Entretanto, apesar de todas as qualidades apresentadas, a história confundiu o telespectador com o excesso de informações e uma correria desnecessária nos primeiros episódios. A questão cronológica mais atrapalhou que ajudou, uma vez que os flashbacks eram inseridos com o objetivo de explicar o contexto de algumas situações, mas acabavam deixando vários fios soltos. E, para deixar o ritmo mais frenético, algumas cenas ficaram rápidas demais, impedindo uma maior compreensão dos fatos.
Mas esses erros foram corrigidos com o tempo. Tanto que a série passou a exibir um resumo de tudo o que tinha acontecido nos episódios anteriores, lembrando as produções americanas, como "Revenge". Entretanto, apesar de terem se preocupado com essa questão e consertado para a boa compreensão do público,
a série sempre exigiu uma completa atenção do telespectador. E, verdade seja dita, não era difícil conseguir, pois a história era muito atraente.
Os crimes praticados por Baroni (Paulo Vilhena) e sua quadrilha eram audaciosos e a investigação de Jorge Macedo (João Miguel) foi precisa, o que resultou em um grande embate no penúltimo e último episódios, com direito a uma perseguição cinematográfica (exibida na estreia em flashback). Os momentos finais ainda contaram com uma grandiosa e muito bem produzida sequência, onde o marginal tenta fugir em um avião com seu comparsa e a filha de Celeste, mas acaba impedido pela polícia. Situações que não ficaram devendo em nada aos produtos americanos.
As cenas finais contaram mais uma vez com a grande interpretação do elenco, que fez bonito durante toda a série. Paulo Vilhena, Andreia Horta e João Miguel, como não poderia deixar de ser, foram os responsáveis pelos momentos mais fortes e convenceram. O ódio de Macedo (que pegou seu alvo), o medo de Celeste (que acabou baleada) e o destempero de Baroni (finalmente encurralado) foram muito bem demonstrados pelo trio. E a última cena abriu a brecha para uma possível segunda temporada, o que seria uma ótima surpresa.
Ainda é preciso elogiar o restante do elenco ----- Inês Peixoto, Michel Melamed, Aline Peixoto, Denise Weinberg, Gisele Fróes, Cassiano Carneiro, Juliana Schalch, Júlio Andrade, Ana Cecília Costa e Carlos Miele ----, que brilhou em todas as cenas, e a impecável trilha sonora, repleta de clássicos do rock internacional. 'Come As You Are', do Nirvana, foi a mais tocada e virou a marca da série. Outras músicas da banda fizeram parte da trilha (vide 'Lithium' e 'Polly'), assim como várias do The Rolling Stones, como 'Angie' e 'Hearts For Sale'. Um repertório escolhido a dedo.
"A Teia" foi uma produção diferenciada, esbanjou qualidade e todos os envolvidos no projeto merecem aplausos pelo bom trabalho apresentado. A série policial instigou o telespectador, abusou da adrenalina e soube contar uma história de mocinho e bandido sem cair nas obviedades do gênero.
a série sempre exigiu uma completa atenção do telespectador. E, verdade seja dita, não era difícil conseguir, pois a história era muito atraente.
Os crimes praticados por Baroni (Paulo Vilhena) e sua quadrilha eram audaciosos e a investigação de Jorge Macedo (João Miguel) foi precisa, o que resultou em um grande embate no penúltimo e último episódios, com direito a uma perseguição cinematográfica (exibida na estreia em flashback). Os momentos finais ainda contaram com uma grandiosa e muito bem produzida sequência, onde o marginal tenta fugir em um avião com seu comparsa e a filha de Celeste, mas acaba impedido pela polícia. Situações que não ficaram devendo em nada aos produtos americanos.
As cenas finais contaram mais uma vez com a grande interpretação do elenco, que fez bonito durante toda a série. Paulo Vilhena, Andreia Horta e João Miguel, como não poderia deixar de ser, foram os responsáveis pelos momentos mais fortes e convenceram. O ódio de Macedo (que pegou seu alvo), o medo de Celeste (que acabou baleada) e o destempero de Baroni (finalmente encurralado) foram muito bem demonstrados pelo trio. E a última cena abriu a brecha para uma possível segunda temporada, o que seria uma ótima surpresa.
Ainda é preciso elogiar o restante do elenco ----- Inês Peixoto, Michel Melamed, Aline Peixoto, Denise Weinberg, Gisele Fróes, Cassiano Carneiro, Juliana Schalch, Júlio Andrade, Ana Cecília Costa e Carlos Miele ----, que brilhou em todas as cenas, e a impecável trilha sonora, repleta de clássicos do rock internacional. 'Come As You Are', do Nirvana, foi a mais tocada e virou a marca da série. Outras músicas da banda fizeram parte da trilha (vide 'Lithium' e 'Polly'), assim como várias do The Rolling Stones, como 'Angie' e 'Hearts For Sale'. Um repertório escolhido a dedo.
"A Teia" foi uma produção diferenciada, esbanjou qualidade e todos os envolvidos no projeto merecem aplausos pelo bom trabalho apresentado. A série policial instigou o telespectador, abusou da adrenalina e soube contar uma história de mocinho e bandido sem cair nas obviedades do gênero.
Bom dia Sergio!
ResponderExcluirPor coincidência
vi ontem um episódio
dessa série e de facto
acheio meio confuso e
tudo muito escuro,meio que pendendo
para um novelismo mexicano.
(risos)
Mas como vi só esse,outros espisódios
faz tempo e mesmo assim,não fixei
muita atenção,creio que a Senhora
de cabelos pretos que faz o papel
de esposa de um poderoso politico
deixa o ambiente pesado.
Sinal que a atriz tem talento.
Meu abraço e até breve
grata por partilhares.
Sérgio, esse último episódio foi impecável! Me arrependi de ter perdido alguns e até tentarei procurar no site pra ver se acho. A trilha foi o ponto alto na minha opinião. Mas o elenco também agradou. Não acho que farão uma segunda temporada apesar da dúvida que deixaram na cena final. Mas foi uma produção de qualidade!
ResponderExcluirConcordo que a questão da correria e as voltas no tempo mais atrapalharam que ajudaram, mas nem afetou muito o saldo final. Foi uma série muito da boa!
ResponderExcluirRetificação:
ResponderExcluirPor coincidência
vi ontem um episódio
de série "Revenge"
e creio que confundi-me
na primeira leitura da tua
sinopse, retifico cá meu comentário
está bem?
A Teia nunca assisti e interpretei
como uma remake do "Revenge"
Meu abraço e até breve
grata por partilhares.
Olá, Boa tarde, Sérgio
ResponderExcluirolha, eu gostei do ritmo da "A teia", o único senão foi esse excesso de "flashbacks", mas foi uma série com muito dinamismo e atuação, surpreendente para mim,muito segura do Paulo Vilhena e outros mais!
Obrigado pelo carinho, belos dias, abraços!
Excelente texto, Sérgio! Como sempre preciso em suas colocações! A Teia prometeu e cumpriu. Amei a série e já estou sentindo falta dela. Andreia Horta foi a melhor pra mim! Beijo.
ResponderExcluirOi Sérgio, tudo bem?!
ResponderExcluirÉ difícil algo na tv prender minha atenção, mas gostei dessa série!
Tomara que venha uma 2ª temporada! O público agradece.
Muito boa sua análise, como sempre.
Bjs \o/
Sergio, suas colocações foram perfeitas. No todo, a série foi muito boa. O desempenho dos atores merece aplausos. Bjs.
ResponderExcluirFoi ótima e ao mesmo tempo um pouco confusa a série. Adorei a trilha sonora e gostei de ver atores que não tem espaço na TV. É sempre bom ver ótimos atores desconhecidos do grande público em papéis de destaque.
ResponderExcluirSou muito fraca para TV, Sérgio... hahaa não vi esse seriado, creio que por ser tarde. :/ beijinhos
ResponderExcluirA série foi maravilhosa e nem me afetou a questão cronológica colocada como defeito por você! Adorei tudo! O seu texto tá ótimo também.
ResponderExcluirSérgio, nesta obra a Globo acertou. Atores, filmagens, ação.
ResponderExcluirBjs
Sérgio, eu vi o último episódio e amei!!!!!! Nossa, deu vontade de uma segunda temporada. Será que vem???? Tomara! Beijos!!!!!!!!
ResponderExcluirMuito boa a série! João e Andreia deram um show e o elenco todo está de parabéns. Do Paulinho eu não gostei. A trilha com Nirvana foi incrível. Pena que muitos não valorizaram e nem viram. Perderam!
ResponderExcluirRonilda, sobre Revenge, é verdade, a série tem mt de novela mexicana. Aliás, não vejo como defeito porque eu amo essa série. Mas A Teia não tinha nada a ver, não. Só mesmo o resumo que apresentava no início é que parecia. bj
ResponderExcluirAndressa, encerrou a temporada em grande estilo. Foi um baita episódio. Mas o final abriu uma brecha pra uma continuação. Só que A Cura tb tinha aberto essa brecha e não teve continuação. Então não duvido que agora tb não tenha. Mas enfim, o elenco, direção, trilha, tudo foi mt bom .bjsssss
ResponderExcluirVerdade, anônimo.
ResponderExcluirFelis, eram justamente os flashbacks que se referiam à questão cronológica. Atrapalharam mais que ajudaram, mas não prejudicou mt. Foi uma grande série e o Paulo convenceu msm. abçs
ResponderExcluirMt obrigado, Mariana. A Andreia deu um show mesmo. bjs
ResponderExcluirTomara que venha, Clau, mas não acredito muito. E foi mesmo uma ótima produção. Valeu a pena ter assistido. bj
ResponderExcluirMt obrigado, Marilene. Concordo. bjsssssss
ResponderExcluirAnônimo, é verdade, o elenco foi outro acerto pq tinha muito rosto que não participa de mtas novelas. E todos talentosos. Mas a série teve alguns momentos confusos msm.
ResponderExcluirNão tem problema, Barbie. bjssss
ResponderExcluirMt obrigado, anônimo.
ResponderExcluirVerdade, Cléu. bj
ResponderExcluirFlávia, não sei, mas quem sabe vem! Só resta aguardar. Bjão
ResponderExcluirPois é, Felipe, quem não viu não sabe o que perdeu. Foi mt bom. E Nirvana foi a cereja do bolo. abçssss
ResponderExcluirJoão, Andreia e grande elenco deram um show e a série foi boa pra caramba!!!!!! Excelente crítica!!!!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMt obrigado, anônimo.
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