O programa original surgiu no rádio, em 1950, e depois foi para as TVs Rio, Excelsior e Tupi. Sua estreia na Globo foi em 1990, ficando no ar até 1995, e voltando em 1999 como quadro do antigo "Zorra Total". A atração de sucesso começou a ser reprisada no Viva em 2010, assim que o canal foi inaugurado, e as reprises obtiveram um ótimo retorno de audiência. Assim como era com a "Escolinha" original, o remake é dirigido por Cininha de Paula e o principal personagem, que serve de escada para os demais, é interpretado muito bem por Bruno Mazzeo.
O elenco, escolhido, por sinal, se destacou desde o primeiro momento, confirmando o êxito na escalação. Embora todos tenham imprimido tons um pouco diferentes (nem poderia ser completamente igual), os alunos mantêm o DNA que consagrou tantos perfis icônicos.
Mateus Solano (Zé Bonitinho), Marcos Caruso (Seu Peru), Betty Gofman (Dona Bela), Fabiana Karla (Dona Cacilda), Evandro Mesquita (Armando Volta), Ângelo Antônio (Joselino Barbacena), Dani Calabresa (Dona Catifunda), Marcelo Adnet (Rolando Lero)Maria Clara Gueiros (Dona Cândida), Marcius Melhem (Seu Boneco), Otavio Muller (Baltazar da Rocha), Lucio Mauro Filho (Aldemar Vigário), Rodrigo Sant`anna (Seu Batista), Otaviano Costa (Ptolomeu), Fernanda de Freitas (Marina da Glória), Ellen Rocche (Dona Capitu) e Kiko Mascarenhas (Galeão Cumbica) são ótimos.
Ao longo das temporadas, outros atores foram entrando para o time, como Gui Santana (Nerso da Capitinga), Marco Luque (que não se saiu bem como Nerso e depois mudou para o Patropi) e Érico Brás (Seu Eustáquio). A atual quinta temporada, inclusive, ganhou mais cinco nomes: Marcos Veras (João Canabrava), Leandro Hassum (Mazarito), Welder Rodrigues (Suppapou Uaci), George Sauma (Capilé Sorriso) e Paulo Vieira (Seu Fininho). Já Marco Ricca (Pedro Pedreira) é a ausência em virtude de sua presença em "Órfãos da Terra". Houve também uma preocupação em apresentar novos cenários, como o refeitório e a sala da direção (ambos presentes no humorístico da década de 90).
Mas o principal acerto da temporada de 2019 foi a homenagem aos intérpretes originais. Vários nomes que integraram a turma de Chico Anysio foram chamados para gravações especiais com suas "novas versões". O genial Orlando Drummond, de 99 anos, provocou uma comoção geral quando reviveu o Seu Peru e deixou Marcos Caruso profundamente emocionado. Pedro Bismarck foi outro homenageado e contracenou com Gui Santana. Os dois Nerso da Capitinga juntos. Stella Freitas se caracterizou como Dona Cândida e dividiu a cena com Maria Clara Gueiros, enquanto David Pinheiro relembrou os bons momentos interpretando novamente o Armando Volta com o igualmente engraçado Evandro Mesquita. Já Nizo Neto reviveu o nerd Pitolomeu ao lado de Otaviano Costa. E uma homenagem que também merece menção foi Cininha de Paula interpretando a Dona Escolástica, vivida por sua falecida mãe, a saudosa Lupe Gigliotti.
Embora todas as temporadas tenham sido vitoriosas em audiência, tanto no Viva quanto na Globo, é inegável que a terceira e a quarta apresentaram sinais de desgaste. Até porque o fator ''novidade" se esgotou, mesmo com alguns novos atores no elenco. O remake parecia apenas cumprir a função de preencher a grade em uma determinada época do ano por falta de opção melhor. Mas a quinta conseguiu retomar o fôlego justamente por conta das participações especiais dos veteranos até hoje lembrados pelo público, além do surgimento de dois novos cenários. A ausência dos intérpretes originais, inclusive, era o que rendia algumas críticas ao projeto, até de alguns profissionais que fizeram parte da atração no passado, como Paulo Cintura. Ao menos agora esse erro foi corrigido em grande estilo.
A "Escolinha do Professor Raimundo" é um clássico do humor nacional e a ideia da nova versão merece todos os elogios. Até para apresentar ao público mais novo esse formato tão querido pelos telespectadores acima dos 30 anos. Porém, a quinta temporada seria a época ideal para fechar esse ciclo com chave de ouro. A homenagem aos intérpretes originais foi uma grande ideia e trouxe de volta a atenção para o remake. E quase todos os atores estão sempre envolvidos em outros projetos ao longo do ano (peças, cinema, séries ou novelas) --- implicando no risco de desgaste de imagem. Vale citar ainda a saída de Cininha de Paula e Leandro Hassum da Globo ---- resolveram não renovar o contrato. Ou seja, seria um bom momento para a equipe pensar em um término honroso para deixar aquele gostinho de quero mais, ao invés de correr o risco de prolongar demais e cansar a audiência.
Vídeo de Mateus Solano, ou melhor, Zé Bonitinho convidando quem me acompanha para a nova temporada.
Não consegui ver o do Orlando no Viva. Verei na Globo.
ResponderExcluirTambém acho que seria um bom ano pra sair por cima.
ResponderExcluirAdorei o vídeo do Matheus Solano que vc postou. HAHAHAHAHHAAH
ResponderExcluirQue bosta, quem assiste essa porcaria? Troço sem graça, aff.
ResponderExcluirEssa série está boa mesmo. Mas já está na hora de acabar mesmo. Eu gostaria de saber se vc já assistiu uma série que passou no SBT, mas é americana. Se chama 'Eu, a patroa e as crianças'. É uma sitcom que foi muito exibida na emissora. Se assistiu, gostava? Eu até gostava, mas achava o roteiro um tanto machista.
ResponderExcluirVeja, anonimo!
ResponderExcluirPois é, Heitor.
ResponderExcluirQue bom, anonimo!
ResponderExcluirOk, anonimo.
ResponderExcluirAcredita que nunca vi, Duda??? Eu via Punk, a levada da breca. kkkk
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