Primeiramente, é preciso aplaudir a precisão dos escritores, há três anos, em colocar a cena justamente no dia que realmente aconteceu o fato. Obviamente, a precisão não foi se repetiu na reprise. Mas é apenas um detalhe. O grito de Dom Pedro (Caio Castro) foi arrepiante e conseguiu cercar esse momento emblemático com todo o clima necessário. Era um clímax bastante esperado, não apenas em virtude do contexto tão presente nos livros de história, como também pela trajetória do príncipe e da princesa que o público tem acompanhado desde a reestreia da novela.
A emoção da sequência foi temperada já no capítulo anterior com a exibição da belíssima cena em que Leopoldina (Letícia Colin) ignorou as ameaças da Corte Portuguesa e assinou a separação do Brasil de Portugal. Nomeada princesa regente pelo marido, a respeitável mulher reuniu os ministros e, com o apoio deles e de José Bonifácio (Felipe Camargo), tomou a decisão mais importante da história do país.
Após a assinatura, Joaquim (Chay Suede) ainda gritou "Viva o Brasil", provocando um inevitável sentimento de patriotismo em quem assistia, por pior que seja o atual cenário político. Todos os atores emocionaram, com destaque para Letícia.
Por sinal, vale observar que foi realmente Leopoldina que assinou a Independência. É um fato histórico. Mas, infelizmente, poucos dão importância e nem há um grande enfoque nos livros sobre isso, priorizando o grito de Dom Pedro. Esse é mais um ponto positivo da novela, pois houve uma justa valorização a um perfil tão importante para o Brasil. A princesa passou a ser vista e lembrada com outros olhos em grande parte por causa do folhetim. A força da teledramaturgia é muito grande e a própria atriz ficou marcada na carreira pela sua brilhante atuação, fazendo dessa personagem real uma pessoa tão cativante. Foi seu melhor momento até hoje.
A assinatura da princesa regente foi o gancho do capítulo, servindo de preparação para o grande momento. Após a passagem de Dom João (Leo Jaime) e Carlota Joaquina (Débora Olivieri), o casamento arranjado de Dom Pedro e Leopoldina, o retorno dos reis para Portugal e o Dia do Fico, chegou a hora da declaração da Independência do Brasil e pela primeira vez o contexto histórico teve mais importância que o enredo ficcional. O grito de "Independência ou Morte", com todos ao redor gritando jundo com Dom Pedro, foi de arrepiar.
A gravação da cena da proclamação durou quatro horas e reuniu 160 pessoas, entre equipe e figuração. Foram usadas 23 mulas, sete cavalos, 20 armas longas, 10 espadas e 80 figurinos de escravos, índios, fazendeiros, homens do campo e militares. Uma produção extremamente trabalhosa para um dos momentos mais esperados do enredo. E o resultado foi perfeito, valendo todo o esforço.
A cena da Independência do Brasil foi marcada pela cuidadosa direção de Vinícius Coimbra, bom texto dos autores e entrega do elenco, que mergulhou no clima de um dos momentos mais citados e lembrados da História do Brasil em "Novo Mundo". Valeu muito a pena rever!
Cena arrepiante!
ResponderExcluirpode não ter sido na data, mas acabou sendo em um momento que precisamos tanto de liberdade. linda cena. emocionante novamente. beijos, pedrita
ResponderExcluirEssa novela merecia ter dado a mesma audiência que deu em 2017.
ResponderExcluirFoi a melhor cena do Caio Castro e talvez única.
ResponderExcluirUau amigo, que novela maravilhosa!
ResponderExcluirRealmente essa cena é fantástica, eu vi e fiquei encantada com tanta beleza e criatividade!
Seu texto, como sempre narrando cada detalhe e nos deixando maravilhadas!!
Tenha uma semana linda querido amigo!!
Beijos!! :)))
Sergio, você foi perfeito em sua avaliação. Letícia está maravilhosa e a cena, emocionante, de fato. Bjs.
ResponderExcluirIcônica, anonimo.
ResponderExcluirÉ isso, Pedrita
ResponderExcluirConcordo, anonimo.
ResponderExcluirA melhor msm, Italo.
ResponderExcluirFico honrado, Adriana. bjssss
ResponderExcluirBrigado, Marilene!!!
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