terça-feira, 12 de maio de 2020

Os 25 anos de "Malhação"

No dia 24 de abril de 1995, estreava um seriado que se tornaria um fenômeno entre os adolescentes e os adultos: "Malhação". Criada por Emanuel Jacobina e os saudosos Andrea Maltarolli e Roberto Thalma, a trama tinha o intuito de conquistar uma parcela do público até então ignorada pela emissora: os jovens. O título refletia a identidade do enredo que era ambientado em uma academia de ginástica. Os conflitos eram baseados nos problemas de todo adolescente: gravidez, virgindade, rivalidades entre grupinhos, o bad-boy ameaçador, enfim. Os primeiros protagonistas foram Danton Mello e Juliana Martins: Héricles e Isabella. Nascia ali um formato que dura até hoje.


O formato logo caiu nas graças da audiência. Afinal, é uma típica novela com capítulos bem mais curtos (em torno de 25 minutos) e apresentada através de temporadas. Durante um bom tempo, vale lembrar, vários personagens eram mantidos na temporada seguinte para não afastar o público. E funcionava, mesmo com situações muitas vezes repetitivas. A história dos mocinhos separados pelo vilão ou vilã virou praticamente um padrão a ser seguido, enquanto os núcleos paralelos desenvolviam clichês da adolescência.

A segunda temporada foi protagonizada por Claudio Heinrich (Dado) e Luiza (Fernanda Rodrigues), um dos mais lembrados. Já a permanência de Mocotó (André Marques) consagrou o sucesso do personagem e o transformou em uma espécie de ícone de "Malhação". Tanto que seguiu na terceira temporada, protagonizada por Pedro Vasconcellos (Vudu) e Luana Piovani (Patrícia).
O quarto ano do seriado contou com o protagonismo de Rodrigo Faro (Bruno) e Cássia Linhares (Alice). Ou seja, a produção seguia no ar e não era algo previsto pelos criadores. Não era algo comum na Globo até então. Com medo de um futuro desgaste do formato, resolveram mudar na quinta temporada e cometeram um erro crasso.


"Malhação.com" foi uma tentativa de transformar um produto dramatúrgico em programa diário, com base nos moldes das atrações da MTV. O único cenário era o apartamento de Mocotó e apenas oito atores no elenco. O personagem escrevia um blog homenageando a antiga academia "Malhação" e contava com a ajuda dos amigos Cacau (Juliana Baroni), Flávia (Daniele Valente), Isadora (Luiza Mariani), Tadeu (Alexandre Barillari), Barrão (Bruno Gradim) e Beto (Jonas Torres). Todos assistiam a vídeos de temporadas passadas e interagiam com os telespectadores. O resultado foi um fracasso.


A quinta temporada retomou as origens, mas partiu de um novo local. A academia foi demolida e no lugar construída uma sede do colégio Múltipla Escolha, de propriedade do professor Pasqualete, vivido por Nuno Leal Maia. O personagem virou um dos símbolos do seriado. A fase foi um sucesso e protagonizada por Priscila Fantin (Tati) e Mário Frias (Rodrigo). A abordagem sobre a AIDS até hoje é lembrada através de Érica, personagem vivida por Samara Felippo. Já o sexto ano marcou a primeira grande novidade: a trama, embora tenha continuado repleta de dramas adolescentes, tinha como perfis principais um casal mais maduro, vivido por Giuseppe Oristânio e Giselle Tigre. Afonso era um professor viúvo e pai de três filhos ---- Marcelo (Fábio Azevedo), Fernandinho (Helder Agostini) e Cabeção (Sérgio Hondjakoff) ---- e se envolvia com Linda, mãe de Bia (Fernanda Nobre) e tia de Joana (Ludmilla Dayer). Os dois vão morar juntos e a reunião das famílias resulta em muitos conflitos, entre eles o romance dos mocinhos mais jovens. Mais uma temporada de grande êxito e que marcou a estreia de um dos perfis mais queridos do seriado: o Cabeção, que se manteve em muitas fases seguintes.


Rafaella Mandelli e Iran Malfitano foram os protagonistas Fernanda e Guilherme na temporada de 2001, a oitava. Já a fase de 2002 foi protagonizada por Juliana Silveira (Júlia) e Henri Castelli (Pedro), entrando para a lista de melhores temporadas do seriado. A trama tinha um enredo principal forte (famílias que passaram a se odiar em virtude de um erro médico) e um casal protagonista repleto de química. A vilã vivida por Bárbara Borges (Thaíssa) também era ótima, assim como os núcleos paralelos, vide a dupla cômica formada por Maumau (Cauã Reymond) e Cabeção (Sérgio Hondjakoff). Fez um merecido sucesso.


Já a temporada substituta, a de 2003, decaiu visivelmente. Ao contrário da anterior, o casal principal era insosso. Manuela do Monte e Sérgio Marone não convenceram e todo o drama do par cansava pelo nível de infantilidade. A vilã obsessiva, interpretada por Nathalia Rodrigues, também não empolgou e o conjunto era fraquíssimo. Mas, em 2004, "Malhação" viveu seu auge com a fase protagonizada por Gustavo (Guilherme Berenguer) e Letícia (Juliana Didone), reprisada recentemente no Canal Viva. Conhecida como 'temporada da Vagabanda', a história fez um estrondoso sucesso e chegou a marcar mais de 40 pontos de média. Um fenômeno. Foi a primeira vez que o seriado contou com a presença de uma banda (virando quase uma rotina em algumas fases seguintes). Ainda foi a trama que marcou a estreia de Marjorie Estiano, a maior revelação da série, que deu show como a roqueira Natasha.


Já em 2005, 2006 e 2007 houve uma trinca de temporadas bem fracas. A décima segunda temporada foi protagonizada por Fernanda Vasconcellos (Betina) e Thiago Rodrigues (Bernardo); a décima terceira por Luiza Valdetaro (Manu) e Bernardo Melo (Cauã); e a décima quarta por Thayla Ayala (Marcela) e Romulo Arantes Neto (André). As três contaram com elencos muitos fracos (incluindo os protagonistas), pares desinteressantes e enredos mal desenvolvidos. Tanto que as fases não conseguiram emplacar e passaram em branco. O contexto de todas não teve relevância.


A décima quinta fase --- atualmente reprisada pelo Canal Viva --- foi muito bem aceita, não demorando para fazer sucesso. Tendo como maior atrativo o embate entre a doce mocinha Angelina (Sophie Charlotte) e a vilã Débora (Nathalia Dill), a história funcionou do início ao fim e ainda contou com outros personagens marcantes, como a atrapalhada Yasmin Fontes, interpretada por Mariana Rios, cujos bordões caíram no gosto popular. E, em 2009, a qualidade mais uma vez decaiu com a estreia da problemática temporada protagonizada por Bianca Bin (Marina) e Micael Borges (Luciano), o primeiro mocinho negro do seriado. O enredo era mal construído e a inexpressividade do protagonista, que também não tinha química com sua parceira, fez o papel desaparecer gradativamente da trama. Até o 'galã' ser substituído pelo vilão Caio, vivido por Humberto Carrão. Transformaram o bandido em bom moço em uma clara tentativa de salvar a história e até houve êxito, embora o conjunto não tivesse salvação.


A fase substituta, ainda em 2009, foi chamada de "Malhação ID", sendo protagonizada por Fiuk (Bernardo) e Christiana Ubach (Cristiana). A história foi melhor que a anterior, porém, também pecou em vários aspectos e apresentou um cenário bem mais bobinho sobre a adolescência. O saldo final deixou bem a desejar. Mas foi em 2010 que o seriado adolescente estabeleceu o 'padrão' observado até hoje, que consiste em uma temporada ótima sendo substituída por uma ruim. A décima oitava fase apresentou um enredo bastante estruturado e repleto de bons personagens, representando bem a rotina dos adolescentes, inserindo ainda uma dose de suspense. Protagonizada por Daniella Carvalho (Catarina) e Bruno Gissoni (Pedro), a trama fez muito sucesso e ainda contou com perfis marcantes, como o goleiro Maicon (Marcelo Mello Jr.), a patricinha Babi (Maria Pinna) e a bipolar Raquel (Ariella Massoti).


Após a trama bem escrita por Emanuel Jacobina, "Malhação" enfrentou seu período mais crítico com a fase comandada por Ingrid Zavarezzi. Intitulada "Malhação Conectados", o seriado mudou radicalmente o estilo e mergulhou em uma temática de thriller, onde o clima sombrio passou a fazer parte do contexto. A iniciativa foi válida e, apesar da rejeição do público, poderia ser uma fase bem interessante. Porém, o contexto não conseguiu se sustentar e, em virtude da audiência preocupante, a autora fez inúmeras modificações no enredo, descaracterizando por completo a obra que havia criado. As mudanças foram tão bruscas que a mocinha Cristal (Thais Melchior) virou a grande vilã ---- Caio Paduan e Bia Arantes foram os outros protagonistas, que também sofreram modificações. Ou seja, foi uma fase para ser esquecida.


Como a sina do seriado já estava estabelecida, a substituta primou pela quantidade de acertos. Escrita por Rosane Svartman e Glória Barreto, a temporada de 2012, chamada de "Malhação Intensa", fez um grande sucesso, reerguendo a audiência da fracassada fase anterior. O enredo retratou a adolescência com fidelidade, abusando do humor e das situações típicas da idade. A trama ainda revelou a talentosa Agatha Moreira (a doce Ju), além de ter transformado a periguete Fatinha em fenômeno popular, destacando o talento de Juliana Paiva, que ainda fez um par arrebatador com Rodrigo Simas (intérprete do estudioso Bruno). Alice Wegmann (revelada na fase de 2010) foi outro destaque na pele da marrenta Lia. Entretanto, a fase que veio depois, em 2013, abusou dos equívocos. "Malhação Casa Cheia" teve um casal principal fraco (Ben - Gabriel Falcão e Anita - Bianca Salgueiro) e um enredo que parecia escrito para o público infantil, além da falta de conflitos atrativos.


Após a cansativa e bobinha história que não deixou saudades (escrita por Patrícia e Ana Maria Moretzsohn), o seriado viveu uma grande fase. A vigésima segunda temporada foi uma das melhores, cujo roteiro era voltado para a vida e os problemas de vários jovens sonhadores. Desenvolvida por Rosane Svartman e Paulo Halm, "Malhação Sonhos" mesclou drama, suspense, ação, comédia e números musicais com extrema maestria. Ainda presenteou o público com uma leva de carismáticos personagens e casais cheios de química, revelando uma grande quantidade de talentos. Isabella Santoni, Anaju Dorigon, Bruna Hamu, Rafael Vitti, Jeniffer Nascimento e Felipe Simas foram apenas alguns deles. O imenso sucesso ainda implicou no esticamento da temporada.


"Malhação - seu lugar no mundo", a substituta da "Sonhos", apenas serviu para reforçar a alternância de qualidade das temporadas nos últimos anos. O autor Emanuel Jacobina (que, além de ter escrito a excelente e já citada fase de 2010, ainda foi um dos criadores de "Malhação") não conseguiu elaborar uma boa história e enfiou os pés pelas mãos do primeiro ao último mês de exibição, lamentavelmente. Os personagens não tinham história e o contexto se mostrou limitado demais antes mesmo da produção ter chegado perto da metade. Foram muitos os perfis avulsos na trama, servindo apenas de figuração para um enredo fraquíssimo e que abordou temas relevantes, como AIDS e gravidez na adolescência, de forma rasa e equivocada. A fase não será lembrada no futuro, assim como seus personagens. Uma pena, pois alguns atores se mostraram talentosos, como Amanda de Godoi, Nicolas Prattes, Júlia Konrad, Francisco Vitti, Marina Moschen, entre outros.


A fase que veio depois foi chamada de "Malhação - Pro Dia Nascer feliz" e era escrita pelo mesmo Emanuel. Alguns personagens da anterior até continuaram na trama, relembrando o que costumava acontecer antigamente no seriado. Como foi desenvolvida pelo mesmo escritor, pode-se considerar que a sina do seriado persistiu. Afinal, ele conseguiu repetir todos os erros da fase anterior, embora o conjunto tenha se mostrado ligeiramente melhor. Ou seja, é compreensível considerar esse enredo uma espécie de continuação da trama que veio antes, mantendo os equívocos no desenvolvimento dos casais e descaracterização dos personagens. Ainda assim, o enredo central se mostrou um pouco mais atrativo em virtude do talento de Bárbara França, a grande revelação da trama. Portanto, uma temporada fraca foi substituída por uma 'melhorzinha'.


Já a trama que substituiu o enredo citado se mostrou um dos maiores acertos dos últimos anos. "Malhação - Viva a Diferença" pela primeira vez mudou a ambientação para São Paulo (após 24 temporadas no Rio de Janeiro) e Cao Hamburger estreou como autor principal em uma produção da Globo com o pé direito. O enredo de cinco amigas que se conhecem em um vagão de metrô arrebatou o público desde o primeiro capítulo e a história é repleta de personagens cativantes, humanos e de fácil identificação. Vários temas importantes (como homossexualidade, racismo, homofobia, drogas, entre outros) são tratados com competência e os pares românticos também agradam. O elenco é outro atrativo, tendo várias revelações promissoras, como as cinco protagonistas, vividas por Daphne Bozaski, Manoela Aliperti, Ana Hikari, Heslaine Vieira e Gabriela Medvedovski. Merecia acabar em junho e não em março de 2018. Não é surpresa a escolha da Globo para reprisá-la atualmente em virtude da interrupção das gravações de todas as produções inéditas por conta da pandemia do coronavírus. A única fase que venceu o Emmy Internacional Kids de Melhor Série.


A temporada  "Malhação - Vidas Brasileiras", escrita por Patricia Moretzsohn e supervisionada por Daniel Ortiz, destruiu tudo o que a bem-sucedida temporada anterior construiu. Além da audiência ter decaído assustadoramente, a história foi baseada no formato canadense "30 Vies" e não deu certo. Alterar o protagonismo do enredo a cada semana e concluir os dramas em menos de 15 capítulos resultaram em uma catástrofe. O conjunto se mostrou raso, os personagens foram muito mal construídos e nem a figura central da professora Gabriela, vivida por Camila Morgado, se sustentou. Foi a pior temporada da história do seriado até o momento. Superou até as mais problemáticas. Não houve nada positivo para citar.

Já a última temporada, escrita por Emanuel Jacobina, tinha tudo para voltar a valorizar o produto "Malhação". E o autor deveria ser o mais entendido no assunto. Infelizmente, a lógica não se sustentou. Após duas temporadas repletas de erros, o escritor manteve o padrão abaixo da média com a fase protagonizada por Rita (Alanis Guillen) e Filipe (Pedro Novaes). A diferença é que a história da adolescente que lutava pela guarda da filha com os pais de seu novo amor apresentou um início promissor. Os perfis eram atrativos, os casais bem apresentados e os conflitos despertavam interesse. Mas Jacobina não soube desenvolver o conjunto e criou uma barriga, período de enrolação, acima do tolerável  até se perder por completo no andamento da narrativa. A personalidade de vários personagens foi mudada para justificar reviravoltas péssimas. Para culminar, tudo foi deixado para o final e a pandemia do coronavírus fez a Globo interromper as gravações de todas as obras inéditas e "Toda Forma de Amar" acabou encurtada em um mês. Resultado: todos os perfis ficaram sem desfecho e a única cena gravada foi uma narração de Rita contando tudo o que aconteceu. E ninguém soube a razão do sequestro da mocinha e nem viu o vilão ser preso. Uma vergonha para esquecer.


É uma pena que os 25 anos de "Malhação" tenham sido completados em uma época tão problemática. Além da questão envolvendo a equivocada última temporada, não há uma temporada inédita no ar. Priscilla Steinman e Márcia Prates já estão adiantadas na elaboração dos capítulos de "Malhação Transformação", que estrearia em maio. Mas a pandemia provocou um atraso sem prazo de retorno. Enquanto o mundo tenta conter o coronavírus, a reprise de "Viva a Diferença" preenche o espaço na grade da Globo. O fato é que a longevidade do seriado adolescente se deve a um conjunto harmonioso que conseguiu se renovar ao longo dos anos, mesmo com fases ruins durante o percurso. Ainda é o melhor produto de lançamento de novos atores e atrizes da emissora e vários nomes hoje consagrados vieram de "Malhação", vide Marjorie Estiano, Sophie Charlotte, Nathalia Dill, Cauã Reymond, Agatha Moreira, Alice Wegmann, Nicolas Prattes, Felipe Simas, Anaju Dorigon, entre tantos mais . Não será surpresa se daqui a 25 anos haja a comemoração dos 50 anos da produção no ar. Hoje o tempo voa, amor...

23 comentários:

  1. Esse texto é uma verdadeira viagem no tempo em toda a história desses 25 anos. Parabéns!

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  2. As preferidas minhas são da Vagabanda, a Intensa e a Viva a Diferença.

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    1. Quem gosta de Vagabanda e Intensa tem obrigação de odiar essa coisa que foi citada por último ,uma ode a militância e esse mimimi que domina o mundo e tirou toda a essência de Malhação que aprendemos a amar,Dane-se os prêmios e o sucesso.
      Viva a Diferença foi a pior coisa há feita e manchou a história da Malhação

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  3. Eu diferente de vc gostava da Malhação 2006 por causa do tema da história. Gostava bastante do casal Manu e Caua só que eles ficaram quase a temporada inteira separados.

    Malhação 2007 não era tão boa. O ponto positivo é o casal Edu e Cecilia.

    Malhação seu lugar no Mundo não acho tão ruim como dizem. Gosto do Casal Protagonista que é o Rodrigo e Luciana e acho o Samurai um bom vilão.

    Malhação Pro dia Nascer Feliz acho muito pior que Malhação seu lugar no mundo e gostava do Casal Giovani e Joana.

    Malhação toda forma de Forma de Amar acho que a globo errou de antecipar o final da história e deveria ter feito que nem fizeram com Salve se Quem Puder e Amor de mãe. Um casal que gostei muito dessa temporada foi o Filipe e Rita,Madureira e Lígia e Carla e Marco.

    Malhação Intensa acho uma puta temporada. Gostava do Dinho com a Lia só que achei Lia e Vitor muito melhor. Os melhores personagens dessa temporada para mim são:
    Lia,Vitor,Fatinha,Bruno,Ju,Gil,Orelha,Sal,Morgana,Pilha,Rita,Fera,Marcela e Raquel.

    Malhação sonhos acho uma puta temporada. Para mim o Duca e a Nat deveriam ter ficado juntos no final de temporada e o João com a Bianca. Discordo das pessoas que falarem que o Duca e a Bianca não tinham química.

    Acho o Lobão e o Heideguer excelentes vilões.

    Ficou claro para mim que o Alan durante algum tempo participava do esquema da Khan. Depois ele percebeu as verdadeiras intenções do Heideguer e Lobão de querer explorar os lutadores e resolveu ferrar os esquemas deles. Outra coisa que ficou clara era que aquela briga de torcida que supostamente o Alan morreu foi armada pelo próprio Heideguer e Lobão para matarem o Alan só que ele deu a volta nos dois.

    Para mim se o Totalmente demais não tivesse sido desenvolvida na reta final o Felipe Simas iria aparecer como o Cobra e muitas cenas teriam sido diferentes. Poderiam ter mostrado a relação do Cobra e Bianca como irmãos evoluindo, a relação de amizade do Cobra e Duca. Uma coisa que faltou foi ver o Cobra pedindo perdão para a Barbara por tudo que fez com ela e com o Wallace.

    Essa temporada tbm tem vários personagens muito bons e os melhores são:

    Duca,Karina,Bianca,Pedro,Gael,Cobra,Jade,Nat,João,Lobão,Dandara,Heideguer,Edgard,Lucrécia e Dona Dalva.

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    1. Eu discordo, acredito que Duanca tem sim Química e gostei que eles foram endgame. Não faria sentido à história eles se separarem no fim, sendo que os dois se amavam mais que tudo

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  4. Belo texto, Sergio e quase cai dura...25 anos?abração, linda semana,chica

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  5. "Malhação" é de fato um dos produtos mais longevos da Rede Globo e até hoje funciona como passaporte de nomes do elenco jovem para o estrelato. E que, apesar de uma ou outra temporada deixar a desejar em vários aspectos, as trilhas sonoras agradam bastante aos ouvidos, principalmente as das fases mais antigas do seriado adolescente. Atualizei o ranking que fiz no ano passado sobre temporadas de "Malhação", revendo algumas posições que possam ter sido injustas para com algumas das fases. Espero futuramente fazer com que "Malhação - Transformação" figure nas primeiras posições dele, dependendo de como Priscila Steinman e Márcia Prates desenvolverão as histórias que pretendem contar.

    1º Lugar: "Malhação - Viva A Diferença" (2017), com 26 votos
    2º Lugar: "Malhação - Sonhos" (2014), com 25 votos
    3º Lugar: "Malhação - Intensa Como A Vida" (2012), com 24 votos
    4º Lugar: "Malhação" (2004), com 23 votos
    5º Lugar: "Malhação" (2010), com 22 votos
    6º Lugar: "Malhação" (2008), com 21 votos
    7º Lugar: "Malhação" (2002), com 20 votos
    8º Lugar: "Malhação" (2000), com 19 votos
    9º Lugar: "Malhação" (2001), com 18 votos
    10º Lugar: "Malhação - Múltipla Escolha" (1999), com 17 votos
    11º Lugar: "Malhação" (1995), com 16 votos
    12º Lugar: "Malhação" (1996), com 15 votos
    13º Lugar: "Malhação" (2003), com 14 votos
    14º Lugar: "Malhação" (2005), com 13 votos
    15º Lugar: "Malhação" (2006), com 12 votos
    16º Lugar: "Malhação" (2007), com 11 votos
    17º Lugar: "Malhação" (2009), com 10 votos
    18º Lugar: "Malhação ID" (2009), com 9 votos
    19º Lugar: "Malhação" (1997), com 8 votos
    20º Lugar: "Malhação - Radical" (1998), com 7 votos
    21º Lugar: "Malhação.com" (1998), com 6 votos
    22º Lugar: "Malhação - Conectados" (2011), com 5 votos
    23º Lugar: "Malhação - Toda Forma De Amar" (2019), com 4 votos
    24º Lugar: "Malhação - Pro Dia Nascer Feliz" (2016), com 3 votos
    25º Lugar: "Malhação - Seu Lugar No Mundo" (2015), com 2 votos
    26º Lugar: "Malhação - Casa Cheia" (2013), com 1 voto
    27º Lugar: "Malhação - Vidas Brasileiras" (2018), com 0 voto

    Guilherme

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  6. Sergio Santos depois poderia fazer um texto falando sobre os melhores casais que malhação já teve durante os 25 anos.

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  7. Wow, esta serie de películas es realmente larga y hay muchos personajes únicos en la historia. Esperemos que algún día se transmita en mi país.

    Saludos desde Indonesia

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  8. Concordo com praticamente todo o seu texto, exceto na parte da Vilã de 2003 que apesar do texto e das motivações para a vilania serem bem bobinhas foi bem defendida pela Nathália Rodrigues, creio que mesmo depois de ter feito tantos personagens posteriormente Carla seja sua personagem mais lembrada. Outro ponto que discordo é em relação a temporada de 2006, que foi bem de audiência e repercussão, apesar de a produção ser um pouco inferior as outras e alguns casos de elenco irregular, se mostrava leve( com algumas levesnuances mais dramática no núcleo maduro da família rica que envolvia o vilão skatista da história) e até boazinha de se rever no Viva.

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  9. como assim a de 2005 passou batido? A temporada era comentadíssima kkkkk

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  10. Vc tb tem uma ótima memória, anonimo!

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  11. Que honra, um leitor da Indonésia. Venha sempre, Himawan Sant !!!

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  12. Sem problemas, anonimo. Gostei dos pontos. abçs

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  13. Concordo, anonimo. Duanca tinha química e todo o enredo deixava claro que ficariam juntos.

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