A atual fase da Globo não anda nada boa. Seus quatro principais produtos de teledramaturgia estão com os números de audiência abaixo do esperado e as produções têm deixado muito a desejar. Nem sempre Ibope alto significa qualidade, tanto que "Lado a Lado", "Guerra dos Sexos" e "Sangue Bom" ---- três fracassos que não mereceram os índices baixos --- são exemplos relativamente recentes que comprovam esse fato. Porém, a novelinha adolescente e as três novelas atuais têm pecado em vários pontos, diminuindo qualquer chance da situação ser revertida e fazendo por merecer os números indesejados.
"Malhação" já começou equivocada ao priorizar uma história infantilizada, onde o colégio ficava em segundo plano. Os adolescentes não apresentaram conflitos atraentes e o foco era somente os dilemas amorosos dos personagens. Após uma temporada muito bem escrita, onde vários tipos emplacaram, como a periguete Fatinha (Juliana Paiva), foi impossível não fazer uma comparação e perceber que o nível caiu muito. Embora a audiência da atual fase tenha melhorado em virtude do término do horário de verão, a trama em si continua fraca e desinteressante.
"Joia Rara" está em plena reta final, mas lamentavelmente a história não foi bem conduzida e Duca Rachid e Thelma Guedes acabaram deixando vários personagens sem função e a trama ficou voltada para as fugas de Manfred (Carmo Dalla Vechia) e os constantes sequestros praticados pelo vilão. O resultado
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sexta-feira, 28 de março de 2014
quinta-feira, 27 de março de 2014
Manfred de "Joia Rara": um vilão cansativo em uma novela repetitiva
"Joia Rara" está em plena reta final e todos os equívocos na condução do Manfred (Carmo Dalla Vechia) ficaram ainda mais evidentes nas últimas semanas de novela. O vilão é o único responsável pela aparente movimentação da história, que na verdade tem andado em círculos há meses. E essa sensação de que a trama não sai do lugar é reforçada pela repetição de fórmulas já usadas pelas autoras em "Cordel Encantado".
Manfred inicialmente era um sujeito frio, que tinha inveja de Franz (Bruno Gagliasso), e acatava todas as ordens de Ernest Hauser (José de Abreu), o até então grande vilão da história. Mas com o passar do tempo, Thelma Guedes e Duca Rachid resolveram transformá-lo em um lunático obcecado pela Amélia (Bianca Bin) e pelo suposto pai que o renegava. A partir dessa mudança, o personagem virou um novo Timóteo (Bruno Gagliasso), o grande vilão de "Cordel Encantado" que também havia ficado louco.
E para culminar, os demais núcleos foram perdendo a importância e a obra acabou voltada exclusivamente para as grandes maldades de Manfred, que eram quase todas sequestros. Outra similaridade com a história de sucesso das autoras exibida em 2011 ----- Timóteo sequestrou Açucena várias vezes e
Manfred inicialmente era um sujeito frio, que tinha inveja de Franz (Bruno Gagliasso), e acatava todas as ordens de Ernest Hauser (José de Abreu), o até então grande vilão da história. Mas com o passar do tempo, Thelma Guedes e Duca Rachid resolveram transformá-lo em um lunático obcecado pela Amélia (Bianca Bin) e pelo suposto pai que o renegava. A partir dessa mudança, o personagem virou um novo Timóteo (Bruno Gagliasso), o grande vilão de "Cordel Encantado" que também havia ficado louco.
E para culminar, os demais núcleos foram perdendo a importância e a obra acabou voltada exclusivamente para as grandes maldades de Manfred, que eram quase todas sequestros. Outra similaridade com a história de sucesso das autoras exibida em 2011 ----- Timóteo sequestrou Açucena várias vezes e
quarta-feira, 26 de março de 2014
Mariana Xavier e Luciana Paes divertem e Yanna Lavigne emociona em "Além do Horizonte"
A novela das sete apresentou muitos equívocos, mas foi acertando alguns pontos ao longo dos meses. Nem todos ficaram bons, mas entre as mudanças positivas feitas na história, há as três irmãs de Tapiré. Ana Rita (Mariana Xavier), Ana Fátima (Yanna Lavigne) e Ana Selma (Luciana Paes) ganharam um bom destaque em "Além do Horizonte e enquanto uma emociona, as outras duas divertem quem assiste.
Inicialmente, o trio não era valorizado e ficava avulso no núcleo de Tapiré. Apareciam pouco e nas poucas cenas que tinham não conseguiam se destacar devido aos diálogos repetitivos, além das situações desinteressantes. Mas a ida das irmãs para o Rio de Janeiro provocou uma agradável virada na história delas.
A boa sintonia entre as atrizes pôde ser vista com mais clareza, longe de um núcleo que nunca chegou a empolgar, e as três fizeram boas cenas. Mas Ana Fátima não ficou muito tempo longe de casa e acabou voltando para Tapiré. No entanto, o retorno não atrapalhou Yanna Lavigne, que conseguiu mostrar seu talento
terça-feira, 25 de março de 2014
Andreia Horta, Paulo Vilhena e João Miguel se destacam em "A Teia"
Antes mesmo de estrear, já era possível perceber que "A Teia" teria um ótimo elenco. Os nomes divulgados pela emissora nas chamadas despertaram interesse e a única dúvida mesmo ficava por conta da escalação de Paulo Vilhena. Mas depois de alguns episódios, ficou claro que o ator se entregou mesmo ao papel. E além dele, Andreia Horta e João Miguel completam a lista dos destaques da série.
O trio protagonista tem brilhado em todas as cenas. Cenas essas marcadas pelo drama e pela ação. Marco Aurélio Baroni é um bandido extremamente frio e é apaixonado por Celeste, uma ex-prostitua que tem uma filha com outro marginal. Já Jorge Macedo é um delegado federal que sempre foca em suas missões e tenta prender Baroni e sua quadrilha a qualquer custo. Os três personagens movem toda a história e os atores têm honrado a confiança dos autores Carolina Kotscho e Bráulio Mantovani.
Após uma sucessão de atuações fracas ao longo da carreira, Paulo Vilhena acertou na composição do bandido que transborda agressividade. Baroni é um ciumento possessivo, passa por cima de quem for preciso para atingir seus objetivos e não demonstra um pingo de remorso. Um personagem engrandecedor
O trio protagonista tem brilhado em todas as cenas. Cenas essas marcadas pelo drama e pela ação. Marco Aurélio Baroni é um bandido extremamente frio e é apaixonado por Celeste, uma ex-prostitua que tem uma filha com outro marginal. Já Jorge Macedo é um delegado federal que sempre foca em suas missões e tenta prender Baroni e sua quadrilha a qualquer custo. Os três personagens movem toda a história e os atores têm honrado a confiança dos autores Carolina Kotscho e Bráulio Mantovani.
Após uma sucessão de atuações fracas ao longo da carreira, Paulo Vilhena acertou na composição do bandido que transborda agressividade. Baroni é um ciumento possessivo, passa por cima de quem for preciso para atingir seus objetivos e não demonstra um pingo de remorso. Um personagem engrandecedor
sexta-feira, 21 de março de 2014
Na pele do sofrido Virgílio, Humberto Martins convence em "Em Família"
"Em Família" continua com um ritmo lento e com poucos acontecimentos relevantes. Entretanto, a novela de Manoel Carlos tem conseguido destacar alguns atores. E um deles é Humberto Martins, que ganhou um personagem muito difícil e está lidando muito bem com as dificuldades do papel, aproveitando a oportunidade dada pelo autor para se sobressair.
Virgílio sempre foi apaixonado por Helena (Júlia Lemmertz) e aguentava o namoro dela com seu amigo Laerte (Gabriel Braga Nunes) calado, já que a submissão sempre foi uma de suas características. Esse triângulo foi mantido por anos, até que uma briga feia entre os dois provoca uma tragédia: Laerte quase mata Virgílio e ainda o enterra vivo. Depois desse crime, ele vai preso e o ex-amigo --- que fica com uma cicatriz no rosto devido ao ferimento causado por uma espora --- se casa com Helena. Anos se passam e a volta do ex-amigo causa uma crise na família.
Humberto ganhou o personagem mais complicado: um sujeito naturalmente apático, passivo e bonzinho até demais. A chance de ser visto como um completo idiota pelo público era alta e o ator não tinha uma missão fácil.
Virgílio sempre foi apaixonado por Helena (Júlia Lemmertz) e aguentava o namoro dela com seu amigo Laerte (Gabriel Braga Nunes) calado, já que a submissão sempre foi uma de suas características. Esse triângulo foi mantido por anos, até que uma briga feia entre os dois provoca uma tragédia: Laerte quase mata Virgílio e ainda o enterra vivo. Depois desse crime, ele vai preso e o ex-amigo --- que fica com uma cicatriz no rosto devido ao ferimento causado por uma espora --- se casa com Helena. Anos se passam e a volta do ex-amigo causa uma crise na família.
Humberto ganhou o personagem mais complicado: um sujeito naturalmente apático, passivo e bonzinho até demais. A chance de ser visto como um completo idiota pelo público era alta e o ator não tinha uma missão fácil.
quinta-feira, 20 de março de 2014
Rosi Campos e Nicette Bruno: duas grandes atrizes que não têm recebido o devido valor
As duas têm currículos respeitáveis e inúmeros trabalhos na televisão, no cinema e no teatro. Entretanto, Rosi Campos e Nicette Bruno não tiveram sorte em seus últimos papéis. Ambas foram desperdiçadas em "Salve Jorge" (2012), de Glória Perez, quando viveram respectivamente Cacilda e Leonor. As personagens não tinham importância na história ---- principalmente a de Rosi, que era apenas uma vizinha que mal falava ---- e terminaram a trama sem destaque algum. Coincidentemente, agora, elas enfrentam novamente o mesmo problema em "Joia Rara".
Rosi Campos vive Miquelina, esposa de Arlindo (Marcos Caruso), dono do Cabaré Pacheco Leão. Já Nicette Bruno interpreta Santinha, mãe de Miquelina, que inferniza a vida do genro. Inicialmente, a trama parecia promissora e tinha tudo para ser uma das melhores da novela. Afinal, o núcleo seria responsável pela comicidade da história e também pelos belos shows das vedetes. Mas, infelizmente, as autoras seguiram outros rumos em virtude dos baixos índices de audiência e transformaram a pensão de Dona Conceição (ótima Cláudia Missura) no principal núcleo cômico, diminuindo a importância do Cabaré.
Com isso, a história dessa família não foi desenvolvida como deveria e os personagens ficaram sem função por muito tempo. Rosi, Nicette e o próprio Caruso viraram meros figurantes que tinham apenas algumas falas e todas repetitivas, já que envolvia a constante discussão do trio. Recentemente, Duca Rachid e Thelma
Rosi Campos vive Miquelina, esposa de Arlindo (Marcos Caruso), dono do Cabaré Pacheco Leão. Já Nicette Bruno interpreta Santinha, mãe de Miquelina, que inferniza a vida do genro. Inicialmente, a trama parecia promissora e tinha tudo para ser uma das melhores da novela. Afinal, o núcleo seria responsável pela comicidade da história e também pelos belos shows das vedetes. Mas, infelizmente, as autoras seguiram outros rumos em virtude dos baixos índices de audiência e transformaram a pensão de Dona Conceição (ótima Cláudia Missura) no principal núcleo cômico, diminuindo a importância do Cabaré.
Com isso, a história dessa família não foi desenvolvida como deveria e os personagens ficaram sem função por muito tempo. Rosi, Nicette e o próprio Caruso viraram meros figurantes que tinham apenas algumas falas e todas repetitivas, já que envolvia a constante discussão do trio. Recentemente, Duca Rachid e Thelma
quarta-feira, 19 de março de 2014
"Big Brother Brasil 14" e o telhado de vidro
O "BBB 14" tem sido marcado pelas polêmicas. Vários participantes já falaram muitas bobagens e agiram de forma equivocada no programa. Porém, recentemente, uma briga feia entre Cássio e Marcelo causou um grande estresse na casa e provocou um intenso debate nas redes sociais sobre o abuso de incapaz.
Tudo começou quando Angela se embebedou na festa de sábado (15/03). Ela havia planejado encher a cara com Clara e cumpriu o que havia prometido. Porém, o resultado foi catastrófico para quase todos os participantes. Marcelo, que também estava embriagado, resolveu sair da festa porque não estava se sentindo bem. Mas Angela foi atrás dele porque Cássio disse que ele estava com ciúmes de Diego.
Ela insistiu para Marcelo voltar para a festa e ele acabou aceitando. Mas perdeu completamente a noção do bom senso ao insistir o tempo todo para ficar com Angela, mesmo a menina negando pela nonagésima vez. Ele mais uma vez achou que o fato dela ter ido atrás dele foi um 'sinal' de que havia uma
terça-feira, 18 de março de 2014
Presença de Dani Calabresa na bancada foi o ponto alto da volta de um "CQC" sem grandes mudanças
A sétima temporada do "CQC" estreou nessa segunda-feira (17/03). Após o tradicional período de férias, a equipe voltou com algumas reformulações e novos quadros. Mas a grande surpresa desse novo ano foi a presença de Dani Calabresa na bancada, no lugar de Oscar Filho, que era o substituto de Rafinha Bastos. A hegemonia masculina foi quebrada e a humorista, apesar de inicialmente tensa, se saiu muito bem comentando as matérias da atração.
Dani foi o grande destaque, assim como aconteceu na estreia da sexta temporada, em 2013. Porém, na época, colocaram a humorista em um quadro muito aquém do seu talento. A verdade é que ela deveria ter sido inserida na bancada desde que entrou no "CQC". Mas antes tarde do que nunca. E a parceria com Marcelo Tas e Marco Luque funcionou perfeitamente.
Sem a talentosa Mônica Iozzi, agora no "BBB" da Globo", a Band contratou uma nova repórter para fazer parte da turma. E a equipe acertou na escolha. Naty Graciano começou sem aparentar nervosismo e ficou à vontade. Suas matérias (sobre futebol e política) foram ótimas e ela promete. Vale lembrar que
Dani foi o grande destaque, assim como aconteceu na estreia da sexta temporada, em 2013. Porém, na época, colocaram a humorista em um quadro muito aquém do seu talento. A verdade é que ela deveria ter sido inserida na bancada desde que entrou no "CQC". Mas antes tarde do que nunca. E a parceria com Marcelo Tas e Marco Luque funcionou perfeitamente.
Sem a talentosa Mônica Iozzi, agora no "BBB" da Globo", a Band contratou uma nova repórter para fazer parte da turma. E a equipe acertou na escolha. Naty Graciano começou sem aparentar nervosismo e ficou à vontade. Suas matérias (sobre futebol e política) foram ótimas e ela promete. Vale lembrar que
segunda-feira, 17 de março de 2014
Em clima de superprodução, "Melhores do Ano" consagra atores de "Amor à Vida"
Mais uma edição do "Melhores do Ano", do "Domingão do Faustão", foi ao ar. O prêmio foi transmitido ao vivo e, como acontece todos os anos, esbanjou bom gosto, tanto no cenário do programa, quanto no local destinado aos convidados. A festa teve um clima de superprodução, com destaque para a 'chuva' na hora do show de Luan Santana. Os destaques de 2013 foram escolhidos por meio de votação popular e os resultados foram, em sua maioria, justos, apesar de algumas indicações terem deixado muito a desejar.
A categoria Ator Revelação foi equivocada. Anderson Di Rizzi ganhou pelo seu ótimo trabalho em "Amor à Vida", na pele do desajeitado Carlito; mas o ator já havia feito parte do elenco de "Morde & Assopra" e "Gabriela", ou seja, não era revelação. Igor Rickli e Sérgio Guizé concorreram com ele e no caso deles, sim, a indicação cabia.
Já a categoria Ator/Atriz Mirim foi muito justa. O carismático JP Rufino ganhou com méritos por causa de seu Nilson, de "Além do Horizonte". Ele foi uma grata surpresa em uma novela repleta de problemas.
A categoria Ator Revelação foi equivocada. Anderson Di Rizzi ganhou pelo seu ótimo trabalho em "Amor à Vida", na pele do desajeitado Carlito; mas o ator já havia feito parte do elenco de "Morde & Assopra" e "Gabriela", ou seja, não era revelação. Igor Rickli e Sérgio Guizé concorreram com ele e no caso deles, sim, a indicação cabia.
Já a categoria Ator/Atriz Mirim foi muito justa. O carismático JP Rufino ganhou com méritos por causa de seu Nilson, de "Além do Horizonte". Ele foi uma grata surpresa em uma novela repleta de problemas.
sexta-feira, 14 de março de 2014
Paulo Goulart sai de cena e deixa uma admirável história de vida na memória do público
O Brasil perdeu um de seus maiores atores nessa quinta-feira (13/03). Paulo Goulart estava internado no Hospital São José, em São Paulo, para tratar um câncer renal e acabou falecendo às 13h15m ----- ele também já havia sido internado no final de 2013 para tratar de um câncer na região dos pulmões. Segundo notas divulgadas pelo escritório do ator, a família estava reunida em torno dele na hora de sua morte. Paulo tinha 81 anos, deixou a esposa (a grande atriz Nicette Bruno), com quem era casado há 60 anos, e três filhos, também atores: Beth Goulart, Bárbara Bruno e Paulo Goulart Filho.
Paulo Goulart tinha uma trajetória que se misturava com a das artes cênicas. Conhecido pelo seu talento no teatro, no cinema e na televisão, o ator também tinha uma voz emblemática e poderosa, que foi usada em algumas dublagens. Ao longo dos seus 62 anos de carreira, fez 40 novelas, 27 filmes e várias peças teatrais. Um currículo respeitável e que fez jus ao reconhecimento que ele tinha (e terá para sempre) no meio artístico.
Sua última novela foi "Morde & Assopra", em 2011, de Walcyr Carrasco. Na trama, o ator interpretou o íntegro médico Eliseu e emocionou. Na Globo, atuou pela última vez em um episódio de "Louco por Elas", ao lado de Glória Menezes. Mas seu último trabalho foi no cinema, no elogiado longa "O Tempo e o Vento", exibido em
Paulo Goulart tinha uma trajetória que se misturava com a das artes cênicas. Conhecido pelo seu talento no teatro, no cinema e na televisão, o ator também tinha uma voz emblemática e poderosa, que foi usada em algumas dublagens. Ao longo dos seus 62 anos de carreira, fez 40 novelas, 27 filmes e várias peças teatrais. Um currículo respeitável e que fez jus ao reconhecimento que ele tinha (e terá para sempre) no meio artístico.
Sua última novela foi "Morde & Assopra", em 2011, de Walcyr Carrasco. Na trama, o ator interpretou o íntegro médico Eliseu e emocionou. Na Globo, atuou pela última vez em um episódio de "Louco por Elas", ao lado de Glória Menezes. Mas seu último trabalho foi no cinema, no elogiado longa "O Tempo e o Vento", exibido em
quinta-feira, 13 de março de 2014
Participação das mães diverte o público e movimenta o "BBB 14"
Para movimentar um pouco a décima-quarta edição do "Big Brother Brasil", Boninho resolveu criar uma surpresa para os participantes e para o público: colocar as mães dos brothers na casa, separadas dos filhos por um muro. A notícia acabou vazando na imprensa, para o desagrado do diretor, mas não afetou o bom resultado dessa ideia, que funcionou muito bem no reality.
Ledi (mãe de Aline), Ivone (mãe de Angela), Susi (mãe de Cássio), Adriana (tia de Clara), Márcia (mãe de Diego), Leda (mãe de Marcelo), Bel (mãe de Polly), Zezinha (tia de Slim) e Solange (mãe de Vanessa) entraram na casa no apropriado dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher. A homenagem serviu para mexer um pouco com o programa, que estava necessitando de uma virada.
A entrada delas não provocou nenhuma grande alteração na dinâmica, mas serviu para divertir o público. Todas mergulharam de cabeça e aproveitaram a chance que ganharam. Se divertiram nas festas, conversaram
Ledi (mãe de Aline), Ivone (mãe de Angela), Susi (mãe de Cássio), Adriana (tia de Clara), Márcia (mãe de Diego), Leda (mãe de Marcelo), Bel (mãe de Polly), Zezinha (tia de Slim) e Solange (mãe de Vanessa) entraram na casa no apropriado dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher. A homenagem serviu para mexer um pouco com o programa, que estava necessitando de uma virada.
A entrada delas não provocou nenhuma grande alteração na dinâmica, mas serviu para divertir o público. Todas mergulharam de cabeça e aproveitaram a chance que ganharam. Se divertiram nas festas, conversaram
quarta-feira, 12 de março de 2014
Com Danilo Gentili seguro, SBT surpreende e "The Noite" tem ótima estreia
Cercada de expectativas, a estreia de Danilo Gentili no SBT surpreendeu. A emissora de Silvio Santos não mostrava capricho em um programa há anos e todos os lançamentos eram reprises de novelas mexicanas ou então formatos estrangeiros feitos sem um pingo de cuidado. Mas com o "The Noite", que estreou nessa segunda-feira (10/03), houve uma nítida evolução. E a boa impressão se confirmou ainda mais quando houve a inevitável comparação com o "Agora É Tarde" da Band.
O "The Noite" começou rindo da própria nova emissora quando colocou Danilo passando por vários programas da casa e ficando no cenário do antigo "Jô Soares onze e meia", cheio de poeira. A Band e Marcelo Mansfield (ex-integrante que não quis ir com a equipe) também foram alvos de piadas e alfinetadas, assim como o próprio Rafinha Bastos, que agora comanda a atração da concorrente. Mas ficou claro que o objetivo era justamente não se privar de rir dos outros e de si mesmo.
Todos estavam tão à vontade que nem parecia uma estreia. E o convidado para a primeira entrevista foi Fábio Porchat, uma escolha certeira. Além de ter intimidade com o apresentador, o humorista protagonizou uma ótima conversa, com direito a divertidas inserções bem-humoradas no meio. Por exemplo,
O "The Noite" começou rindo da própria nova emissora quando colocou Danilo passando por vários programas da casa e ficando no cenário do antigo "Jô Soares onze e meia", cheio de poeira. A Band e Marcelo Mansfield (ex-integrante que não quis ir com a equipe) também foram alvos de piadas e alfinetadas, assim como o próprio Rafinha Bastos, que agora comanda a atração da concorrente. Mas ficou claro que o objetivo era justamente não se privar de rir dos outros e de si mesmo.
Todos estavam tão à vontade que nem parecia uma estreia. E o convidado para a primeira entrevista foi Fábio Porchat, uma escolha certeira. Além de ter intimidade com o apresentador, o humorista protagonizou uma ótima conversa, com direito a divertidas inserções bem-humoradas no meio. Por exemplo,
terça-feira, 11 de março de 2014
Vivianne Pasmanter rouba a cena interpretando a vilã Shirley de "Em Família"
A novela de Manoel Carlos está com pouco mais de um mês de exibição. O ciclo foi apenas iniciado e tem muita história pela frente. Entretanto, desde os primeiros capítulos foi possível perceber que Shirley seria o ponto alto de "Em Família". Interpretada pela promissora Giovana Rispoli na primeira fase e pela talentosa Alice Wegmann na segunda, a vilã passou a ser vivida pela ótima Vivianne Pasmanter na terceira. E a história ganhou um importante atrativo com a chegada da vilã, que retornou de viagem após anos longe.
A trama, até então, tem sido marcada pelo ritmo vagaroso, com poucos acontecimentos. Mas a entrada da vilã deu um novo fôlego à novela, que ficou bem mais interessante com a entrada da sarcástica personagem. Shirley enriqueceu de forma fácil e ostenta todos os seus luxos sem pensar duas vezes. Usa o dinheiro para humilhar os outros, debocha da própria filha (Bárbara - Polliana Aleixo) porque ela está acima do peso, ridiculariza o pai alcoólatra (Viriato - Antônio Petrin), não liga para o filho (Leto - Ronny Kriwat) e ainda tem uma obsessão doentia por Laerte (Gabriel Braga Nunes).
A personagem é dessas que cativam o telespectador através das maldades recheadas de ironia. Manoel Carlos resolveu apostar em uma vilã clássica, ainda que suas novelas anteriores não tenham sido marcadas por esse tipo de perfil, tão tradicional em folhetins.
A trama, até então, tem sido marcada pelo ritmo vagaroso, com poucos acontecimentos. Mas a entrada da vilã deu um novo fôlego à novela, que ficou bem mais interessante com a entrada da sarcástica personagem. Shirley enriqueceu de forma fácil e ostenta todos os seus luxos sem pensar duas vezes. Usa o dinheiro para humilhar os outros, debocha da própria filha (Bárbara - Polliana Aleixo) porque ela está acima do peso, ridiculariza o pai alcoólatra (Viriato - Antônio Petrin), não liga para o filho (Leto - Ronny Kriwat) e ainda tem uma obsessão doentia por Laerte (Gabriel Braga Nunes).
A personagem é dessas que cativam o telespectador através das maldades recheadas de ironia. Manoel Carlos resolveu apostar em uma vilã clássica, ainda que suas novelas anteriores não tenham sido marcadas por esse tipo de perfil, tão tradicional em folhetins.
sexta-feira, 7 de março de 2014
Na pele do perverso LC, Antônio Calloni se destaca em "Além do Horizonte"
O melhor personagem de "Além do Horizonte" atende pelo nome de LC. O grande idealizador da Comunidade, que aparentemente tem como objetivo 'buscar a felicidade', é um vilão muito bem construído pelos autores Carlos Gregório e Marcos Bernstein e está sendo brilhantemente interpretado por Antônio Calloni.
Inicialmente, LC parecia uma boa pessoa e o telespectador foi induzido a achar que ele na verdade estava sendo enganado por Hermes e Tereza (Alexandre Nero e Carolina Ferraz ótimos), dois vilões clássicos que só pensam em dinheiro. Mas ao longo dos capítulos, foi sendo mostrado que Luis Carlos Barcelos era um sujeito ambicioso, frio e extremamente calculista.
A tal máquina da felicidade é na verdade um aparelho que provoca uma lavagem cerebral nas pessoas, que são transformadas em bobas e ficam sem personalidade. LC usa quase todos que ficam presos na Comunidade
Inicialmente, LC parecia uma boa pessoa e o telespectador foi induzido a achar que ele na verdade estava sendo enganado por Hermes e Tereza (Alexandre Nero e Carolina Ferraz ótimos), dois vilões clássicos que só pensam em dinheiro. Mas ao longo dos capítulos, foi sendo mostrado que Luis Carlos Barcelos era um sujeito ambicioso, frio e extremamente calculista.
A tal máquina da felicidade é na verdade um aparelho que provoca uma lavagem cerebral nas pessoas, que são transformadas em bobas e ficam sem personalidade. LC usa quase todos que ficam presos na Comunidade
quinta-feira, 6 de março de 2014
Sem grandes novidades, "Agora É Tarde" estreia com um Rafinha Bastos menos polêmico
O "Agora É Tarde" estreou na Band em junho de 2011 e desde então virou um dos mais prestigiados programas da emissora. Apresentado por Danilo Gentili, a atração conseguiu conquistar seu espaço na grade e alcançava bons números de audiência nos fins de noite. Porém, o descontentamento do apresentador acabou ocasionando em uma quebra de contrato. Após essa medida radical, Danilo e equipe foram para o SBT ----- e ganharam um novo programa de entrevistas, o "The Noite" ----, enquanto que a Bandeirantes contratou Rafinha Bastos para assumir o talk-show. E a estreia do novo apresentador foi na quarta-feira de cinzas (05/03).
Como já era de se esperar, o formato continuou exatamente o mesmo. Incluindo quadros como o "Passou na TV". A novidade mesmo foi um Rafinha Bastos mais controlado e menos sarcástico. Após inúmeras polêmicas (onde a principal delas foi a piada sobre o bebê de Wanessa Camargo, que culminou em seu afastamento da Band), o apresentador/jornalista começou o programa rindo de si mesmo e falando de todos os processos que sofreu.
A primeira entrevista foi com Luan Santana e Rafinha procurou não perguntar nada de diferente do que o cantor está acostumado a responder. Obviamente, se trata de uma estratégia para não afugentar os futuros convidados da atração, afinal, o talk-show precisa de muitos entrevistados. E da equipe antiga, apenas
Como já era de se esperar, o formato continuou exatamente o mesmo. Incluindo quadros como o "Passou na TV". A novidade mesmo foi um Rafinha Bastos mais controlado e menos sarcástico. Após inúmeras polêmicas (onde a principal delas foi a piada sobre o bebê de Wanessa Camargo, que culminou em seu afastamento da Band), o apresentador/jornalista começou o programa rindo de si mesmo e falando de todos os processos que sofreu.
A primeira entrevista foi com Luan Santana e Rafinha procurou não perguntar nada de diferente do que o cantor está acostumado a responder. Obviamente, se trata de uma estratégia para não afugentar os futuros convidados da atração, afinal, o talk-show precisa de muitos entrevistados. E da equipe antiga, apenas
quarta-feira, 5 de março de 2014
Fátima Bernardes e Thiago Leifert: os grandes acertos da transmissão dos desfiles do RJ
Dificilmente há algo de novo nas transmissões do Carnaval. As emissoras abertas sempre optam pelo mais do mesmo e nem merecem ser condenadas, já que o próprio espetáculo não muda. Band e SBT focam nos festivais de Salvador, enquanto que a Globo transmite os desfiles das escolas de samba. Porém, esse ano a emissora carioca acertou com as mudanças feitas na transmissão das escolas do Grupo Especial do Rio de Janeiro.
Thiago Leifert foi colocado como repórter e também comentarista dos desfiles. Luis Roberto continuou sendo o narrador, mas ganhou a companhia de Fátima Bernardes, que entrou no lugar de Glenda Kozlowski. O resultado dessas, aparentemente, pequenas alterações foi muito positivo. O telespectador saiu ganhando após tantos anos sofrendo com o excesso de informações irrelevantes e exageros narrativos.
Fátima mostrou porque é uma das melhores jornalistas do país e não quis aparecer mais que o espetáculo das escolas. Seus comentários eram precisos e a jornalista evitou falar o tempo todo, tirando assim o foco dos sambas e do próprio desfile. O tom de voz sereno também ajudou a deixar