O autor já enfrentava uma batalha judicial antes mesmo da estreia da novela. Isso porque um dos alunos de Aguinaldo (Silvio Cerceau) moveu uma ação contra ele exigindo a coautoria da trama. Pouco tempo depois, ainda conseguiu o apoio de outros colegas do curso administrado pelo escritor (o Master Class), que também exigiram reconhecimento ---- todos alegaram que criaram a sinopse junto com Aguinaldo em plena sala de aula. Em virtude da questão com a Justiça, o autor chegou a desistir de escrever "O Sétimo Guardião" e já trabalhava em outra sinopse. Mas Silvio de Abreu, responsável pelo setor de teledramaturgia, acabou o convencendo a retomar o projeto.
Os dois, obviamente, devem ter se arrependido amargamente. Até porque o enredo que marcou a volta de Aguinaldo ao realismo fantástico ---- visto nos sucessos "Roque Santeiro"(1985), "Tieta" (1989), "Pedra Sobre Pedra" (1992) e "A Indomada" (1997) ---- só poderia ser um sucesso ou um fracasso. Não tinha possibilidade do meio termo em uma trama sobre uma fonte milagrosa e um gato preto que virava homem.
Infelizmente, foi um fracasso. O pior que é o autor nem explorou os elementos mágicos de sua história. As poucas situações apresentadas foram gratuitas e toscas, como a chegada de Firmina (Guida Vianna) em um tornado, as visões forçadas de Luz (Marina Ruy Barbosa) e o carro voador de Ypiranga (Paulo Betti), por exemplo.
A produção, inclusive, parecia mais um festival de autoelogios de Aguinaldo, vide as cidades vizinhas da fictícia Serro Azul, onde o enredo era ambientado: "Greenville" (de "A Indomada") e "Tubiacanca" (de "Fera Ferida"). As referências não tiveram função alguma no roteiro. Aliás, ficou difícil entender que história era contada. No início o contexto era baseado na escolha do famigerado sétimo guardião da fonte, mas quando Gabriel (Bruno Gagliasso) aceitou a missão nada mais fez sentido. Inclusive, o rompimento do mocinho com Luz não provocou comoção alguma porque o casal não teve a menor química e o romance dos protagonistas foi um fiasco. Os perfis eram antipáticos e sem qualquer carisma. A tentativa de conserto do autor ficou ainda pior porque Luz e Júnior (José Loreto) também não funcionou e o par se mostrou tão ruim quanto.
A grande vilã também foi um erro completo. Valentina Marsalla até parecia uma boa personagem, mas seu único grande feito foi ter tentado matar o gato León. Lília Cabral, uma das atrizes preferidas de Aguinaldo, ganhou um de seus piores papéis e a mãe de Gabriel foi perdendo espaço no enredo em virtude da falta de função. A perda de rumo do autor se evidenciou quando Valentina foi transformada em uma pessoa "bacana" e aliada do filho na proteção da fonte sem nenhuma explicação plausível. Lamentavelmente, inclusive, Lília não foi a única. Tony Ramos também ganhou um vilão sem densidade e totalmente deslocado na trama. O grande ator era usado até como mera 'orelha' de Valentina durante um bom tempo. Nem mesmo na reta final o empresário inescrupuloso ganhou destaque. O rompimento da parceria com a 'vilã' tinha tudo para provocar uma boa virada, mas nada aconteceu de relevante. Revoltante ver dois profissionais tão respeitados em papéis tão dispensáveis.
O pior que é a maioria do elenco não foi valorizada. Até os atores que viveram os guardiães ganharam perfis rasos e que não tinham conflitos convidativos. Leopoldo Pacheco (Feliciano), Zezé Polessa (Milu), Dan Stulbach (Prefeito Eurico), Ailton Graça (padre Ramiro), Paulo Rocha (Aranha), Milhem Cortaz (Joubert), Eduardo Moscovis (Murilo) e Ana Beatriz Nogueira (Ondina) não conseguiram brilhar. Aliás, a história nunca ter explicado a razão da escolha desses guardiões para a fonte foi uma falha grave. Todos ficaram avulsos e as conversas sobre o futuro do tal local sagrado cansaram rapidamente. Mas vários outros intérpretes sofreram do mesmo problema. Como aceitar o subaproveitamento de Carol Duarte, após o sucesso de Ivana/Ivan em "A Força do Querer"? A prostituta Stefânia era gaga, se curou do nada, se envolveu com João Inácio (Paulo Vilhena) e praticamente sumiu da trama. Flávia Alessandra foi uma figurante de luxo e o único objetivo de Rita de Cássia era posar de biquini em uma cachoeira ----- ou então transar com o marido Joubert, que tinha tara por usar calcinhas (outro contexto equivocado). Caio Blat e Bruna Linzmeyer até formaram um casal bonitinho, mas Geandro e Lourdes Maria estavam sempre deslocados. Já beato Jurandir (Paulo Miklos) foi um dos muitos tipos que perdeu relevância ao longo do enredo desgovernado, assim como Leonardo (Jaffar Bambirra), Louise (Fernanda de Freitas), Neide (Viviane Araújo), Josefa (Guida Vianna), Raimunda (Julia Konrad), Socorro (Inês Peixoto), Sóstenes (Marcos Caruso), Robério (Heitor Martinez) e Clotilde (Adriana Lessa) ---- os dois últimos simplesmente desapareceram da história.
Por sinal, vale lembrar que Luz era para ter sido a filha perdida de Neide. Mas o autor mudou de ideia e colocou a antipática mocinha para ser filha de Ondina. Nem assim conseguiu destacar um pouco Ana Beatriz Nogueira e terminou de enterrar a participação de Viviane Araújo na novela. A cafetina, inclusive, era dona do bordel mais desanimado da história da teledramaturgia. O núcleo nunca apresentou conteúdo relevante e nem mesmo Adamastor, perfil que prometia bons momentos para Theodoro Cochrane, conseguiu um destaque. E os demais núcleos, infelizmente, seguiram a mesma regra. Todas as tramas paralelas foram uma negação. Um amontoado de personagens soltos e com dramas descartáveis. Carolina Dieckmann e Marcelo Serrado protagonizaram o pior conflito secundário de longe. O drama de Afrodite, que era humilhada e agredida pelo marido machista Nicolau, era insuportável. O autor ainda engravidou a personagem mesmo depois da separação do casal em uma recaída deprimente. Nem a paixão de Bebeto (Eduardo Speroni) pela dança e de Diana (Laryssa Ayres) pela luta ---- para o horror do pai Nicolau ---- despertou interesse. A vilania gratuita de Rivalda cresceu na reta final e também não funcionou, mas ao menos destacou o bom desempenho de Giulia Gayoso.
Até o único núcleo que apresentava qualidades em virtude do ótimos embates entre Mirtes (Elizabeth Savalla) e Stela (Vanessa Giácomo) se perdeu. O clichê de sogra e nora que se odeiam nunca falha, mas Aguinaldo não desenvolveu a trama e estagnou a rivalidade, que se esgotou. Com o intuito de transformar a beata cruel na grande vilã da novela, em virtude do fiasco de Valentina, o autor resolveu inseri-la nos outros conflitos ---- vide o protesto humilhante porque o delegado usava calcinhas, as fofocas feitas na internet sobre a população ou a intervenção na vida de Lourdes Maria ----, mas nem assim conseguiu proporcionar uma virada. Acabou, indiretamente, apagando a personagem de Vanessa (é preciso lamentar também a cura milagrosa do alcoolismo de Stela). E o escritor perdeu a chance de aproveitar outro enredo que prometia: a evidente química entre os talentosos Matheus Abreu e Giullia Buscacio. O romance de Maltoni e Elisa tinha tudo para ser o mais interessante do folhetim, mas a relação mal foi explorada.
Todavia, uma produção repleta de equívocos também consegue apresentar ao menos alguns pontos positivos. Foi o caso da escalação de Nany People. A estreia como atriz na Globo foi uma grata surpresa para o público. Nany divertiu na pele do desbocado Marcos Paulo e a sua dobradinha com Lília Cabral deu certo. Que venham novas oportunidades em outras novelas. Letícia Spiller também convenceu como Marilda ---- o sotaque exagerado combinou bem com o papel ----, enquanto Marcello Novaes teve boas cenas como Sampaio. E Isabela Garcia é outro êxito da novela. A intérprete se destacou merecidamente e sua Judith era mais eficiente do que todos os guardiões juntos. Uma pena que o desfecho da personagem tenha sido tão sem lógica ---- ela ser a assassina a mando do espírito de Egídio (Antônio Calloni) não fez o menor sentido ----, mas ainda assim Isabela brilhou.
Aliás, a história do serial killer que exterminou os guardiões foi uma última tentativa de Aguinaldo para aumentar os índices de audiência da produção. Não conseguiu. Os assassinatos misteriosos não provocaram curiosidade e muito menos interesse em acompanhar a reta final. Não por acaso, a média das últimas semanas foi a pior desde "Babilônia", o maior fracasso do horário nobre. É preciso observar, ainda, a falta de coerência em tudo que cercava a fonte. Qual o sentido em esconder uma nascente cuja água tem o poder de curar doenças e ressuscitar pessoas? Nem parecia que protegiam a água e, sim, que queriam escondê-la de todos por puro egoísmo. Se fosse apenas uma mera fonte de juventude daria para compreender, afinal, se trataria apenas da vaidade do ser humano. Mas não foi o caso. Por isso mesmo os guardiões nem despertaram torcida do público. E a bagunça da nomeação dos novos protetores expôs a esculhambação que virou o enredo ---- até Luz e Feijão (Cauê Campos) viraram guardiões da irmandade.
A repercussão nula da novela até nos capítulos finais comprovou a total falta de interesse do público até em ver o desfecho dessa história tão mal desenvolvida. E os últimos momentos não provocaram qualquer impacto ou emoção desejada. O suicídio de Judith, logo após a confissão de ter sido a serial killer, não comoveu e nem foi culpa da ótima Isabela Garcia. A cena em si foi mal realizada. A invasão de Olavo com máquinas para destruir a fonte também pecou pelos absurdos do contexto, como Sampaio ter atirado em Eurico de forma gratuita. Luz ter terminado sozinha e Gabriel morto foram desfechos que expuseram o fiasco do casal protagonista. Embora Aguinaldo tenha declarado que ''ousou" em deixar a mocinha sozinha, todo mundo sabe que o autor apenas não admitiu a falta de química do par. O escritor foi corajoso, sim, quando deixou Tieta sozinha no final de seu folhetim de imenso sucesso de 1989. Agora não teve ousadia. Teve falta de opção melhor.
"O Sétimo Guardião" foi uma novela repleta de equívocos. Além do enredo fraco, personagens sem qualquer densidade, conflitos desinteressantes, ritmo arrastado e atores desvalorizados, a produção ainda enfrentou uma avalanche de problemas nos bastidores. Nem o elogiado Rogério Gomes se mostrou feliz em seu trabalho e a direção muitas vezes parecia não dialogar com o roteiro. Para culminar, até na última semana houve um escândalo na imprensa: Caio Blat foi acusado de assédio por uma atriz do elenco. O caso fechou ''com chave de ouro" o folhetim que serviu como pano de fundo para briga judicial entre autor e alunos, discussões entre intérpretes do elenco e caso de traição ---- o termo "surubão de Noronha" chegou a virar 'meme'. Definitivamente, a trama não deixará saudades nem para os profissionais envolvidos e muito menos para o público. A média geral foi de 29 pontos. Um fracasso em todos os aspectos. Chegou ao fim em clima de 'já foi tarde'.
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ResponderExcluirtive tantas dúvidas no último capítulo. a globo viveu o pesadelo pq insistiu em colocar a novela desistindo de por orfaos. cada um colhe o q planta. batalha judicial não era motivo parar atrasar a novela, mas uma terceira fase de orfaos era motivo pra tirar do horario nobre. eu achei bacana a prostituta casar. mas depois q casou pronto, sumiu da trama. acho que algumas mudanças da trama vieram depois da denuncia da autora que a novela era o livro dela. ela deixou o livro na globo e apareceu na novela. vai saber quem levou o livro pra trama. pode ser inclusive algum autor do curso q sugeriu as ideias do livro como sendo dele. só uma investigação, se é q vao descobrir. e acho q por isso o aguinaldo foi desvinculando varias tramas. a mae da luz acho que entrou nisso. e outras mudanças esquisitas. a novela vinha matando os personagens q eu gostava e deixando os q eu odiava. confesso q nao entendi, cara de tiro no pé. eu estou com varias duvidas como a minha amiga lulu. pq passou meses e a stela estava de vestido apertadinho, mas estava gravida? como a lutadora ganhou medalha de bronze na licença maternidade? ótima resenha. beijos, pedrita
ResponderExcluirÓrfãos nunca esteve cotada para as 21h. Era outra novela das mesmas autoras que ia ao ar nesse horário.
ExcluirGiulia Gayoso é muito boa mesmo; espero que agora pegue uma vilã boa. Mas de resto, essa novela foi chernobyl pura
ResponderExcluirAs novelas de realismo fantástico não combinam com as produções atuais da Globo, se essa novela tivesse sido feita ha 20, 30 anos atrás seria um sucesso. O elenco não ajuda, não tem humor, não tem uma sonoplastia que ajuda, a trilha sonora, a abertura... tudo que falta nas novelas atuais da Globo.
ResponderExcluirMas aposto que o Zamenza assistiu mesmo assim, é da Globo né, se fosse da Record ele nem dava bola.
Olá Sérgio! 29??? Caramba! Isso é muito ainda. Eu não sentei pra ver essa bomba. Mas aqui em casa acabava o jornal e o pessoal ficava vendo (Na maioria das vezes eles dormiam no meio da novela e eu só percebia qnd começava outra coisa e ngm desligava a TV.) Hoje eles dormiram antes do Boa Noite! Uma baita sorte! Kkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirEu tentei assistir qnd começou. Todo mundo aqui se interessou de ver por causa do que? Ahhh vc sabe o que. Acho que foi o mesmo motivo pra todo mundo. "Miau"
Então... Sobre os guardiões. Pra mim o maior problema deles na vdd são dois grandes problemas. A falta de conflito. Pq um homem que gosta de usar calcinhas não me é um conflito promissor. Pelo contrário desperta mais o escárnio do que qualquer outra coisa. Embora eu tenha sentido pena do delegado naquela cena que ele foi humilhado. Mas senti mais pena do Milhem Cortaz. Outra coisa que faltava e muito naqueles guardiões. Carisma! Às vezes uma história é ruim, mas o personagem possuí carisma. Ou então nós temos um casal com carisma. Mas tu disse que o único casal bom da história o autor esqueceu no churrasco. (E pelo visto era de gato) e a falta de carisma dos guardiões não é nem culpa dos atores uma vez que os tipos tinham perfis tão insossos.
Aquelas reuniões pareciam o roteiro de Verão 90 de lugar nenhum a nada. Com a exceção de que a das 7 ainda diverte.
Nunca vi uma história com tantos furos de roteiro. E cada coisa que ultrapassava o ridículo. Quer dizer então que tornar-se gay é castigo??? Me espanta! Me espanta que essa ideia venha de um homossexual assumido. Eu sou hétero e me senti mal com essa "zombaria" Aliás os castigos dessa fonte são patéticos! (Bem imagino que virar gato pro resto da não seja legal.) Mas de resto é patético. A fonte nunca castigou seus inimigos e fica a dúvida: Por quê? Mas talvez tenha sido melhor assim vai lá saber o castigo que iriam inventar...
Serro Azul, realismo mágico, bom elenco, era a trama que eu sempre quis. Mas o público não gostou. Parece que este tipo de trama não dá mais certo no horário das 9 da noite. Mas fiquei feliz pelo Marcello Novaes, Tony Ramos e o Eduardo Moscovis, que foram protagonistas mais interessantes que o sem graça Bruno Gagliasso. Ainda é bom ver gente talentosa em papel de destaque.
ResponderExcluirContinuando... Eu não vou mencionar todos os pontos do texto pq eu tô com preguiça. Kkkkkkkkk. E todo mundo sabe que é ruim e pronto.
ResponderExcluirSobre o Aguinaldo Silva. Eu posso estar redondamente enganada, equivocada. Posso estar cometendo um grande erro, mas o Aguinaldo me passa a ideia de arrogância. Eu tenho a sensação de que ele possui um ego inflado. Essas auto referências a si próprio me convencem ainda mais disso. Eu até gosto de auto referências (mínimas) de crossover. Mas isso só funciona em alguns casos. Essa novela se um dia for lembrada será por duas razões:
"Esse não era aquele ator que fez aquela novela lá?"
"Que novela?"
"Aquela menina! A novela do gato!"
"Ahhh sim a novela do gato!" Qual era a história dela mesmo?"
"Aí era sobre...Olha lá aquele outro ator! Ele tbm tava na novela do gato."
"Não foi esse daí que disseram que traiu a mulher com uma colega de trabalho?"
"Não menina! Não foi esse daí não. Foi um outro."
"Claro que foi ele!"
"Ahh não. Foi outro. Vamos procurar no Google pra tu ver. Mas... Qual era mesmo o nome da novela?"
Eu sei isso ficou horrível, mas me parece digno da história que foi apresentada esse tempo todo.
PS: Ahh Sérgio dá uma revisada no seu texto. Pq algumas frases ficaram fora de ordem. Não a frase em si, mas palavras que inverteram as posições. Acho que vc me compreende.
Zamenza, eu não pude ver todos os capítulos, então, uma pergunta já tradicional:
ResponderExcluirNo seu ponto de vista, quais foram os 5 ou 6 personagens de maior destaque na trama? Os principais da novela?
Luis a resposta da sua pergunta está no texto. É preguiça de ler?
ResponderExcluirSérgio, a sua precisa análise final sobre "O Sétimo Guardião" (2018) serviu para eu reafirmar o que comentei em um texto de três meses atrás deste blog a respeito dela: apresentou vários pontos em comum com "Malhação - Vidas Brasileiras" (2018), e ambas eram desacreditadas antes mesmo das respectivas datas de estreia sobretudo por pessoas que mantêm espaços online dedicados à teledramaturgia. No fim das contas, nenhuma novela produzida pela Rede Globo no ano passado me agradou, e olhe que tentei apostar em até três delas, cujos nomes você conhece. As decisões equivocadas de Silvio de Abreu na direção da Dramaturgia Diária da emissora promoveram consequências desastrosas em termos de audiência e/ou qualidade de algumas obras televisivas, na tentativa de favorecer autores com trabalhos bastante criticados no currículo e "afugentar" os realmente empenhados em contar com serviço boas histórias. Enquanto esse senhor ainda usufruir do cargo que possui atualmente na emissora, cada vez mais terei menos expectativas sobre a repercussão dos vindouros folhetins a serem nela produzidos.
ResponderExcluirGuilherme
Sérgio, eu que não assisti já estava louca que acabasse e se fosse... Um abração, tudo de bom,chica e ótimo fds!
ResponderExcluirO Sétimo Guardião é o case perfeito para a direção da emissora se questionar se Silvio de Abreu realmente está sendo bem sucedido neste cargo. A novela que se finda foi um verdadeiro horror,deveria ter ficado esquecida nos arquivos do computador de Aguinaldo. Uma sucessão de erros como nunca se viu.
ResponderExcluirO saldo que se pode extrair desta história é:
- Dificilmente Rogério Gomes será o diretor da próxima novela de Aguinaldo Silva.
- Marina Ruy Barbosa precisa de férias longuíssimas depois de duas bombas seguidas. Leticia Spiller é outra que há anos emenda novelas, também precisa descansar.
- Isabela Garcia provou que pode ir muito além dos papéis mínimos que vem interpretando há uns vinte anos.
- Lília Cabral, apesar de ter dito que trabalha com Aguinaldo sempre que ele quiser, deve repensar trezentas vezes se vai aceitar o próximo convite, bem como Tony Ramos (uma novela que apaga Tony Ramos merece o esquecimento).
- Elizabeth Savala brilhou. É sempre bom ver a atriz e agora que ela está mais disponível para outros autores, tem chances de fazer cada vez mais perfis agregadores a sua carreira, até pra voltar pro Walcyr com força total.
No mais, é aguardar A Dona do Pedaço. Se essa história der certo, Walcyr Carrasco se consagrará em definitivo como o principal autor da Globo.
Qual foi a pior para você? Segundo Sol ou O sétimo guardião? Para mim a pior foi essa do Aguinaldo Silva. O texto ficou muito bom, apesar de mal existir o que dizer de uma trama tão rasa.
ResponderExcluirTrama péssima desde o início. Poderiam ter explorado bem mais o realismo fantástico e as motivações dos personagens serem mais criveis.
ResponderExcluirA fonte poderia rejuvenecer as pessoas, assim, sem o conhecimento dos guardiões, os vilões poderiam rejuvencer e serem interpretados por atores jovens e velhos ao mesmo tempo, enganando todos na trama, gerando conflitos amorosos e criminosos.
Ao invés de Murilo, o protagonista poderia ter se tornado um gato. Seu retorno seria bem emocionante.
Ao invés de 7 guardiões poderiam ser 3, mas que tivessem conflitos interessantes.
Marina e Bruno longe dessa novela também teriam melhorado a qualidade da trama.
Em histórias que a criatividade pode ser mais explorada, o autor escrever uma coisa ruim assim só comprova que ele merece um descanso de 5 anos longe das telas.
Olá, tudo bem? Neste sábado, publicarei o meu tradicional balanço com os pontos positivos e negativos de O Sétimo Guardião. Não sobrará pedra sobre pedra.... Abs, Fabio www.blogfabiotv.blogspot.com.br
ResponderExcluirConcordo em muitos aspectos.
ResponderExcluirPorém, ao meu ver, a novela começou muito boa, muito interessante - mas não sei se mérito do Aguinaldo ou dos alunos que ficavam lá nos créditos finais.
Havia muita coisa a ser explorada e não foi, mas o enredo em si não era ruim. Talvez tivesse um excesso de personagens também.
Discordo sobre carisma, seu sempre achei que os guardiões eram os melhores personagens, principalmente Milu e Ondina, e mais pro final o Aranha. Feliciano era ótimo e se perdeu no final, não precisava...
Na minha opinião os erros mais graves foram acontecendo mais pro final mesmo. Principalmente na ação da Judith, afinal se o casarão foi invadido e todo mundo viu a fonte a culpa não foi exatamente dos guardiões e sim do Robério que lá no começo conseguiu acesso pro Sampaio (e com isso pra Valentina), da Marilda e do Eurico/Olavo/etc. - sem contar que a Luz só descobriu tudo depois da queda do Feijão, o que aparentemente foi culpa da própria fonte!
Não esperava que o último capítulo fosse bom, mas faltou MUITA coisa pra sequer parecer um último capítulo. Lamentável
Oi Sérgio,
ResponderExcluirComo sempre você é brilhante nos seus posts. Fiz um Thread no twitter sobre a novela e vou colocá-la aqui nos comentários porque fiquei perdida em vários aspectos da novela, se você souber responder, me avisa lá no twitter ok?
1- Por que o Guardião Mor virava gato se envolvesse com alguma mulher?
2- Por que Feijão virou Guardião Mor no banho da Fonte sem a presença dos novos guardiões da irmandade e só dos falecidos guardiões?
3- Qual era o principal motivo dos guardiões preservarem a fonte dentro do casarão?
4- Se a Marilda não tinha mais a água milagrosa da fonte, por que ela permanecia mais jovem que a Marlene/Valentina se ela era mais velha do que a irmã?
5- Após a morte do Gabriel, que fim levou a Laura? Morreu? Foi abduzida? Ficou louca?
6- Como que Sampaio fugiu da cadeia?
7- E a Louise? Que fim levou?
8- E os donos do restaurante?
Big Beijos
www.luluonthesky.com
Há quem reconheça o fato de certas novelas não apresentarem o conjunto geral bem estruturado, mas ainda assim assista a alguns títulos caracterizados desta maneira, com a justificativa de, após um dia árduo de trabalho, querer apenas um momento de distração dos problemas pessoais. Sinceramente, se me encontrasse em meio a essa situação, preferiria dormir com os meus problemas ou então me distrair com aplicativos de jogos ou álbuns dos (das) meus (minhas) cantores (as) e/ou bandas preferidas. Sabe-se que a realidade quase sempre é indigesta de tão espantosa e a ficção não precisa de tratamento semelhante a ela, porém, isso não é desculpa para a condução risível do enredo de algumas obras televisivas.
ResponderExcluirGuilherme
Essa novela FOI UM HORROR, conseguiu ser pior que Babilônia, A Lei do Amor e Em Família e a pior novela do Aguinaldo Silva!Marina Ruy Barbosa tá cansativa demais e só pega personagens insuportáveis(a patricinha Alice de Morde e Assopra foi exceção), não rolou química nem com o Bruno Gagliaso e nem com o José Loreto, ela PRECISA DESCANSAR A IMAGEM URGENTE, ficar um longo tempo longe da TV e voltar com um perfil diferente, seja de vilã ou perfil cômico.Lilia Cabral e Tony Ramos tiveram seus talentos desperdiçados como quase todos dessa novela.Elizabeth Savalla, Nany People e Vanessa Giácomo conseguiram se destacar nessa bomba atômica!
ResponderExcluirDaylight disse...
ResponderExcluirPortanto, a tv globo perdeu a mão há muito tempo.... Não entendo porque 'Órfãos da Terra' não está sendo exibida no horário das 21 horas. Uma história densa, bonita, com ótimos atores. O problema é que a Globo só coloca cartas marcadas, ou a velha e boa panelinha de autores no horário das 21 horas.
Está na hora de tentar inovar com escritores como Manuela Dias, Cao Hamburger, Elizabeth Jhin, Thereza Falcão e Alessandro Marson .
Aguinaldo Silva, Manoel Carlos, Walcyr Carrasco e Gilberto Braga são um time que já passou do ponto
Se fosse novela de época ou dos anos 90 até faria sucesso, agora a verdade é que ninguém caiu nesse negócio de cidade do interior onde o pessoal vive a moda antiga, sem internet, com celular mal pegando. Na verdade, esse negócio de realismo fantástico daria certo hoje em dia se fosse um macro serie como fizeram em "Onde Nascem Os Fortes". Além disso, achei uma trama muito desestruturada, desperdício de várias oportunidades.
Concorrência contra a internet (Netflix, Youtube, jogos, além de todo conteúdo de entretenimento não-audiovisual).... pessoas hoje querem assistir coisas mais descontraídas e on demand. Junta com o formato já cansado e a falta de criatividade de autores com receitas manjadas ou desvairadas.... dá nisso. Se a Globo não mudar (como começou com o desenvolvimento da GloboPlay etc, mas parece que estagnou), o destino não é muito promissor.....
Vou te falar, faz tempo que a Globo não passa uma novela das 9 Boa, com histórias legais, hoje em dia se parece mais com programas humorístico, novela sem pé e cabeça, pior que essa outra novela das 9 que virá, deve ser tipo uma continuação de palhaçadas, saudade de terra nostra Tieta, irmãos coragem, e tantas outras, o jeito vai ser cair nos livros
O país já passa por grande turbulência vendo os bandidos e corruptos ganhando sempre, não queremos ver o mesmo em nossas novelas, que é o entretenimento da grande população, deve ser por este motivo que a grande audiência migrou para novelas bíblicas e programas de auditório.
Concordo, Pedrita, mas órfãos tb não merecia o horário nobre.
ResponderExcluirOnde eu assino, Leitora???
ResponderExcluirMas mal teve realismo fantástico, Luis...
ResponderExcluirCompreendo sim, Leitora. Obrigado.
ResponderExcluirTá no texto, Luis. abçs!
ResponderExcluirObrigado, Guilherme.
ResponderExcluirPois é, Chica... bjs
ResponderExcluirDiogo, é isso. FIM
ResponderExcluirO Sétimo foi pior, anonimo, mas Segundo Sol foi outro horror.
ResponderExcluirVerdade, anonimo.
ResponderExcluirO último cap foi tão ruim quando a novela, Clary.
ResponderExcluirObrigado, Lulu. E seus questionamentos foram ótimos! Jamais saberemos.
ResponderExcluirConcordo, Guilherme.
ResponderExcluirEu sei, Fagner. E nem deveria ser cogitada msm.
ResponderExcluirUma pena, Daniel.
ResponderExcluirOrfãos da Terra tb não seria uma boa novela das nove, Day...
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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