quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Flávia Alessandra e Ana Lucia Torre formaram uma dupla irretocável em "Alma Gêmea"

 A reprise de "Alma Gêmea" no "Vale a Pena Ver de Novo" está em plena reta final. A novela das seis exibida em 2005 foi um dos maiores fenômenos de Walcyr Carrasco. Muitas vezes tinha mais audiência que a trama das nove na época. Por ironia do destino, o mesmo tem acontecido com a atual reprise, que se tornou o maior sucesso da Globo e já chegou a picos de audiência maiores que os de "Mania de Você". O canal acertou em cheio ao reprisá-la e um dos maiores trunfos da história é a dupla formada por Flávia Alessandra e Ana Lucia Torre. 


Não é exagero afirmar que Débora e Cristina foram as vilãs mais perversas da história do horário das 18h. As maldades cometidas por mãe e filha eram dignas de horário nobre. Aliás, algumas vilanias não seriam exibidas nem às 21h atualmente em meio a tantas restrições (algumas infundadas). A vilã brilhantemente interpretada por Flávia foi a responsável indireta pelo assassinato de Luna, já que mandou seu comparsa Guto (Alexandre Barillari) roubar as joias da prima e o crime resultou em um tiro fatal na mocinha. 

Cristina era movida pela passionalidade. Não pensava nas consequências dos seus atos na hora de agir. Sempre o impulso falava mais alto e a morte de Luna foi a maior prova. Já sua mãe representava a frieza. Calculista e ambiciosa, Débora usava a filha para realizar seus planos.

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Tudo sobre a primeira coletiva online de "Garota do Momento", a próxima novela das seis

 A Globo promoveu na terça-feira retrasada, dia 15, a primeira coletiva online de "Garota do Momento", próxima novela escrita por Alessandra Poggi e dirigida por Natalia Grimberg. Participaram a autora, a diretora, o diretor Jeferson De e os atores Fábio Assunção, Letícia Colin, Solange Couto, Tatiana Tibúrcio, Cridemar Aquino, Phillipp Lavra, Gabriel Milane, Rebeca Carvalho, Carla Cristina Cardoso, Bete Mendes, Debora Ozório, Maisa, João Vitor Oliveira, Ícaro Silva, Klara Castanho e Palomma Duarte. Fui um dos convidados e conto sobre o bate-papo. 


Alessandra Poggi explicou sua nova novela: "É uma fábula de esperança. Queremos dar essa sensação de quentinho no coração. Copacabana de 1958. Queria fazer uma novela anos 50 e decidi por 1958 pelo ano de otimismo com o Brasil sendo campeão da Copa do Mundo, da Bossa Nova, quando Adalgisa Colombo ganhou o Miss Brasil, a população comprando mais aparelhos de TV, Brasília sendo construída, o Cinema Novo, tem rock, as lambretas, enfim. Procuramos fazer o resgate dessa época. Na época, ainda vigorava o código civil de 1916. A mulher era considerada incapaz, não tinha CPF, não tinha divórcio. A gente vai trazer questões que ainda conversam com os dias de hoje. Vamos ter mulheres que dão um grito de liberdade, mas prefiro falar que a novela é feminina e não feminista".

Natalia Grimberg comentou sobre a trilha sonora: "No horário das seis o público quer sonhar junto. Trazemos brasilidade na nossa trilha e optamos em colocar metade da nossa trilha com regravações de artistas pretos, tanto nacionais como internacionais.

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Andrea Beltrão e Alexandre Nero brilharam em "No Rancho Fundo"

 A atual novela das seis, escrita por Mário Teixeira e dirigida por Allan Fiterman, tem no elenco a sua maior qualidade. "No Rancho Fundo" apresenta vários atores talentosos, incluindo muitos nomes que estão estreando na televisão. O autor também acertou quando colocou o peso dos personagens mais importantes nos profissionais mais experientes. Embora a trama seja protagonizada por mocinhos defendidos por dois novatos, o enredo está todo voltado para Zefa e Tico Leonel, interpretados por Andrea Beltrão e Alexandre Nero. 


Zefa Leonel é a figura central da produção das seis. Todos os conflitos passam por ela e havia a necessidade de uma veterana no papel. Felizmente, ao contrário do que tem acontecido em tantos folhetins, houve a preocupação na escolha da atriz. É verdade que o acaso também ajudou Mário Teixeira. Andrea estava reservada por Lícia Manzo para o elenco de "O País de Alice", novela que a autora preparava para a faixa das 18h e acabou cancelada abruptamente por Amauri Soares e José Luiz Villamarim, responsáveis pelo setor de teledramaturgia da Globo, que consideraram o enredo elitista. Mariana Lima, que agora brilha como Tia Salete, foi outro nome transferido de uma produção para outra. 

A atriz vem honrando a importância de sua personagem em "No Rancho Fundo" e fica perceptível o cuidado maior do autor até no texto de Zefa Leonel, que chega a ser mais rebuscado, engrandecendo ainda mais a interpretação irretocável de Andrea Beltrão. A matriarca da família Leonel é uma mulher íntegra, vivida, humana, extremamente rígida e fiel cuidadora dos seus.

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Tudo sobre a coletiva online de "Turma da Mônica - Origens", nova série do Globoplay

 O Globoplay promoveu nesta segunda-feira, dia 21, a coletiva virtual de "Turma da Mônica - Origens", nova série da plataforma de streaming, baseada na saga de sucesso de Maurício de Souza. Participaram a diretora geral Isabel Valiante, a roteirista chefe Marina Maria Iório e os atores Daniel Dantas, Malu Valle, Dhu Moraes, Paulo Betti, Louise Cardoso, Rocco Pitanga, Felipe Rica, Fafá Renó, Fe Ross, entre outros. Fui um dos convidados e conto sobre o bate-papo.


Isabel Valiante comentou: "São crianças de 70 anos. É a mesma turma. O Cascão toma banho agora, mas é um craque de bola, o Cebolinha ainda quer ser o dono da rua. Os atores mais velhos estão parecidos com aquelas crianças e foi muito bonito de ver. Foram muitos testes e o desafio foi chegar em crianças que fossem parecidas com os atores da temporada anterior. A gente quis respeitar isso. E as crianças vêm com arquétipos dos personagens. A gente está contando como tudo aconteceu, como tudo surgiu. E é emocionante em muitos momentos, como a primeira vez que cada coisa aconteceu. A primeira vez que a Mônica rodou o coelho, enfim". 

Marina Maria acrescentou: "O mais difícil é tirar o tom infantilizado da história porque não são mais crianças. Mas dona Mônica não vai deixar de ser Mônica e o seu Cebolinha vai continuar implicando com ela. Foi preciso muita reescrita para trazer a leveza para a série até acertarmos o tom. Não é fácil carregar um grupo de amigos a vida inteira e procuramos mostrar esse processo. Porque todo mundo já conhece os personagens e as histórias.

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Vilões de "No Rancho Fundo" foram um bando de inúteis

 A menos de duas semanas para seu final, "No Rancho Fundo" andou em círculos por boa parte do tempo. A história de Mário Teixeira, dirigida por Allan Fitermann, se esgotou em pouco mais de um mês e o pior foi o time de vilões criado pelo autor. Todos, sem exceção, se mostraram uns inúteis e pouco fizeram ao longo dos meses. 


Todo mundo sabe que a figura do vilão representa a movimentação do enredo de qualquer folhetim. As únicas histórias que não necessitam de figuras maquiavélicas para provocar viradas ou conflitos são aquelas em que os autores preferem colocar a 'vida' ou o cotidiano como obstáculo dos personagens, vide a talentosa Lícia Manzo, que prefere outro estilo de narrativa. Mas todo escritor que opta pelo DNA mais tradicional do folhetim utiliza as vilanias como artifício de reviravoltas. 

No caso da atual novela das seis, o autor fracassou em todos os seus supostos vilões. Marcelo Gouveia (José Loreto), Blandina (Luisa Arraes), Deodora (Debora Bloch) e Ariosto (Du Moscovis) foram de uma inutilidade sem precedentes. Todos passaram a novela inteira reclamando e se lamentando e nunca agiram, de fato, contra da família Leonel.

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

"Tributo" faz linda homenagem a Fernanda Montenegro

 Uma das artistas mais celebradas do país, Fernanda Montenegro acumula várias paixões ao longo da vida: pela arte, família e por seu eterno companheiro, o também ator Fernando Torres, falecido em 2008. Todos esses temas são revisitados no episódio de ‘Tributo’ que ficou disponível no Globoplay nesta quarta-feira, 16 de outubro – dia em que a atriz faz aniversário –, e hoje, dia 17, foi exibido na TV Globo, após "Mania de Você". 

Após a adoção de um nome artístico – que ela mesma criou, ainda no início da carreira – a homenageada revela o segredo para equilibrar a convivência entre a celebridade e a pessoa física. “Sou, ao mesmo tempo, Arlette Pinheiro Monteiro Torres e Fernanda Montenegro. Uma é a chamada de uma arte, de uma profissão. A outra, sou eu de porta fechada, sólida, dentro de casa. Será que isso é sadio? Não sei! Mas é desafiador. E já que estou com essa idade, tenho sobrevivido”.
 
Embora tenha sido uma das pioneiras da televisão, Fernanda não esconde a sua identificação com o palco. Ou, como definiu a filha, Fernanda Torres, uma “devoção pelo teatro”. “Ela é um ser totalmente do presente. E trabalha mais do que nós todos: é chamada para filme, novela, peça, debate e comerciais. É requisitadíssima. E dá conta. Ao mesmo tempo, há atrás dela uma corrente de pessoas e de experiências.

terça-feira, 15 de outubro de 2024

"Rensga Hits!" segue deliciosa em sua segunda temporada

 A primeira temporada de "Rensga Hits!" foi lançada em agosto de 2022 no Globoplay e foi um imenso sucesso. A confiança no êxito da produção era tão grande que mais duas temporadas foram anunciadas antes mesmo do encerramento da exibição da primeira. No entanto, houve um hiato de dois anos até a estreia da segunda temporada, que teve seus primeiros episódios disponibilizados no dia 26 de setembro na plataforma de streaming da Globo e seus dois últimos, de um total de oito, no dia 10 de outubro. 


A segunda temporada não foi tão boa quanto a primeira, o que já virou quase um padrão em todas as séries nacionais. No entanto, ao contrário de várias produções que se perdem por completo diante de uma continuação, "Rensga Hits!" manteve a qualidade e a história seguiu coesa e muito convidativa. Como cada episódio tem menos de quarenta minutos de duração, é fácil de maratonar e o clima gostoso da trama convida o telespectador a se manter fiel até o final. Há uma mescla competente de humor e drama, sem exagerar em nenhum lado. 

Após o sucesso no Goiânejo com o hit "Desatola Bandida" e do acidente de deixou Guarariba (Ernani Moraes) sem memória, Raíssa (Alice Wegmann) e Gláucia (Lorena Comparatto) têm o desafio de superar as diferenças para lançar uma carreira como dupla, com a ajuda de Marlene (Deborah Secco) e Helena (Fabiana Karla).

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Início de "Volta por Cima" causa uma boa impressão

 O início da nova novela das sete, escrita por Claudia Souto e dirigida por André Câmara, vem causando uma boa impressão. Ao contrário de vários folhetins recentes, não houve correria no primeiro capítulo de "Volta por Cima" e todos os personagens foram apresentados de forma coesa, com direito a um excelente gancho, que causou tensão e despertou curiosidade para o que aconteceria no dia seguinte. 


A autora acerta ao focar em uma história familiar clássica e com cara de novela, deixando os mistérios e enigmas que tanto abordou no sucesso "Pega Pega" e no fracasso "Cara e Coragem" de lado. A família central conquistou logo de cara e muito por causa da forma delicada de sua apresentação. O motorista Lindomar (MV Bill) acordou cedo para trabalhar. Na sala, sua esposa Doralice (Teresa Seiblitz) fez o café da manhã, enquanto as filhas Madalena (Jéssica Ellen) e Tati (Bia Santana) se preparavam para mais um dia. No sofá da sala, Osmar (Milhem Cortaz), irmão de Doralice, ainda dormia. Era cedo na Vila Cambucá, bairro fictício do subúrbio do Rio de Janeiro, e esse era mais um despertar de uma família que vislumbra por dias melhores.

Uma fatalidade, no entanto, mudou para sempre a vida da família de Madalena. Lindomar estava prestes a se aposentar, mas no seu último dia de trabalho, o motorista sofreu um infarto no volante do ônibus, causando um grave acidente. Tudo poderia ter sido pior se não fosse pela liderança do Jão (Fabrício Boliveira). Amigos na Viação Formosa, Jão decidiu fazer companhia para Lindomar em sua última viagem no ônibus. Madá também acabou no veículo, já que foi ao encontro do pai para lhe entregar o escapulário que ele esquecera em casa. Ainda sentou ao lado de Gigi (Rodrigo Fagundes), integrante de uma família falida que vive de aparências.

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

"Criança Esperança" de 2024 apresentou uma de suas piores edições da história

 Nesta quarta-feira, dia 9, a TV Globo apresentou a 39ª edição do "Criança Esperança". De acordo com a notícia enviada para a imprensa, a emissora descreveu a atração como "um especial que combinará luzes e cores em um espetáculo que convida o público a se encantar com os encontros entre grandes nomes da música brasileira, além da presença de representantes do Esporte, Jornalismo e da Dramaturgia em prol da contribuição para o futuro de milhares de crianças atendidas pelas 100 instituições que serão beneficiadas pela iniciativa". 


Em relação ao benefício dado para as instituições, mais uma vez o projeto se mostra de extrema importância. Mas todo o resto foi uma completa decepção. Após um longo período de exibição sempre em agosto, o programa acabou empurrado para outubro em 2024 e não houve qualquer divulgação antecipada sobre a mudança da data. Muita gente foi pega desprevenida e nem entendeu a exibição aleatória. A alteração, segundo consta, se deu por conta do "Estrela da Casa", reality novo da emissora que fracassou na audiência, e também do período das eleições. 

A alteração da data, no entanto, acabaria relevada diante de um excelente programa. Mas não foi isso que aconteceu. Boa parte do conteúdo foi gravada há duas semanas e todos os shows ficaram frios no ar,

terça-feira, 8 de outubro de 2024

Segunda temporada de "Os Outros" se mostrou muito aquém da primeira

 A primeira temporada de "Os Outros" foi um sucesso de público e crítica. Uma das produções mais elogiadas do ano passado. O êxito resultou em uma segunda temporada, que ficou cercada de expectativas e também desconfianças. Afinal, conseguiria manter a excelência da primeira? Havia fôlego para uma continuação? Até porque o último episódio da trama original dividiu opiniões. 


O Globoplay estreou a segunda temporada no dia 15 de agosto e foi liberando dois episódios --- de um total de 12 --- por semana, até a finalização da trama, no dia 12 de setembro. O mistério em torno do sumiço de Marcinho (Antônio Haddad) foi solucionado logo no primeiro episódio da continuação, que deixou de ser ambientada em um condomínio de luxo da Barra da Tijuca e passou a ter como principal locação um condomínio de casas de alto padrão no mesmo bairro. Os prédios saíram de cena e as mansões entraram no lugar. 

A essência da narrativa se manteve, mas aquele clima de extrema tensão no ar deixou de existir e tudo ficou mais subentendido, o que diminuiu a temperatura da série. Não é exagero afirmar que quase todos os episódios são bastante mornos, o que é decepcionante diante da narrativa apresentada na primeira temporada.

sábado, 5 de outubro de 2024

Emiliano Queiroz fez de todo coadjuvante um sucesso

 Morreu, na manhã de sexta-feira, dia 4, Emiliano Queiroz. O ator, recentemente, havia se submetido a uma cirurgia para colocar três stents no coração. Na última quinta-feira, dia 3, recebeu alta e foi para casa. Mas acordou se sentindo mal às 4h30, foi levado ao mesmo hospital, onde teve uma parada cardíaca e partiu aos 88 anos. 


Filho de um ourives e uma professora primária, Emiliano deixou seu estado natal, o Ceará, com pouco mais de 20 anos. Nesse período, ele pegou carona em um caminhão rumo a São Paulo, para participar de montagens profissionais de teatro, atividade a que se dedicava desde a infância, quando ainda morava na pequena cidade de Aracati, onde nasceu. Entre familiares e amigos de escola, era considerado um prodígio. 

Aos 10 anos, depois de se mudar com os pais para Fortaleza, o jovem participou de cursos livres de artes cênicas e logo decidiu que seguiria a carreira artística. Entrou para o Teatro Experimental de Arte, uma importante companhia cearense, aos 14 anos. Pouco depois, começou a trabalhar na Ceará Rádio Clube. Após um curto período em São Paulo, o então rapaz retornou ao seu estado natal e foi contratado pela TV Ceará.

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Cid Moreira: um dos maiores ícones do jornalismo brasileiro

 Nesta quinta-feira, dia 3, o Brasil perdeu uma das figuras mais emblemáticas da história do jornalismo. Cid Moreira faleceu, aos 97 anos, completados no último domingo (29/09). Ele estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, desde o dia 4 de setembro, quando deu entrada com uma insuficiência renal crônica (antes vinha tratando de uma pneumonia em casa). O quadro piorou e Cid morreu de falência múltipla dos órgãos. 


O jornalista iniciou a carreira na rádio em 1944, depois de ser descoberto por um amigo que o incentivou a fazer um teste de locução na Rádio Difusora de Taubaté. Nos anos seguintes, entre 1944 e 1949, narrou comerciais até se mudar para São Paulo, onde trabalhou na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade. Em 1951, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga. Foi lá que começou a ter suas primeiras experiências na televisão até 1956, apresentando comerciais ao vivo na TV Rio. Sua estreia como locutor de noticiários aconteceu em 1963, no "Jornal da Vanguarda", da TV Rio, o que marcou seu início de carreira no jornalismo televisivo. Nos anos seguintes, trabalhou nesse mesmo programa em várias emissoras, como Tupi, Globo, Excelsior e Continental. 

Em 1969, Cid voltou à Globo para substituir Luis Jatobá no "Jornal da Globo", que ia ao ar às 19h45. No mesmo ano, foi escalado para a equipe do então recém-lançado "Jornal Nacional", o primeiro telejornal transmitido em rede no Brasil. A estreia ocorreu em setembro de 1969, e Cid dividiu a bancada com Hilton Gomes.

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

"Pra Sempre Paquitas" faz jus ao sucesso que tem feito

 Entre os anos 1980 e 2000, se tornar uma paquita e estar ao lado da Xuxa era o sonho de quase toda menina no Brasil, se estendendo para as Américas. Mais que sucesso nos programas de televisão, elas ganharam destaque no cinema e na música, sendo uma das primeiras girl bands do país. Após a grande repercussão de "Xuxa - o documentário", disponibilizado ano passado, o Globoplay resolveu produzir o "Pra Sempre Paquitas", que estreou no dia 16 de setembro e desde então virou o produto mais consumido da plataforma de streaming. 


O documentário mergulha na vida e na carreira das eternas companheiras de palco da Rainha dos Baixinhos, resgatando histórias de amizade e união, as paixões, os sonhos, as experiências, os bastidores das gravações, as decepções, desentendimentos, os traumas e os diferentes pontos de vista. Tudo começou no Clube da Criança, na TV Manchete, com Andrea Veiga e Heloísa Morgado. O grupo cresceu na TV Globo, na geração "Xou da Xuxa", no programa de mesmo nome, e em 1986, a entrada de Ana Paula Guimarães, Andréa Faria, Andrea Veiga e Luise Wischermann marcou oficialmente o início das Paquitas. O primeiro episódio foca na primeira formação e envolve o telespectador, que se motiva a seguir acompanhando a saga. 

No ano seguinte, em 1987, o grupo teve novidades em sua composição. Já em 1989, o lançamento de um LP icônico, com o hit de grande sucesso ‘Fada Madrinha’, consagrou as paquitas também como grupo musical, quebrando recordes de venda de discos e viajando o Brasil com shows.

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Tudo sobre a coletiva online da segunda temporada de "Rensga Hits"

 O Globoplay promoveu na sexta-feira retrasada, dia 20, a coletiva virtual da segunda temporada de "Rensga Hits". Participaram a produtora Mayra Lucas, a diretora Natalia Warth, além dos atores Leonardo Bittencourt, Alice Wegmann, Lorena Comparatto, Deborah Secco, Julia Gomes, Jeniffer Dias, Lúcia Veríssimo, Laura Simões, Jean Pedro, Guida Vianna e Fabiana Karla. Fui um dos convidados e conto sobre o bate-papo. 

Alice Wegmann falou sobre a experiência de protagonizar a série: "A música é a arte que mais me toca e mais me emociona e nunca tinha feito isso no audiovisual. Fui fazer um teste e foi um desafio me colocar nesse lugar em que me via tão vulnerável. A gente é ator e não cantor, mas estamos cantando agora... Quer dizer, alguns de nós são cantores, mas eu não. Foi desafiador, mas é uma série que fala com nosso coração. São histórias que contamos que ficam lindas musicadas. A gente viu uma primeira temporada em que todas as pessoas de todas as classes sociais conseguiram assistir. A gente vai ter um clipe do hit da segunda temporada que é 'Detox de Macho' porque gravamos com carro conversível, vários dançarinos, as duas vestidas de noiva, enfim". 

Lorena Comparatto complementou: "Nossa série é muito especial. Fiquei receosa porque nunca fiz uma série de canto. Canto desde criança, mas nunca profissionalmente. Meu receio foi homenagear mulheres tão maravilhosas que são os astros do sertanejo. A gente teve o acompanhamento da Gi Mattos, que é coach de artistas como Maraia e Maraisa. Acompanha artistas diariamente e passou a nos acompanhar também. Tivemos, então, o suporte dela, o que foi importante.