A primeira temporada estreou em agosto do ano passado e foi um sucesso. Não só de crítica, mas de repercussão e interesse dos artistas pelo programa. O êxito se deu pela simplicidade do formato. Não é mais um talk-show ou outra atração típica de entrevistas. Porchat optou pela intimidade filmada. Mas não invadindo a privacidade dos convidados e, sim, os chamando para ouvir histórias curiosas que tinham para contar. A escolha é da pessoa. Basta lembrar de algum acontecimento marcante que já viveu e ainda não expôs na televisão ou pouca gente sabe. Parece bobagem, mas funcionou.
São sempre três convidados por programa contando fatos curiosos. E o palco é organizado em um quase quadrado com Fábio e seus entrevistados, um de frente para o outro. A plateia fica em volta e também participa porque o apresentador sempre consegue deliciosas declarações de anônimos, como a menina que foi parar em uma festa promovida por Luciano Huck.
O formato funciona como um grande bate papo entre amigos. É como se uma câmera fosse colocada clandestinamente em alguma reunião de famosos. As conversas fluem tão bem que o tempo passa rápido. Cláudia Raia, Tony Ramos, Glória Maria, Welder Rodrigues, Regina Casé, Ivete Sangalo, Ney Latorraca e Fernanda Torres foram alguns dos ilustres participantes da primeira temporada.
A segunda temporada teve um ótimo início em março deste ano, mas as gravações foram interrompidas por conta da pandemia do novo coronavírus. Enquanto não havia ainda uma data para o retorno do programa, Fábio fez o "Que Quarentena É Essa, Porchat?" com episódios temáticos das reprises dos melhores momentos das duas temporadas. Posteriormente, emplacou o "Que História É Essa, Vovó?", com ótimas e breves entrevistas com veteranos como Gilberto Gil, Ary Fontoura, Rita Lee e Aracy Balabanian; mas somente em exibição na internet. E após longos meses de incertezas, o formato voltou ao ar no GNT na primeira terça-feira de agosto, dia 04.
O receio sobre a perda de rumo da atração era inevitável. Afinal, como manter o interesse sem plateia e com os três convidados em vídeo-chamadas que correm o risco de queda de sinal e problemas do gênero? Mas tudo se dissipou com o programa no ar. Fábio e sua produção conseguiram driblar todas as armadilhas impostas pela pandemia e mantiveram a qualidade do produto. Em um lindo cenário high-tech, o apresentador fica sozinho no estúdio e de frente para um imenso painel com a imagem dos três entrevistados do dia em destaque e pequenos círculos com pessoas que representam a plateia --- e também interagem e escutam as histórias. Por incrível que pareça, não houve mudança significativa no conjunto do formato. A conexão é excelente e a fala de ninguém é afetada por travamentos ou perdas de áudio, o que não prejudica o "timing" dos casos contados. Fafá de Belém, Rodrigo Hilbert e Leandro Hassum estiveram neste recomeço e brilharam.
O "Que História É Essa, Porchat?" chegou para ficar e a prova do sucesso é a reexibição da primeira temporada na Globo a partir desta quinta-feira, 15 de outubro ---- o primeiro programa reprisado foi com Ney Latorraca, Cláudia Raia e Marcos Veras. A trajetória é parecida com o elogiado "Lady Night", de Tatá Werneck --- o formato também migrou para a Globo com reprises, em virtude do sucesso no Multishow. Fábio Porchat conseguiu criar um produto simples e delicioso. Certeza que muitas outras temporadas já estão garantidas.
Esse programa é muito bom|!
ResponderExcluirmerecia mesmo faz tempo. ótimo programa. muito bem produzido. escolhem muito bem os que vão ficar na "plateia". muito bem coordenado qd a pessoa é chamada a falar. ágil, sem enrolação, inteligente. ótima matéria. beijos, pedrita
ResponderExcluirTinha certeza que aconteceria a mesma coisa do Lady Night.
ResponderExcluirA melhor coisa que ele fez foi se livrar da Record.
ResponderExcluirOlá, tudo bem? Porchat sofrerá com a concorrência da Fazenda. Não conquistará a liderança no IBOPE com facilidade. Abs, Fabio www.blogfabiotv.blogspot.com.br
ResponderExcluirE ele foi bem mesmo enfrentando A Fazenda no auge.
ResponderExcluirMuito, anonimo.
ResponderExcluirPerfeito, Pedrita.
ResponderExcluirIdem, William.
ResponderExcluirVerdade, anonimo.
ResponderExcluirIsso é verdade, Porchat.
ResponderExcluirVerdade, anonimo.
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