Daniel Ortiz ainda pode ser considerado um autor 'novato'. Afinal, "Salve-se Quem Puder" foi sua primeira novela autoral, de fato. As duas anteriores foram criadas por outros escritores. A sua estreia como autor solo foi com a despretensiosa "Alto Astral", em 2014, baseada na sinopse da saudosa Andrea Maltarolli, falecida em 2009. Foi um começo bem-sucedido. Já a fraca "Haja Coração", de 2016, era um remake de "Sassaricando" (1988), de Silvio de Abreu, escritor veterano que o lançou. E a produção que chegou ao fim nesta sexta-feira, uma obra original, já pode ser considerada o melhor trabalho de Ortiz.
A premissa de "Salve-se Quem Puder" tinha tudo para cair no absurdo e no ridículo, mesmo na faixa leve das 19h. Mas funcionou. Os sonhos das protagonistas Luna (Juliana), Alexia (Deborah) e Kyra (Vitória) são interrompidos quando elas presenciam a execução de um juiz (vivido por Ailton Graça) e são obrigadas a viver sob custódia do Programa de Proteção à Testemunha. Para sobreviver, elas mudam o nome, a aparência, o estilo de vida e vão morar na fictícia Judas do Norte, no interior de São Paulo, depois que são dadas como mortas. Luna assumia o nome de Fiona, Alexia virava Josimara e Kyra era Cleyde, novas pessoas com um padrão de vida bem diferente. Mas tudo deu errado e o trio acaba voltando para São Paulo.
O início da novela tem um clima de superprodução. Isso porque abusaram dos efeitos especiais para a reprodução de um furacão no México, bem no dia que as protagonistas testemunham o assassinato que transforma suas vidas. E valeu a pena o esforço da produção. Foram 17 dias de filmagem. Os efeitos convenceram e não ficaram devendo aos filmes que utilizam os recursos em enredos com catástrofes naturais.
Uma qualidade do folhetim vista logo no começo foi a habilidade em mesclar sequências de ação com situações cômicas, o que costuma ser uma tarefa complicada. Não demorou para o público comprar a história e se envolver com os conflitos já promovidos diante de tantas situações um tanto quanto inusitadas.A história teve um humor farsesco e infantil, o que não é um demérito, apenas uma característica. E o elenco conseguiu entender bem a proposta da novela, após um início um pouco inseguro. Os personagens caíram no gosto do público e o sucesso de audiência foi quase imediato. O enredo emplacou e tudo se encaminhava bem. A audiência estava em torno dos 29 pontos, índice excelente para a faixa. Todavia, a trama sofreu uma interrupção por conta da pandemia do novo coronavírus. As gravações foram paralisadas em março de 2020 e retomadas apenas em setembro, com perdas no elenco, redução do número de capítulos e entrada de novos personagens. Foram gravados durante a pandemia 53 capítulos e a obra perdeu 55 capítulos. A continuação no ar só foi iniciada em maio de 2021, após a reprise de toda a chamada primeira fase. E o risco de se perder por completo, como ocorreu com "Amor de Mãe", era alto. Mas o autor se saiu muito bem e conseguiu deixar seu roteiro mais atrativo. Ainda acertou quando transformou as fugitivas em 'heroínas' atrapalhadas, em um estilo parecido com "As Panteras", mas sem inteligência alguma.
A diminuição do número de capítulos evitou a famigerada 'barriga' (o período de enrolação, quando nada de muito relevante acontece durante semanas) e o foco maior no trio protagonista deixou a novela bem mais dinâmica. Vale lembrar que Ortiz deixou um ótimo gancho no término da primeira parte: a vilã Dominique (Guilhermina Guinle) flagrando Luna viva e tentando matá-la. A continuação da sequência, muito bem dirigida pela equipe de Fred Mayrink, ficou tão perfeita que foi difícil perceber que era fruto de gravações repletas de protocolos sanitários. E as cenas de ação agradaram. Aliás, ter ignorado a pandemia foi o maior acerto da retomada. Uma das causas para o naufrágio de "Amor de Mãe" foi a inserção do coronavírus no enredo.
E a segunda parte apresentou ótimos ganchos em praticamente todos os capítulos, o que virou um bom chamariz para a produção. Fora o atrativo de ter sido a única novela inédita da Globo no momento. A equipe disfarçou com habilidade as limitações impostas pela pandemia e o foco quase total em cima dos desdobramentos do núcleo principal, incluindo os dilemas das mocinhas em seus respectivos triângulos amorosos, foi o bastante para prender o telespectador e promover um bom engajamento nas redes sociais. Até a entrada de novos personagens não prejudicou o roteiro e as alternativas para os intérpretes que precisaram se afastar foram satisfatórias, como Otávio Augusto (Inácio) ---- grupo de risco ---- aparecendo por vídeo-chamada e Sabrina Petraglia (Micaela) --- na época grávida do segundo filho --- protagonizando uma bonita despedida ao lado de Marcos Pitombo (Bruno). Também foi uma boa ideia manter Marianna Armellini na trama, mesmo após a saída repentina de Micaela. A estratégia da criação de uma 'gêmea boa' (a falsa puritana Marlene) funcionou, pois a gêmea má perdeu a função sem o alvo de sua vingança ---- um conflito que nem atraía antes da paralisação, vale ressaltar. Ainda serviu para substituir a querida Marilu Bueno, que é do grupo de risco.
Aliás, a escalação do elenco, em sua grande maioria, foi muito feliz. A sintonia das protagonistas foi imediata e ficou ainda melhor ao longo dos meses. Juliana Paiva emocionou com sua Luna, Deborah Secco divertiu com Alexia e Vitória Strada mostrou uma nova faceta cômica na pele da atrapalhada Kyra, após duas mocinhas dramáticas seguidas na ainda inicial carreira. Guilhermina Guinle e Leopoldo Pacheco convenceram como os grandes vilões Dominique e Hugo; enquanto Rafael Cardoso esteve ótimo na pele do dúbio Renzo, que teve um bonito arco de redenção. Bruno Ferrari brilhou como Rafael e mostrou mais uma vez que merece melhores oportunidades na Globo. Thiago Fragoso virou um especialista em heróis românticos e novamente roubou a cena (e uma das mocinhas) na pele do sensível Alan. Felipe Simas se firmou de vez no primeiro time da emissora e fez do sofrido Téo um dos destaques da novela. João Baldasserini e Grace Gianoukas fizeram uma divertida dupla como os caipiras Zezinho e Ermelinda, ao mesmo tempo que Murilo Rosa emocionou na pele de Mário.
Já Flávia Alessandra acabou valorizada pela primeira vez por um autor que não foi Walcyr Carrasco. Até hoje os melhores papéis da carreira da atriz foram os escritos pelo escritor e amigo pessoal. No entanto, Ortiz a presenteou com Helena, que inicialmente parecia uma vilã camuflada até se revelar uma grande sofredora que nunca superou a 'morte' da filha e ainda caiu em uma armadilha criada pelo marido. Flávia protagonizou muitas cenas intensas e virou um dos maiores trunfos da história. Por sinal, é dela a cena mais emocionante de "Salve-se Quem Puder": o reencontro de Helena e Luna. A intérprete deu um show de emoção ao lado da talentosa Juliana Paiva. Foi a catarse mais aguardada do folhetim. Ainda é necessário elogiar outros nomes, como Otávio Augusto, Carolina Kasting (Agnes) ---- prejudicada com o encurtamento da produção ----, Daniel Rangel (Tarantino), Valentina Bulc (Bia), Ana Carbatti (Consulesa Adriana), Babu Santana (Nanico), Sophia Abrahão (Júlia), Juliana Alves (Renatinha) e Cristina Pereira (Lúcia).
Porém, nem tudo funcionou. O núcleo da ginástica artística foi o maior prejudicado pela interrupção das gravações e corte de capítulos. Ainda assim, nunca despertou interesse. A trama de Bia, uma mulher linda que sofria com sua aparência por ter uma pequena cicatriz em virtude de um marcapasso, era forçada e todos os personagens ao redor dela não emplacaram. Ao menos o casal com Tarantino deu certo. Outro equívoco foi o enredo de Petra (Bruna Guerin). A vilã não aconteceu e a atriz deixou a desejar. Todas as tentativas de conquistar Alan andavam em círculos e quando a personagem sumiu por vários capítulos nem deu para notar a ausência. Ironicamente, a irmã de Alexia era uma atriz que não emplacava em uma novela e acabou sumindo da história. É necessário criticar também o pouco destaque dos atores negros. Não adianta um elenco diverso se não há conflitos relevantes para valorizar os intérpretes. Juliana Alves, Aline Dias (Úrsula) e Dandara Mariana (Bel) eram as rivais das mocinhas brancas e mal apareceram. Gabriela Moreyra entrou na segunda fase, mas Aurora teve ainda menos destaque que as colegas. Cosme dos Santos (Edgar) foi outro subaproveitado.
O autor também não foi feliz no excesso de triângulos amorosos. Daniel sempre gostou do recurso, mas perdeu a mão. O trio formado por Rafael, Kyra e Alan era o único com uma boa construção e valeria para toda a trama. Não havia necessidade de inserir um amor de infância de Luna e forçar uma dúvida que a mocinha já não tinha em relação a Teo apenas para criar um 'suspense' no final. Rodrigo Simas esteve bem como Alejandro, mas com a saída de José Condessa (Juan) bastaria focar nos outros vários dramas da personagem para sustentar a história. E Luna era a que tinha o melhor enredo. Inclusive, ainda no núcleo, o escritor esqueceu que Gabi (Nina Frosi) armou uma falsa traição de Juan, no início da novela, para Luna terminar com ele e fingiu que nada aconteceu na primeira fase. Seria até menos pior se houvesse uma construção amorosa entre ela e Alejandro, pois ficou forçado a junção entre o mexicano e Bel.
Por sinal, um equívoco arrastar os triângulos até os últimos capítulos. Colocar mocinhas indecisas até o fim enfraquece a narrativa dos romances e cria um suspense desnecessário. Qual a necessidade de deixar as duas bancando as sonsas e fazendo os rapazes de idiotas? A audiência não diminuiria se tudo tivesse sido resolvido antes e deixado para os momentos derradeiros apenas a conclusão da ótima trama sobre a organização criminosa que perseguia as mocinhas.
Mas as qualidades da produção foram maiores que os defeitos. E não é exagero afirmar que o encurtamento da trama beneficiou muito o conjunto. Até pelas próprias declarações de Ortiz. Segundo o autor, haveria outro triângulo amoroso entre Helena, Agnes e Mário, com a mãe de Kyra grávida de um filho do pai de Luna. O núcleo da ginástica artística também teria um triângulo com Bia, Tarantino e mais uma personagem. Ou seja, o risco de se perder com mais de 160 capítulos, como aconteceu em "Haja Coração", era bem alto. A história ficou bem mais agradável e redonda com 107 capítulos.
As melhores cenas da última semana foram em torno do encerramento da saga dos vilões. A morte de Hugo, assassinado por Helena após ter sequestrado a ex e Luna, e a prisão de Dominique foram resultado de conflitos muito bem dirigidos e interpretados. Destaque para Guilhermina Guinle, Leopoldo Pacheco, Flávia Alessandra, Juliana Paiva, Deborah Secco e Felipe Simas. O único equívoco foi a não participação de Kyra. A terceira protagonista ficou de fora da conclusão de sua própria história porque o autor resolveu priorizar o triângulo com Alan e Rafael. Mas pelo menos Vitória Strada protagonizou uma bela cena com Carolina Kasting, quando Kyra voltou para casa e fez uma surpresa para sua mãe. Outro lindo momento foi quando Luna reencontrou seu pai e os dois deram um abraço caloroso. Ju Paiva e Murilo Rosa emocionaram.
Uma pena que o autor tenha pecado nos capítulos finais. Ter resolvido o enredo da organização criminosa na segunda e na terça, deixou os três dias restantes arrastados e baseados apenas em triângulos amorosos. Após todo um desenvolvimento entre Kyra e Alan, o autor resolveu juntar a personagem com Rafael, o seu primeiro amor. Vitória teve química com Bruno e Thiago e o triângulo foi o único consistente. Ou seja, nenhum final ficaria forçado. Mas da forma como o autor fez ficou. Alan pediu Kyra em casamento e teve o pedido negado. Isso depois que Júlia botou Kyra contra a parede porque estava apaixonada pelo Rafael. E Kyra nem se despediu das crianças que tanto a amavam e muito menos do Seu Inácio, que só tomava remédio por causa dela. Pareceu, ainda, que a esterilidade de Alan era um 'defeito'. Custava ter desenvolvido uma relação do Alan com Júlia ao invés de simplesmente juntá-los no final de forma gratuita? Ou então ter escrito uma cena em que Alan conhece a personagem de Mariana Ximenes. Isso porque a atriz foi chamada para uma participação no final, em meio a uma pandemia, e nem teve a cena exibida ---- ela faria par com Teo, caso Luna escolhesse Alejandro. Um total descaso com a intérprete.
"Salve-se Quem Puder" se mostrou um folhetim leve, agradável e que se tornou uma boa alternativa para aliviar um pouco a cabeça do brasileiro em tempos tão difíceis. Aquele típico entretenimento bobinho e despretensioso, mas não menos necessário. Entre erros e acertos, o saldo ficou positivo. O sucesso é uma resposta justa do público diante do que foi apresentado.
Mas, Sérgio, a Gabi não armou nada, ela nem sabia que a Luna tava viva. Ela só tirou as fotos com ele pq tava louca de bêbada (daria até pra dizer que foi assédio, mas não uma armação).
ResponderExcluirE discordo sobre ter sido ruim resolver o programa de proteção na terça, eu tava morrendo de medo de todos os reencontros serem feitos de qualquer jeito nos minutos finais. Mas concordo que o problema maior foi focar muito na dúvida da Kyra e da Luna (sendo que a da Luna era óbvia) ao invés de focar no desenvolvimento dos personagens que fossem "sobrar".
Olá, Zamenza, ótimo texto como sempre!!
ResponderExcluirSou Alyra, mas sempre que eu via alguma cena Kyrael ou escutava a música maravilhosa deles eu ficava triste pensando que os dois casais eram perfeitos kkkkk Mas infelizmente não consegui apreciar a cena fofíssima deles com os dois se molhando, por causa do gosto ruim que a cena anterior deixou.
Foi humilhante ver o Alan se ajoelhando e, eu sei que não foi isso que ela disse, mas o jeito que tudo aconteceu e que a Kyra falou, me soou um pouco "Agora que eu voltei a ser a Kyra vc não se encaixa mais e não vai conseguir me dar a família que eu sempre quis", o oposto da construção feita ao longo da novela inteira. E juntar ele com a Júlia do jeito que foi feito foi patético e me deixou triste como alguém que shippava Juliel.
E sobre Kyrael, eu amo esse casal e fiquei em dúvida por muito tempo sobre quem shippar, só não gostei do jeito que o final foi feito, eu queria muito ficar feliz pela Kyra e pelo Rafa.
Enfim, desculpa o textão, foi muito bom acompanhar essa novela com vc, Zamenza
Como Luteo e Kyrael shipper, estou muito feliz, mas confesso que fiquei com muita pena do Alan e da Julia. Eles mereciam mais!
ResponderExcluirAmei o final kyrael end game,maravilhosos, perfeitos
ResponderExcluirMesmo n gostando de algumas coisas principalmente hj no final essa se tornou uma das minhas novelas favoritas da vida e confesso q eu tinha vergonha de dizer isso pq via todos os criticos metendo o pau e falando como se fosse a pior novela de todos os tempo huashuashua até que eu conheci seu tt e seu blog e foi tão gostoso assistir a novela lendo os posts e os textos de alguem q compartilhava a paixão por essas tres lindas atrapalhadas huashuashua E esse texto foi perfeito, amo d+ seu trabalho
ResponderExcluirTambém concordo que foi forçado essa dúvida da luna pelo alejandro,e só shippavam o casal por causa de brutinha,deviam ter focado os últimos capítulos mais nos outros núcleos como o bruno e micaela,se ele não tivesse focado muito no triagulos e deixando tudo por último capítulo,ele não teria de cortar tanta cena como ele mesmo confessou
ResponderExcluirO final do Renzo e do Alan com a Julia foram rasos. Tinha que ter desenvolvido a Julia com o Rafael e com o Alan e o Ortiz errou pq fez só com o Rafael. Sobre o Renzo mostrou os olhares dele com a Aurora mais ficou raso tbm. Teria ficado melhor o final do Alan com os filhos ou mostrando ele a Julia trocando olhares no casamento dando a entender que um estava interessado no outro. Da forma que foi feito poderia ter mostrando a Strada encontrando o Rafael um pouco antes do final e desenvolver o Alan e Julia.
ResponderExcluirignora o primeiro comentario:
ResponderExcluirO final do Renzo e do Alan com a Julia foram rasos. Tinha que ter desenvolvido a Julia com o Rafael e com o Alan e o Ortiz errou pq fez só com o Rafael. Sobre o Renzo mostrou os olhares dele com a Aurora mais ficou raso tbm. Teria ficado melhor o final do Alan com os filhos ou mostrando ele e a Julia trocando olhares no casamento dando a entender que um estava interessado no outro. Da forma que foi feito poderia ter mostrando a Strada encontrando o Rafael um pouco antes do final e desenvolver o Alan e Julia.
Concordo com vc o Bruno Ferrari merece mais espaço na globo. Já roubou a cena em Tempo de Amar e fazendo um excelente par com a Vitoria Strada e mandou bem novamente nessa novela.
Thiago Fragoso para mim é um dos melhores atores da globo e queria muito ele de protagonista em uma novela do João Emanuuel Carneiro que para mim faz muito novela boa.
Rafael Cardoso é um excelente ator.
Rodrigo Simas é muito bom tbm.
Felipe Simas é muito bom também e não sei se vc sabe mais ele não renovou com a globo.
Murilo Rosa voltar a ganhar um personagem muito bom e um espaço que tinha perdido bastante.
Juliana Paiva excelente como sempre.
Vitoria Strada tbm é muito boa.
Deborah Secco é muito boa tbm.
Gosto da Sophia Abrahão como atriz.
João Baldesserini excelente como o Zezinho e desta vez não foi injustiçado como em Haja Coração onde o personagem Beto deveria ter ficado com a Tancinha e o Apolo com a Samara.
Novela rasa, personagens rasos, finais rasos
ResponderExcluirMais raso é quem assiste e perde tempo brigando por casal
Mais raso ainda é quem não gosta, mas assiste mesmo assim e ainda comenta, dando engajamento
Por essas e outras, tenho evitado as novelas atuais e assistido apenas reprises
Olá, Sérgio! Como sempre um ótimo texto. Eu gostei da novela como entretenimento. Me divertiu. Mas eu tenho que tecer críticas.
ResponderExcluir1° Qual é a obsessão do Ortiz com triângulos?? Esse excesso de triângulos na trama iriam servir apenas para irritar o telespectador e gerar barrigas. Fora que mimimi de triângulo pra mim é falta de Plot. Plot que não se sustenta que fica enfiando triângulo. Detalhe que ironicamente SQP tinha Plot pra se sustentar sim. Não precisaria de mil triângulos. Todavia se tinha que os fizesse com coerência e consistência. E de fato apenas R K A possuíam isso. Inclusive nada bom esse fim não por ela ter ficado com o Rafa. Qualquer um seria ótimo. O problema foi a execução. Alan com Julia?? Muito desnecessário pq nem construção teve. Seria mais coerente muito mais Rafa e Julia pq ao menos tivemos uma construção. Pequena? Sim. Mas tivemos. Se houvesse uma passagem de tempo maior mostrando os personagens se reencontrando por acaso e deixando no ar um possível envolvimento seria bem mais coerente.
E A L T? Olhaaa... Ridículo! Desnecessário. Sem sentido. Irritante. Colocar ela em dúvida foi literalmente destruir parte do arco da personagem. Assim como a própria construção do romance com T. Ao contrário de Kyra não fazia sentido ela ter afirmado tantas vezes que amava T e estava apaixonada para depois ficar com dúvida? E a minha raiva é que por culpa dessa enrolação eu não tive Rafa e Renzo se acertando. (Choro) preciso dos dois em outra novela e concordo que deviam dar mais valor pro Bruno. Inclusive aí um ponto a imagem do Rafael anda tão desgastada seria uma boa apostarem em outros nomes.
Um ponto tbm que me chamou a atenção foi o irmão da Kyra. Como era mesmo o nome dele? Não sei se o autor tinha planos pra ele que foram limados por causa dos cortes, mas o menino não tinha arco, não tinha Plot. Ahh lembrei Júnior. E eu tinha real esperança da Dominique fugindo e sequestrando a Kyra pra dar emoção. Imagina só ela sequestrava a Kyra então A e R iam correndo salvá-la. Clichê e dramático. Eu sei, mas emocionante. Eu pensei em matar os dois nesse salvamento, porém fiquei triste imaginando e desisti. Kkkkk
Adoro Bruno Ferrari, a globo deveria assinar um contrato fixo com ele.
ResponderExcluirPassando pra te desejar um lindo fds! abração,chica
ResponderExcluirEu amei essa novela... Kyrael me ganhou nos últimos capítulos porque até então era Alyra haha 😂 pena que a próxima novela Pega Pega não me atrai em nada... então não verei
ResponderExcluirEu gostei muito da novela,mas o final deixou a desejar, principalmente a forma que trataram o Alan.
ResponderExcluirme arrependo de ter perdido a sequência da novela, que bom que ju paiva foi bem aproveitada (ao contrário de glória perez em a força do querer), melhor sorte pra sabrina petraglia e marcos pitombo em um novo casal numa novela futura (e sem imprevistos), bem que o globoplay poderia transformar shirlipe em uma mininovela oficial.
ResponderExcluirZamenzito, voltei aqui pra fazer mais um comentário. Quando a Kyra apareceu na casa do Alan para falar com ele, eu pensei "que pena, deu alyra.". Até falei para minha mãe - com tom de tristeza e decepção -: "eles vão terminar juntos. É o que todo mundo tá dizendo". Daí a cena começou. A expressão de Kyra estava tão triste, que pensei: 'que estranho! para quem vai ficar com o Alan, ela parece tão pra baixo'. Eles começaram a conversar e o diálogo estava indo na direção oposta de "todas" as apostas. Sério, eu esperei a Kyra voltar e dizer: "brincadeira, Alan, é com você que eu quero ficar". Daí ela foi embora e mostrou a cena seguinte. Então, finalmente veio a cena Kyrael. Eu fiquei TÃO FELIZ. Eu "mainha, meu OTP vai ser endgame. AHHHH". A cena da Kyra jogando água nos dois e se declarando para Rafael foi tão perfeita! Eu amei tanto! Depois teve a cena em que a Kyra pega o buquê!!!! Eu gritei tanto! Foi uma cena curtinha, mas tão maravilhosa... O Rafael tirando a Kyra do chão em um abraço, os dois comemorando. Foi tudo tão inesquecível que já assisti mais de 25 vezes. KKKKKKKKKK.
ResponderExcluirCom certeza é a melhor novela do Orthiz, mesmo com essa obsessão de triângulos amorosos. Acho que ele faz isso pq o horário das 19hrs " pede", não? Tivemos triângulos em Totalmente Demais ( que rende treta até hoje...). Amei o trio protagonista , nunca pensei que as três atrizes fossem ter tanto entrosamento e muito menos que a Ju Paiva fosse ter tanta quimica com o Felipe Simas. Falando nela... Luna já pode ser considerada sua melhor personagem ( até vir a próxima pq ela sempre se supera) Vitória Strada me ganhou na comédia e abriu novas possibilidades na carreira e Deborah foi muito bem também apesar da Alexia ser um tipo bem parecido com vários que ela interpretou.
ResponderExcluirPs: Thiago Fragoso é excelente e realmente um príncipe. ( já tive o prazer de encontrar com ele pessoalmente) mas custa darem finalmente UM VILÃO ou um tipo dúbio pra ele? Certeza que roubaria a cena muito mais! Concordo com quem disse que aglibo deveria oferecer um contrato pro Bruno Ferrari. Ele é ótimo em todos os tipos que lhe são oferecidos ( quem viveu a época boa da Record sabe.)
Ps 2: Melhor papel do Murilo Rosa em ANOS. Acho que ele não tava bem assim, nem em América. Feliz demais em ver a Flávia Alessandra valoriza mais ela a gente sebre soube o quanto é boa atriz. Só precisava de um bom papel. Felizmente veio ai.
Entendo, anonimo.
ResponderExcluirNao se desculpe, anonimo, quanto mais melhor. Adorei seu comentário e eu assino embaixo. A cena do Alan foi pessima e isso tirou parte do encanto do final Kyrael.
ResponderExcluirMereciam, Chaconerrilla.
ResponderExcluirQue bom, anonimo.
ResponderExcluirQue honra, anonimo. Mt obrigado. É bom ler opiniões diferentes. Tudo igual cansa.
ResponderExcluirPerfeito, anonimo.
ResponderExcluirRaso é a palavra, anonimo.
ResponderExcluirCompartilho seus elogios, anonimo.
ResponderExcluirTudo bem, Kate.
ResponderExcluirLeitora, corrobora cada palavra escrita por voce. Traduziu tudo o que senti.
ResponderExcluirDeveria, anonimo.
ResponderExcluirBjs, Chica.
ResponderExcluirMas nao merecia aquele final infeliz, Fabio. abçs
ResponderExcluirPega Pega foi mt ruim, Thaliny.
ResponderExcluirConcordo, anonimo.
ResponderExcluirJa pensou, Danilo?
ResponderExcluirImagino, chaconerrilla... Quando ela apareceu antes pro Alan ja vi que seria pra terminar.
ResponderExcluirConcordo totalmente, anonimo.
ResponderExcluirUma última coisa: quando eu paro pra pensar onde foi o casamento de Alexia e Zezinho só me vem a cabeça o dia em que Hugo morreu ali mesmo. Hehe.
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