A pandemia do novo coronavírus, como já mencionado nas postagens anteriores, implicou na interrupção de todas as gravações da teledramaturgia. A programação das emissoras ficou repleta de reprises. E as reexibições ainda dominam as grades. Por conta deste fato, a lista de melhores casais da ficção de 2020 é composta, em grande parte, por pares de tramas que chegaram ao fim ou foram interrompidas no primeiro semestre. Vamos a eles.
Marcos e Paloma ("Bom Sucesso"):
Rosane Svartman e Paulo Halm foram muito inteligentes. Nada de declarações apaixonadas no primeiro capítulo ou casamento na segunda semana. Marcos e Paloma tiveram um amor construído aos poucos. Ele era um galinha convicto, enquanto ela tentava retomar um relacionamento do passado. Os dois foram se encantando um pelo outro até o amor se instaurar de vez. A química entre Rômulo Estrela e Grazi Massafera se mostrou avassaladora e os atores foram ótimos na deliciosa novela das sete de sucesso.
Kelzy Ecard e Kiko Mascarenhas estiveram perfeitos no remake da Globo e o casal protagonizava divertidos momentos na bem escrita novela das seis. A quinta adaptação, de Angela Chaves, baseada no livro de Maria José Dupré, teve algumas mudanças e o destaque da dupla foi justo. Até as discussões do casal cativavam.
Clotilde e Almeida ("Éramos Seis"):
O romance que parecia impossível entre um desquitado e uma moça virginal encantou no remake da Globo e como foi bom ver Simone Spoladore de volta à emissora. A atriz esteve muito bem e sua sintonia com Ricardo Pereira saltava aos olhos. Era um casal que despertava torcida com facilidade. Após muito choro e sofrimento, o final feliz veio.
Zeca e Olga ("Éramos Seis"):
O casal cômico da novela das 18h se mostrou uma grata surpresa. A estreia de Eduardo Sterblitch na teledramaturgia foi com o pé direito e a parceria do ator com a Maria Eduarda de Carvalho mereceu elogios. Era um toque de leveza em um enredo bem dramático.
Carlos e Inês ("Éramos Seis"):
Danilo Mesquita e Carol Macedo honraram um dos pares mais marcantes do romance. Os atore foram ótimos na trama das 18h e a química vista no amor da infância seguiu elevada no amor mais maduro. O reencontro demorou, mas foi lindo, assim como o início do namoro. O final trágico não impediu a beleza do par.
Alice e Waguinho ("Bom Sucesso"):
Rosane Svartman e Paulo Halm se preocuparam com a construção desse par. Isso porque o rapaz se envolveu com drogas e chegou a armar um assalto que culminou em um quase estupro sofrido pela menina. Mas Waguinho a salvou e entrou em um processo de regeneração. Os autores conduziram a trama com sensibilidade e a sintonia entre Bruna Inocêncio e Lucas Leto, duas gratas revelações, era linda de se ver.
Nana e Mário ("Bom Sucesso"):
Lúcio Mauro Filho e Fabíula Nascimento foram ótimos na trama das sete e o poeta foi o mais responsável pela humanização de uma então mulher amarga e até fria com as pessoas. A relação conflituada com o pai sempre foi uma fraqueza de Nana e seu amor por Mário a transformou, ainda que tenha demorado a encarar esse sentimento. Os atores tiveram química para dar e vender.
Rita e Filipe ("Malhação - Toda Forma de Amar"):
Emanuel Jacobina fez uma boa construção do casal. Evitou a paixão súbita no primeiro capítulo e fez o amor nascer da convivência forçada em virtude da disputa da guarda de Nina, filha da mocinha, e irmã do mocinho. Alanis Guillen e Pedro Novaes tiveram uma química maravilhosa e o casal era o melhor da trama. Lamentável, apenas, que o autor tenha destruído tudo isso nas últimas semanas através de mudanças de personalidade e conflitos forçados. Nem um desfecho digno tiveram. A última cena, dos protagonistas narrando os finais da história (em virtude da interrupção das gravações por conta da pandemia), foi um final jogado e sem qualquer cuidado.
Thiago e Jaqueline ("Malhação - Toda Forma de Amar"):
Danilo Maia e Gabz foram gratas revelações da temporada e deram certo juntos. O casal agradou e as brigas por divergências políticas foram bem abordadas. Porém, como o autor não conduziu bem a trama, o par perdeu o encanto e a força que tinha com o tempo. Nem tiveram um final em virtude da interrupção brusca da trama.
Cleber e Anjinha ("Malhação - Toda Forma de Amar")
Mais um bom casal da temporada que sofreu pelo mau desenvolvimento do autor. Porém, pelo menos, a química entre Gabriel Santana e Carol Dallarosa sempre existiu e ambos protagonizaram atrativas cenas cômicas juntos. Uma pena que os conflitos perto da reta final tenham se mostrado tão forçados.
Carla e Marco Rodrigo ("Malhação - Toda Forma de Amar"):
O jogo de gato e rato é outro que nunca falha na ficção. A dona da lanchonete e o policial viviam brigando, mas o sentimento ali era visível. Os dois finalmente se entenderam, cedendo ao sentimento. A sintonia entre Mariana Santos e Júlio Machado mereceu elogios.
Gabriela e Vicente ("Bom Sucesso"):
Juntar um playboy com uma marrenta já virou um clichê dramatúrgico e raramente falha. Não foi diferente na novela das sete e o entrosamento de Gabriel Contente e Giovanna Coimbra era uma delícia de se acompanhar. A cena da reconciliação do casal, quando Gabi se declarou a ele com medo de morrer antes, perto da reta final da novela, foi delicada demais. O romance ainda traz uma boa memória de Eduardo Galvão (vítima recente da covid-19), intérprete do Machado, pai de Vicente, que aprovava o romance.
Ramon e Francisca ("Bom Sucesso"):
O jogador de basquete deixou de ser uma pessoa possessiva depois que seu relacionamento com Paloma acabou. O relacionamento iniciado com Francisca teve química de sobra e David Junior e Gabriela Moreyra foram ótimos juntos.
Apesar do ano difícil, houve um espaço para deliciosos casais na ficção. Deu para o telespectador shippar bastante, ao menos no primeiro semestre. Que em 2021 tudo volte ao normal.
Um apanhado completo dos casais mais apaixonantes da teledramaturgia em 2020, mesmo que algumas obras (mais especificamente "Malhação - Toda Forma De Amar" (2019)) tenham perdido credibilidade com o passar do tempo ao terem o conteúdo parcialmente ou totalmente descaracterizado por parte de seus respectivos autores.
ResponderExcluirGuilherme
Mais uma lista completa e meu preferido foi Lola e Afonso.
ResponderExcluirótimos casais mesmo. beijos, pedrita
ResponderExcluirSó senti falta de Camila e Danilo, o único casal que de fato comovia em Amor de Mãe
ResponderExcluirAmei o casal da Grazi com o Rômulo Estrela.
ResponderExcluirDesejo um feliz 2021 com muita saúde e felicidade.
Big Beijos
Lulu
www.luluonthesky.com
Para mim um casal que faltou nessa lista foi dos personagens do Henri Castelli e Paloma Duarte como Madureira e Ligia de Malhação Toda Formar de Amar.
ResponderExcluirSe fosse colocar dos pares ruins em primeiro lugar estaria o par do Joaquim Lopez e Paloma Duarte como Joaquim e Ligia
ResponderExcluir. Abraço, e continuação de Boas Festas, com muita saúde.
ResponderExcluirÉ isso, Guilherme...
ResponderExcluirTb adorei, William.
ResponderExcluirBjs, Pedrita.
ResponderExcluirÉ verdade, João. Acabei nao botando.
ResponderExcluirIdem, Lulu. bjs
ResponderExcluirEsse eu achei mais "tapa-buraco", anonimo, mas entendo que tenha gostado.
ResponderExcluirSem duvida, anonimo.
ResponderExcluirPra vc tb, Maria.
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