terça-feira, 19 de abril de 2016

Nova fase de "Velho Chico" enfrenta crise de identidade e ritmo arrastado

A segunda fase de "Velho Chico" começou a ser exibida no dia 11 de abril, após 24 capítulos ---- que primaram pela entrega do elenco, belas imagens e cenas emocionantes  ---- da primeira fase. E a sensação é uma só: a novela mudou radicalmente. Começando pelas atuações e indo para o contexto do enredo, o conjunto do folhetim de Benedito Ruy Barbosa ---- escrito por Bruno Luperi e Edmara Barbosa ---- está reiniciando praticamente do zero, após uma passagem de tempo de 28 anos. Apesar das tentativas, fica difícil observar uma continuidade na maioria das situações.


E por incrível que pareça, o grau de fantasia aumentou na mesma proporção que o grau de realismo. Isso porque as mazelas que envolvem o Rio São Francisco e todas as famílias da região começaram a ser retratadas, enquanto todas as consequências da passagem dos anos vêm se mostrando fantasiosas demais. É a primeira vez que há um choque maior entre o enredo do autor e a direção de Luiz Fernando Carvalho. Há uma certa incompatibilidade que pode ser observada ao longo dos capítulos, o que não ocorria na primeira fase ---- afinal, era ambientada nos anos 60, 70 e 80, épocas propícias para a exploração do lado lúdico do diretor.

Agora, teoricamente, a trama é ambientada em 2016. Porém, fica claro que, apesar de ter seguido uma cronologia até então, "Velho Chico" mergulhou em um universo paralelo atemporal, onde os anos se passaram, mas as únicas coisas que mudaram foram os personagens, claramente afetados pelo tempo. Os carros são antigos e o figurino é híbrido, onde há uma espécie de mistura das vestimentas das três décadas passadas.
As pessoas humildes vestem roupas voltadas para o bege, azul claro e cores mais discretas ou neutras, enquanto a família Sá Ribeiro (a parte rica do folhetim) está mergulhada em um mundo colorido, repleto de tons chamativos, como rosa, roxo, azul e verde piscina, entre outros.

Parece que todos aqueles personagens habitam um mundo fantasioso, apesar da realidade se fazer presente o tempo todo. Até porque a história de amor que moveu a primeira fase perdeu espaço para a política, que passou a dominar os capítulos, muitas vezes abusando de cenas que exploram exclusivamente esse assunto, indo até em contraponto ao argumento do adiamento da novela "A Lei do Amor", de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari ---- o folhetim foi adiado para outubro com a justificativa de ter um viés político muito forte, não apropriado para época de eleições. Todas as produções de Benedito costumam ter a temática política presente, sempre através de famílias rivais, então não foi uma surpresa. Porém, não deixa de ser uma mudança brusca em relação aos primeiros capítulos.

E o caso mais explícito das alterações repentinas está na escalação do elenco. Rodrigo Santoro compôs um Afrânio sério, triste por dentro, e bastante controverso desde que precisou largar sua vida de bom vivant para assumir os negócios do falecido pai. Sem qualquer traço de humor ou sarcasmo. Já o Afrânio de Antônio Fagundes é completamente diferente. O grande ator não aproveitou absolutamente nada do trabalho do colega e adotou um tom interpretativo próprio, já visto quando viveu o Bruno Mezenga ("O Rei do Gado"), do mesmo autor, e o Juvenal Antena ("Duas Caras", de Aguinaldo Silva), por exemplo. E agora o personagem tem um lado pândego, muitas vezes abusando do deboche. O próprio figurino do coronel mudou drasticamente, uma vez que antes suas roupas eram voltadas para os tons discretos e agora são coloridíssimas. Ele até está usando uma peruca propositalmente ridícula e se mostra mais jovial que o Santoro no final da primeira fase. Parece outro perfil, além do fato de Fagundes em nada parecer com o colega. Impossível não causar estranheza.

A questão das idades também desperta atenção para o lado negativo. Luzia (Lucy Alves) e Santo (Domingos Montagner), agora casados, tinham praticamente a mesma idade e agora ela parece filha dele. Difícil convencer também que Camila Pitanga (Tereza, que deveria ter 44 anos) tenha um filho como Gabriel Leone, intérprete do Miguel. Outra questão que aumenta o estranhamento é a permanência de Padre Romão (Umberto Magnani) e Chico Criatura (Gésio Amadeu). Os dois personagens eram interpretados pelos mesmos atores na primeira fase e agora os mesmos parecem ter envelhecido apenas uns 10 anos e não 28. Até porque todos sofreram mudanças drásticas e eles não. O lado bom é poder continuar contando com o talento dos intérpretes, porém, não deixa de ser uma situação que provoca questionamentos.

O mesmo vale para o caso de Selma Egrei, que tem 67 anos e agora vive a mãe de Antônio Fagundes (também 67 anos). É algo que até faz lembrar a fraca "Em Família", de Manoel Carlos, que tinha Natália do Vale sendo mãe de Júlia Lemmertz, por exemplo. Mas nesse caso específico, vale ressaltar, é até válido mergulhar na ficção só para seguir aplaudindo o show diário de Selma na novela, que vem sendo um dos destaques femininos na segunda fase, assim como já tinha sido na primeira. A mudança de fase, inclusive, foi a festa de aniversário de Encarnação, que completava 100 anos. E outro ponto positivo é a permanência de todas as características da amarga personagem, pois a atriz é a mesma e vem mantendo o tom interpretativo das primeiras semanas.

Já Marcelo Serrado (Carlos Eduardo) não se parece em nada com o que foi Rafael Vitti (lembrando algumas vezes até o Tonico Bastos, do remake de "Gabriela"), assim como a Piedade de Zezita Mattos não lembra a de Cyria Coentro ---- e a Doninha de Suely Bispo não se assemelha com a de Bárbara Reis. No caso de Cícero, vivido pelo fraco Pablo Morais, a questão é física: o ator da primeira fase tinha olhos claros e Marcos Palmeira tem olhos castanhos escuros. Não houve preocupação em colocar lentes no ator da primeira fase para haver uma continuidade, uma vez que seria muito mais trabalhoso Marcos adotar lentes ao longo de toda a novela. Porém, no quesito atuação, Marcos Palmeira merece elogios, pois está muito bem. Não só ele, Camila Pitanga também merece aplausos, até porque sua última mocinha (a Regina, de "Babilônia") foi uma catástrofe e agora a atriz está voltando aos bons tempos.

E uma das exceções em torno da continuidade do enredo é Christiane Torloni. Isso porque a sua Iolanda está extremamente parecida com a de Carol Castro. Há uma clara semelhança nas expressões faciais e nas próprias atitudes da personagem, que não foram alteradas de forma brusca. Ela amadureceu, mas mantém a essência. É notório isso. Foi o amadurecimento mais crível da novela, em contraponto aos outros, na grande maioria forçados. Além dos atores elogiados, vale mencionar ainda o grande Irandhir Santos, que tem emocionado com o seu Bento, irmão de Santo. Ele, inclusive, já faz um lindo casal com Dira Paes (Beatriz) ---- apesar da situação ser exatamente a mesma do remake de "Meu Pedacinho de Chão", protagonizada pelo próprio ator: o homem retraído que se apaixona pela professora.

Além dos problemas mencionados da nova fase, é preciso citar a questão do ritmo. A lentidão da primeira fase foi amenizada pelas três rápidas passagens de tempo e por todo o conjunto lúdico do diretor, que deixava o telespectador hipnotizado diante daquelas espetaculares e belíssimas imagens. Agora, sem poder abusar muito desses recursos (embora consiga algumas vezes com um show de fotografia), o desenvolvimento vagaroso da história tem incomodado. O enredo tem se mostrado enfadonho. Os capítulos parecem não andar e o público não perde nada se deixar de ver um, dois ou até três capítulos seguidos. É uma história que se mostra cansativa, ao menos durante este 'reinício'.

A segunda fase "Velho Chico" não conseguiu manter o encanto da primeira. As mudanças bruscas foram muitas e vários problemas começaram a aparecer na novela das nove. A produção está sofrendo uma crise de identidade e o conteúdo se mostra sonolento. Ainda tem muita história pela frente e resta torcer para que todas as questões abordadas sejam ao menos amenizadas por Benedito Ruy Barbosa, Edmara Barbosa, Bruno Luperi e Luiz Fernando Carvalho, uma vez que corrigidas nem todas podem ser. Só o tempo dirá se irão conseguir.

51 comentários:

  1. Onde eu assino? A primeira fase foi linda mas essa é horrível. Já desisti.

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  2. FALOU TUDO O QUE ESTOU ACHANDO DESSA NOVELA. OBRIGADA!

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  3. Desisti também. Falas poéticas muito longas, personagens que em nada lembram a primeira fase, protagonista de voz chata e chorosa, coronel gritão, etc...

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  4. A primeira fase também não foi lá essas coisas, vamos ser francos...

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  5. Essa história é mais uma repetição do Benedito e não tem fôlego pra mais de um mês. Deveria ser minissérie e olhe lá. Agora a cagada já está feita e olha que nem está tão mal de audiência. A sorte é que Os Dez Mandamentos tá fracassando que nem a segunda temporada daquela Mutantes.

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  6. Olá,Sérgio...tem toda razão, a segunda fase de "Velho Chico" está muito arrastada, não tem o encanto lúdico da primeira, mudou radicalmente e há muita diferença na continuidade de alguns personagens.Tinha percebido ,negativamente, em relação ao Afrânio , R.Santoro e A.Fagundes,positivamente , com a Iolanda, mas,não tinha percebido a do Cícero- só vc mesmo de olho nos detalhes para atentar à isso-...enfim, resta torcer para que tudo dê uma melhorada e o velho Rio Chico apareça mais em cena ...Feliz semana,Belos dias,abraços!

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  7. Antônio Fagundes coitado,parou no tempo.
    Desde que fez O Rei do Gado (tirando o Atílio de Por Amor)só grita em cena e é sempre a mesma entonação de voz.
    Ficou chato,ultrapassado.

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  8. Também estou achando uma grande diferença entre as duas fases. Tomara melhore! E o pobre Fagundes? O que fizeram com ele? Parece caricatura,rs abração,chica

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  9. Parabéns! Mais uma análise bem embasada mostrando que você entende do assunto.

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  10. Sérgio, querido, como previa, essa fase conseguiu ser ainda pior que a primeira que como vc sabe eu não achei essa maravilha toda.Espero que a Globo aprenda a lição nunca mais traga o Benedito de volta pro horário nobre. Se ele saiu de lá tinha uma razão e estamos vendo qual é. Ô NOVELA CHATA! Um beijo.

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  11. Particularmente, eu não gostei de nenhum personagem que o Antônio Fagundes ganhou do Benedito Ruy Barbosa, em que ele interpreta homens arrogantes, grossos e ignorantes a ponto de achar que a filha ainda é virgem. Fala sério!

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  12. Detesto essa novela. O Antonio Fagundes fazendo repeteco com aquele sotaque horroroso como aconteceu na época do Rei do Gado. Sem contar várias situações parecidas com as novelas anteriores do Benedito Ruy Barbosa. Dispenso.
    Big beijos
    Lulu on the sky

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  13. Puxa Sérgio, concordo plenamente com toda a sua explanação!

    Como a segunda fase perdeu a cor e a interpretação de grandes atores, como o Rodrigo Santoro, que está deixando saudades...
    Onde tem um botão para retroceder? rsrs
    Ahh se pudéssemos voltar um pouquinho...

    Beijos amigo e uma semana maravilhosa! ;)))))

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  14. Concordo com cada parágrafo e olha que foram muitos. Essa novela é monótona como todas desse autor e seria ideal para o horário das seis, não nobre.Ainda assim acho que não passaria dos 20 pontos na faixa das 18h.

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  15. Realmente a novela ta estranha, e aquela piruca do Fagundes que coisa escrota. Está arrastada mesmo, mas nem sempre agilidade é sinônimo de qualidade, para mim um dos grandes problemas é o diretor que se acha um grande diretor e quer fazer de todas as produções que dirige um trabalho conceitual e intelectualizado. Autores que tem um pegada mais lenta tem que ter diretores mais dinâmicos. Tipo a "Em família", exaustivamente citada aqui como novela ruim, claro que teve muitos problemas de construção de texto, mas a cereja do bolo, que fez a novela ir ribanceira abaixo foi por Jaime Monjardim como diretor de uma novela de MC.

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  16. Segundo a Folha, a Edmara abandonou a novela por discordar dos rumos que o pai tava dando pra história. Novela catastrófica!

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  17. Você escreve muito bem, Sérgio. E com detalhismo.Seu texto está perfeito e aborda todos os erros dessa segunda fase, assim como os raros acertos.Estou de acordo com toda a crítica e deu um banho em muito pseudocrítico que se diz entendido do assunto.Parabéns.

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  18. Quem nasceu pra ser "Velho Chico" nunca será "Além do Tempo" hahahahahaha.
    Tenho gostado do Marcelo Serrado na novela sim, ele tava fazendo falta e o Rafa Vitti calou a boca de quem dizia que ele só tinha talento pra comédia, gostei de ver! Agora quanto ao Fagundes esperava mais, BEM MAIS! Nesse caso Santoro tem feito falta, preferia o Afrânio interpretado por ele.

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  19. OI SÉRGIO!
    TEU TEXTO, COMO SEMPRE CONSEGUE CAPTAR TUDO, ALGUMAS COISAS OBSERVADAS POR NÓS TAMBÉM MAS, NA MAIORIA TUA PERSPICÁCIA, NÃO DEIXA NADA PARA TRÁS.
    NÃO ENTENDI PORQU~E NÃO TROCARAM TODOS OS ATORES NA SEGUNDA FASE, AO MENOS OS DO PRIMEIRO ESCALÃO, ACHO QUE O QUE MAIS SALTA AOS OLHOS É, COMO BEM O DISSESTE, SÃO AS DIFERENÇAS TANTO FÍSICAS QUANTO DE INTERPRETAÇÃO DE ANTONIO FAGUNDES QUE EM NADA SE PARECE A SANTORO NA PRIMEIRA FASE, NEM UM TREJEITO, UM OLHAR OU ATÉ MESMO UMA PALAVRA QUE LINCASSE UM AO OUTRO. JÁ CHRISTIANE TORLONI, COMO TAMBÉM JÁ O DISSESTE, ESBANJA TALENTO E SE APROXIMA MUITO DA INTERPRETAÇÃO DE CAROL CASTRO O QUE DÁ CREDIBILIDADE AO PERSONAGEM.
    ABRÇS E BOA NOITE.
    http://zilanicelia.blogspot.com.br/

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  20. Oi Sergio, tudo bem, vc falou para não sumir então estou aqui novamente rsrs
    Para ser bem sincera já estava com pé atras nas chamadas da novela, talvez por ser do Benedito que são histórias sempre arrastadas e com a mesma historia mas assisti a primeira fase e gostei bastante apesar de não ser aquela novela que vc quer acompanhar todo dia.
    Já essa nova fase não me apeguei ainda
    Vi um comentário seu no twitter falando que a novela da Maria Adelaide foi adiada por falar de política o que fica incoerente já que velho chico tbm fala, sendo assim, não consigo entender a direção da globo nesse caso. Acho que eles imaginaram que os telespectadores queriam uma novela mais leve para o horário, mas na minha opinião, velho chico não tem nada de leve.
    O elenco é bom mas essas "mudanças" de personalidades atrapalharam a trama.
    Agora, palmas para Selma Egrey, que atriz fantástica, virei fã dela desde sessão de terapia.
    bjs

    Ps. Sempre de acompanho pelo twitter mas ainda não me entendi direto com essa ferramenta rsrs
    Sendo assim eu só observo os comentários e adoro, principalmente qdo vc comenta de atores que eu gosto tbm é claro rsrs
    Fora os seu resumos das novelas que são de uma criatividade ímpar

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  21. Já achava essa novela chata, agora nessa fase nova ficou mais enfadonha ainda. Não entendi qual a necessidade do ludismo presente na obra em pleno ano de 2016.Os atores estão ótimos, mas têm pouco a fazer. A trama não anda e as cenas são muito longas, chaaaatas.
    Aliás, já faz tempo que o horário nobre não anda bem das pernas. Por isso torço pela Maria Adelaide.
    Abraços

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  22. Pode ser embaixo do texto, Elisa. rs bjs

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  23. Eu gostei, Kika. Mas já previa que a segunda seria ruim.

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  24. É um enredo que se esgota rápido mesmo, Vinícius.

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  25. Claudio, discordo porque ele deu7 um show como o César em Amor à Vida e tb foi mt bem em Gabriela e outros trabalhos. Agora está over mesmo, mas é o terceiro coronel que faz em novelas do Benedito. Acaba ficando refém das repetições do autor. Mas é fato que o trabalho dele em nada lembra o do Santoro e isso é péssimo.

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  26. Eu lembro, Melina. E obrigado pelo comentário. ps: tb acho que ele não deveria ter vo9ltado. Deveriam deixar na faixa das seis msm.

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  27. Nem eu, Anita. Só gostei dele com o Benedito em Terra Nostra.

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  28. Não tem esse botão, Adriana. rsrsrs E obrigado pelo carinho de sempre. bjs

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  29. Foram mt msm, Andressa... rs Escrevi mt. bjss

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  30. Sérgio, você disse tudo que merecia destaque. Não pensei que fosse me decepcionar com a novela, mas confesso que perdi o interesse em acompanhá-la. Bjs.

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  31. Lucas, a novela está estranha e o ritmo é modorrento. Concordo que agilidade não implica em qualidade, tanto que Sete Vidas foi primorosa, por exemplo. Mas Em Família foi péssima mt em função do Maneco que criou uma trama ruim e monótona, mas o seu 'casamento' com Jayme nunca deu certo mesmo. Ele deixou o conjunto ainda pior.

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  32. Pois é, Letícia, a situação tá braba...

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  33. Fico honrado com o elogio, Heródoto, e feliz que goste. abçssss

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  34. Exato, Maria. É verdade, é até estranho ver os personagens usando celular e computador pq tudo em volta parece dos anos 70... E obrigado pelo elogio.

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  35. Pois é, Pamela... E acho o Serrado parecido com o Tonico Bastos. Não acho péssimo, mas tb não acho que esteja bem. bjs

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  36. Mariana, bom te ver novamente. Eu falei e falo de novo: faça o favor de não sumir. E quando vc entender melhor, fale comigo lá no Twitter. Que bom que vc curte minhas tweetadas. rs E eu sempre achei que a primeira fase seria bela e poética, como de fato foi. Mas a segunda eu já esperava que não seria boa, como não vem sendo. E eu nunca esperei grandes coisas dessa trama pq não curto o estilo do autor.

    Pois é, a desculpa para o adiamento da outra novela não colou por causa das abordagens da atual. E eu concordo, a novela não tem nada de leve. É só desgraça e sofrimento, com um tentando matar o outro. Beijão e não suma!

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  37. Tb torço e estou esperançoso pela trama da Maria Adelaide, Ed. Vamos ver.... Pena que ainda falta mt. abçs

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  38. Entendo vc perfeitamente, Marilene. bjssss

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  39. Confesso que esta segunda fase me faz cair no sono rapidamente. Muitas mudanças devem ser feitas. Rodrigo Santoro esteve soberbo na primeira fase, e nada tem a ver com a atuação do Antônio Fagundes, na segunda, nem no tipo físico. José Mayer teria sido uma escolha mais acertada. Domingos Montagner convence como Sandro, tanto pela idade quanto pelo tipo físico, parecido com o do Renato Góes, da primeira fase. E Camila Pitanga nem de longe lembra Julia Dalavia, além de não ter idade para fazer uma personagem de 45 anos. Erros de escalação parecidos com os de Em Família. E a trama mais parece um Faroeste Caboclo.

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  40. Ótimo comentário, Elvira. Assino embaixo e entendo que vc durma logo. Mts escalações foram equivocadas mesmo.

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  41. Acontece com Antonio Fagundes na televisão o mesmo que ocorre com Robert de Niro no cinema americano. Já estão tão consagrados que apertam o piloto automático e pronto...acredito até em uma certa preguiça em compor um personagem se arriscando, sempre mais do mesmo.
    O problema agora foi o comparativo.. o Rodrigo fez um personagem tão brilhante que a canastrice do personagem do Fagundes fica mais chamativa que aqueles ternos ridículos.
    Se quisesse imitar um personagem antigo para não ter o trabalho de compor...poderia ter reapresentado o coronel da novela Renascer. Ele trazia uma angústia pela morte do grande amor (Maria Santa) e o que chegaria mais perto do coronel do Rodrigo...Não esse Bruno Mezenga boca mucha

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  42. Dessa vez ele apertou o piloto automático mesmo, Unknown. Mas em compensação ele deu show como o homofóbico César em Amor à Vida. Só que agora ele ganhou um papel mais do mesmo numa novela mais do mesmo.

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    1. Eu não tenho a menor dúvida do talento do Fagundes. ..mas acho que hoje em dia o negócio dele é o teatro. Sempre que fala em teatro, vejo o brilho nos olhos dele. Alguns atores acabam fazendo tv para viabilizar seus projetos teatrais.
      É difícil encher uma casa sendo conhecido, imagine se não fizer tv.

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  43. Mas não é o caso, Elvis, pq ele em Amor à Vida deu show.

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