Quando a nova série de Luiz Fernando Carvalho estreou, o telespectador teve a melhor impressão possível. Produção de qualidade, bom elenco, fotografia impecável e uma história que prometia. As críticas foram extremamente positivas. Parecia que os equívocos de ""A Pedra do Reino", "Capitu" e "Afinal, o que querem as mulheres" --- séries que deixaram muito a desejar, apesar da qualidade artística --- haviam ficado no passado e os bons tempos de "Hoje é dia de Maria" --- uma produção tocante e impecável --- tinham voltado. Mas, infelizmente só parecia.
A proposta inicial da série era contar a história de vida e a superação de Conceição (Erika Januza), uma menina no corpo de uma mulher que sofreu muito na vida. Mas o que o público está vendo não é superação alguma e, sim, um festival de desgraças e um excesso de violência. Os dolorosos toques de realidade não estão mais sendo mesclados com toques poéticos e muitas vezes parece que o telespectador está assistindo a um documentário sobre o sofrimento humano. É tristeza demais para algo que, teoricamente, está propondo entreter quem assiste.
Logo no primeiro capítulo, a protagonista foi quase violentada pelo marido da patroa. A cena foi forte, mas fazia parte de um contexto e a direção ousou ao colocar como tema de fundo uma música de Roberto Carlos. Algo totalmente contrastante com a tensão da sequência. Porém, parece que gostaram da situação e resolveram repeti-la exaustivamente. Conceição conseguiu um
emprego de frentista em um posto de gasolina, porém, não demorou muito para que a coitada fosse assediada por vários clientes, inclusive por um motoqueiro nada simpático. Resultado, após muitas tentativas, ele sequestra a moça e tenta estuprá-la. Mas não consegue, pois seu então namorado, Cleiton (Fabrício Boliveira), a defende.
Quando o telespectador achou que essa situação de estupro estava ficando excessiva e totalmente desnecessária, vem a surpresa: seu namorado a leva para um motel e, veja só, tenta estuprá-la também. Após muitos gritos, Conceição consegue fugir e chora copiosamente. Para culminar, Cleiton entra para o bando do morro e vira um traficante, após matar Tutuca, bandido que assassinou o irmão do rapaz. Como se nota, "Suburbia" é um festival de tragédias. Quase um show de horrores, não pela falta de qualidade ou elenco fraco e, sim, pela história que está sendo contada.
Uma das pouquíssimas conquistas da protagonista, foi a coroação de Princesa do Baile de Madureira. Entretanto, o baile que a série mostra é frequentado por vários traficantes e o próprio rapaz que se dizia 'dono do concurso' não aparentava ser nada confiável. Além de tudo, a vitória da 'mocinha' a fez ganhar uma inimiga, Jéssica --- periguete que se envolve com vários marginais e agora está ficando com Cleiton, atual integrante do tráfico e ex de Conceição. Então, isso pode ser considerado uma conquista ou mais uma desgraça na vida da coitada?
Claro que há quem goste desse estilo de drama. Afinal, se ninguém gostasse, "Carandiru" e "Cidade de Deus" não teriam feito tanto sucesso nos cinemas. Entretanto, a atual série da Globo tem exagerado nas desgraças e para ver a realidade nua e crua basta assistir aos telejornais, ou documentários a respeito dos dramas enfrentados por várias vítimas de nossa sociedade.
"Suburbia" é uma série que prima pela qualidade e isso não há o que contestar. Todos os atores escalados, a maioria desconhecida do grande público, são ótimos e a fotografia merece aplausos. Mas Luiz Fernando Carvalho novamente se equivoca na forma de contar uma história. Se nos seus trabalhos anteriores tudo ficava intelectual e artificial demais, na sua produção atual, há um excesso de cenas apelativas e desgraças demais para conteúdo de menos. Difícil se manter animado para acompanhar a saga de uma mulher que sofre e chora (com razão) o tempo todo, enquanto que todos os personagens que a rodeiam se dividem em duas categorias: os que a humilham e os que sofrem com ela. A segunda temporada do seriado já está garantida em 2013, devido ao sucesso de crítica. Resta saber se a protagonista conseguirá se manter viva até lá.
Já eu gostei muito de Capitu e Afinal, o querem as mulheres... não se comparam a esta série.
ResponderExcluirMuito bom seu artigo.
ResponderExcluirConcordo plenamente.
Ainda hoje o Jornal Hoje mostrou às 13:30hs da tarde uma cena chocante: Um rapaz mata um matador de rua.
Como se a vida fosse realmente essa.
Enfim, jornalismo e novelas se misturam nas TVs brasileiras. O povo mata por ver tantos matarem.
Daí? Por que não?
Oi André. Eu particularmente não gostei. Suburbia me atraiu no início, mas logo depois já me decepcionei. Abraço.
ResponderExcluirOi J Guimarães, obrigado pelo elogio. Olha, discordo da sua opinião. Não acho que as pessoas matam porque há crimes na ficção. Matam porque são psicopatas, ou doentes ou marginais mesmo. Infelizmente. Abraços.
ResponderExcluirOlá Sérgio
ResponderExcluirNossa essa subúrbia tá arrebentando geral, todo mundo quer tirar uma casquinha kkkkk
brincadeiras a parte, eu tentei assistir um episódio desses, esse que um cabra advogado quer faturar a moço no posto...tentando também a via úmida...
A mais legal de todas as séries foi "a cura" ..e "afinal o que pensam as mulheres" me agradou também...
tudo bem amigão, tragédia e comédia são os pontos fortes de qualquer produção, Carandiru me agradou também, mas creio que no caso de subúrbia o problema é que não tem história..ela não flui como uma sequência de fatos engajados..os series são complicadas, porque tem que começar e acabar uma história no mesmo dia, não necessariamente, mas mesmo assim, pra não ficar uma "vida loka" teria que haver uma estória de fundo que una todos os episódios...pelo menos é o que eu penso
abração!
Gente, não sabia que ia te encontrar exatamente por aqui.
ResponderExcluirQue delícia.
Te espero la no meu canto.
Bjkas
Segue eu, vai?
ResponderExcluirOii amigo, nesta não posso opinar, assisti metade do primeiro capitulo apenas, é muito tarde, eu durmo antes rssr mas pelo jeito que vc está relatando eu não estou perdendo nada né rsr Abraçosss e obrigado pelo carinho no Blog!
ResponderExcluirEu não assisti, mas pelas propagandas eu não gostei kkkkkk
ResponderExcluirBjos e bom final de semana!
http://amonailart.blogspot.com.br/
Nossa, vc escreveu tudo que eu gostaria de ler, é exatamente como eu penso.
ResponderExcluirEu já fiquei muito decepcionada com as cenas de sofrimento e choro excessivo, as crises na saúde da protagonista devido justamente a esses acontecimentos... Suburbia tinha tudo pra marcar pelas cenas poeticamente fortes, mas... algo se perdeu pelo caminho.
Beijos e ótimo fim de semana ;*
Eu não tenho acompanhado por passar tarde e a série do fim do mundo me dá sono com aquelas piadas chupadas dos normais. Entretanto, quem leu sobre a série antes da estreia sabia o que viria. A proposta sempre foi falar da realidade das favelas então esperar pelo mundo de Oz seria perder tempo.
ResponderExcluirSó concordo quando vc diz de Conceição ser sempre o alvo dos estupradores. Bem desnecessário isso. Poderiam pegar mais leve com a protagonista.
Abraço
Concordo, Sérgio. Os primeiros capítulos de "Suburbia" prometiam, mas depois o enredo ficou focado num só tema. A prova de que a série não está agradando como se imaginava foi a fraca audiência de ontem. O elenco é mesmo bom, a decisão de se apostar em caras novas se revelou acertada.
ResponderExcluirEu concordo com você, Sérgio, essa série não conseguiu prender minha atenção. beijos e linda tarde.
ResponderExcluirNão vejo mais graça em "Subúrbia", Sérgio!
ResponderExcluirJá vi no início, como você, mas desgraça pouca é bobagem parece ser a tônica desse seriado! rs
Acho que desgraça demais assim, acaba ficando surreal. Veja bem. Por mais sofrimento que um se humano tenha, há situações de alento, algo que decididamente não existe no seriado em questão.
Ainda que a vida real fosse só sofrimento. Seria isso que quereríamos ver? Você falouc erto: vida real já basta nos telejornais.
Em ficção vale uma coisa que apelidei de "meias verdades": algumas coisas que são reais, mas outras que não passam de delírio autoral.
Bem, como alguém que escreve, adoro delírios autorais! hehe
Forte abraço, querido amigo!
Confesso que quando sumo um tanto, sinto falta desse espaço!...
Mary:)
E outra:
ResponderExcluirQuando é que ela vai assumir o pseudônimo Subúrbia?
Já deu esse episódio e eu não vi? rs
Mary, se eu não estiver mais perdido que vc, isso já aconteceu quando ela entrou no baile funk rsrs.
ResponderExcluirMas entrei aqui só pra fazer uma observação no coment da Elvira na questão da audiência. Pode até ser verdade que não esteja correspondendo por estar pesada, o que não discordaria de vc, mas cuidado pra não dizer por falta de qualidade pq certas injustiças ocorrem quando o assunto é audiência. Por isso eu nem gosto de colocar audiência como prova de alguma coisa, mesmo podendo ser.
Abraço
Ótimo artigo, Sérgio. A despeito do capricho técnico e da qualidade artística, Suburbia é cansativo demais. Destacam-se o elenco novato (além de alguns que pouco aparecem, como o Fabrício Boliveira e a Rosa Maria Colin), a fotografia e a boa trilha, mas a história não é nenhum entreteinmento.
ResponderExcluirSobre os filmes "de tragédia", não gostei de Carandiru, mas curti Cidade de Deus e principalmente Tropa de Elite 1 e 2. E só. E lembro que gostei de Capitu, rs. Mas A Pedra do Reino era inassistível e Afinal... foi uma coisinha pretensiosa pra cacimba. Lembro que as três ficavam muitos episódios na vice-liderança. E de Suburbia, cansei logo no segundo episódio. Nem sei se a segunda temporada dará certo. Grande abraço!
Carlos e Mary, lembro bem que numa chamada de um episódio passado o próprio locutor do baile funk anunciou a Conceição com o "nome artístico" Suburbia. Acho que foi no episódio retrasado.
ResponderExcluir*entretenimento
ResponderExcluirSérgio, gosto dos seus textos, pôs me soam muito honestos e são diretos ao ponto, sem firulas. Parabéns.
ResponderExcluirQuanto a esse texto, há coisas nele que eu discordo, mas é por questão de gosto pessoal. Eu simplesmente adoro os gênero "drama", daqueles pesados, angustiantes, reflexivos que fazem a carne ficar trêmula (by Almodóvar). Por tal fato é que acho tão difícil uma obra em TV aberta me pegar, pelos inúmeros "cuidados" que a censura velada e o politicamente correto impõem aos realizadores da nossa televisão. Deste século, por exemplo, as obras que realmente me fizeram congelar diante da TV foram Os Maias, Hoje é Dia de Maria, A Favorita, Laços de Família e Avenida Brasil.
Porém, achava que Subúrbia integraria essa lista pessoal pela poesia mesclada com dor tão bem dirigida no primeiro episódio. É aí o ponto no qual concordo com você, Sérgio: o drama só me embriaga quando tem razão de ser. O que Conceição vive não é drama, é dramalhão, coisa rasa, gratuita, que só serve para testar a habilidade interpretativa dos atores.
De Subúrbia, só se salva as atuações, a montagem, a fotografia e a trilha, porque o roteiro menospreza o espectador.
kkkkkkk, tudo quanto é novela ou programa da globo agora tem uma desculpa pra não estar dando ibope. Uma hora a culpa é do horario de verão, outra hora é por causa da internet, e blá, blá. As novelas e a programação em geral da globo não dão mais ibope porque são ruins mesmo, fracos, chatos, cansativos, como queiram. A globo de hoje não é mais aquela do passado. Aliás, sinceramente, a globo atualmente é PÉSSIMA!
ResponderExcluirDESCULPE, O MEU COMENTARIO ACIMA REFERE-SE AO POST SOBRE A NOVELA DA GLOBO, POSTEI NO LUGAR ERRADO, MAS A MINHA OPINIÃO É A MESMA.
ResponderExcluirPois é, vi o primeiro episódio e me furtei dos outros justamente pela cena de tentativa de estupro. Já dava pra sentir o que viria de porrada sobre porrada... E ando querendo lirismo, um tantinho só. Pelo que li aqui, eu só ia me entristecer vendo o choro da Conceição, menina linda e talentosa a atriz, por sinal.
ResponderExcluirBeijo, Sérgio!
Oi Marcos. A Cura foi uma das melhores séries da Globo. Até hoje espero pela segunda temporada. E, claro, era de João Emanuel Carneiro.
ResponderExcluirSuburbia é muito trágica e só tendo muito estômago para ver, mas como disse no texto, há quem goste e respeito. Abraço!!
"Eu e Nos Sinos", desculpe mas não consegui te identificar. Bjs
ResponderExcluirOi Kellen. Na minha concepção, não tá perdendo mesmo! rs Beijos!
ResponderExcluirOi Val. Você não ia gostar mesmo! rsrs Beijos!!!!
ResponderExcluirOi Vanessa, que bom que gostou. Também achava que a série tinha tudo para ser uma ótima produção, mas a poesia inicial acabou e a tragédia predominou. Beijos.
ResponderExcluirOi Carlos. Pensei que estivesse acompanhando, mas tem razão, é tarde mesmo. Aliás, acho o horário apropriado pelo programa que é.
ResponderExcluirSem dúvida, já havia dado para perceber que seria uma história forte, mas dava pra notar também que seria mesclada com um lado lúdico, poético. Mas não. É um festival de tragédias e sofrimento. Nem só dá protagonista, como de todos que a rodeiam também. Sim, os estupros foram desnecessários e pareceu apelação ou fata de história. Abraço.
Oi Elvira. Acho merecido que a audiência tenha caído, mas o Carlos tem razão ao dizer que nem sempre ibope reflete qualidade, vide Lado a Lado. No entanto, nesse caso, eu acho que a queda se justifica.
ResponderExcluirNão vemos a história de superação de uma jovem e sim um festival de desgraças. Beijos.
Oi Barbie, obrigado. Pra você também.
ResponderExcluirMary, que saudades! Senti sua falta. Eu nunca gostei dessas histórias de tiroteios, marginais e afins, mas respeito quem gosta. No entanto, essa série prometeu uma coisa e apresentou outra. O que se vê é mais uma rotina de um morro dominado por bandidos, uma cidade cheia de sujeitos que tentam violentar a protagonista e um 'mocinho' que vira chefe do morro.
ResponderExcluirPoderiam fugir do estigma ao apresentar um casal protagonista negro, mas optaram em transformar o rapaz em marginal, ou seja...
Olha, nas chamadas sempre chamam a Conceição de Suburbia e como bem disse o Carlos, ela foi batizada no baile, que por sinal é dominado por bandidos. Beijos.
Oi Thallys, olha eu nunca vi nenhum desses filme. Talvez seja a única pessoa nesse país que não tenha visto. Mas não me interesso por esse tipo de 'entretenimento'. Também não vi aquele outro filme que fala do marginal que sequestrou o ônibus 174. Não gosto mesmo.
ResponderExcluirGostou de Capitu? Eu não conseguia assistir. Sobre a segunda temporada, também não sei se dará certo e acho um grande equívoco continuarem, mas enfim, não mando em nada. Abraços.
Oi Gean, muito obrigado. Gostei de todas as produções citadas por você. Aliás, fui fã de todas elas. Portanto, creio que concordamos com tudo. Suburbia é um dramalhão raso mesmo e a poesia prometida ficou de lado. Foi quase uma propaganda enganosa. Realmente, salvam-se a fotografia, elenco e produção. Mas a história é triste, em todos os aspectos. Abraço!
ResponderExcluirAnônimo, não sei a que novela da Globo você se referiu, mas pelo que vejo você acha tudo péssimo. Abraços.
ResponderExcluirOi Milene. A Erika Januza é uma grata revelação e terá um bom futuro na Globo. Esse foi um acerto. Mas a história é porrada e porrada mesmo. Haja estômago pra ver. Beijos.
ResponderExcluirAcompanhava, Sérgio, mas graças ao trabalho, fico cansado, aí não acompanho certas atrações. Nas minhas férias vou puxar da internet. Concordo que poderiam tratar do assunto mas de uma forma mais tranquila e menos agressiva e óbvia. Não foi dessa vez que vimos um casal de negros fora do esteriótipo. Valeu pela mocinha, que pode até sofrer, mas corre atrás. Infelizmente não posso falar com mais detalhes, gostaria muito de bater de frente com a opinião de vocês, mas discordar baseado em propagandas, não é sábio.
ResponderExcluirAbraço
ResponderExcluirOlá Sérgio,
Não assisto, mas achei graça a sua colocação sobre a viabilidade da protagonista conseguir manter-se viva até a segunda temporada-rsrs.
A vida já é complicada demais para assistir dramalhões que apenas ressaltam as dores do mundo.
Gostei muito de seu texto e avaliação sobre a trama.
Beijo.
Entendi, Carlos. Nesse caso, eu digo que não está perdendo nada. Eu já deixei de ver. Abraço!
ResponderExcluirPois é, Vera. Do jeito que a infeliz sofre acho difícil que fique viva até ano que vem. rs
ResponderExcluirSim, acho que uma boa trama de suspense é ótima para qualquer novela ou série, mas uma sucessão de desgraças que nada acrescentam e apenas evidenciam o pior do país, eu acho insuportável assistir. Mas há quem goste. Beijos.
Não gosto de Suburbia,é só gente chorando o tempo todo!
ResponderExcluirRafael, sou obrigado a concordo com você. Abraços!
ResponderExcluirOlá Sérgio! Concordo totalmente, a série que tinha tudo pra ser um sucesso, que deveria entreter, é um verdadeiro show de horrores, é desnecessário tudo o que a mocinha passa, é até difícil de acreditar que algum ser humano passe por tanta desgraça, da infância até os dias atuais a garota só sofre, entre tentativas sucessivas de estupro, inclusive do próprio namorado, e tantas outras coisas, a garota tem mesmo motivos de sobra pra chorar, é penoso de ver... Mas apesar de tudo gostei da série, talvez não pela história, apesar de gostar de drama, "Subúrbia" passa de certos limites, mas talvez pela qualidade da produção como vc mesmo falou. Mais uma vez vc está de parabéns pela crítica! Beijos.
ResponderExcluirSérgião sabias palavras, confesso que eu nutri grandes expectativas com relação a essa série, mas minhas expectativas começaram a ir por aguá a baixo a partir da cena do posto de gasolina em que o playboyzinho pega a Conceição e joga sobre a moto como se fosse um saco de cimento e sai em disparada, naquele exato momento eu pensei - Que merda é essa?! dai pra frente começou uma enxurrada de dramalhões que diga-se de passagem em sua maioria não tinha nem sentido de ser, como na cena em que o Clayton mata aquele bandido que matou o irmão dele e a Conceição acorda chorando gritando como se tive tido algum pressagio, e todo mundo foi no quarto dela dizendo que ela era uma pobre coitada que vivia sofrendo, mais uma vez eu me perguntei - Que merda é essa?! E dai pra frente essa frase tem feito parte dos momentos em que assisto essa série - Que merda é essa?!. Sinceramente, se o México algum dia resolver fazer uma novela retratando o gueto mexicano acho que ela vai ser exatamente assim, pq o gueto brasileiro é bem diferente disso, acho que não existe povo mais forte que os que vivem em comunidades carentes, que enfrentam as adversidades da vida com um sorriso estampado no rosto e na maioria das vezes sem derramar uma lagrima se quer e
ResponderExcluirOi Thairyz, obrigado! A gente sabe que muitas pessoas sofrem nessa vida, mas daí a assistir isso de uma forma tão real em um produto que se classifica como 'entretenimento' é complicado. Há quem goste, mas não é o meu caso. Beijos!
ResponderExcluirOi Marcos. Lembro do seu entusiasmo. No início também cheguei a achar que seria uma boa série, mas com o tempo vi que era uma ilusão. Sim, há desgraça demais para trama de menos.
ResponderExcluirConfesso que fico mais aliviado ao ver que uma pessoa que enfrentou dificuldades parecidas tenha detestado tudo o que foi mostrado até agora. Sinal de que não estou tão louco assim. Abraços.
Sérgio,parabens! Nao consigo parar de ler os seus textos,vc acaba de ganhar mais uma admiradora!
ResponderExcluirQuanto a Suburbia concordo com vc em qse tdo;discordo apenas qdo a compara com Cidade de Deus ou Carandiru...nao ha como comparar a trama vazia de Suburbia,ela nao consegue nem retratar a realidade das periferias,pq por mais sofrida que seja a "vida periférica",nao é só esse mar de desgraças nao,ainda ha alegria nas coisas simples da vida.
A parte musical da trama é a unica coisa que vale ressaltar aqui,músicas ótimas,que a juventude nao conhece,e que qm gosta de música boa pode relembrar...
Um abraço e ja aguardo ansiosa os seus posts de 2013. <3