Após o êxito da elogiada "A Vida da Gente", Lícia se aventurou novamente no horário das seis com uma história que tratava de arranjos familiares. Inicialmente prevista para a faixa das 23h, a duração da obra foi aumentada (seria ainda mais curta do que foi), mas o conjunto não foi mexido. E a autora apenas comprovou a sua competência ao contar uma história tão bem construída e envolvente quanto a exibida em 2011, marcando, na época, sua estreia como autora solo. As novas famílias (nem tão novas assim, diga-se) foram abordadas com um extremo detalhismo e a humanidade dos personagens cativou o telespectador, que logo se viu mergulhado naquele enredo tão bem elaborado.
O drama do solitário navegador Miguel (Domingos Montagner), que doou sêmen anos atrás no Estados Unidos, implicando no surgimento de cinco vidas, despertou atenção logo no primeiro capítulo, quando o mesmo iniciava sua saga, que era atormentada por um traumático acontecimento do passado. Toda a trama foi brilhantemente entrelaçada pela autora, onde a história de cada um foi sendo contada à medida que as semanas se passavam.
E as inúmeras passagens de tempo serviram como uma saída inteligente para a narrativa da novela, uma vez que havia uma preocupação em colocar acelerações de dias, semanas e meses, e não anos, o que implicaria em 'mudanças' mais bruscas.
As sete vidas do título foram se encontrando aos poucos e a responsável pela reunião destas pessoas, que nem sabiam da existência uma da outra, foi Júlia (Isabelle Drummond). Através da internet, a menina conseguiu primeiro achar Pedro (Jayme Matarazzo), justamente o seu grande amor, que provocou um imenso conflito familiar, obviamente em virtude do fato de 'serem irmãos'. Os dois ainda conheceram Joaquim, único filho de Miguel gerado por 'meios naturais', e logo ficaram próximos. Depois vieram os gêmeos Laila (Maria Eduarda de Carvalho) e Luís (Thiago Rodrigues), e o solitário Bernardo (Ghilherme Lobo). O último foi Felipe (Michel Noher), que surgiu de forma inesperada e dramática, pois necessitava de um transplante de fígado.
O argentino, aliás, foi o foco das grandes reviravoltas envolvendo todos. Afinal, quando o mesmo chegou, Júlia e Pedro já sabiam que não eram irmãos e estavam vivendo uma relação delicada. A gravidade de seu estado ainda implicou no reaparecimento de Miguel, até então dado como morto. Para culminar, Felipe e Júlia ainda se envolveram, dando início a um incômodo triângulo amoroso 'familiar'. E a autora foi conduzindo estas relações minuciosamente, explorando as fragilidades e os conflitos internos de cada um. Mesmo não tendo sido uma trama ágil, a novela conseguiu apresentar os dramas de uma forma rica e nada monótona. A sensação de estar espiando a vida daqueles personagens pelo buraco da fechadura se fazia presente em todo instante, devido ao grau de realismo daquelas situações.
E cada irmão tinha alguma característica mais marcante, que acabava o diferenciando em relação aos demais. Júlia era a acolhedora, Laila a desbocada ('sincericida'), Luís o centrado, Pedro o voluntarioso, Bernardo o introspectivo e Felipe o solidário. Claro que perfis tão distintos entrariam em conflito juntos, como de fato aconteceu várias vezes, apimentando a história. E toda a questão deles envolvendo o pai biológico ---- que tinha a fuga como maior aliada, devido ao passado traumático envolvendo seus pais ---- serviu para engrandecer ainda mais estas nada simples relações. Lícia soube desenvolver um enredo extremamente atual de uma forma coerente e muito bem amarrada.
Mas não foi só a trama principal que se mostrou um acerto. Os núcleos paralelos (que nem podem ser chamados desta forma já que todos se interligavam de alguma maneira) também foram brilhantemente construídos. A relação de pura cumplicidade de Lígia e Irene encantou pela constante parceria entre as irmãs, que sempre podiam contar uma com a outra. Debora Bloch e Malu Galli brilharam, e o drama pessoal da irmã que era fixada pelo trabalho ----- ela se propôs a adotar a filha de Diana (a ótima Bianca Comparato) e depois precisou abdicar da criança porque a mãe a quis de volta ----- proporcionou cenas emocionantes na reta final.
Já a história de Iara (Walderez de Barros), Arthuzinho (André Frateschi), Virgínia (Fernanda Rodrigues) e Vicente (Ângelo Antônio) mostrava situações um tanto quanto comuns na vida de muitas famílias: a mãe que só se preocupava com um filho, ignorando o outro, que só servia para fornecer dinheiro. O enredo foi bem desenvolvido e até mesmo estes perfis tinham suas complexidades. Arthur, por exemplo, mesmo sendo um homem dependente da mãe e mimado, amava de verdade a bem-sucedida esposa Virgínia. E foi um prazer ver de volta às novelas a grande Walderez de Barros e talentosa Fernanda Rodrigues.
Outro bom núcleo era o protagonizado por Guida (Cláudia Mello), Elisa, Rosa (Thais Garayp) e Aníbal (Luiz Serra). A tia de Júlia, por sinal, teve vital importância na grande revelação a respeito da origem da sobrinha. Depois de ter sido atropelada por uma moto, após uma briga feia com sua irmã Marta, a personagem contou que a menina não era irmã de Pedro. Cláudia Mello é uma excelente atriz e ultimamente só tem sido valorizada por Lícia Manzo. A autora, aliás, aproveitou a química vista no singelo casal de "A Vida da Gente", para repetir a parceria de Cláudia com Luiz Serra. Guida e Aníbal formaram um belo par e a sofrida mulher também teve uma ótima parceria com Thais (sua Rosa era pura alegria) e Letícia Colin, que se destacou quando Elisa começou a apresentar sintomas da anorexia ----- consequência das duras exigências feitas em seu trabalho como modelo.
Vale elogiar, ainda, claro, a grandiosa presença de Regina Duarte no elenco. Após um longo tempo afastada das novelas, a namoradinha do Brasil fez questão de voltar na trama da Lícia e a Esther foi um rico papel. A mãe de Luís e Laila transbordou integridade e a sua sabedoria sempre acrescentava. Bissexual, a personagem teve um merecido destaque e os embates com a arrogante Branca (Maria Manoella impecável) eram ótimos. A amizade que nasceu entre ela e Lúcia (Juliana Carneiro da Cunha em uma linda participação especial) também merece menção. Regina retornou em grande estilo.
E mais uma trama atrativa pôde ser vista no núcleo de Marta. Gisele Fróes conseguiu transparecer todo o egoísmo emocional daquela pessoa que só se interessava por ela mesma. A fria empresária se casou com um delicado homem ---- por puro interesse financeiro e para passar a imagem de 'bem resolvida' para as amigas ----, que era constantemente desprezado por ela. No começo da história, a autora focou na péssima relação que a gélida mulher tinha com a filha e a irmã. Depois, centrou nos conflitos do casal. Esta centralização favoreceu muito Fábio Herford. Ele se destacou vivendo o doce Eriberto, que só se aceitou quando Laila e Esther abriram seus olhos para o seu falido casamento. O ator, aliás, fez ótimas cenas com Fernando Eiras, intérprete do Renan. Os dois, inclusive, fizeram uma delicada sequência final, que mostrou a solidificação do amor que sempre esteve aparente.
Além de todos os núcleos e dramas mencionados, é preciso citar a complicada relação entre Bernardo, Marlene e Durval. Ghilherme Lobo, Cyria Coentro e Cláudio Jaborandy sempre brilhavam quando apareciam em virtude dos conflitos causados pelo padrasto do menino, que era viciado em jogo. Os problemas conjugais entre Lauro (Leonardo Medeiros) e Isabel (Mariana Lima); a péssima influência que Branca era para os filhos ---- Sofia (Milena Melo, grata revelação-mirim) e Luca (Gabriel Palhares) ----; a participação de Lígia Cortez (Beatriz, mãe de Felipe) e as bem construídas personagens Taís e Marina, que destacaram Maria Flor e Vanessa Gerbelli, foram outros pontos positivos da trama. Porém, a novela teve apenas um defeito: a falta de destaque de Selma Egrei. A grandiosa atriz (que brilhou neste ano em "Felizes para sempre?" e "Os Experientes") tinha um promissor papel em mãos, mas mal apareceu. Dália (a mãe de Lígia e Irene, que só se preocupava no futuro profissional das filhas) não teve importância no enredo, infelizmente. Foi apenas um equívoco em meio a inúmeros acertos.
A novela encantou e os diálogos repletos de sensibilidade e profundidade de Lícia Manzo nortearam o enredo com extrema competência. A autora sabe como tocar a alma das pessoas através de conversas e relacionamentos que refletem o cotidiano de muitas famílias. Mas é necessário aplaudir a direção de Jayme Monjardim, que novamente conseguiu passar tudo o que a escritora pretendia, repetindo o êxito de "A Vida da Gente". A linda fotografia,o foco nas expressões dos personagens e a valorização dos cenários completaram o belo conjunto. Já a belíssima abertura ---- com imagens que remetiam à memória afetiva, ao som do clássico 'What A Wonderful World', cantado por Tiago Iorc ---- representou a essência deste folhetim. E todos os clipes apresentados emocionaram, com destaque especial ao reencontro dos sete irmãos em um parque de diversões (ao som de Reckoner, versão de Vitamin Street Quartet), a mais marcante cena da trama e uma das melhores da teledramaturgia.
Os grandes destaques foram Débora Bloch, Domingos Montagner (os dois honraram o protagonismo e ganharam excelentes papéis), Isabelle Drummond (viveu seu melhor momento), Ghilherme Lobo, Michel Noher, Jayme Matarazzo, Maria Eduarda de Carvalho, Regina Duarte, Gisele Fróes, Cláudia Mello, Letícia Colin, Malu Galli, Maria Manoella, Leonardo Medeiros, Walderez de Barros, Cyria Coentro e Fábio Herford. Todos estiveram em estado de graça e protagonizaram cenas dificílimas. Mais uma qualidade do folhetim foi sua trilha sonora escolhida a dedo. Legião Urbana ("Pais e filhos"), Titãs ("Epitáfio"), Cássia Eller ("All Star"), Cazuza ( "Sorte ou azar"), Marisa Monte ("A Sua"), Gal Costa ("Errática") e Nana Caymmi ("Vire essa folha do livro") foram alguns dos presentes nesta seleta lista.
O último capítulo encerrou a saga de todas aquelas pessoas da forma mais delicada possível. A volta de Irene e Caio (Fernando Alves Pinto), o término de Isabel e Luís, a despedida de Felipe, a estabilidade de Lígia e Miguel, a viagem de Vicente, enfim, todas estas cenas emocionaram. Já Marta continuou a mesma ambiciosa de sempre e formou uma dupla com a ex de Renan (largada pelo marido), enquanto Iara se viu obrigada a cuidar do neto indesejado para que o filho predileto pudesse viajar para tentar a carreira no exterior. A melhor sequência foi, sem dúvida, o embarque de todos os filhos no barco de Miguel, cujo nome era "Sete Vidas". Laila e Luís brigando como sempre, Lígia e Miguel felizes com Joaquim e Bernardo tímido. A parte mais bonita foi a chegada de Pedro e logo depois de Júlia. Felipe, por sua vez, não estava de corpo presente nesta reunião, mas apareceu através do computador e a mensagem proferida por ele foi a mais linda da história:
"Os navegadores antigos tinham uma frase gloriosa: Navegar é preciso, viver não é preciso. Quero pra mim o espírito dessa frase. Não conto gozar minha vida. Só quero torná-la grande. Mesmo que para isso tenha que ser o meu corpo e a minha alma a lenha deste fogo." (Fernando Pessoa) "Então, meus irmãos, como vocês sabem eu não posso largar o meu trabalho para estar aí com vocês. Mas, de certa forma, eu sinto que estou. E que todos somos partes de uma mesma viagem. Todos nós somos filhos de pessoas que queriam uma família e que por um motivo ou outro não podiam ter. Mas mesmo assim não desistiram. E eu acho, de certa forma, que é isso que acontece com a gente. Mesmo depois de tudo, a gente está aí. Querendo fazer parte da vida um dos outros. E por isso que estamos no mesmo barco. E pra sempre. Queria dizer que amo cada um de vocês. Mandar um beijo pra Júlia, Laila, Luís, Bernardo, Joaquim, Pedro. Eu queria desejar para todos nós uma boa viagem!"
E, após esta lindíssima mensagem, o clipe final (de 8 minutos) foi o ponto alto do desfecho. Ao som de 'Blowin` in the wind" (cantada por Dan Torres), todos os núcleos foram mostrados e a emoção se fez presente do primeiro ao último minuto. Difícil não ter chorado vendo Guida e Aníbal namorando; Elisa tomando milkshake feliz com um novo amor; Taís com mais um filho e um novo marido; Iara se despedindo de Arthuzinho; Vicente ficando com Luísa; Esther feliz com as crianças da ONG; Eriberto e Renan se dando as mãos no cinema; Irene e Caio adotando uma criança; Miguel e Lígia felizes com os filhos no barco e todos cantando parabéns para Joaquim; a família tirando uma linda foto; e Pedro e Júlia se beijando, sendo observados por Lígia e Miguel, que também se beijam. E o último congelamento representou toda a beleza da trama: a imagem do barco diante de um belíssimo pôr do sol.
"Sete Vidas" chegou ao fim aclamada por público e crítica. Todos os elogios feitos fizeram jus ao lindo conjunto apresentado e a novela ainda conseguiu aumentar a audiência da faixa das 18h ---- aumentou em dois pontos a média do horário. A saga do solitário navegador e dos seus sete filhos envolveu do primeiro ao último capítulo. Lícia Manzo mais uma vez conseguiu emocionar através de uma belíssima história e já está apta para o horário nobre da Globo. Não há dúvidas de que todas as vidas (não só as sete do título) ficarão marcadas na memória de quem se 'alimentou' deste delicioso enredo ao longo de quase quatro meses, que passaram rápido demais. Ficou a saudade.
Estou destruída com o fim. Que final lindo! Essa autora é sublime! E seu texto fez jus a tudo o que vimos!
ResponderExcluirQue novela boa! Que desfecho bonito!
ResponderExcluirVocê escreve com tanta empolgação que a gente ate se culpa por não ter assistido. Não vi, aliás não tenho acompanhado nenhuma novela ultimamente mas acho que essa deve ser a melhorzinha no momento. Pena que o ibope não correspondeu, parece que fechou com 19, fracasso! Acho que o povo enjoou mesmo de novelas ou as novelas mudaram muito, ate minha tia noveleira fala que não tem mais saco.
ResponderExcluirNada me faz compreender essa novela ter sido tão curta. Foi tão maravilhosa e esse seu texto ficou incrível! Amanhã até verei a reprise.
ResponderExcluirSérgio,estou de luto. Chorei tanto no final. Lembrei do quanto chorei no fim de A Vida da Gente. Essa autora sabe mesmo retratar a alma humana,eu concordo plenamente. Amei o final do clipe com todos no barco e Pedro e Júlia e Ligia e Miguel juntos. Depois de tanto sofrimento eles mereciam. E achei genial mostrar os desfechos em forma de clipe. Deixou tudo completo. Sua crítica final ficou fabulosa! A mais completa como sempre!
ResponderExcluirQue vazio! Não superei esse final lindo. E lendo sua crítica chorei mais ainda! Domingos e Debora fizeram um casal apaixonantes e amei Julia com Pedro tb. Só queria que Elisa ficasse com Bernardo. Mas o fim no barco foi MARAVILHOSO! Lícia no horário nobre JÁ!
ResponderExcluirChorei no final e chorei tudo de novo agora lendo esse texto!
ResponderExcluirSérgio, que lindo texto, destrinchou tudo o que a novela foi, mostrando com delicadeza toda a complexidade e poesia da trama. Meus olhos encheram um pouquinho de lágrimas ao lê-lo. Posso dizer que é, até o momento, o melhor texto do blog. Parabéns pela iniciativa. É muito bom poder encontrar pessoas que curtem tanto televisão quanto eu. Acho muito importante ter esse ou outro tipo de arte em nossas vidas, pois como diria alguém que eu conheço "a arte tem a função de preencher os vazios deixados pela vida". Não sei quanto a você, mas eu concordo em gênero,número e grau com essa ideia. Grande beijo e até a próxima.
ResponderExcluirEstou emocionado até agora com esse texto Sérgio parabéns, estou cada vez mais inspirado para escrever também, lendo textos como o seu. Chorei aqui com o final do seu texto, perfeita a sua crítica sobre o final da linda e sensível novela Sete vidas, a novela do ano até agora. Achei lindo também o final, infelizmente não vi a novela toda por causa dos estudos, mas me emocionei com o final, comprovando que a Lícia é uma autora espetacular com uma sensibilidade incrível e cada vez mais capacitada para o horário nobre. Estou ansioso para a próxima novela dela.
ResponderExcluirAinda tentando "digerir minimamente" o fim dessa belíssima novela. O que mais me encantou foi tratar de assuntos bem complexos e polêmicos com sutilieza, elegância e respeito, sem tentar impor nada, nem levantar bandeiras, apenas relatar fatos que podem e acontecem bem próximo da gente. E ainda destaco que o entrosamento dos atores foi tão evidente que transparecia a cada capítulo. E ontem, no Encontro com Fatima, podemos comprovar isso. Linda, emocionante, cativante e talvez insubstituível, pelo menos pra mim! Também fiquei de luto qdo terminou A vida gente e Lado a lado. Parabéns pelo lindo texto.
ResponderExcluirAcho que talvez a audiência tenha sido baixa no último capítulo, porque o final ficou previsível depois das tempestades emocionais das últimas semanas. Não que isso tenha sido um defeito por si só. A novela termina elevando a média da audiência das seis e deixando muitos fãs que vão sentir falta da delicadeza e profundidade do texto da Lícia Manzo.
ResponderExcluirUma nota sobre essa trilha, um dos maiores acertos de Sete Vidas. São dois cds e teve música de fora ainda (Como Sorte e Azar, essa pérola do Barão Vermelho). Em A Vida da Gente a trilha ficou meio coadjuvante. Aqui ela ficou mais forte, íntima e protagonizou cenas com os personagens que ficará difícil escutá-la sem lembrar deles.
Meu coração doeu quando subiu os créditos. Mais uma saudade até a próxima viagem que a autora vai nos proporcionar.
'Se por acaso for bom demais, é porque valeu'.
Novela impecável que vc resumiu através de um grandioso balanço. O final fechou tudo com chave de ouro e foi emocionante demais. Como euzinha chorei! Lícia é uma das melhores autoras da Globo e precisa voltar logo. Seu texto tá fantástico! Bjs!
ResponderExcluirFiquei triste que essa novela acabou cedo demais. Uma pena.
ResponderExcluirBom final de semana!
Big Beijos
Lulu on the Sky
OI SÉRGIO!
ResponderExcluirFOI UMA ÓTIMA NOVELA, VALEU TÊ-LA VISTO. A AUTORA MOSTROU SABER O QUE FAZ, ESCREVE MUITO BEM.
ABRÇS
-http://zilanicelia.blogspot.com.br/
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ResponderExcluirParabens pelo excelente post. A altura dessa deliciosa novela.
Sérgio, gostaria de comentar sobre um comentário meu relativo ao post sobre a complexidade de Miguel. Quando eu falei que os homens da Lícia Manzo são fracos, não quis dizer que os personagens eram fracos, pelo contrário, Lícia escreve lindamente seus personagens. Aquela foi uma crítica minha a personalidade deles. Inclusive li que alguns críticos escreveram sobre isso e que a Lícia discorda dessa análise. Entretanto, fazendo uma observação mais acurada, vê-se claramente que os tipos femininos, embora também apresentem-se frágeis, são tipos bem mais interessantes e primam sobre os homens. O que é bastante compreensível, pois dizem por aí, que o horário das seis é predominantemente das mulheres em frente a tv.
Vejo com bons olhos esse formato mais curto de novelas, em torno de 100 cap., pois evita mesmo que a novela ande em círculos. Aliás, sobre isso da Lícia no horário nobre, acho difícil. Pois ela já se manifestou dizendo que adora formatos mais enxutos, pois possibilita fazer uma novela com capítulos bem mais elaborados. E, convenhamos, cada capítulo de Sete Vidas foi um primor. Acredito que ela não conseguiria essa façanha na terrível e longa jornada que é uma novela das nove, que por questões comerciais, devem ser mais longas. Confesso que gostaria de vê-la novamente no horário das seis ou talvez quem sabe no horário das 11, que comporta formato mais curtos.
Sim, Sete Vidas deixará saudades. Ela entrou na nossa casa, discutindo com emoção e sutileza, temas polêmicos e profundos e absolutamente verossímeis. Uma das melhores novela da nossa teledramaturgia!
Abraços...
Sergio, completa e perfeita sua abordagem. E a novela foi mesmo de grande qualidade, em todos os sentidos. Apresentou-nos, com sensibilidade, temas que poderiam, de outra forma, até gerar rejeição, o que não ocorreu. Gostei muito! Bjs.
ResponderExcluirA novela deixará muitas saudades mesmo, Domingos Montagner, Debora Bloch, Isabelle Drummond e Jayme Matarazzo cumpriram muito bem os seus papeis centrais, os coadjuvantes tambem, só nao vou citar todos para não me prolongar muito.
ResponderExcluirSó não concordei muito as criticas que li por ai com relação ao ´´grande feminismo´´ nas novela de Licia, as personagens femininas tambem dotam de muita fragilidade assim como os homens, e mesmo se fosse assim não veria problema nenhum visto que ja vi muitas novelas com ´´grande masculinismo´´ e ninguem falava nada.
Dificil citar quem se destacou bastante nessa novela, todos estiveram maravilhosos, a novela teve tambem ótimas revelações como Ghilherme Lobo, Fabio Herford e Maria Manoella. Espero muito que Licia Manzo retorne o mais rapido possivel, suas historias farao muita falta.
A novela foi muito bonita, mas não curtir alguns desfechos. Toda aquela trama do Luis com a isabel não deu em nada, achava que os dois deviam ter terminados juntos, pois os personagens ficaram nessa história durante toda a novela, tudo foi sendo construído de forma natural o envolvimento deles os conflitos que gerou e no fim não deu em nada. Também houve um introdução de um romance da Elisa com o Bernardo que também não deu em nada. E eu achava que Lucia e Esther formariam um casal e ao que eu entendi ela terminou de namorico com o personagem do Jonas Bloch, deveriam ter defendido a homossexualidade dela até o fim e não fazer que nem o Marcos pasquim em Babilônia, pois a abordagem de Licia sempre foi bem feita, sem polemizar e respeitosa.
ResponderExcluirE também achei que Maria Eduarda e Gisele Fróes tiveram as mesma personagem de A Vida da Gente, só que em outro contexto, mas a essência era a mesma.
Olá, Sérgio! Assim como comentei anteriormente, reforço o quanto essa novela me surpreendeu. O que mais gostei em termos de história foi o desenrolar do personagem Miguel, mostrando o quanto traumas mal resolvidos do passado podem impactar em toda uma vida, e só mesmo o amor foi capaz de desatar esses nós.
ResponderExcluirVocê brilhantemente passeou aqui por todas as histórias. Abraços!
O tempo todo que eu sintonizava nessa novela era uma cena assim: alguém com um laptop assistindo o vídeo de outra pessoa ou no celular. Depois a globo estranha porque suas novelas não tem mais audiência, pra ver esse tipo de chatice do mundo "moderno" eu prefiro ficar na realidade mesmo ou só assistir as antigas, essas sim valem muito a pena.
ResponderExcluirParabéns pelo texto, Sérgio. Sete Vidas merece nota dez, pelo final e pelo conjunto da obra.
ResponderExcluirAdoreiiiiiii esta novela, não perdi um capitulo, novela leve gostosa de assistir, adorei! Vai deixar saudades! Abraçooo
ResponderExcluirOlá Sérgio,
ResponderExcluirParabéns pelo minucioso e brilhante texto, que tive muito prazer em ler. Segui a novela por aqui, mas com grande pesar por não ter tido oportunidade de acompanhá-la. Ficou óbvio que foi um trabalho de grande qualidade e que mereceu a admiração do telespectador que teve o privilégio de assisti-la.
Abraço.
Mt obrigado, Elaine!
ResponderExcluirConcordo, anonimo.
ResponderExcluirQuando eu gosto de algo eu escrevo empolado msm, anonimo. E a novela não foi fracasso não, aumentou em 2 pontos a média do horário.
ResponderExcluirFoi mt bonita, William! abçs
ResponderExcluirFernanda, fico feliz que tenha gostado e eu tb me emocionei muito! Foi um final lindíssimo e o desfecho de AVDG também foi lindo. Até escrevi um texto para fazer uma comparação das duas novelas e do trabalho da Lícia! Beijão!
ResponderExcluirVazio segue grande mesmo, Yasmin! E eu tb queria que Elisa ficasse com o Bernardo, mas foi bom tb pra mostrar como existe o amor platônico... Bjss
ResponderExcluirFico feliz, anonimo.
ResponderExcluirPois eu tb concordo, porlapazyporlavida lc. E fico honrado com o seu elogio. Escrevi com dedicação e que bom que agradou. Essa novela já deixou muitas saudades. bjs
ResponderExcluirMt obrigado, Guilherme. Fico feliz que te inspire. E tb estou ansioso pela próxima novela dela. Sou fã. Abração!
ResponderExcluirObrigado, Simone. E tb fiquei de luto no fim desas duas novelas lindas. Agora o luto se repete. O entrosamento do elenco ficou evidente mesmo e no Encontro pudemos comprovar um pouco disso. Viraram uma família e estavam claramente felizes com o trabalho. Bjs
ResponderExcluirMt bom seu comentário, Iara. A trilha foi uma das mtas qualidades mesmo. E como valeu!
ResponderExcluirMt obrigado, Andressa. bj
ResponderExcluirPena msm, Lulu. bjs
ResponderExcluirEscreve mesmo, Zilani. bjs
ResponderExcluirF Silva, desculpe a demora em responder. Entendi, mas ainda assim, eu concordo com a Lícia, porque tambem discordo dessa análise. Até porque, por exemplo, nas novelas do Benedito são sempre os homens os fortes e as mulheres subjulgadas. Mas ninguém fala nada. Aliás, nessa péssima Babilônia há vários homens (para não dizer todos) imbecis. O que mais tem é novela assim. Falar só da Lícia, ao meu ver, ´tentar arrumar defeito na novela.
ResponderExcluirNa época de A Vida da Gente escrevi sorte o fato dos homens naquela novela não terem vez e era verdade. Ali era tudo predominantemente feminino. Nem foi uma crítica, apenas uma constatação. Mas nessa de agora eu não vi isso.
Tb acho difícil ela no horário nobre pq não está interessada e gosta de formatos mais curtos. Mas tb não sei se encaixa no horário das 23h, de tramas mais pesadas. Por ex, Sete Vidas seria uma trama das 23h. Não consigo enxergá-la na faixa. Mas enfim, de qualquer forma, ela voltando já está bom. A novela fará falta. bjs
Obrigado, Marilene. bjs
ResponderExcluirExcelente seu comentário, Livewere Lu. Eu assino embaixo de tudo. Que prazer foi ver essa história.
ResponderExcluirEntendo, Daniellyn, mas discordo. Esther era bissexual. E achei interessante não juntá-la com Lúcia pq poderia parecer que toda lésbica não pode ter amiga pq já está com segundas intenções. Eu tb queria Elisa com Bernardo, mas infelizmente serviu pra mostrar como existem casos de amores platônicos por aí. Já Isabel e Luis, eu nunca torci pelo casal. Nunca vi química. Mas independente disso, gostei do final pra mostrar que pessoas tb podem ficar bem sozinhas.
ResponderExcluirMt obrigado, Bia. Foi lindo msm. bjs
ResponderExcluirOk, Carlos.
ResponderExcluirMt obrigado, Elvira. Merece msm. bjs
ResponderExcluirVai msm, Kellen. bjssss
ResponderExcluirMt obrigado, Vera. =) bj
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