quarta-feira, 2 de agosto de 2017

"MasterChef" é o melhor reality culinário do país

O "MasterChef" estreou no Brasil no dia 2 de setembro de 2014 e desde então já apresentou quatro temporadas com participantes amadores, uma com crianças e outra com profissionais (tendo uma segunda já prestes a estrear). O programa não demorou para se tornar um imenso sucesso e o maior êxito da Band dos últimos anos. Se firmou como o melhor reality culinário do país com larga vantagem, tendo ainda atingido a marca de 100 edições na atual temporada, no último dia 11 de julho.


O primeiro programa marcou 3,6 pontos de audiência, ficando em quarto lugar. Para o padrão da Band não é ruim. Mas, aos poucos, o formato foi conquistando cada vez mais admiradores até atingir picos de 9 pontos, brigando pela vice-liderança com Record e SBT, conseguindo algumas vezes ultrapassar até a Globo, se mantendo no topo por até meia hora. É um resultado extraordinário que nem os mais otimistas esperavam. Tanto que a emissora transformou a atração em sua galinha dos ovos de ouro.

A Bandeirantes não para de emendar temporadas desde que estreou o formato ---- baseado no original de mesmo nome da BBC, no Reino Unido ---- em 2014. Essa atitude costuma arruinar qualquer produção, por mais vitoriosa que seja. Afinal há um natural desgaste e a melhor estratégia é sempre deixar um gostinho de quero mais para o ano seguinte.
No entanto, há um mistério que ronda esse reality: ele não cansa em nenhum momento. Mesmo emendando uma temporada na outra (ainda que tenham tentado dar uma pequena variada através do "Júnior" e "Profissionais"), a disputa segue atrativa e mobilizando o telespectador.

É um caso que pode ser considerado exceção, para a sorte da Band, que não vem enfrentando uma boa fase desde que abandonou o esporte ano passado, em virtude da crise que deixou a emissora sem recursos para maiores investimentos. O programa reúne um conjunto de acertos e muito desse sucesso se deve aos jurados. Erick Jacquin, Henrique Fogaça e Paola Carosella formam um trio perfeito, dosando bem as críticas ferinas com broncas pesadas, conselhos valorosos e momentos engraçados. Até mesmo Ana Paula Padrão, totalmente deslocada nas primeiras edições, se integrou bem ao time, controlando o tempo das provas e entrevistando os eliminados no final.

A quarta temporada estreou em março e chega ao fim em setembro, ficando nada menos que sete meses no ar. O tempo de uma novela da Globo. Vale ressaltar ainda as quase duas horas e meia de programa semanal. A primeira temporada contou com 16 competidores e um prêmio de R$ 150 mil. Agora foram 21 cozinheiros amadores (ou seja, mais semanas de reality) disputando R$ 200 mil. Michele, Valter, Leonardo, Mirian, Yuko, Déborah, Vitor Vieira; Vitor Bourguignon, Fabrizio, Ana Luiza, Aderlize, Fernando, Taise, Nayane, Douglas, Caroline, Abel, Natália, Roger, Luciana e Bruno foram os escolhidos da vez.

Em 2017, por sinal, houve uma novidade muito interessante: a fase de duelos. Antes das 21 vagas serem definitivamente preenchidas, os cozinheiros precisaram se enfrentar em batalhas gastronômicas, onde o vencedor ficava com o avental conseguido na primeira etapa (a melhor de todas, com os jurados conhecendo muitos candidatos bizarros). Foi uma surpresa boa da quarta temporada, deixando o começo da competição ainda mais convidativo.

E os mais carismáticos desse ano foram Yuko ---- ocupando um posto eternizado pela inesquecível Jiang, participante oriental da segunda edição ----, Vitor B. e Caroline. Já os mais detestáveis e arrogantes foram Déborah, Leo, Vitor V. e Valter, que começou bem, e acabou se mostrando grosseiro na reta final. Mirian também despertou raiva do público pelo seu gênio difícil, mas virou vítima dos prepotentes adversários. Já os melhores cozinheiros são Déborah, Aderlize, Leonardo, Michele e a própria Mirian.

O "MasterChef" apresentou uma quarta temporada vitoriosa, comprovando mais uma vez o quão longevo é o seu formato. A versão Profissionais ocupará a vaga da atual fase e tem tudo para manter a audiência fiel. É o reality culinário mais bem-sucedido do Brasil, mostrando fôlego de sobra mais mais 100 edições. A Band agradece.

14 comentários:

  1. Sou louca por esse programa!Não cansa mesmo!

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  2. É uma exceção realmente porque mesmo emendando nunca se esgota.

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  3. Olá Sérgio
    Eu gosto do programa, assisti desde a primeira edição e só tem melhorado.
    Com algumas inovações e um tantinho de polêmica se mantém interessante e é uma boa opção de entretenimento.
    Até porqueeeeeee eu acho umas dicas bem acessíveis para quem não manda muito bem na cozinha, euzinha por exemplo, que era especialista em "ferver água para macarrão instantâneo" agora até jogo uma salsinha por cima do danado e dá um arzinho mais colorido no prato hihihi
    Ou seja agrada a todos os gostos e níveis de aptidões culinários criando empatia :)
    Bjs Luli

    Café com Leitura na Rede



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  4. Sempre que dá assisto,gosto muito! abraços, tudo de bom,chica

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  5. Os jurados sustentam esse programa até agora. Sem eles seria um fiasco.

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  6. O programa é incrível, dinâmico, com ótimos jurados e sempre se renovando.

    Esse ano o programa perdeu muito com a saída da Yuko, não que ela fosse a melhor cozinheira, mas por ser uma das únicas a gerar a minha torcida e a do público. É a participante mais carismática que já passou pelo programa.

    Mirian foi perseguida pelos colegas de programa, mesmo após ter mudado de comportamento.

    A eliminação da Aderlize me surpreendeu bastante, pois pra mim sempre foi a melhor cozinheira da competição. Mesmo tendo virado uma cobrinha, torcia por ela e achei sua eliminação injusta, pelo fato do mezanino ter dado passo a passo da receita para os outros.

    Queria uma final Yuko X Aderlize, Yuko X Mirian ou Aderlize X Mirian. Mas como foram eliminadas, torço pela Michele.

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  7. De toda a sua análise, discordo que Michele e Miriam estejam entre as melhores cozinheiras: ambas melhoraram bastante no decorrer, sendo que a Michele decolou absurdamente nas últimas provas, pois sempre foi mediana e ainda transparecia muita insegurança. O fim das provas em grupo parece que fizeram ela mostrar um posicionamento diante das provas, das explicações sobre a execução do prato muito mais segura e embasada que antes.
    Como a competição é sobre quem cozinha melhor, pelo conjunto da obra, com a saída do Leonardo (que preparou-se muito pra participar do programa), fico entre Débora (detesto o comportamento, mas manda bem na cozinha) e o Valter.

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  8. Tb sou péssimo na cozinha, Luli...rsrs bjssss

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  9. Anonimo, onde eu assino???? Ótimo comentário!

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  10. A Débora o que tem de boa cozinheira, tem de detestável, Priscila.

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