Manter o frescor de um produto não é uma tarefa nada fácil, ainda mais tratando de humor na televisão. O risco da repetição, culminando em um desgaste, muitas vezes é inevitável. Exemplos não faltam, afinal, basta lembrar do antigo "Zorra Total" (antes da benéfica renovação), que já tinha perdido a graça há tempos, ou então do "Pânico na Band", que vem pecando na mesmice ano após ano. Mas, ao contrário das atrações citadas e de tantas outras, o "Tá no Ar": a TV na TV" é uma honrada exceção nesse meio.
O programa já está em sua quarta temporada e com o mesmo fôlego da primeira, exibida em 2014. O formato vem colecionando elogios desde a bem-sucedida estreia, abusando das piadas certeiras e muitas vezes bastante corajosas em todos os episódios. São quatro anos não poupando ninguém, sobrando para a própria Globo, além de políticos, comerciais, desenhos, artistas, filmes, séries, novelas, enfim. As tiradas bem-humoradas têm um ritmo frenético, fazendo o tempo (pouco mais de 30 minutos da atração) passar voando.
É impressionante como o roteiro de Marcelo Adnet, Marcius Melhem, Maurício Farias e equipe é inspirado, conseguindo brincar e atingir em cheio todos os alvos. E a liberdade que a emissora dá a eles fica evidente em todos os programas, pois não há qualquer limite imposto.
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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
Alinne Moraes brilha na pele da complexa Diana em "Rock Story"
Uma das qualidades da atual novela das sete é a presença de vários personagens bem construídos. "Rock Story" apresenta muitos perfis cheios de camadas, evitando o tradicional maniqueísmo de bem X mal, embora algumas vezes tenha mesmo esse tradicional embate, até para honrar os elementos de um bom folhetim. E o tipo mais complexo da trama de Maria Helena Nascimento, dirigida por Maria de Médicis e Dennis Carvalho, é a Diana, vivida com brilhantismo por Alinne Moraes.
A personagem foi casada com o protagonista Gui Santiago (Vladmir Brichta) e tem uma filha com ele. Empresária bem-sucedida e sócia da Som Discos, empresa que tem em sociedade com seu pai, o bonachão Gordo (Herson Capri), Diana é uma mulher arrogante e mimada. Trata os outros com um ar de superioridade e não mede esforços para conseguir o que quer. Sempre foi perdidamente apaixonada pelo marido, mas acabou dando um basta na relação, após várias atitudes inconsequentes dele, levando em consideração ainda muitas traições do roqueiro.
Para se vingar do pai da sua filha, acabou iniciando um relacionamento com Léo Régis (Rafael Vitti), o grande rival do marido, que fez um grande sucesso cantando "Sonha Comigo", música de autoria de Gui (que o acusa de roubo). Porém, ela nunca amou o rapaz mais jovem e sempre o tratou como um mero passatempo.
A personagem foi casada com o protagonista Gui Santiago (Vladmir Brichta) e tem uma filha com ele. Empresária bem-sucedida e sócia da Som Discos, empresa que tem em sociedade com seu pai, o bonachão Gordo (Herson Capri), Diana é uma mulher arrogante e mimada. Trata os outros com um ar de superioridade e não mede esforços para conseguir o que quer. Sempre foi perdidamente apaixonada pelo marido, mas acabou dando um basta na relação, após várias atitudes inconsequentes dele, levando em consideração ainda muitas traições do roqueiro.
Para se vingar do pai da sua filha, acabou iniciando um relacionamento com Léo Régis (Rafael Vitti), o grande rival do marido, que fez um grande sucesso cantando "Sonha Comigo", música de autoria de Gui (que o acusa de roubo). Porém, ela nunca amou o rapaz mais jovem e sempre o tratou como um mero passatempo.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
Após início inseguro, Tiago Leifert se encontra no "BBB 17"
Substituir um apresentador icônico como Pedro Bial e que ainda por cima apresentou o "Big Brother Brasil" por 16 temporadas não seria nada fácil. Portanto, era perfeitamente compreensível a dificuldade que o novo 'comandante' do "BBB" teria ao assumir a função. A escolha do desenvolto Tiago Leifert para encarar o desafio foi natural, levando em consideração o seu desempenho no "The Voice Brasil" e "Kids", além de sua superexposição desde que entrou para a área de entretenimento da Globo. E até ele enfrentou complicações no começo. Mas, felizmente, tudo vem se acertando com o tempo.
O início do "BBB 17" foi bastante questionável, levando em conta principalmente a falta de consideração da equipe do programa com Bial. Não fizeram uma homenagem sequer a ele e começaram a nova edição ignorando por completo a sua existência. Fazer isso com um apresentador que foi tão importante para a história do reality é imperdoável. Para culminar, Leifert teve um começo desanimado e parecia uma figura meramente decorativa. Ou seja, a conjunção de fatores não era nada boa, facilitando a rejeição.
O novo comandante da atração apenas dizia o texto, sem grandes empolgações, e interagia timidamente com os participantes, muitas vezes fazendo brincadeiras que claramente tinham a intenção de criar uma proximidade inexistente. O estranhamento inicial era natural e inevitável, mas parecia pior do que o esperado.
O início do "BBB 17" foi bastante questionável, levando em conta principalmente a falta de consideração da equipe do programa com Bial. Não fizeram uma homenagem sequer a ele e começaram a nova edição ignorando por completo a sua existência. Fazer isso com um apresentador que foi tão importante para a história do reality é imperdoável. Para culminar, Leifert teve um começo desanimado e parecia uma figura meramente decorativa. Ou seja, a conjunção de fatores não era nada boa, facilitando a rejeição.
O novo comandante da atração apenas dizia o texto, sem grandes empolgações, e interagia timidamente com os participantes, muitas vezes fazendo brincadeiras que claramente tinham a intenção de criar uma proximidade inexistente. O estranhamento inicial era natural e inevitável, mas parecia pior do que o esperado.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
Emanuel Jacobina destrói sua história e subestima o público em "Malhação - Pro Dia Nascer Feliz"
"Malhação - Pro Dia Nascer Feliz" acaba em abril. Emanuel Jacobina emendou duas temporadas (também foi o autor da anterior, cujo subtítulo foi "Seu Lugar no Mundo") e a atual trama vem repetindo os mesmos problemas da passada: a perda total de rumo do enredo. É evidente que a história se esgotou antes mesmo da metade e muito em virtude da falta de um bom encaminhamento de situações que pareciam promissoras. Quase tudo foi destruído ao longo dos meses, sem maiores explicações.
O escritor se preocupou em criar uma boa trama central e até conseguiu, tanto que a rivalidade entre a mocinha Joana (Aline Dias) e a vilã Bárbara (Bárbara França) é um dos poucos acertos que restou na temporada --- muito embora peque na repetição em vários momentos, cujos diálogos já se esgotaram. Entretanto, tudo que cerca essa rivalidade foi sendo aniquilado aos poucos. Ou seja, os conflitos paralelos (alguns deles inicialmente bem atrativos) foram completamente alterados, ignorando qualquer lógica e subestimando a inteligência do telespectador.
O casal formado por Lucas (Bruno Guedes) e Juliana (Giullia Gayoso), por exemplo, é um dos casos mais gritantes. O grafiteiro tímido sempre foi apaixonado pela patricinha e a aproximação se deu através do clássico jogo de gato e rato, típico da teledramaturgia. Os dois viviam se implicando até que começou a surgir um clima.
O escritor se preocupou em criar uma boa trama central e até conseguiu, tanto que a rivalidade entre a mocinha Joana (Aline Dias) e a vilã Bárbara (Bárbara França) é um dos poucos acertos que restou na temporada --- muito embora peque na repetição em vários momentos, cujos diálogos já se esgotaram. Entretanto, tudo que cerca essa rivalidade foi sendo aniquilado aos poucos. Ou seja, os conflitos paralelos (alguns deles inicialmente bem atrativos) foram completamente alterados, ignorando qualquer lógica e subestimando a inteligência do telespectador.
O casal formado por Lucas (Bruno Guedes) e Juliana (Giullia Gayoso), por exemplo, é um dos casos mais gritantes. O grafiteiro tímido sempre foi apaixonado pela patricinha e a aproximação se deu através do clássico jogo de gato e rato, típico da teledramaturgia. Os dois viviam se implicando até que começou a surgir um clima.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017
Machismo permeia irritante triângulo formado por Tiago, Marina e Letícia em "A Lei do Amor"
Que "A Lei do Amor" se perdeu depois das mutilações em virtude da baixa audiência todos já estão cansados de saber. Porém, uma situação que se mostrou equivocada desde o início da trama de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari foi o triângulo amoroso composto por Tiago (Humberto Carrão), Isabela (Alice Wegmann) --- agora Marina --- e Letícia (Isabella Santoni), a partir da segunda fase. O machismo sempre esteve presente nessa trama, provocando um sério incômodo que foi aumentando com o tempo.
A filha de Helô começou a história se recuperando de um câncer e os autores já colocaram o namorado Tiago cansado da relação, demonstrando claramente que não a amava mais. Pouco tempo depois, ele se apaixonou perdidamente por Isabela e ela, apesar de uma resistência inicial, retribuiu o sentimento. O rapaz ficou em cima da garçonete, sem demonstrar qualquer remorso em virtude do seu relacionamento com Letícia. Não demorou para os dois iniciarem um caso. E toda essa construção foi feita de forma equivocada por Maria Adelaide e Vincent.
A paixão de Tiago e Isabela ficou rasa e a relação aconteceu rápido demais. Já o fato do personagem ter traído a namorada e adiado ao máximo o término do noivado também prejudicou a empatia do par. A intenção era expor um Tiago humano, longe da perfeição dos certinhos (perfis muitas vezes cansativos). Mas não funcionou. Pelo contrário.
A filha de Helô começou a história se recuperando de um câncer e os autores já colocaram o namorado Tiago cansado da relação, demonstrando claramente que não a amava mais. Pouco tempo depois, ele se apaixonou perdidamente por Isabela e ela, apesar de uma resistência inicial, retribuiu o sentimento. O rapaz ficou em cima da garçonete, sem demonstrar qualquer remorso em virtude do seu relacionamento com Letícia. Não demorou para os dois iniciarem um caso. E toda essa construção foi feita de forma equivocada por Maria Adelaide e Vincent.
A paixão de Tiago e Isabela ficou rasa e a relação aconteceu rápido demais. Já o fato do personagem ter traído a namorada e adiado ao máximo o término do noivado também prejudicou a empatia do par. A intenção era expor um Tiago humano, longe da perfeição dos certinhos (perfis muitas vezes cansativos). Mas não funcionou. Pelo contrário.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
"Vídeo Show" finalmente reencontra o seu DNA
Um dos programas mais longevos da Globo é o "Vídeo Show". Está no ar há 34 anos. Um período bastante respeitável. Porém, uma atração que fica tanto tempo na grade acaba sofrendo um natural desgaste. E o formato vespertino vinha sofrendo bastante nos últimos anos. A mudança mais drástica e reprovável foi quando Zeca Camargo assumiu a função de apresentador. Nada deu certo. Mas, felizmente, houve uma grande melhora com a escolha de Monica Iozzi e Otaviano Costa como apresentadores, embora o conteúdo tenha continuado equivocado e longe das origens. A saída de Monica foi um banho de água fria no ressurgimento do programa, que havia voltado a ter uma boa resposta do público. Só que aos poucos tudo foi se acertando.
Apesar do erro de Maíra Charken na bancada, fracassando na missão de substituir Monica, a direção foi fazendo um rodízio de apresentadores até efetivar Joaquim Lopes ao lado de Otaviano. Era isso, aliás, que deveria ter sido feito desde a saída dela. Os dois sempre tiveram entrosamento de sobra, formando uma boa dupla. Agora o programa vem sendo muito bem comandado por eles, que claramente se divertem na bancada e têm intimidade para brincadeiras entre as matérias, sem que as mesmas pareçam forçadas ou artificiais. Ou seja, o problema na apresentação havia sido solucionado com sucesso. Só faltava mesmo o conteúdo. Entretanto, não falta mais.
O formato trouxe de volta o DNA que o consagrou. O foco das matérias voltou a ser os bastidores das produções da emissora e da televisão, deixando de lado reportagens inúteis sobre cantores sertanejos e celebridades. O "Novelão da Semana" se firmou de vez e agora é apenas "Novelão", pois não há mais uma duração específica, dependendo do folhetim em questão.
Apesar do erro de Maíra Charken na bancada, fracassando na missão de substituir Monica, a direção foi fazendo um rodízio de apresentadores até efetivar Joaquim Lopes ao lado de Otaviano. Era isso, aliás, que deveria ter sido feito desde a saída dela. Os dois sempre tiveram entrosamento de sobra, formando uma boa dupla. Agora o programa vem sendo muito bem comandado por eles, que claramente se divertem na bancada e têm intimidade para brincadeiras entre as matérias, sem que as mesmas pareçam forçadas ou artificiais. Ou seja, o problema na apresentação havia sido solucionado com sucesso. Só faltava mesmo o conteúdo. Entretanto, não falta mais.
O formato trouxe de volta o DNA que o consagrou. O foco das matérias voltou a ser os bastidores das produções da emissora e da televisão, deixando de lado reportagens inúteis sobre cantores sertanejos e celebridades. O "Novelão da Semana" se firmou de vez e agora é apenas "Novelão", pois não há mais uma duração específica, dependendo do folhetim em questão.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
Loucura de César em "Sol Nascente" expõe a falta de criatividade de Walther Negrão
É de conhecimento público que Walther Negrão deixou de ser o autor titular de "Sol Nascente" ainda no início da novela em virtude de problemas de saúde (foi internado algumas vezes). A trama das seis ficou sob o domínio de Suzana Pires e Júlio Fischer, dois escritores que nunca assinaram um folhetim (eram apenas colaboradores). Entretanto, claro que Walther segue supervisionando a sua obra. A prova é a presença de vários traços dele no enredo. E a loucura de César (Rafael Cardoso), faltando menos de dois meses para o fim da produção, expõe isso com mais nitidez, evidenciando ainda a falta de criatividade do escritor.
O vilão começou a história tramando para se vingar da família de Alice (Giovanna Antonelli), usando a mocinha através de um relacionamento sem amor, e tudo sob o comando da avó, a maquiavélica Dona Sinhá (grande Laura Cardoso). Com o tempo, no entanto, César se apaixonou de verdade pela mulher, iniciando um comportamento cada vez mais agressivo. Agora o personagem surtou de vez e virou um psicótico, assassinando até mesmo João Amaro (Rafael Zulu), seu comparsa, somente porque a avó demonstrava clara preferência por ele. Fica claro que o inicialmente calculista malvado se transformou em um maluco em potencial.
Só que a grande questão de todo esse encaminhamento do roteiro é a repetição do autor. Praticamente todas as suas novelas tem exatamente o mesmo desfecho envolvendo o vilão: todos enlouquecem no final. E isso já vem de muito tempo.
O vilão começou a história tramando para se vingar da família de Alice (Giovanna Antonelli), usando a mocinha através de um relacionamento sem amor, e tudo sob o comando da avó, a maquiavélica Dona Sinhá (grande Laura Cardoso). Com o tempo, no entanto, César se apaixonou de verdade pela mulher, iniciando um comportamento cada vez mais agressivo. Agora o personagem surtou de vez e virou um psicótico, assassinando até mesmo João Amaro (Rafael Zulu), seu comparsa, somente porque a avó demonstrava clara preferência por ele. Fica claro que o inicialmente calculista malvado se transformou em um maluco em potencial.
Só que a grande questão de todo esse encaminhamento do roteiro é a repetição do autor. Praticamente todas as suas novelas tem exatamente o mesmo desfecho envolvendo o vilão: todos enlouquecem no final. E isso já vem de muito tempo.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
Alice Wegmann tem suas facetas bem exploradas e se destaca em "A Lei do Amor"
Infelizmente, "A Lei do Amor" se perdeu após as mutilações feitas por causa da baixa audiência, cedendo aos grupos de discussão e intervenções de terceiros. Muitas situações ficaram forçadas e inverossímeis, prejudicando o conjunto do enredo. Porém, o elenco segue brilhando, apesar de todos os problemas. E um dos ótimos nomes, que vem ganhando um merecido destaque nas últimas semanas, é Alice Wegmann.
A atriz se saiu muito bem no período que interpretou a destemida Isabela, menina que acabou virando alvo de Tião (José Mayer) quando se envolveu com Tiago (Humberto Carrão), prejudicando o relacionamento do covarde rapaz com Letícia (Isabella Santoni), filha do vilão. Inicialmente retraída e sempre na defensiva, a personagem acabou se desarmando aos poucos em virtude de sua amizade com Flávia (Maria Flor), Élio (João Campos) e Zelito (Danilo Ferreira). Porém, seu passado e sua família nunca foram muito bem explicados. Havia um quê de mistério no ar.
A melhor cena protagonizada por Alice na novela (até então) foi o momento em que Isabela teve uma briga séria com Tiago no barco, durante um passeio que os dois fizeram. Ela passou com competência a emoção da garota, que se indignou quando foi acusada injustamente pelo rapaz de ter sido comprada por Helô (Cláudia Abreu) para separá-lo de Letícia.
A atriz se saiu muito bem no período que interpretou a destemida Isabela, menina que acabou virando alvo de Tião (José Mayer) quando se envolveu com Tiago (Humberto Carrão), prejudicando o relacionamento do covarde rapaz com Letícia (Isabella Santoni), filha do vilão. Inicialmente retraída e sempre na defensiva, a personagem acabou se desarmando aos poucos em virtude de sua amizade com Flávia (Maria Flor), Élio (João Campos) e Zelito (Danilo Ferreira). Porém, seu passado e sua família nunca foram muito bem explicados. Havia um quê de mistério no ar.
A melhor cena protagonizada por Alice na novela (até então) foi o momento em que Isabela teve uma briga séria com Tiago no barco, durante um passeio que os dois fizeram. Ela passou com competência a emoção da garota, que se indignou quando foi acusada injustamente pelo rapaz de ter sido comprada por Helô (Cláudia Abreu) para separá-lo de Letícia.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
"Pesadelo na Cozinha": mais um acerto gastronômico da Band
Ainda ancorada no sucesso do "MasterChef", a Band, além de emendar temporadas e ainda criar a versão "Júnior" (já extinta) e "Profissionais", resolveu aproveitar os carismáticos jurados do reality culinário em outras atrações. O primeiro contemplado foi Erick Jacquin, que ganhou um programa para chamar de seu: o "Pesadelo na Cozinha", que estreou na última quinta-feira de janeiro (dia 26).
Adaptação de "Kitchen Nightmares", formato comandado por Gordon Ramsay nos Estados Unidos, o programa consiste na salvação de restaurantes em sérias dificuldades financeiras. O chef se transforma em uma espécie de consultor, verificando primeiramente o que não está funcionando (incluindo cardápio, método de trabalho e higiene) e depois atuando junto da equipe, orientando e virando quase o dono temporário do estabelecimento.
Vale lembrar que o "Caldeirão do Huck", na Globo, já teve um quadro parecido chamado "Negócio Fechado", exibido em 2008. Luciano Huck recebia cartas de donos de restaurantes quase falidos e fazia uma grande reforma nos estabelecimentos, tendo a ajuda de um chef de cozinha, que orientava no funcionamento do local.
Adaptação de "Kitchen Nightmares", formato comandado por Gordon Ramsay nos Estados Unidos, o programa consiste na salvação de restaurantes em sérias dificuldades financeiras. O chef se transforma em uma espécie de consultor, verificando primeiramente o que não está funcionando (incluindo cardápio, método de trabalho e higiene) e depois atuando junto da equipe, orientando e virando quase o dono temporário do estabelecimento.
Vale lembrar que o "Caldeirão do Huck", na Globo, já teve um quadro parecido chamado "Negócio Fechado", exibido em 2008. Luciano Huck recebia cartas de donos de restaurantes quase falidos e fazia uma grande reforma nos estabelecimentos, tendo a ajuda de um chef de cozinha, que orientava no funcionamento do local.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2017
Aline Dias e Bárbara França se entregaram na briga entre Joana e Bárbara em "Malhação - Pro Dia Nascer Feliz"
"Malhação - Pro Dia Nascer Feliz" vem sofrendo do mesmo mal da temporada passada. Emanuel Jacobina se perdeu em seu próprio roteiro, fez e desfez casais sem a menor noção de coerência, mudou características de personagens de forma rasa, enfim. Porém, a rivalidade entre a mocinha e a vilã da temporada foi um dos poucos casos que o autor conseguiu manter de forma convincente. E o resultado disso foi a ótima cena de briga protagonizada pelas duas semana passada, destacando a entrega das atrizes.
Joana (Aline Dias) e Bárbara (Bárbara França) vêm se enfrentando desde o início da temporada e tudo piorou quando descobriram que eram irmãs. A implicância da vilã virou ódio mortal, resultando em constantes ofensas, muitas delas racistas e xenófobas. A mocinha sempre revidou os xingamentos, não se intimidando com a rival, mesmo sendo sua patroa na academia Forma, local que pertence ao pai delas, Ricardo (Marcos Pasquim). Porém, após tantos enfrentamentos (ao longo de seis meses), uma briga física era mais do que aguardada.
E ela veio honrando a expectativa gerada. As duas se prepararam e desfilaram para o concurso Estrela Carioca, arrancando elogios da plateia presente. Entretanto, Bárbara sabotou Joana e rasgou um dos vestidos da irmã, que quase não conseguiu entrar na passarela ----- só desfilou graças ao plano de última hora das amigas Sula (Malu Falangola) e Tânia (Deborah Secco).
Joana (Aline Dias) e Bárbara (Bárbara França) vêm se enfrentando desde o início da temporada e tudo piorou quando descobriram que eram irmãs. A implicância da vilã virou ódio mortal, resultando em constantes ofensas, muitas delas racistas e xenófobas. A mocinha sempre revidou os xingamentos, não se intimidando com a rival, mesmo sendo sua patroa na academia Forma, local que pertence ao pai delas, Ricardo (Marcos Pasquim). Porém, após tantos enfrentamentos (ao longo de seis meses), uma briga física era mais do que aguardada.
E ela veio honrando a expectativa gerada. As duas se prepararam e desfilaram para o concurso Estrela Carioca, arrancando elogios da plateia presente. Entretanto, Bárbara sabotou Joana e rasgou um dos vestidos da irmã, que quase não conseguiu entrar na passarela ----- só desfilou graças ao plano de última hora das amigas Sula (Malu Falangola) e Tânia (Deborah Secco).
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017
Química entre Nicolas Prattes e Marina Moschen faz de Zac e Yasmin um ótimo casal de "Rock Story"
"Rock Story" não é uma novela repleta de cenas de casais. E o romantismo também não é o mote do enredo. Entretanto, os poucos casais que existem na trama são bem construídos pela autora Maria Helena Nascimento, que vem conseguindo juntar bons perfis, criando belos pares. Curiosamente, os mocinhos Gui (Vladimir Brichta) e Júlia (Nathalia Dill) acabaram ficando em segundo plano atualmente, em virtude da ausência de maiores conflitos na relação, cedendo espaço para os coadjuvantes. E um deles é o ótimo par formado por Zac (Nicolas Prattes) e Yasmin (Marina Moschen).
Os atores foram os mocinhos da fraca temporada "Malhação - seu lugar no mundo" e tiveram química, se mostrando gratas revelações do seriado adolescente. Porém, o roteiro fraco de Emanuel Jacobina e os perfis rasos prejudicaram o casal, que se perdeu ao longo dos meses, assim como toda a história encerrada em agosto de 2016. Agora está tudo diferente, com exceção da boa sintonia cênica já vista anteriormente. A autora e os diretores (Maria de Médicis e Dennis Carvalho) acertaram na escolha dos atores, principalmente porque acabaram corrigindo as falhas do casal Rodrigo e Luciana, mesmo de forma involuntária.
Zac e Yasmin representam o clássico dos opostos que se atraem, uma fórmula que dificilmente dá errado na ficção. Ele é filho de Gui e foi reconhecido pelo pai há pouco tempo, depois que a mãe do garoto sumiu no mundo, 'obrigando' o filho a viver com um sujeito que nunca tinha visto antes. A relação inicialmente foi conturbada, mas a convivência os aproximou, fazendo nascer um sentimento genuíno entre eles.
Os atores foram os mocinhos da fraca temporada "Malhação - seu lugar no mundo" e tiveram química, se mostrando gratas revelações do seriado adolescente. Porém, o roteiro fraco de Emanuel Jacobina e os perfis rasos prejudicaram o casal, que se perdeu ao longo dos meses, assim como toda a história encerrada em agosto de 2016. Agora está tudo diferente, com exceção da boa sintonia cênica já vista anteriormente. A autora e os diretores (Maria de Médicis e Dennis Carvalho) acertaram na escolha dos atores, principalmente porque acabaram corrigindo as falhas do casal Rodrigo e Luciana, mesmo de forma involuntária.
Zac e Yasmin representam o clássico dos opostos que se atraem, uma fórmula que dificilmente dá errado na ficção. Ele é filho de Gui e foi reconhecido pelo pai há pouco tempo, depois que a mãe do garoto sumiu no mundo, 'obrigando' o filho a viver com um sujeito que nunca tinha visto antes. A relação inicialmente foi conturbada, mas a convivência os aproximou, fazendo nascer um sentimento genuíno entre eles.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017
Ao não homenagear Pedro Bial, "BBB" renega sua própria história
A décima sétima temporada do "Big Brother Brasil" estreou no dia 23 de janeiro, uma segunda-feira. Após 16 temporadas sob o comando de Pedro Bial, o reality passou a ser apresentado por Tiago Leifert. O próprio Bial quis sair do programa e ganhou um novo formato, que entrará na faixa antes ocupada pelo "Programa do Jô". Ao que tudo indica, essa nova fase do jornalista também marca o fim do "Na Moral". Como foi o próprio apresentador que optou pelo fim do longevo ciclo no "BBB", a escolha de Leifert para substituí-lo foi acertada. Entretanto, a produção cometeu um erro grave: ignorou a importância de Bial na estreia e até agora o assunto não foi sequer citado.
Ao não homenagear Pedro Bial, o programa renega sua própria história. Até porque muito do sucesso do reality mais longevo do país se deve a ele. Claro que o formato é um êxito completo e a estrutura criada em torno o transformou em um produto 'salvador' da grade da Globo no início do ano, tapando o 'buraco' deixado pelas produções que entram em férias e ainda gerando ótimo faturamento e boa audiência. Mas a condução do apresentador fez toda a diferença, demonstrando paixão pelo que estava fazendo e pouco se importando para as críticas em cima de 'futilidade', 'lixo cultural' e coisas do tipo. O telespectador percebia que ali estava uma pessoa que vestia a camisa do time.
E não há como negar que a sua simples presença dava credibilidade ao reality. Afinal, é um jornalista com um currículo respeitável e responsável por várias matérias marcantes, como a queda do Muro de Berlim. Bial teve a coragem de mergulhar em um universo que desconhecia e saiu vitorioso da missão. Se transformou no melhor apresentador desse tipo de formato, incontestavelmente.
Ao não homenagear Pedro Bial, o programa renega sua própria história. Até porque muito do sucesso do reality mais longevo do país se deve a ele. Claro que o formato é um êxito completo e a estrutura criada em torno o transformou em um produto 'salvador' da grade da Globo no início do ano, tapando o 'buraco' deixado pelas produções que entram em férias e ainda gerando ótimo faturamento e boa audiência. Mas a condução do apresentador fez toda a diferença, demonstrando paixão pelo que estava fazendo e pouco se importando para as críticas em cima de 'futilidade', 'lixo cultural' e coisas do tipo. O telespectador percebia que ali estava uma pessoa que vestia a camisa do time.
E não há como negar que a sua simples presença dava credibilidade ao reality. Afinal, é um jornalista com um currículo respeitável e responsável por várias matérias marcantes, como a queda do Muro de Berlim. Bial teve a coragem de mergulhar em um universo que desconhecia e saiu vitorioso da missão. Se transformou no melhor apresentador desse tipo de formato, incontestavelmente.