Em plena quinta-feira, estreou "Balacobaco", a nova novela da Record, que enfrenta a difícil missão de substituir um dos maiores fracassos da emissora, "Máscaras". Começar uma novela quase terminando uma semana é tão estranho quanto foi a apresentação da trama de Gisele Joras. O telespectador tinha a clara sensação de estar assistindo ao quinquagésimo capítulo e não ao de uma estreia. Os diálogos, as situações, o desenvolvimento dos núcleos, enfim, a junção de todos estes fatores transmitia a ideia de continuidade e não de começo.
Os exageros ficaram evidentes assim que a história se iniciou. Cenários cafonas, personagens caricatos ao extremo e situações escritas para despertar o riso, mas que apenas constrangeram. Fugindo totalmente do estilo da trama fracassada anterior, "Balacobaco" mirou exclusivamente na linguagem popular, incluindo a trilha sonora. A novela, ao menos, deveria ir ao ar no lugar de "Rebelde", que teve seu término antecipado para 12 de outubro. A história mais parece uma novela das sete do que das dez.
Sem ter havido a preocupação de apresentar o fio condutor da trama, coube ao público tentar adivinhar do que se tratava. Pelo que se observou, uma das principais histórias é a tentativa de assalto ou sequestro que a protagonista (Isabel - Juliana Silveira) sofreu nas mãos de duas marginais, mas o carro capotou, o que acabou levando as meliantes para a prisão. E as ladras
em questão são Dóris e Diva, periguetes exageradas e interpretadas por Roberta Gualda e Bárbara Borges. Aliás, a cena mais constrangedora da estreia foi protagonizada pelas duas: o momento em que são mostradas as cicatrizes do tal acidente, onde uma tem um ferimento em forma de interrogação e a outra de exclamação. Era pra ser engraçado ou grotesco? Difícil saber.
Os desenhos inseridos rapidamente em algumas cenas são desnecessários e causam estranhamento. Parece que esqueceram de editar as cenas e acabaram deixando as falhas irem ao ar, mas era proposital mesmo. Outro motivo de irritação é o volume elevado das músicas. A trilha acaba atrapalhando os diálogos pois entra no meio das conversas, entretanto, não evita a compreensão do texto porque a maioria dos atores grita muito --- o que não é um elogio. Mas em meio a tanto erros, é preciso elogiar a abertura que ficou bem bacana e a escolha da protagonista, uma vez que Juliana é uma ótima atriz.
"Balacobaco" não deve repetir o fiasco da obra anterior, pois tem mais elementos que atraem um pouco mais de público, porém, a estreia da nova novela de Gisele Joras foi triste de se ver. Um dia péssimo para iniciar uma produção de teledramaturgia, poucas situações que despertaram curiosidade e uma 'overdose' de caricaturas. O tal 'balacobaco' pareceu uma bagunça bem desagradável.
Olá Sérgio, tudo bem?
ResponderExcluirConcordo com ABSOLUTAMENTE TUDO. Ví a novela e pensei WTF? Tentou ser engraçada e se transformou numa piada -sem graça- . Solange Couto berra tanto que as cenas dela fui obrigado a ver no "mute", o que foi a cena do rapaz fantasiado de frango? E a da tatuagem? Constrangimento total.
Achei o personagem do ator que faz o filho dela bem parecido com o Ivan de Vidas em Jogo.
Amo/Sou Juliana Silveira talvez ela dê um pouco de dignidade a trama.
Simpatizo também com a Roberta Gualda mas acho que ela combina mais com papéis dramaticos.
Amei a abertura, o clima de cores vivas, gostei um pouco também das cenas do flashback do acidente das gemeas.
Do mais, louvar a presistência da Record e torcer por eles.
Adoro seus textos Sérgio, leio todos , Parabéns.
Sérgio, que estreia foi aquela? Não só a apresentação da trama foi confusa, como a edição foi patética... O que foi aqueles desenhos?!? Fora mesmo o texto... o cara é vilão e caí na conversa de uma 171 sobre profecias, sonhos?? Ainda + c/ 1 interpretação exageradíssima da Solange Couto... Difícil convencer o público a embarcar na história. A conversa da protagonista com a irmã e a amiga de trabalho sobre o noivo foi extensa, frívola e cansativa. Se continuar do jeito que está, poderá mesmo superar Máscaras, porém, com uma repercussão pior ainda!
ResponderExcluirAbração!
Sérgio, eu não assisto novela genérica. kkkkkkkkk
ResponderExcluirSe já acho perda de tempo ver novela na rede que sabe fazer, imagine na concorrente. Não dá!
Eles fazem mta propaganda, mas o texto é fraco e a produção deixa a desejar.
Nem mudei de canal, desliguei a TV mesmo.
Um bjo.
Oiii amigo, desta vez vou me abster de comentar sobre , não vi, p falar a verdade não vejo nada na Record, nem sei a programação que a emissora tem rsrs mas tenho certeza que seu olhar critico não erra! Abraçosss e ótimo finde!
ResponderExcluir"Os exageros ficaram evidentes assim que a história se iniciou. Cenários cafonas, personagens caricatos ao extremo e situações escritas para despertar o riso, mas que apenas constrangeram. Fugindo totalmente do estilo da trama fracassada anterior, "Balacobaco" mirou exclusivamente na linguagem popular, incluindo a trilha sonora."
ResponderExcluir***********
Desculpe Sergio, mas veja se voce não fez a exata descrição da novela "cheias de charme". O negocio é que na globo tudo é visto com outros olhos, né? Abrçs.
Olha, nem sei como você conseguiu escrever sobre essa coisa. Foi tanta vergonha alheia que eu preferi rir de tudo aquilo.
ResponderExcluirFalando sério agora: Um show de horrores total, um constrangimento sem limite. Roberta Gualda estava irreconhecível e Bárbara Borges e Solange Couto estavam gritando demais. Pecoraro, a planta de sempre. Salvou-se justamente Juliana Silveira. Algumas situações lembraram Floribella (o par com Roger Gobeth) e Malhação 2002 (onde Juliana foi a mocinha e Bárbara a vilã - e isso se repete agora).
Com certeza terá seu público, mas... não vou ficar pra ver essa "coisa". Abs e ótimo fim de semana!
Estréia confusa, Edição ruim, caricaturas ao estremo, dois gatos pingados fora da lei... Nada de rainha, nada de rei. Não sei se a Floribella vai se sair bem. Não sei, Não sei, Não sei de nada. Acho que eles meteram foram o "Pé na Jaca" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk e tiro saiu pela colatra.
ResponderExcluirAté mais ler.
Olha Sérgio, dessa vez tenho que concordar com o Paulo. O problema é que não vi a novela, mas pelo que entendi ela se assemelha na cafonice de Cheias de Charme e se a intenção era essa, não tem pq criticar isso. De qualquer forma, eu nem iria perder tempo pq estava passando A Grande Família, não vou trocar o certo pelo duvidoso. Vai que a Record resolva tirar a novela do ar.
ResponderExcluirAbraço
Sérgio, pelo visto, a Record não aprende com os erros, se continuar assim, vai ter o mesmo destino do Sbt. Abçs.
ResponderExcluirOlá!Boa tarde!
ResponderExcluirSérgio...
dessa vez tu me "pegou"...risos..nem sabia q tinha uma telenovela na Record...Aff maria!Com relação à sua "crítica", onde eu assino?Confio em seu senso crítico...
Bom final de semana!
Abraços
Ola sergio! Nao sei se foi impressao minha mas as vezes eu tinha impressão de tá assistindo a Fina Estampa. Quanto a descrição que alguns compararam a Cheias de Charme a novela tinha um estilo fantasia e a caricatura era parte da história.
ResponderExcluirAs únicas novelas que assisto quando assisto são as da Globo, Sérgio... a Record começou "imitando" a Globo e agora nem sei que linha ela segue. Mas pela sua descrição da trama parece que a única coisa que se salvou foi a abertura... menos mal, né? beijos e linda noite!
ResponderExcluirIncrivelmente só de ver as chamadas da novela nos intervalos, já tinha percebido que faltava naturalidade nos atores, cheguei a comentar isso com um amigo, agora lendo seu texto percebo que estava certo. Minha mãe assistiu a estreia e disse que pelo menos é melhor que mascaras.
ResponderExcluirAbraços
Só novela da record que não presta? A tal de Avenida Brasil devia se chamar Avenida Portugal e se passar no país citado. Nunca ví uma novela com tantos absurdos, e tanta gente burra. A cegueira do tufão já virou unanimidade nos programas de humor, e agora essa semana foram tantos absurdos que vou te falar... a tal da carminha ao invés de simplesmente matar o max e sumir com o corpo(queimar, enterrar, jogá-lo no mar, etc), mas não, ela prefere afundar um barco! Que genia, não? E tantos outros absurdos que nem cabe falar aqui, afinal, o negocio é criticar a novela da record...
ResponderExcluir
ResponderExcluirOlá Sérgio,
Não vejo novelas da Record, mas gostei de ler suas impressões.
Desejo-lhe um excelente final de semana.
Abraço.
Oi Benjamim, obrigado pelo carinho! Que bom que gosta! Juliana é uma ótima atriz e a abertura ficou bacana mesmo, mas o resto fica difícil até de comentar... Solange foi a que mais gritou mesmo e sua trama é muito parecida com a de Cambalacho (1983). Abraços.
ResponderExcluirOi Diego, pois é, foi dose mesmo. Não acho que terá um desempenho pior que o de Máscaras, mas sucesso acho difícil. Muitos equívocos e exageros. Abração!
ResponderExcluirOi Paty, imaginei! rsrs Fez bem, viu? Beijos!!!!!
ResponderExcluirOi Kellen, obrigado pela gentileza, eu na verdade nem ia ver e nunca vejo a Record, a não ser estreias e desfechos. Mas pediram para que eu escrevesse sobre, aí acabei assistindo. Beijos.
ResponderExcluirPaulo, imaginei que você fosse defender a Record e atacar a Globo, mas como você não viu Cheias de Charme, imagino que você não sabia sobre a novela. A trama não era caricata e muitos menos os personagens.
ResponderExcluirA história das empreguetes tinha 3 personagens caricatos: Penha, Socorro e Chayene, as três brilhantemente vividas por Taís Araújo, Titina Medeiros e Cláudia Abreu, que faziam os tipos ficarem críveis. E o único cenário voltado para a cafonice era justamente a mansão da vilã, voltada para a caricatura. Os demais núcleos e personagens não eram assim.
Mas daí a toda uma novela ser recheada de caricaturas, gritos e cenários cafonas, eu acho demais. Porém, tente ver, quem sabe você gosta. Abraços.
Thallys, foi um show de horrores mesmo e eu não verei mais, obviamente. No último capítulo quem sabe. Juliana estava ótima como sempre e também gostei da Juliana Baroni. Roberta Gualda e Bárbara Borges são talentosas, mas estavam exageradíssimas.
ResponderExcluirJá o Pecoraro eu prefiro ignorar porque nem ator ele é. Abração!
Oi amigo, adorei seu texto! rsrs Obrigado pelo comentário! Abração! =)
ResponderExcluirOi Carlos, mas o Paulo se equivocou até porque a cafonice de Cheias de Charme estava justamente na vilã e não nos demais núcleos.
ResponderExcluirJá no meu caso não teve AGF porque Gabriela foi antecipada para exibirem o debate depois. Também não passou Amor & Sexo. Abraços!
Oi Eder, é verdade mas o SBT está se reerguendo e voltando aos poucos para a vice-liderança. A Record que anda perdida mesmo e afundando. Abraços.
ResponderExcluirOi Felisberto, obrigado pela confiança! rsrsrs Abraço!
ResponderExcluirOi Eduardo, também tive essa impressão às veze. Parecia uma Fina Estampa série B. Foi triste de se ver e a caricatura fazia parte da fantasia de Cheias de Charme mesmo e nem estava presente em todos os núcleos, e sim nos cenários da Chayene. Abraços.
ResponderExcluirOi Barbie, obrigado pelo comentário. A Globo continua sendo a referência e isso fica óbvio quando se assiste tramas na concorrência. Beijos.
ResponderExcluirOi Marcos, olha, o páreo é duro, hein? rs Máscaras e Balacobaco estão numa disputa acirrada. Sim, naturalidade foi tudo o que essa novela não teve. Abraços.
ResponderExcluir"Anônimo", discordo de absolutamente tudo o que você escreveu. Mas mesmo Balabobaco sendo horrível na minha concepção, há quem goste. Creio que pelo seu comentário você também amou Máscaras e Rebelde. Abraços.
ResponderExcluirOi Vera, obrigado. Desejo um ótimo final de semana pra você também! Beijos.
ResponderExcluirMas Cheias de Charme era cafona no núcleo Chayene, na abertura, na trilha sonora e nas músicas das empreguetes, Fabian e Chay, os figurinos de show... Tinha muita cafonice naquela novela e alguns personagens caricatos tbm. Claro que não era todos da novela, mas os principais eram, e isso acabava aparecendo mais.
ResponderExcluirSó achei engraçado a parte que vc respondeu pro Paulo que entre os elementos "um pouco demais" estava a "gritaria". Isso me lembrou uma outra novela kkkkkkkk.
Abraço
Carlos, é até dificil saber qual novela desse ano foi a mais cafona e CHATA da historia: Cheias, Avenida ou Balacobaco? A primeira é forte concorrente, balacobaco é fraquinha mesmo, mas Avenida tem coisas medonhas: pior trilha sonora nacional da história, o maior número de personagens insuportaveis numa única novela, fatos absurdos ao extremo, "tramas" totalmente desconexas, baixaria gratuita(o que as orgias sexuais da periguete suellen contribui com a novela?), etc, etc... e olha que eu até tentei gostar dessa novela mas como vc desisti.
ResponderExcluirCarlos, tirando os personagens centrais da trama, que diga-se de passagem tambem não são nenhum poço de carisma, vou tentar lembrar de todos os CHATOS de AB: aquela mulher do Max(mudo de canal qdo ela aparece), aquela filha da Carminha(chatinha demais), muricy, leleco, aquelas mulheres todas do salão da monalisa(por que todas falam com voz de zorra total?), a periguete suellen(ja encheu), Cadinho e suas mulheres(sem comentarios), quase todos os personagens que circulam pelo bairro do divino... UFA! Tudo regado a "quero tchu, quero tchá", e outras pérolas do nosso cenário musical atual. Triste!
ResponderExcluirGostei da critica, mas eu acho que fui um dos poucas pessoas que gostou da estreia de Balacobaco.
ResponderExcluirGostaria que você olhasse o meu blog Obrigado http://nasnovelas.blogspot.com.br/
Sobre trilha sonora nacional de Avenida Brasil, eu concordo com vocês dois plenamente, Carlos e Paulo. É um horror (com exceção da abertura e de Rita Lee), mas a internacional é ótima. Sobre o restante, discordo de tudo porque acho Avenida Brasil uma novela excepcional e um marco na teledramaturgia.
ResponderExcluirSobra a trilha de Cheias de Charme era ruim, mas nem tanto. As músicas criadas para os personagens eram ótimas e ainda tinha na trilha Zélia Duncan e Fernanda Takai! Mas, Carlos, a cafonice a que você se refere é justamente pertencente ao núcleo da Chayene como mencionei.
Agora, colocar Balacobaco no mesmo pacote de Cheias de Charme e Avenida Brasil é um grande despautério. Abraços.
Oi Jeferson, obrigado pelo comentário. Olharei, sim, pode deixar! Abraço.
ResponderExcluirBoa análise, Sérgio. Após o fracasso da pseudo-intelectual "Máscaras", a direção da Record optou por apresentar uma diversão mais popularesca. Só o tempo dirá se a decisão foi acertada.
ResponderExcluirSolange Couto e Silvio Guidane repetem a boa parceria de "O Clone". Roberta Gualda é talentosa, mas teve o talento subaproveitado na Globo.
Oi Elvira, pois é, ou 8 ou 80. Não acho que repetirá o fisco de Máscaras, mas acho difícil que consiga dois dígitos no ibope. Roberta Gualda é boa atriz, gosto dela. Já a Solange e o Silvio me pareceram repetitivos. Beijos.
ResponderExcluir
ResponderExcluirEi Sérgio
Muita propaganda para uma trágica exibição , estréia mais para dia das crianças não é mesmo? Só comecei a ver mas em nada me interessei rsrs...infelizmente a record ainda não encontrou o foco das novelas..fico com a globo mesmo...
Beijos
Cecília, eu também, viu? rs Não me interessei por nada. Beijos e obrigado pelo comentário.
ResponderExcluir