonia entre eles, principalmente em uma atração que é ao vivo. Simpáticos e entrosados, os dois ficaram muito à vontade na apresentação do programa matutino e conseguiram contornar até mesmo as gafes que cometeram através do bom humor. Mas também souberam ser sérios quando necessário ---- vide o momento em que a mãe de Rafael Mascarenhas falou sobre a morte do seu filho e se mostrou aliviada com a condenação do assassino e de seu pai (ambos, infelizmente já soltos novamente em virtude das péssimas leis do país).
O comando da atração foi feito de forma igualitária e, além de apresentar as matérias com competência, ambos fizeram ótimas entrevistas e mostraram embasamento nas perguntas feitas aos convidados. Vale destacar também a harmonia na apresentação, afinal, um nunca atropelava o outro e quando havia interrupção era para fazer algum tipo de brincadeira com o colega.
▼
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Os 81 anos do grande Milton Gonçalves
Milton Gonçalves completou 81 anos no dia 9 de dezembro de 2014 (ele nasceu em 1933) e com uma carreira respeitada na televisão, no teatro e no cinema. Em 2015, um dos maiores atores do país fará 82 anos em plena forma e disposto a interpretar qualquer papel que faça jus ao seu talento. Ele recebeu uma justa homenagem no "Arquivo N", da GloboNews, no início do ano passado e merece todo e qualquer reconhecimento pelos longos anos que tem se dedicado ao mundo das artes.
Milton já era ator da Rede Globo antes mesmo da sua inauguração em 1965, ou seja, fez parte do primeiro elenco da casa (ao lado de Célia Biar e Milton Carneiro) e está até hoje trabalhando na emissora. Fez mais de 40 novelas, participou de várias minisséries e séries, além de ter mais de 60 filmes ---- "Macunaíma" (1969), "Rainha Diaba" (1974), "Eles Não Usam Black-tie" (1981), "O Homem Nu" (1997) e "Carandiru" (2003) entre eles ---- em seu respeitado currículo. Começou sua carreira em um clube de teatro amador e chegou a escrever quatro peças.
Reconhecido militante da causa negra, o ator sempre lutou contra o preconceito usando seu respeitado nome como chamariz. Até foi candidato a governador pelo Rio de Janeiro, em 1994, mas não venceu. E foi até bom porque sua vida está mesmo nas artes dramáticas e o público merece tê-lo brilhando sempre.
Milton já era ator da Rede Globo antes mesmo da sua inauguração em 1965, ou seja, fez parte do primeiro elenco da casa (ao lado de Célia Biar e Milton Carneiro) e está até hoje trabalhando na emissora. Fez mais de 40 novelas, participou de várias minisséries e séries, além de ter mais de 60 filmes ---- "Macunaíma" (1969), "Rainha Diaba" (1974), "Eles Não Usam Black-tie" (1981), "O Homem Nu" (1997) e "Carandiru" (2003) entre eles ---- em seu respeitado currículo. Começou sua carreira em um clube de teatro amador e chegou a escrever quatro peças.
Reconhecido militante da causa negra, o ator sempre lutou contra o preconceito usando seu respeitado nome como chamariz. Até foi candidato a governador pelo Rio de Janeiro, em 1994, mas não venceu. E foi até bom porque sua vida está mesmo nas artes dramáticas e o público merece tê-lo brilhando sempre.
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Com grande elenco e texto perspicaz, "Felizes para sempre?" estreia mesclando relacionamentos, sexo e poder
E se a paixão morre? E se a convivência é interrompida? E quando o prazer é poder? E se na família corre veneno? E se a cumplicidade é corrompida? E se o casamento vira uma mentira? Todos estes questionamentos estão presentes em "Felizes para sempre?", produção escrita por Euclydes Marinho e dirigida pelo cineasta Fernando Meirelles, que estreou nesta segunda-feira (26/01), na Globo. Sexo, corrupção, poder e traição são alguns dos pontos centrais desta microssérie, cuja estreia agradou e muito.
Baseada em "Quem ama não mata" (de 20 capítulos), escrita em 1982 pelo mesmo autor, a trama ---- ambientada em Brasília ---- conta a história de cinco casais interligados, com problemas distintos que abalam suas respectivas vidas, que se envolvem em um crime passional. O enredo é voltado para as rupturas das relações familiares, sexuais e afetivas; onde a dinâmica destes relacionamentos se coloca como estrutura central da série.
Maria Fernanda Cândido e Enrique Diaz interpretam Marília e Cláudio, um casal em crise que resolve chamar uma garota de programa para apimentar a relação. Ela (vivida por Paolla Oliveira) é apelidada de Danny Bond, mas na realidade se chama Denise e tem um relacionamento homossexual com Daniela (Martha Nowill), que não desconfia da vida dupla da namorada ---- estas personagens, inclusive, não existiam da produção de 1982.
Baseada em "Quem ama não mata" (de 20 capítulos), escrita em 1982 pelo mesmo autor, a trama ---- ambientada em Brasília ---- conta a história de cinco casais interligados, com problemas distintos que abalam suas respectivas vidas, que se envolvem em um crime passional. O enredo é voltado para as rupturas das relações familiares, sexuais e afetivas; onde a dinâmica destes relacionamentos se coloca como estrutura central da série.
Maria Fernanda Cândido e Enrique Diaz interpretam Marília e Cláudio, um casal em crise que resolve chamar uma garota de programa para apimentar a relação. Ela (vivida por Paolla Oliveira) é apelidada de Danny Bond, mas na realidade se chama Denise e tem um relacionamento homossexual com Daniela (Martha Nowill), que não desconfia da vida dupla da namorada ---- estas personagens, inclusive, não existiam da produção de 1982.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
"Luz, Câmera, 50 Anos" inicia com pé direito as comemorações do cinquentenário da Globo
A Globo iniciou a comemoração do seu cinquentenário no dia 6 de janeiro, uma terça-feira. Com o "Luz, Câmera, 50 Anos", a emissora presenteou o telespectador reprisando várias séries e minisséries em formato de filme. Foram doze produções escolhidas: "O Canto da Sereia" (2013), "O Pagador de Promessas" (1988), "Força-Tarefa" (2009), "Maysa - quando fala o coração" (2009), "A Teia" (2014), "Ó Paí, ó" (2008), "Presença de Anita" (2001), "Dalva e Herivelto - uma canção de amor" (2010), "Dercy de Verdade" (2012), "Lampião e Maria Bonita" (1982), "As Noivas de Copacabana" (1992) e "Anos Dourados" (1986).
A Globo já fez algumas vezes este tipo de festival 'retrô' para comemorar aniversários, vide as reprises exibidas nos 15, 25, 30 e 35 anos de emissora. Sempre é uma boa pedida reprisar produções que marcaram a história da televisão e o telespectador saudoso costuma ansiar por estes momentos. O "Luz, Câmera, 50 Anos" foi um acerto e uma forma de começar o ano de 2015 com o pé direito. A estreia com "O Canto da Sereia", cuja protagonista era vivida por Isis Valverde, presenteou o público com a primorosa microssérie de George Moura, dirigida por José Luiz Villamarim, que contava a história de uma cantora de axé que morria assassinada em pleno trio elétrico.
Valeu muito a pena também rever logo no segundo dia a marcante "O Pagador de Promessas". Protagonizada por José Mayer, foi uma minissérie primorosa de Dias Gomes e o tema em torno da intolerância religiosa se mostrou extremamente atual.
A Globo já fez algumas vezes este tipo de festival 'retrô' para comemorar aniversários, vide as reprises exibidas nos 15, 25, 30 e 35 anos de emissora. Sempre é uma boa pedida reprisar produções que marcaram a história da televisão e o telespectador saudoso costuma ansiar por estes momentos. O "Luz, Câmera, 50 Anos" foi um acerto e uma forma de começar o ano de 2015 com o pé direito. A estreia com "O Canto da Sereia", cuja protagonista era vivida por Isis Valverde, presenteou o público com a primorosa microssérie de George Moura, dirigida por José Luiz Villamarim, que contava a história de uma cantora de axé que morria assassinada em pleno trio elétrico.
Valeu muito a pena também rever logo no segundo dia a marcante "O Pagador de Promessas". Protagonizada por José Mayer, foi uma minissérie primorosa de Dias Gomes e o tema em torno da intolerância religiosa se mostrou extremamente atual.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
"Malhação" chega ao capítulo 5000 com a ótima temporada escrita por Rosane Svartman e Paulo Halm
Uma produção atingir a marca de 5000 capítulos é um feito e tanto. "Malhação" atingiu este respeitável número nesta quinta-feira (22/01), com mais um ótimo capítulo da temporada "Sonhos". Em abril, a novelinha adolescente fará 20 anos no ar e é gratificante ver uma trama tão longeva completar duas décadas com uma história tão bem construída quanto a atual.
Rosane Svartman e Paulo Halm estão conseguindo cativar o telespectador com uma trama que não perde o ritmo e se mantém atrativa a cada novo capítulo. Vale lembrar que a autora também conseguiu um ótimo resultado em 2012, com a "Malhação Intensa", temporada que recebeu merecidos elogios e apresentou vários personagens cativantes, como Bruno (Rodrigo Simas), Fatinha (Juliana Paiva), Lia (Alice Wegmann), Ju (Agatha Moreira), Gil (Daniel Blanco), Orelha (David Lucas), entre tantos outros.
Agora, com a "Malhação Sonhos", os autores mesclam bem os dramas adolescentes e os romances com conflitos mais densos, como o câncer de Lucrécia (Helena Fernandes), o assassinato de Alan (Diego Amaral) e a prisão de Bete (Edvana Carvalho). Há um rodízio de núcleos muito benéfico para o enredo, o que possibilita bons momentos para todo o elenco se destacar.
Rosane Svartman e Paulo Halm estão conseguindo cativar o telespectador com uma trama que não perde o ritmo e se mantém atrativa a cada novo capítulo. Vale lembrar que a autora também conseguiu um ótimo resultado em 2012, com a "Malhação Intensa", temporada que recebeu merecidos elogios e apresentou vários personagens cativantes, como Bruno (Rodrigo Simas), Fatinha (Juliana Paiva), Lia (Alice Wegmann), Ju (Agatha Moreira), Gil (Daniel Blanco), Orelha (David Lucas), entre tantos outros.
Agora, com a "Malhação Sonhos", os autores mesclam bem os dramas adolescentes e os romances com conflitos mais densos, como o câncer de Lucrécia (Helena Fernandes), o assassinato de Alan (Diego Amaral) e a prisão de Bete (Edvana Carvalho). Há um rodízio de núcleos muito benéfico para o enredo, o que possibilita bons momentos para todo o elenco se destacar.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
Décima quinta edição do "Big Brother Brasil" apresenta perfis diversos, diminui o ritmo e tem boa estreia
A décima quinta edição do "Big Brother Brasil" estreou nesta terça-feira, dia 20 de janeiro. A temporada da espiadinha foi novamente aberta para os fãs do formato e também para os que sempre criticam o programa. Após um péssimo ano de 2014 ----- onde a audiência não foi satisfatória, o formato corrido do BBB Turbo foi um erro e a competição em busca do prêmio de R$ 1,5 milhão deixou muito a desejar -----, a equipe resolveu apostar em um clima retrô e investir em algumas mudanças das regras.
A casa está com um visual um pouco parecido com o que era nas primeiras edições. Segundo o que foi noticiado, também reeditarão provas clássicas de outros anos, assim como diminuirão o número de shows e saídas, privilégios que eram, de fato, mais escassos no início do programa. Houve também uma troca de diretor. Sai Boninho (que deixa a direção geral, mas continua envolvido com o reality) e entra Rodrigo Dourado, que já fazia parte da equipe.
A seleção dos participantes foi outro ponto que despertou atenção. Saíram os malhados e as modelos saradas, cedendo espaço para pessoas 'normais', sem o padrão de beleza já amplamente visto ao longo de quatorze edições.
A casa está com um visual um pouco parecido com o que era nas primeiras edições. Segundo o que foi noticiado, também reeditarão provas clássicas de outros anos, assim como diminuirão o número de shows e saídas, privilégios que eram, de fato, mais escassos no início do programa. Houve também uma troca de diretor. Sai Boninho (que deixa a direção geral, mas continua envolvido com o reality) e entra Rodrigo Dourado, que já fazia parte da equipe.
A seleção dos participantes foi outro ponto que despertou atenção. Saíram os malhados e as modelos saradas, cedendo espaço para pessoas 'normais', sem o padrão de beleza já amplamente visto ao longo de quatorze edições.
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Segredo de Carlota e esgotamento das tramas paralelas deixam "Boogie Oogie" repetitiva
A atual novela das seis da Globo estreou em agosto e acabará em março. Ou seja, são oito meses no ar. Rui Vilhena começou sua trama com um ritmo ágil, exibindo uma sucessão de acontecimentos. E o autor seguiu assim por alguns meses. Porém, "Boogie Oogie" vem apresentando problemas em sua execução já há algum tempo. A repetição dos mesmos assuntos está cansativa e o roteiro parece não sair do lugar.
Inicialmente, a novela era voltada para a troca de bebês envolvendo Sandra (Isis Valverde) e Vitória (Bianca Bin). Os desdobramentos sobre o crime cometido por Suzana (Alessandra Negrini) foram sendo abordados, prendendo a atenção, e o capítulo que exibiu a grande revelação, provocando uma reviravolta na vida dos personagens, proporcionou uma ótima virada na trama. Desde então, o enredo migrou para outro tema, que vem se perdurando até agora: o segredo de Carlota (Giulia Gam).
A principal vilã da história tem um passado nebuloso e várias pessoas querem descobri-lo, principalmente Vitória. A patricinha passa praticamente a novela inteira atrás deste mistério e só para de tocar no assunto quando tenta atrapalhar o romance de Sandra com Rafael (Marco Pigossi) ---- único casal atrativo do folhetim.
Inicialmente, a novela era voltada para a troca de bebês envolvendo Sandra (Isis Valverde) e Vitória (Bianca Bin). Os desdobramentos sobre o crime cometido por Suzana (Alessandra Negrini) foram sendo abordados, prendendo a atenção, e o capítulo que exibiu a grande revelação, provocando uma reviravolta na vida dos personagens, proporcionou uma ótima virada na trama. Desde então, o enredo migrou para outro tema, que vem se perdurando até agora: o segredo de Carlota (Giulia Gam).
A principal vilã da história tem um passado nebuloso e várias pessoas querem descobri-lo, principalmente Vitória. A patricinha passa praticamente a novela inteira atrás deste mistério e só para de tocar no assunto quando tenta atrapalhar o romance de Sandra com Rafael (Marco Pigossi) ---- único casal atrativo do folhetim.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
João Lucas e Du: um ótimo casal de "Império"
Entre os casais de "Império", há um par que conseguiu despertar o interesse justamente por causa da cumplicidade do casal. A parceria entre João Lucas (Daniel Rocha) e Du (Josie Pessoa) se destaca em meio a pares que muitas vezes se perdem com histórias cansativas ou que não se desenvolvem a contento. O filho mais novo de José Alfredo (Alexandre Nero) e Maria Marta (Lilia Cabral) ganha atrativas nuances quando está ao lado de sua fiel companheira.
João Lucas sempre foi um rebelde sem causa e fazia de tudo para provocar os pais. Se sentia rejeitado e sozinho (tendo um pouco de razão) naquela família tão preocupada em gerir os negócios para multiplicar todo o império que foi conquistado pelo poderoso comendador. Sua única companhia era Du, a melhor amiga e parceira de todas as horas. Ela, inclusive, sempre foi um anjo da guarda que o protegia das constantes encrencas que se metia.
A trama que os une é o clássico clichê --- que sempre funciona --- da amizade que se transforma em amor. Os dois têm um forte laço de amizade e apresentam similaridades, como a rebeldia e a forma como vivem, usando a liberdade como uma aliada. Tanto que formam uma dupla dinâmica e são confidentes um do outro.
João Lucas sempre foi um rebelde sem causa e fazia de tudo para provocar os pais. Se sentia rejeitado e sozinho (tendo um pouco de razão) naquela família tão preocupada em gerir os negócios para multiplicar todo o império que foi conquistado pelo poderoso comendador. Sua única companhia era Du, a melhor amiga e parceira de todas as horas. Ela, inclusive, sempre foi um anjo da guarda que o protegia das constantes encrencas que se metia.
A trama que os une é o clássico clichê --- que sempre funciona --- da amizade que se transforma em amor. Os dois têm um forte laço de amizade e apresentam similaridades, como a rebeldia e a forma como vivem, usando a liberdade como uma aliada. Tanto que formam uma dupla dinâmica e são confidentes um do outro.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
"O Rei do Gado": um dos maiores sucessos de Benedito Ruy Barbosa
Um dos maiores sucessos de Benedito Ruy Barbosa começou a ser reexibido no "Vale a Pena Ver de Novo" no dia 12 de janeiro. A Globo decidiu reprisar "O Rei do Gado" para comemorar os seus 50 anos e, embora tenha uma vasta lista de marcantes produções que merecem ser vistas novamente, acertou na escolha deste clássico da teledramaturgia. A trama já havia sido reprisada pela emissora em 1999 e a novela foi transmitida pelo Canal Viva em 2011.
A tradicional história do ódio entre duas famílias, cujo conflito é aumentado com o amor nascido entre seus herdeiros, foi abordada pelo autor e conquistou o público. A rivalidade entre os Mezenga e os Berdinazi era o eixo central da primeira fase da trama (passada em 1943), que durou sete capítulos e foi impecável. Antônio Fagundes e Tarcísio Meira protagonizaram ótimos embates e os fazendeiros que se odiavam foram brilhantemente interpretados por eles.
Antônio Mezenga e Giuseppe Berdinazi eram homens poderosos, determinados e extremamente passionais. Defendiam seus interesses com unhas e dentes e a principal razão da grande rivalidade entre eles era a faixa de terra que ficava na divisa das duas fazendas ----- cada um era dono de um cafezal. Mas os eternos rivais não contavam que seus filhos se apaixonassem.
A tradicional história do ódio entre duas famílias, cujo conflito é aumentado com o amor nascido entre seus herdeiros, foi abordada pelo autor e conquistou o público. A rivalidade entre os Mezenga e os Berdinazi era o eixo central da primeira fase da trama (passada em 1943), que durou sete capítulos e foi impecável. Antônio Fagundes e Tarcísio Meira protagonizaram ótimos embates e os fazendeiros que se odiavam foram brilhantemente interpretados por eles.
Antônio Mezenga e Giuseppe Berdinazi eram homens poderosos, determinados e extremamente passionais. Defendiam seus interesses com unhas e dentes e a principal razão da grande rivalidade entre eles era a faixa de terra que ficava na divisa das duas fazendas ----- cada um era dono de um cafezal. Mas os eternos rivais não contavam que seus filhos se apaixonassem.
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Cenas emocionantes marcam a abordagem do câncer de Lucrécia em "Malhação Sonhos"
Em outubro de 2014, "Malhação Sonhos" começou a abordar uma importante tema: o câncer de mama. Através da personagem Lucrécia (Helena Fernandes), a doença foi inserida na trama e a cena onde a mãe de Jade (Anaju Dorigon) apalpa os seios diante do espelho marcou pela ousadia dos autores, que acertaram em cheio com esta abordagem. Mas Rosane Svartman e Paulo Halm conseguiram surpreender novamente logo neste início de 2015.
A cena em que Jeff (Cadu Libonati) vai visitar sua professora da dança e descobre que ela está com câncer de mama foi sensível e retratou muito bem a emoção que várias pessoas enfrentam quando precisam contar que estão doentes. Já a sequência onde o garoto pede para sua amiga Sol (Jeniffer Nascimento) raspar sua cabeça, com o intuito de fazer uma homenagem a Lucrécia, primou pela delicadeza. Jeniffer emprestou mais uma vez sua linda voz para sua personagem e foi muito bonito ouvir Solange cantando 'Homem não chora', do Frejat, enquanto cortava os cabelos de Jefferson.
E os desdobramentos desta situação conseguiram ser ainda mais tocantes. Isso porque a turma da Ribalta resolveu homenagear a professora e vários meninos rasparam a cabeça, enquanto as meninas cobriram os cabelos com lenços. Lucrécia ficou surpresa e não segurou a emoção.
A cena em que Jeff (Cadu Libonati) vai visitar sua professora da dança e descobre que ela está com câncer de mama foi sensível e retratou muito bem a emoção que várias pessoas enfrentam quando precisam contar que estão doentes. Já a sequência onde o garoto pede para sua amiga Sol (Jeniffer Nascimento) raspar sua cabeça, com o intuito de fazer uma homenagem a Lucrécia, primou pela delicadeza. Jeniffer emprestou mais uma vez sua linda voz para sua personagem e foi muito bonito ouvir Solange cantando 'Homem não chora', do Frejat, enquanto cortava os cabelos de Jefferson.
E os desdobramentos desta situação conseguiram ser ainda mais tocantes. Isso porque a turma da Ribalta resolveu homenagear a professora e vários meninos rasparam a cabeça, enquanto as meninas cobriram os cabelos com lenços. Lucrécia ficou surpresa e não segurou a emoção.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
O talento de Lília Cabral e o merecido destaque de Maria Marta em "Império"
Ela é uma das melhores atrizes do país e novamente está se destacando no horário nobre da Globo. Na pele da ambiciosa Maria Marta, Lília Cabral tem brilhado em "Império" e sua personagem cresceu ainda mais após a falsa morte de José Alfredo (Alexandre Nero). Ela tem protagonizado ótimas cenas e Aguinaldo Silva, que sempre a escala para suas novelas, a presenteou com um grande papel.
Apesar de Maria Marta ter sido uma promessa não cumprida ---- afinal, de acordo com as chamadas iniciais da trama ela seria a grade vilã da história ao lado de Cora (DricaMoraes/Marjorie Estiano) -----, a imperatriz vem sendo defendida com maestria por Lília e o autor imprimiu interessantes nuances no perfil. A personagem tem momentos de pura frieza, mas também expõe um lado emocional muito forte nos momentos de fraqueza. É um tipo complexo e longe de qualquer tipo de maniqueísmo.
Casou com José Alfredo por uma troca de interesses e ajudou o marido a construir seu tão cobiçado império. Porém, apesar deste início de relação um tanto quanto prático, a matriarca da família ama mesmo comendador e sua maior angústia é não ter este sentimento correspondido, principalmente depois que tramou um golpe para tirar Zé do comando da empresa com o intuito de colocar o filho José Pedro (Caio Blat) no lugar.
Apesar de Maria Marta ter sido uma promessa não cumprida ---- afinal, de acordo com as chamadas iniciais da trama ela seria a grade vilã da história ao lado de Cora (DricaMoraes/Marjorie Estiano) -----, a imperatriz vem sendo defendida com maestria por Lília e o autor imprimiu interessantes nuances no perfil. A personagem tem momentos de pura frieza, mas também expõe um lado emocional muito forte nos momentos de fraqueza. É um tipo complexo e longe de qualquer tipo de maniqueísmo.
Casou com José Alfredo por uma troca de interesses e ajudou o marido a construir seu tão cobiçado império. Porém, apesar deste início de relação um tanto quanto prático, a matriarca da família ama mesmo comendador e sua maior angústia é não ter este sentimento correspondido, principalmente depois que tramou um golpe para tirar Zé do comando da empresa com o intuito de colocar o filho José Pedro (Caio Blat) no lugar.
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
O que a televisão reserva para o telespectador em 2015
O ano de 2014 ficou para trás e 2015 chegou com boas perspectivas para a televisão. A Globo comemora os seus 50 anos e está com produções que parecem promissoras, incluindo novelas e séries. A Band terá um "CQC" reformulado pela frente e investirá novamente no bem-sucedido "MasterChef". Já a Record prepara "Os Dez Mandamentos", primeira novela bíblica da emissora, e o SBT, ao que tudo indica, se preocupará com a estreia de "Cúmplices de um Resgate", substituta do sucesso "Chiquititas". Vamos aos principais produtos que estrearão no ano que se inicia:
"Felizes para sempre?": Microssérie escrita por Euclydes Marinho e dirigida por Fernando Meirelles, produzida pela O2 Filmes, que será exibida entre 26 de janeiro e 6 de fevereiro. A produção é uma releitura da minissérie "Quem ama não mata", que teve 20 capítulos, escrita pelo mesmo autor em 1982. A trama falará sobre política e relacionamentos, cujos dramas serão vivenciados por personagens interpretados por um grande elenco: Adriana Esteves, Maria Fernanda Cândido, João Miguel, Cássia Kiss, Carol Abras, Selma Egrei, Paolla Oliveira, Enrique Diaz, entre tantos outros. Promete.
"Luz, câmera 50 anos": Para comemorar seu cinquentenário, a Globo resolveu transformar em filmes várias minisséries e séries da emissora. Serão 12 produções adaptadas: "As Noivas de Copacabana", "Anos Dourados", "Presença de Anita", "A Teia", "Dercy de Verdade", "Ó Paí, ó", "Maysa - quando fala o coração", "O Pagador de Promessas", "Dalva & Herivelto - uma canção de amor", "Lampião e Maria Bonita", "Força-Tarefa" e "O Canto da Sereia", esta última que marca o início do especial. É uma ideia muito interessante em cima de tramas de sucesso, mas não será fácil condensá-las em forma de longa-metragem e algumas escolhas foram equivocadas, vide as recentes "Força-Tarefa" e "A Teia", além da fraca "Ó Paí, ó".