Após um início promissor, a terceira temporada do "The Voice Brasil" chegou ao fim sendo considerada a mais fraca, em comparação com as ótimas duas anteriores. A competição iniciou apresentando novidades interessantes, como a 'Segunda Chance' (quando um candidato reprovado anteriormente volta) e a 'Audição às cegas' (quando uma cortina impedia o público de ver o participante se apresentando), mas ao longo das semanas o baixo nível da disputa enfraqueceu a atração.
Foram poucos os candidatos que conseguiram atrair alguma atenção por causa do talento vocal ou da performance no palco. A grande maioria representava um 'mais do mesmo' que deixava a competição entediante e pouco atrativa. Tanto que pela primeira vez não houve o surgimento de favoritos. E poderia ser até um ponto a favor, afinal, não ter ideia de quem vai ganhar é sempre bom. Porém, isso só ocorreu por causa dos vários candidatos que não conseguiram cativar. Foi uma grande quantidade.
Claro que muitos cantores talentosos fizeram parte desta edição, porém, os que se sobressaíram perante dos demais foram poucos. Em meio a tantos perfis parecidos e sem maiores atrativos, pode-se dizer que a drag queen Deena Love, a adolescente Nonô Lellis, o talentoso Lui Medeiros e o deficiente visual Edu Camargo se destacaram e foram as gratas surpresas da temporada.
Mas, curiosamente, o único que chegou à final foi o Lui. Todos os demais acabaram sendo eliminados, ou pelos jurados, ou pelo público.
As duas eliminações mais surpreendentes, inclusive, foram as de Deena e Nonô. A primeira foi desclassificada pelo Lulu Santos, que nunca escondeu o carinho que tinha pela participante. Já a segunda saiu na semifinal, por meio da votação popular, que preferiu a dupla sertaneja formada por Danilo Reis e Rafael, que acabaram se consagrando vencedores da competição com 43% dos votos. Já os demais finalistas foram o pagodeiro Romero Ribeiro (que parece uma mistura de Thiaguinho com Alexandre Pires) e o roqueiro Kim Lirio, junto de Lui Medeiros, que era o mais merecedor do prêmio entre os restantes.
A final, inclusive, deixou muito a desejar. Os números musicais dos finalistas não empolgaram e os pontos altos ficaram por conta da aparição de Ellen Oléria e Sam Salves, vencedores das duas temporadas passadas, da presença da Banda Malta (vencedora do "SuperStar"), e da apresentação do Daniel, que cantou 'Disparada' lindamente. É preciso, ainda, elogiar Pepeu Gomes e o maestro João Carlos Martins, que também engrandeceram o último programa. Ou seja, as participações especiais é que se destacaram e não quem estava concorrendo ao prêmio.
Além do baixo nível da competição, ficou nítido que o juri precisa de uma renovação. Apesar do ótimo entrosamento de Lulu Santos, Cláudia Leitte, Carlinhos Brown e Daniel, os técnicos já não empolgam como antes ----- levando em consideração que Daniel sempre deixou a desejar. Foram poucos comentários relevantes ao longo da terceira temporada e muitas vezes eles não quiseram se comprometer, tecendo discursos redundantes. Como costuma ocorrer em outros países, uma troca dos jurados seria interessante. Desde que, obviamente, outros bons nomes (de importância pro cenário musical brasileiro) sejam colocados no lugar.
A apresentação de Tiago Leifert segue segura e ele se sai muito bem nas edições ao vivo. Já a presença de Fernanda Souza como repórter não fez diferença, uma vez que sua participação se resumia a rápidas entrevistas com os classificados. Porém, é preciso lembrar que com Miá Mello havia o mesmo problema, ou seja, é algo que não acrescenta muito ao programa.
Outro problema que precisa ser corrigido é o esquema de votação. Não pode abrir para o público votar antes mesmo do candidato se apresentar, pois privilegia quem tem maior torcida, além de não fazer sentido, já que vota-se sem nem ao menos assistir a apresentação do participante em questão. E o candidato que se apresenta por último acaba tendo mais tempo de votação do que os que se apresentaram antes. Este imbróglio vem desde a primeira edição e até agora não foi solucionado. Mais uma questão que merece ser citada é a ausência de 'treinamentos'. Na fase onde os técnicos teoricamente treinam seus 'pupilos', nada é exibido para o público. Apenas mostram rapidamente uns ensaios e só.
O "The Voice Brasil" ainda é um bom produto musical, mas a terceira temporada acendeu o sinal amarelo. É necessário que ajustes sejam feitos na quarta temporada, tanto no formato, quanto na seleção dos participantes. Caso contrário, o desgaste ficará cada vez mais evidente, até o formato chegar ao fim no Brasil.
Mais uma dupla sertaneja pra encher a paciência!
ResponderExcluirEssa final foi ridícula e essa temporada foi a pior mesmo. E olha que a do ano passado também foi ruim. Essa dupla sertaneja que ganhou não canta nada e tem uma voz de locutor de supermercado. O brasileiro só vota em lixo mesmo.
ResponderExcluirFiquei decepcionada demais com essa temporada. Tanto que abandonei no meio e nem vi a final. Pelo visto fiz muito bem. Concordo com suas sugestões e acho que tem mesmo que ter uma reformulação em 2015. Senão vai acabar que nem o Fama.
ResponderExcluirFoi a pior temporada mesmo do programa infelizmente, me decepcionei também com a final embora o resultado fosse super previsível, que demonstra o quanto o brasileiro é fraco pra escolher cantores, uma dupla fraca que podia ter sido eliminada antes e que só canta um tipo de música venceu, enquanto que o Lui que cantou de tudo no programa emocionando com músicas difíceis ficou pra trás, fora a Deena Love e o Edu Camargo que foram eliminados de maneira ridícula pelo Lulu Santos. Enfim, uma fraca temporada, espero que melhore na próxima.
ResponderExcluirUm The Voice Brasil pra se esquecer. Como é que se elimina Deena Love, Dudu Filletti, Millane Hora, Priscila Brenner, Nonô Lellis, Rose Oliver, Carla Casarin e tantos bons que saíram antes da hora? Que escolhas fuleiras são essas do público e dos técnicos? E pensar que dessa vez o único candidato decente tava no time da Cláudia Leitte. Era pro Lui Medeiros levar essa, mas o que esperar desse público de m...
ResponderExcluirO Leifert resolve sozinho. Nem Dani Suzuki, nem Miá Mello nem Fernanda Souza conseguiram fazer com que seu posto se tornasse imprescindível como fez a Fernanda Paes Leme no Superstar.
Quanto às apresentações dos convidados, destaco Ellen Oléria cantando Zumbi, de Jorge Ben, que foi a música onde ela estreou lá no primeiro Voice, João Carlos Martins no dueto com Brown e Pepeu Gomes no dueto com Milk e Cláudia Leitte. Mas fiquei com vergonha alheia pelas outras. E uma dica pro Bruno Boncini, vocal da Malta: toma cuidado com a voz porque ontem o cara visivelmente não aguentou cantar a própria música, além de várias vezes forçar gritos. Horrível. Vergonhoso. Antes botasse o Kim Lírio pra cantar com a Malta que eu aposto que ele faria melhor e deixaria a canção mais agradável a meus ouvidos.
Reformem esse programa enquanto é tempo. Salvem o programa. Ou acabem de vez.
Sérgio vc resumiu tudo perfeitamente, essa edição foi muito fraca e não empolgou o Brasil. Também acho esse sistema de votação errado, e espero que os técnicos sejam trocados.
ResponderExcluirEstava torcendo pro Lui Medeiros vencer, mas infelizmente não foi possível. Atualmente os reality estão decepcionando muito. Quem vence não é o que merece é sim quem tem mais torcidas.
Enquanto aos vencedores, espero que tenham sorte e façam sucesso, porque o Sam Alves e a Ellem infelizmente não conseguiram o mesmo. Bjsssss
Sérgio, parabéns pela crítica. Eu deixei de acompanhar quando Deena Love e o Edu Camargo foram embora. E olha que a edição já estava ruim com eles, sem eles ficou ainda pior. Ganhou uma dupla que nem decorei o nome, só lendo mesmo o seu texto pra saber. Tá mais do que na hora de trocar esses técnicos e fazer uma seleção mais rigorosa dos candidatos. Beijo.
ResponderExcluirTemporada deplorável. O SuperStar deu um banho com várias bandas diferentes e com potencial para o sucesso. Esse The Voice foi uma decepção. Por mim acabava esse ano mesmo.
ResponderExcluirOlha, pra mim não teve nada de bom nessa temporada mesmo, foi tudo muito ruim do início ao fim. E todo mundo já percebeu que esses jurados tem que sair já. Amo as músicas da Malta quando escuto pela Internet, mas ao vivo é muito ruim, o vocalista perde o ritmo, parece que não sabe cantar a própria música. E é uma pena o The Voice está assim, pois era um produto muito bom. Hoje em dia parece que as coisas se desgatam muito rapidamente.
ResponderExcluirAbraços
Ed
Ué, mas estamos na era dos jecas, queira ou não. Ligue o radio agora e comprove. Quer rock? Os anos 80 existiram pra quem teve o privilegio de vive-los com musicas maravilhosas, rock brasil no auge, rock internacional da melhor qualidade, novelas excelentes... fique ai curtindo os "novos" tempos de musica ruim, novelas bobas, gente sem conteúdo, redes sociais e afins.
ResponderExcluirSéculo 21: smartphones, selfies, sertanojos... SURREAL!
ResponderExcluirSérgio, vou confessar que ainda não consegui assistir a nenhuma edição... sei lá, não chamou minha atenção. beijinhos
ResponderExcluirO programa é ruim mas aposto que você não perdeu nenhum dia né Serginho, rsrs. Só passei pra desejar
ResponderExcluirFeliz Ano Novo!
Oi, Sérgio, como vai? Como gosto de programas musicais, gostei sim de mais essa edição do The Voice, mas concordo que não há grande inovação ou novidade. Minha torcida era para o Lui, mas sabia que não ganharia, por se tratar de um gênero pouco comercial.
ResponderExcluirNão me agarda a artificialidade de Cláudia Leite, e acredito que o Lulu dessa vez escolheu mais para ganhar do que aquele que o agradava mais, de fato,. Abraço!
Sérgio, eu torcia pelo Kim Lírio, por sua empatia com o público e a voz, e o talento de Lui Medeiros. A dupla sertaneja vencedora, Danilo Reis e Rafael, não tem nada de mais, mas gostei da música escolhida, Dois Rios. A final foi extremamente longa e cansativa. Durante toda a edição, Cláudia Leitte quis aparecer mais do que os próprios candidatos e os demais jurados.
ResponderExcluirO The Voice é um excelente programa, mas não o brasileiro, eu assisto o americano e também já ouvi falar muito bem dos de outros paises. Pra quem não sabe Sam Alves o campeão da última temporada aqui, foi recusado anteriormente no The Voice americano, com toda razão, eu assisti, na minha opinião ele não tinha potencial pra ganhar de Dom Paulinho Lima e alguns outros talentos da temporada passada, só ganhou justamente por isso, acho que os técnicos queriam mostrar que "sabiam" mais que os técnicos americanos, coitados! O que estraga aqui são justamente os técnicos, candidatos até aparecem alguns talentosos, apesar de não concordar com alguns que você citou Sérgio, os técnicos vão e estragam tudo. Na minha opinião Deena Love é uma grande artista, não grande cantora e Nono Lelis ainda está muito crua quem sabe no futuro, mas de forma alguma aquela dupla merecia ganhar ainda mais treinada pelo Lulu que tentou tirar completamente a identidade deles.
ResponderExcluirEssa temporada foi horrível. Mais ridículo foi o Leifert chorando na final. Que foi aquilo???????
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ResponderExcluirOlá Sérgio,
Não acompanhei essa temporada do "The Voice Brasil". Contudo, gostei de ler sua excelente análise e achei suas considerações bem oportunas, principalmente no tocante à renovação dos jurados. Não faltará nomes interessantes para compor novo juri, pois o cenário musical brasileiro é bem rico de pessoas talentosas e carismáticas.
Espero, também, que você tenha tido um ótimo Natal.
Deixo meus votos para uma feliz 'virada' e um 2015 maravilhoso. Viajo no domingo para umas pequenas férias e dessa vez, conforme há muito desejado, vou passar o reveillon na praia.
Até breve!
Beijo.
Esse The Voice precisa de uma repaginada geral porque não chega aos pés dos outros países. E essa dupla sertaneja que ganhou canta muito mal. Edição pra apagar da memória.
ResponderExcluirFoi muito ruim!!!!! Mas essa vitória ridícula foi coerente com o programa.
ResponderExcluirRealmente esta foi a edição mais fraca das três. Dos quatro finalistas, Lui Medeiros também era o meu preferido. Kim Lírio tinha estilo, beleza e afinação, mas nada de excepcional. Todas as últimas apresentações foram inexpressivas, nem parecia a grande final.
ResponderExcluirPor sinal, a música brasileira nunca viveu um período de tanta escassez. Não digo de vozes, mas de composições de qualidade. Pode reparar que quase todas as boas músicas que ouvimos nas novelas, filmes e séries são regravações de sucessos de outras épocas. Acho que seria válido criar um reality musical que apresentasse apenas músicas originais, dando oportunidade a novos compositores.
Assim como você, também sempre achei um absurdo abrir a votação ao público antes mesmo das apresentações. O correto seria abrir a votação somente depois de encerradas todas as apresentações do bloco. Nada justifica este método de votação, até porque isso vem ocorrendo desde a primeira edição, então já houve muito tempo para o problema ser corrigido.
Tb não gostei, anônimo.
ResponderExcluirA do ano passado eu gostei, Francisco, mas essa foi mt ruim mesmo.
ResponderExcluirÉ verdade, Daniele.
ResponderExcluirGuilherme, tb torci pelo Lui e se o Kim ganhasse não acharia ruim. Mas essa dupla não merecia. E nem achei o resultado previsível pq dessa vez não dava pra saber mesmo quem ganharia. Mas o resultado foi injusto.
ResponderExcluirFoi uma edição pra esquecer, Thallys, e o resultado acabou coroando todo o erro da temporada.
ResponderExcluirJuliana, obrigado. E foi um ano ruim pro The Voice. Esse esquema de votação é equivocado desde a primeira temporada e não corrigem! bjs
ResponderExcluirObrigado, Andressa. Tb acho que está na hora de mudar os técnicos. E mudar tb o esquema de votações.
ResponderExcluirO SuperStar deu um banho mesmo, anônimo. Quem diria.
ResponderExcluirOi Ed. Entendo e tb achei o conjunto da obra bem ruim, embora tenha achado o começo promissor. E os técnicos precisam mudar. Ainda vejo potencial no programa, mas precisa de mudanças. abraços.
ResponderExcluirOk, anônimo.
ResponderExcluirSem problemas, Barbie. bj
ResponderExcluirFeliz Ano Novo, Carlos. Abraço.
ResponderExcluirTb torcia pro Lui, Bia. Pena que ele foi preterido por uma dupla que é um mais do mesmo. bjs
ResponderExcluirElvira, torci pro Lui, mas o Kim se vencesse seria merecido. Dois Rios é uma música linda, mas não funcionou na voz da dupla que acabou com a música. E a final foi cansativa mesmo. Tb acho que Claudia peca pelo exagero.
ResponderExcluirEntendo, anônimo, e o formato de fora é mt elogiado mesmo. Eu acho o Sam um ótimo cantor, mas a eliminação do Dom Paulinho ano passado foi absurda. Mas nesse ano faltaram bons candidatos e sobraram mais do mesmo. Os poucos com diferencial foram saindo, uma pena.
ResponderExcluirMuita gente ficou sem entender o choro do Thiago, anônimo.
ResponderExcluirVera, obrigado pelo carinho e te desejo um ótimo 2015. Bom descanso e boa praia. bjsss
ResponderExcluirPra apagar mesmo, Fernanda.
ResponderExcluirFaz sentido, anônimo.
ResponderExcluirExato, Amanda. E tb preferia o Lui. O Kim é um artista mas concordo com suas colocações. E é verdade, esse esquema de votação já tinha que ter mudado pq tá errado desde a primeira edição. E concordo plenamente quanto a escassez na música. Várias novelas tem apelado mesmo para canções antigas e as que optam pelas atuais têm uma trilha bem deficiente. bjsss
ResponderExcluirMeus favoritos foram todos eliminados entre as batalhas e Tira Telma
ResponderExcluirTwyla,Priscila Brenner,Nathalie Alvim,Paulo Soares,Millaine Hora e Luana Fernandes...
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ResponderExcluirEram bons candidatos, André.
ResponderExcluirEu assisti no começo depois achei o nível tão fraco que parei de assistir, para quem assiste o The Voice internacional a diferença de qualidade nos candidatos é gritante demais, preferia não dizer isso, mas nossos talentos estão longe viu! Abraços
ResponderExcluirO nível desse ano foi o mais fraco de todos, Kellen! E os formatos de fora são sempre mt mais elogiados msm. bjsss
ResponderExcluirSergio, suas postagens são completas. Você abordou todos os aspectos e o programa precisa, de fato, passar por alterações. Há bons participantes, mas algo não está indo bem. O nível caiu, verdadeiramente. Bjs.
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