Vilão gay, bissexualidade, lúpus, autismo, doença terminal, envolvimento entre um muçulmano e uma judia, enfim, o que não falta é trama ousada e raramente apresentada em folhetins. O autor não poupou temas nessa sua estreia no horário das nove. Ao invés de investir apenas no óbvio, Walcyr optou por uma grande mescla em "Amor à Vida". Em meio a tramas que já foram amplamente exploradas em várias novelas (como a família rica recheada de conflitos e um núcleo pobre que enfrenta as dificuldades com um sorriso no rosto), está havendo espaço para situações novas e atraentes.
Nunca houve na história das novelas um vilão como Félix (Mateus Solano). Os homossexuais sempre entravam para fazer parte do núcleo cômico ou então para integrar o time dos bonzinhos. Colocar as maiores vilanias da história nas mãos de um gay enrustido foi de uma genialidade absurda. E ainda colocar o personagem casado com uma mulher somente para disfarçar seus desejos para a sociedade também foi