terça-feira, 29 de junho de 2021

"Falas de Orgulho" primou pela emoção, sensibilidade e informação

 Nesta segunda-feira, dia 28, foi comemorado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+. A sigla reúne diversas orientações sexuais e de identidades de gênero: lésbicas, gays, bissexuais, trans, queers, intersexuais, assexuais e outras variações. Para homenagear a data, a Globo exibiu "Falas de Orgulho", logo após a reprise da novela "Império", e o programa primou pela emoção, sensibilidade e informação. 

Dirigido por Antonia Prado, a atração mostrou a jornada de oito personagens de diferentes idades, regiões, trajetórias de vida e religiões ---- e por trás delas histórias de superação, preconceito e auto aceitação, passando por temas transversais às letras que formam a sigla LGBTQIA+, que culminam na celebração de poder ser quem se é e na exaltação das vozes. 

Foram eles: Richard Alcântara, 24, jovem transgênero de Caçapava, interior de São Paulo, que sonha ser bombeiro civil; Ariadne Ribeiro, 40, mulher transgênero que é assessora de apoio comunitário da Unaids/ONU; Geisa Garibaldi, 37, lésbica carioca que é criadora do "Concreto Rosa", empresa de serviços de mão de obra feminina;

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Na pele da narcisista Eva, Ana Beatriz Nogueira viveu seu melhor momento em "A Vida da Gente"

 A reprise de "A Vida da Gente" tem sido um presente para o público. A elogiada novela de Lícia Manzo, de 2011, sempre foi uma das mais pedidas para reprisar e vem sendo prazeroso demais revê-la. Em meio a tantos acertos, há a escalação de Ana Beatriz Nogueira para interpretar a controversa Eva, personagem com ares de vilã, mas que representa uma parcela do público com suas frases a respeito do casal Manuela (Marjorie Estiano) e Rodrigo (Rafael Cardoso). 

À primeira vista, a personagem parece mesmo uma clássica vilã. Mas nos folhetins da autora essa classificação inexiste. Porque Lícia realmente coloca como vilã a vida. Todos os personagens, até os mais controversos, têm várias camadas e lados para serem entendidos. Eva é uma delas. A mãe sempre venerou apenas uma filha: a ex-tenista Ana (Fernanda Vasconcellos). E esse amor nunca foi benéfico. Era um sentimento sufocante e repleto de cobranças, exigindo uma herdeira perfeita e vitoriosa que nunca existiu. Já a filha Manuela nunca recebeu uma migalha de atenção ou carinho, apenas desprezo e ofensas. 

O relacionamento de Eva com sua mãe, Iná (Nicette Bruno), também transborda problemas. As duas nunca tiveram um bom convívio justamente porque a avó das meninas nunca tolerou o comportamento narcisista da filha. E Eva, vale ressaltar, nunca suportou Manuela porque engravidou cedo e precisou abdicar de muitos sonhos.

quinta-feira, 24 de junho de 2021

Casal 'Alyra' cai nas graças do público em "Salve-se Quem Puder"

 A retomada de "Salve-se Quem Puder" tem sido uma grata surpresa. A novela de Daniel Ortiz já era agradável antes da interrupção das gravações por conta da pandemia no novo coronavírus, mas a chamada 'segunda parte' está muito melhor. Mais objetiva, em virtude do corte de capítulos, a trama está repleta de bons acontecimentos e um dos trunfos tem sido a construção do casal Alan e Kyra, perfis interpretados por Vitória Strada e Thiago Fragoso. 


O par 'Alyra' sempre foi baseado em um dos maiores clichês dramatúrgicos: o patrão viúvo que contrata e se apaixona pela babá de seus filhos. Mas no caso há um enredo policial por trás. Kyra se apresenta a Alan com o nome de Cleide porque presenciou um assassinato, foi dada como morta e entrou para o serviço de Proteção a Testemunhas. Esse emprego também é um disfarce. Já ele é um advogado íntegro, amoroso e acolhedor. Seu avô, Ignácio (Otávio Augusto), sofre do Mal de Alzheimer, e só aceita tomar os remédios por causa da nova babá. Ou seja, é um contexto que desperta atenção.

Na primeira parte da trama, em 2020, a aproximação de Kyra e Alan vinha sendo desenvolvida aos poucos e sempre por conta de alguma trapalhada protagonizada pela babá, que é um desastre ambulante. Mas o beijo nunca saiu. Sempre ficou no quase. Isso porque Kyra, antes de 'morrer', tinha um noivo: o carinhoso Rafael (Bruno Ferrari).

terça-feira, 22 de junho de 2021

Não-casamento de Maria Clara rende ótimas cenas em "Império"

 A reprise de "Império" não vem marcando índices de audiência satisfatórios. A média está bem abaixo das reprises de "Fina Estampa" e "A Força do Querer", que a antecederam. Deixando a questão dos números de lado, a trama de Aguinaldo Silva foi mediana e o maior atrativo sempre foi o núcleo central com o enredo em torno do comendador, personagem que caiu nas graças do público. Os demais núcleos nunca se destacaram. Mas um das poucas sequências realmente ótimas da produção foram reexibidas nesta semana. 

Após um longo período de estagnação, a novela ganha uma boa catarse com os barracos protagonizados por Enrico (Joaquim Lopes). O homofóbico surta na sua despedida de solteiro, após o ataque a um travesti que foi colocado em sua festa, implicando em boas cenas, que ainda culminam no 'não casamento' de Maria Clara (Andreia Horta). Uma boa movimentação em torno do núcleo central do folhetim, o que destacou vários atores.

Joaquim Lopes pôde mostrar uma faceta ainda desconhecida do grande público com o destempero do seu personagem homofóbico, que perdeu o controle e surtou depois que se deparou com um travesti em sua despedida de solteiro.

domingo, 20 de junho de 2021

Após 32 anos no ar, "Domingão do Faustão" não merecia um término tão abrupto e desrespeitoso

 O "Domingão do Faustão" esteve no ar por 32 anos e já teve de tudo ao longo do tempo, incluindo quadros e situações bem questionáveis. Porém, há menos de dez anos, aproximadamente, o programa da Globo acabou se firmando como um grande diferencial da programação aos domingos. Principalmente diante da concorrência, que apela cada vez mais para assistencialismos e 'casos reais' que duram horas com o único intuito de fazer o telespectador chorar miseravelmente com dramas e desgraças. Mas é uma pena que a trajetória tão vitoriosa tenha chegado ao fim de uma forma tão abrupta e desrespeitosa.


A Globo simplesmente acabou com o nome do programa e antecipou a demissão de Fausto Silva nesta semana. Isso porque o apresentador já tinha contado que sairia da emissora no final do ano e iria para a Band. Foi seu erro, vale ressaltar. A declaração gerou um clima péssimo na líder e a cúpula da empresa aproveitou o bom desempenho de Tiago Leifert no domingo passado ---- em uma substituição de emergência por conta de uma infecção urinária que provocou a internação de Faustão por alguns dias ---- para mudar o 'acordo'. 

Segundo fontes de vários jornalistas, a Globo não tinha interesse em se desfazer de Fausto. No entanto, propôs sua saída dos domingos para um novo programa semanal, provavelmente às quintas-feiras. Ele não aceitou e por isso decidiu sair. Caso a proposta tenha realmente ocorrido, a emissora deu um tiro no pé.

quinta-feira, 17 de junho de 2021

Globo desrespeita público e Faustão ao antecipar saída do apresentador

 A Globo enviou um comunicado nesta quinta-feira, dia 17, que caiu como uma bomba: "O apresentador Tiago Leifert estará à frente das tardes de domingo até a estreia do novo projeto em desenvolvimento com Luciano Huck. Por razões estratégicas e internas, a Globo tomou a decisão de antecipar a saída de Fausto Silva do programa e juntos decidiram formalizar o distrato". A nota fria e burocrática demonstrou uma total falta de respeito com um profissional que esteve na empresa por 32 anos. 


A saída de Faustão da Globo até hoje é muito mal explicada. No comando do "Domingão do Faustão" desde 1989, o apresentador parecia realizado. Quando a notícia foi confirmada, no início do ano, houve o anúncio da aposentadoria de Fausto. E era compreensível. Afinal, está com 71 anos e tem todo o direito de descansar e aproveitar mais sua família e a fortuna que acumulou ao longo de muito trabalho. Todavia, depois de alguns meses, saiu a informação de que o comunicador iria para a Band, canal que o lançou na televisão na década de 80. 

Mas o que motivou Faustão a sair da Globo? O que ele fará de tão diferente na Band que não poderia fazer no "Domingão?" São perguntas que ficam sem resposta. No entanto, deixando as razões de lado, o mínimo que se esperava era uma despedida em grande estilo, fazendo jus ao longo período que Fausto esteve na Globo e nas tardes e noites de domingo na casa dos telespectadores. É o fim de uma era, sem exagero.

quarta-feira, 16 de junho de 2021

Lilia Cabral virou a 'dona' do horário nobre da Globo

 A pandemia do novo coronavírus ainda está longe de acabar e o descontrole da doença tem adiado cada vez mais a estreia de produções inéditas na teledramaturgia. A Globo, principal produtora de novelas do país e do mundo, tem gravado as novas tramas a passos lentos, seguindo os protocolos de segurança. E as reprises têm marcado a imagem de alguns atores, que estão em quase todas. É o caso de Lília Cabral, que virou uma figura frequente no horário nobre desde que as reexibições começaram. 


A interrupção de "Amor de Mãe" ano passado, quando o coronavírus chegou ao Brasil, implicou na reprise de "Fina Estampa", imenso sucesso de Aguinaldo Silva, exibida em 2011. A novela era repleta de equívocos, mas Lília Cabral brilhou na pele de sua primeira protagonista: a batalhadora Griselda. Mais conhecida como Pereirão, a personagem era o que se chamava antigamente de "Torneira Mecânica", uma espécie de 'faz tudo'. 

Após ter vivido muitas peruas elegantes, a atriz conseguiu se reinventar na pele de uma mulher humilde na novela das nove. Infelizmente, a personagem acabou apagada pela grande repercussão de Crô (Marcelo Serrado) e a dupla formada com a vilã Tereza Cristina (Christiane Torloni). Também perdeu a consistência do enredo quando Griselda ganhou na loteria e ficou rica.

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Tiago Leifert cumpriu sua missão no "Domingão sem Faustão"

Uma notícia assustou o público na semana passada. Faustão foi internado por conta de uma infecção urinária e desfalcaria o "Domingão do Faustão" pela primeira vez em 32 anos de programa. A emissora até cogitou uma reprise, mas o comunicador fez questão de manter o cronograma com um produto inédito e mais uma etapa da "Super Dança dos Famosos". Então Tiago Leifert acabou escolhido para substituí-lo. E se saiu bem. 


Não é uma tarefa fácil substituir um apresentador tão querido e marcante quanto Fausto Silva, ainda mais em uma atração que leva o seu nome. Vale lembrar que 2021 é o último ano de Faustão na Globo e fica difícil imaginar os domingos sem ele a partir de 2022. Pode-se até constatar que a escolha de Leifert foi uma espécie de teste para o apresentador, que já virou figura conhecida em vários programas da emissora ---- vide "Big Brother Brasil", "The Voice Brasil" e "Zero 1". 

E Tiago soube aproveitar mais essa oportunidade. Conseguiu disfarçar muito bem o nervosismo e não se levou a sério, o que foi seu maior acerto. Fez questão de lembrar de Fausto o tempo todo e até o imitou em vários momentos, arrancando risadas dos convidados e bailarinas.

sexta-feira, 11 de junho de 2021

Globo erra feio ao não renovar o contrato de Elizabeth Jhin

 A jornalista Patrícia Kogut noticiou na sexta-feira passada, dia 4, que a Globo não renovou o contrato com Elizabeth Jhin, após 30 anos de parceria. O esquema do fim de contratos longos já é uma realidade na emissora há alguns anos. Poucos têm o privilégio no momento e nem o time de autores escapou. Todavia, o canal comete um erro grave ao dispensar uma autora tão talentosa e que já encantou o público com tantas novelas lindas. 

A escritora trabalhou como colaboradora de vários autores por 13 anos, entre eles Manoel Carlos e Antônio Calmon ---- "Felicidade" (1991); "História de Amor" (1995); "Era uma vez..." (1998); "Andando nas Nuvens" (1999) e "O Beijo do Vampiro" (2002) foram alguns folhetins que contaram com seu trabalho. Foi 'lançada' como co-autora em "Começar de Novo", de 2004, ao lado de Antônio Calmon. A trama foi um fracasso (e merecido), mas a Globo apostou no talento de Jhin e a colocou como autora titular em 2007.

 O primeiro trabalho autoral de Elizabeth foi a ousada "Eterna Magia", dirigida por Carlos Manga e supervisionada por Silvio de Abreu. A produção das 18h tinha como temática a bruxaria e o mundo da magia. O público rejeitou inicialmente a história, mas com algumas adaptações feitas ao longo do percurso a audiência melhorou e o enredo entrou nos trilhos.

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Sucesso atemporal, sempre vale a pena rever "A Viagem"

A versão original de "A Viagem" foi exibida entre 1975 e 1976 pela extinta TV Tupi. A novela de Ivani Ribeiro fez muito sucesso, o que motivou a Globo a fazer um remake da produção em 1994, sendo escrito, inclusive, pela mesma Ivani. Mas nem os profissionais mais otimistas da emissora poderiam imaginar que a produção fosse fazer tanto sucesso e muito menos que viraria um clássico. Mas virou e o folhetim novamente obtém ótimos índices de audiência, agora no Canal Viva, que está reprisando a história pela segunda vez (a primeira foi em 2014), cujo tema principal é o espiritismo.


A novela se encaminha para sua reta final e está sendo exibida às 15h. Entrou no lugar de "Chocolate com Pimenta", obra de Walcyr Carrasco que foi um baita sucesso. Embora algumas críticas tenham surgido no início, já que muitos telespectadores queriam rever alguma obra nunca antes reprisada, os índices de audiência do canal pago estão ótimos. E isso explica um pouco o fenômeno que foi o marcante folhetim e ainda comprova que é uma produção que nunca se esgota.

"A Viagem" já foi reprisada duas vezes pelo "Vale a Pena Ver de Novo", na Globo. A primeira reprise foi ao ar em 1997, substituindo "Mulheres de Areia", e a segunda foi em 2006, no lugar de "Força de um Desejo". E nas duas vezes foi um sucesso.

segunda-feira, 7 de junho de 2021

Morte de Alan promove uma emocionante virada em "Malhação Sonhos"

 A temporada de "Malhação Sonhos" foi uma das mais elogiadas do seriado adolescente. E motivos não faltaram. A história escrita por Rosane Svartman e Paulo Halm, dirigida por Luiz Henrique Rios, conseguiu mesclar todos os bons elementos de uma produção de qualidade e a boa aceitação da trama há sete anos foi merecida. A Globo acertou com a reprise, em virtude da interrupção das gravações por conta da pandemia do novo coronavírus, e uma das melhores viradas do enredo foi reexibida nesta segunda-feira (07/06).


Todo o mistério em torno da volta de Alan (Diego Amaral), irmão de Duca (Arthur Aguiar) que todos acreditavam estar morto, começou a ser aprofundado, mergulhando a história central em um clima de tensão bastante ousado para o horário. O rapaz se fingiu de morto para reunir um dossiê contra Lobão (Marcelo Faria) e Heideguer (Odilon Wagner) e voltou com o intuito de denunciá-los. Os meandros desta trama foram sendo exibidos aos poucos até resultarem no ápice da adrenalina vista no capítulo da virada.

Após chantagear Nat (Maria Joana), ex de Alan, Heideguer consegue pistas do local onde Duca e o irmão iriam se encontrar. O vilão arma um plano para pegar os dois, mas Lobão acaba descobrindo a verdadeira identidade de Natália, sua então namorada ----- ao ver as mensagens que ela trocou com o neto de Dona Dalva (Iná de Carvalho) ----- e faz questão de também ir ao lugar do encontro para se vingar do rapaz.

quinta-feira, 3 de junho de 2021

"A Vida da Gente" segue envolvente e provocando discussões calorosas nas redes sociais

 A reprise de "A Vida da Gente" tem mostrado que, ao contrário de algumas reexibições, o folhetim de Lícia Manzo segue atrativo, envolvente e com dramas que não envelheceram mal. A produção nem parece que tem dez anos. Os dramas criados pela autora evitam aquele lugar comum de vilão X mocinho e ressalta as fragilidades dos personagens com uma maestria invejável. Todos os lados são compreensíveis e dignos de defesa. Justamente por isso, há até hoje muitas discussões nas redes sociais sobre a conduta de cada perfil.

Com o despertar de Ana (Fernanda Vasconcellos), a relação de Manuela (Marjorie Estiano) e Rodrigo (Rafael Cardoso) ficou estremecida. A história central da novela viveu seu ápice quando a ex-tenista descobriu através de Eva (Ana Beatriz Nogueira) que sua irmã estava casada com o seu ex-futuro-namorado. A partir da descoberta, a relação sólida das irmãs sofreu um forte abalo, mas acabou em parte reestruturada por causa do blog criado por Manuela desde que Ana entrou em coma. A preocupação  de Manu em deixar uma espécie de diário para a irmã acompanhar o crescimento da filha, Júlia (Jesuela Móro), ajudou a uni-las novamente.

Mas a aparente paz não dura muito. Isso porque Rodrigo se aproveita de um momento de fragilidade emocional de Ana e a beija, reavivando o sentimento de anos atrás. Após a traição com Manuela, os dois passam a se encontrar escondido. Ana sempre se mostra desconfortável e querendo fugir daquela situação, mas acaba cedendo todas as vezes.

quarta-feira, 2 de junho de 2021

Tudo sobre a coletiva online da quinta temporada de "Sessão de Terapia"

 A Globo promoveu nesta quarta-feira, dia 2, a coletiva online sobre a quinta temporada de "Sessão de Terapia", que estreia na Globoplay na próxima sexta-feira. Participaram Selton Mello, Jaqueline Vargas e Roberto d`Avila. Rodrigo Santoro não conseguiu por conta de outros compromissos, mas gravou um vídeo para os presentes virtualmente. Fui um dos convidados e conto um pouco sobre o bate-papo a respeito de uma das melhores séries nacionais já produzidas. 

Permeada por um tema que une todos os pacientes: a vida, a quinta temporada de "Sessão de Terapia" trará novos desafios para Caio Barone (Selton Mello). Sem Sofia (Morena Bacarin) por perto, ele precisa procurar um novo profissional para acompanhá-lo. É então que chega à série Davi Greco (Rodrigo Santoro), um terapeuta que cuida de adultos mas sobretudo de crianças, fato que vai gerar uma tensão entre eles. A nova temporada vai marcar o reencontro dos amigos Rodrigo e Selton, que não trabalham juntos desde a novela "Olho no Olho", de 1993, onde se conheceram. A temporada foi gravada nos Estúdios Globo e os dez primeiros episódios estreiam na Globoplay no dia 4 de junho. A cada semana cinco novos episódios sobem à plataforma. Sempre às sextas-feiras. 

Dirigida por Selton Mello, escrita por Jaqueline Vargas e produzida por Roberto d`Avila, "Sessão de Terapia" é uma série original Globoplay, produzida pelo GNT e Moonshot Pictures. "É muito comovente fazer essa série, que na quinta temporada se passa durante a pandemia. O acolhimento e a escuta, que são fundamentos da terapia, são ainda mais necessários e o eixo da relação do Caio com os pacientes se torna ainda mais sólido e fundamental nesse momento.

terça-feira, 1 de junho de 2021

"Malhação Sonhos" abordou câncer de mama de forma corajosa e responsável, mas reprise censurou cena mais importante

 A temporada de "Malhação" exibida em 2014 foi um grande acerto e a reprise tem sido muito bem-vinda. Aliás, vem marcando mais audiência que a exibição original. Além dos ótimos pares românticos, da trama verossímil, dos bons conflitos, da atrativa história, do texto de qualidade e do elenco de gratas revelações, a história de Rosane Svartman e Paulo Halm  foi muito feliz na abordagem de temas importantes para a sociedade.


O câncer de mama, por exemplo, foi explorado de forma marcante. A maneira de prevenir o câncer foi realizada através de uma cena sensível e de muito bom gosto. A doença foi inserida na trama com Lucrécia, mãe rígida de Jade (Anajú Dorigon) e professora da Ribalta. A cena onde ela apalpa os seios diante do espelho e chora foi muito bonita, além de importante. Helena Fernandes emocionou.

Os autores foram muito felizes na inserção deste útil tema na temporada, ainda mais no mês que foi exibida na época (outubro), onde há a campanha 'Outubro Rosa', responsável pela conscientização da importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.