O programa tem um cenário lindo e bem moderno, mas o foco é em cima dos protagonistas do passado. Os 'vovôs' e as 'vovós' norteiam a atração e muitos deles são atletas profissionais até hoje em atividade, intelectuais, músicos, artistas consagrados, dançarinos, enfim. Há sempre uma disputa no palco da atração e os mais velhos são desafiados por mais jovens. Os novinhos, por sinal, ainda ganham uma espécie de bônus em algumas competições --- chamado 'lambuja' ---, como uma pequena vantagem em uma corrida de bicicleta, por exemplo. Normalmente, nem assim triunfam.
A cada sábado um Super Time é formado por cinco pessoas acima dos 60 anos e que são reconhecidas em sua área de atuação. Três deles são desafiados pelos participantes. O time varia a cada semana e as provas também variam de acordo com a especialidade de cada um.
Rui Chapéu (78 anos, campeão de Sinuca); Ubiraci da Costa (73 anos, maior nome do tênis de mesa brasileiro); Gislaine Castro (62 anos, começou a praticar Crossfit aos 58); Edinho (63 anos, ex-jogador e ex-treinador de futebol); e Artur Xexéu (67 anos, jornalista, tradutor e roteirista) são alguns dos componentes chamados de "Masters".
Os vários jovens que desafiaram os experientes também tinham boas histórias para contar e o ponto positivo do programa é a não exploração da desgraça alheia. Afinal, todo mundo que foi lá para disputar dez mil reais precisava do dinheiro, mas as curiosidades expostas ao público eram sempre divertidas ou leves. Como um casal que se conheceu dançando "É o Tchan!", por exemplo. E o foco era sempre a prova no palco, sem muitas enrolações típicas de formatos de auditório.
O quadro "Os Impressionantes" foi outro êxito. A competição dos veteranos com os mais novos cedia espaço para que Otaviano Costa se aventurasse com algum 'vovô' ou 'vovó' mais radical. Pulou de paraquedas com um médico octogenário que ama adrenalina, fez rafting com um plantador de cacau e produtor de chocolate que tem 64 anos, voou na Esquadrilha da Fumaça com um senhor de 76 anos, enfim. Não faltou desafio para o apresentador que ainda arrancou ótimas declarações dessas pessoas animadas com a vida.
Vale mencionar ainda participações no time "Masters", como Sidney Magal em uma disputa musical e Reginaldo Leme, que acabou surpreendido no palco com o capacete do inesquecível Ayrton Senna e acabou confessando que teve alguns problemas com o ídolo nacional. A presença de Hortência também merece menção, pois a jogadora de basquete mais amada do país relembrou o difícil momento das Olimpíadas de Atlanta, em 1996, quando não conseguiu entrar com o filho na Vila Olímpica destinada apenas aos atletas.
O "Tá Brincando!" foi uma boa opção para o público nas tardes de sábado da Globo. Otaviano Costa mostrou que sabe mesmo comandar um programa de auditório --- vide a época do "O+", em 2000, na Band --- e a boa aceitação do formato garantiu uma segunda temporada para 2020. Merecido.
10 comentários:
Nossa, que bosta, até isso esse Zamenza assiste. Falou que é da Globo ele assiste. Mais um lixo dessa emissora decadente que já foi ótima um dia, mas infelizmente tá muito diferente hoje.
Eu também achei esse programa legal. Saiu da mesmice.
Já vai acabar????? Poxa.
Fracassou no ibope, por isso já vai acabar. Tá difícil pra Globo...
Sérgio,o pessoal q votou em Bolsonaro pode ter peso,ter influência na decisão do vencedor do BBB?por quê?
Ok, anonimo.
Tb achei, Heitor.
Foi rápido msm, anonimo.
Nem leu o texto, Luiz... No final digo que a segunda temporada está garantida para 2020.
Não sei, Matheus...
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